Meu escudo... escrita por Lady M


Capítulo 20
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

Tem alguns momentos picantes no fim do capítulo. @-@



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Pov Natasha Romanoff:

Graças ao casamento do Tony com a Pepper todos os Vingadores ganhariam três dias de folga, além da folga Nick liberou-me mais um dia para poder curtir com o meu afilhado a pedido do Clint que logo na semana seguinte já estaria de licença paternidade. Nós espiões e super heróis também temos nossos direitos a folgas e férias, embora eu não gostasse de ausentar-me por muito tempo. Steve teria a folga menor que a minha, ele precisava voltar para Torre no dia seguinte ia ter uma missão com Buck para realizar.

Nós dois levamos Cop de moto para casa depois de tomarmos um sorvete. Já estava quase anoitecendo quando chegamos em frente a casa azul com o jardim bem cuidado de Clint. Ele nos recebeu e não parou um minuto se quer de falar do seu bebê mais novo, deixando o meu afilhado enciumado.

Precisava admitir que Clint Barton é o pai mais babão que eu conheço!

Steve,Cop e Clint ficaram sentados no sofá da sala e eu dirigi-me para o quarto onde Laura estava. Ela tinha um sorriso acolhedor para o pequeno embrulho nos seus braços. Sentei na beirada da cama de frente para mesma tendo uma visão perfeita do pequeno traidorzinho. Francis é a copia escrita de Barton, os fios pretos como os de Clint, seus olhinhos tão claros e azuis como os do pai, a pele alva e a boquinha rosada como a de Cop, ele não se parece nada com Laura.

Acabei dizendo em tom irônico:

—Agora sei o porquê de Clint estar babando tanto.

Laura sorriu derradeira:

—Esse menino saiu completamente o pai.

Ela inclinou o embrulho de coberta verde mostrando-me mais do rostinho do pequeno. Pendeu dos meus lábios um sorriso meigo e aproximei-me mais do bebê.

Laura perguntou:

—Não quer carregar o Francis?

Estiquei os braços sem nem dar-me conta, assim como fiz com Cop quando ele era um recém-nascido dentro da maternidade. Escutei passos e olhei para porta e ali estava meu afilhado loirinho. Laura sorriu para seu menininho e ele veio correndo para cama.

—Mamãe quero ver o mamão.

Sorrindo soturnamente devolvi o embrulho verde para Laura. Levantei da cama e coloquei meu afilhado sobre a mesma. Fiquei ali observando aquela cena fofa durante alguns segundos antes de voltar para sala.

 

Pov Steve Rogers:

Cop estava meio abatido não parecia gostar nenhum pouco da ideia de dividir seus pais com o irmãozinho. Clint não percebeu e acabou deixando o menino mais enciumado. Não demorou muito e Cop saiu em direção ao quarto de sua mãe, deixando-me sozinho com Clint.

Ele deu-me um sorriso orgulhoso e disse:

—Estou vendo que você e o Cop viraram amigos.

Assenti de leve.

—Ele é um bom menino Barton, tem seus lapsos de ciúmes, mas eu até entendo.

Como eu o entendo, Natasha consegue fazer qualquer um sentir ciúmes com seus sorrisos bobos e jeitinho mandão.

Ele soltou uma gargalhada e emendou:

—A Tasha é a madrinha dele, ele não desgruda dela por nada e nem ela dele.

—Percebi que ela é muito apegada a ele.

Clint andou até uma gaveta que ficava perto do móvel da televisão e de lá tirou um álbum de fotos, andou até o meu lado e sentou-se novamente.

—Capitão essas fotos eu tirei depois do batizado do Cop, Tasha era só sorrisos.

Ele abriu o álbum de tamanho médio, ele tinha duas fotos por página. Nat estava de vestido verde água nas fotos, calçava um salto alto meia pata de mesma cor, os olhos marcados por uma sombra leve e os lábios levemente avermelhados, segurava um bebê loirinho em direção a foto e parecia estar extremamente feliz pelo sorriso que coloria o retrato. Estava na foto seguinte do lado de um homem alto que nem dei-me o trabalho de tentar adivinhar quem era, estava inclinado a acreditar que fosse o padrinho do Copper.

Clint deu uma sonora gargalhada.

—Não se preocupe, a Nat nunca foi de relacionamentos, nem longos muito menos passageiros, ela vivia exclusivamente para o trabalho. Esse aí na foto é meu primo ele mora em Londres e é padrinho do Cop.

Devolvi o álbum e tentei não me sentir constrangido por ficar tão óbvio o meu desconforto em vê-la na companhia de outro homem que não fosse eu. Senti mãos abraçando-me sobre os ombros e fios ruivos espalhando-se em cima da minha blusa branca.

—Clint não enche o Steve de neuras.

Clint fechou a cara para minha ruiva e guardou o álbum de volta na gaveta sentando-se no sofá em seguida. Nat deu a volta no sofá e sentou de frente para nós dois.

Sorrindo ela completou:

—Ele é o meu namorado, agora você pode parar de fazer esse mesmo discurso batido sobre a minha vida amorosa Barton.

Clint encarava-nos descrente:

—Namorado?!? Não achava que ele fosse te convencer tão rápido.

Nat deu um sorriso sacana na direção do melhor amigo e respondeu:

—Você sabe que ele sempre foi meu ponto fraco.

Sentia-me alheio ao assunto até que Clint intimou-me:

—Vê se cuida bem da Natasha, ela agora não é só responsabilidade minha.

Estava pronto para responder quando Nat impediu:

—Eu não preciso de segurança ou guarda-costas sei me virar muito bem sozinha.

Não contive um sorriso maroto que habitou os meus lábios e Clint também sabia que não adiantava discutir com ela.

Levantei do sofá e Nat fez o mesmo.Clint deu uma piscadela para nós.

—Vocês já vão embora? Ainda está meio cedo para se agarrarem.

Olhei para Nat que estava quase roxa e eu não sabia se era de vergonha ou vontade de matar o agente Barton. Ela deu um cascudo nele e o abraçou despedindo-se.

Ele nos acompanhou até a porta onde Nat subiu na garupa da minha moto e nós dois seguimos em direção a Torre Vingadores.

 

Pov Natasha Romanoff:

O vento batia contra meu rosto bagunçando o meu cabelo, minhas mãos estavam pregadas no abdômen do Steve que acelerava sua moto pelas ruas em direção a Torre. Eu não precisava trabalhar hoje, mas o meu apartamento ia ficar um tédio só sem meu loiro.

Sim ele era irrevogavelmente e exclusivamente MEU. Eu ainda estava estática, precisava contar isso para alguém se não ia ter um colapso nervoso. Acabei dando essa bomba de presente para Clint e ele parecia não estar acreditando em mim. A minha próxima vitima seria a Hill, isso se ela não estivesse se atracando com o Sam por aí .

Desci da moto assim que Steve estacionou na garagem da Torre na vaga do lado do meu Porsche preto, estava há tanto tempo sem dirigi-lo que era até maldade com o motor dele. Senti uma mão segurar a minha e parei de olhar para o meu bebê motorizado.

Steve observava-me sorrindo.

—Pronta para as piadinhas infames Agente Romanoff?

Maneei a cabeça enquanto nós dois entravamos no elevador.

—Poderia ser pior Capitão lembre-se desse detalhe importante: o Tony ainda não voltou da viagem.

Ele abraçou-me passando o braço dele por cima dos meus ombros. Já estava de noite e os corredores da Torre até o refeitório estavam ligeiramente calmos, fazendo uma ansiedade subir dos meus pés até a minha cabeça.

Steve abriu a porta do refeitório para mim, sempre sendo cavalheiro e estranhamente as minhas bochechas ficaram meio rosadas.

Para aumentar o meu nervosismo Steve disse dando-me um de seus sorrisos galantes:

—As damas primeiro.

Passei pela porta mostrando a língua para ele como uma criança pirracenta e ele apenas continuou sorrindo para mim. Andamos de mãos dadas até a mesa onde jantaríamos com Sam e Hill que encaravam-nos de olhos arregalados.

Steve sentou do meu lado na mesa, assim como Sam estava sentado do lado da Hill.Sam olhou atentamente para o braço do meu loiro que estava acima dos meus. Maria não despregava os olhos do meu rosto e dava-me um sorriso sarcástico.

Em tom zombeteiro ela perguntou:

—Natasha você e o Capitão estão juntos?

Sam completou cortando a minha resposta:

—Essas noites que você passou fora estava com ela Cap?

Steve corou como um pimentão e eu não estava diferente, esses dois juntos não era um bom investimento! Virei o meu rosto na direção do meu namorado, dei um sorriso bobo daqueles que normalmente evito demonstrar e passei a mão na lateral do rosto dele que sorriu-me de volta.

Virei novamente para Maria e nem precisei responder.

Sam alegre disse para mim:

—Cuida bem dele viu sua russa, dizem que as espiãs são as mulheres mais frias, mas pelo jeito eu estou começando a duvidar.

Ia responder com um comentário sarcástico,mas Hill foi mais rápida e respondeu zombeteira:

—É tudo propaganda enganosa do Fury.

Steve deu uma gargalhada seguido por Sam. Nós quatro jantamos entre muitas piadinhas de mau gosto sobre os nossos respectivos relacionamentos.

Sam e Hill saíram em direção aos quartos enquanto eu e Steve caminhamos em direção a sala de treinamento, ele precisava treinar alguns arremessos com seu escudo e eu estava sem sono, acabei o acompanhando.

 

Pov Steve Rogers:

Quem diria Tony casado com a  Pepper , Thor e Jane noivos, Visão e Wanda namorando, Sam e Hill em um rolo, Nat e eu enamorados. Os Vingadores pareciam enfim estar resolvendo-se.

Passei no meu quarto antes de ir para sala de treinamento, Nat disse que estava sem sono e não se importaria de ficar sentada assistindo os meus lançamentos de escudo. Abri a porta da sala e ela passou por mim sorrindo.

Ouvi seu tom de voz repleto de satisfação:

—Eu não sei você, mas eu estava sentindo falta dessa sala.

Nat estava prendendo os fios ruivos em um rabo de cavalo levemente frouxo. Lancei um sorriso para ela enquanto ligava as luzes da sala e acionava os hologramas de treinamento.

—Você não ia ficar sentada assistindo?

Nat andou na minha direção e aproximou-se de mim na ponta dos pés.

—Eu não sei não, acho que eu quero treinar só um pouquinho.

Passou os braços em volta do meu pescoço fazendo-me inclinar o corpo na direção da mesma, passei os meus braços em volta da sua cintura e o meu escudo acabou a escondendo da luz. Os olhos dela estavam perigosamente pidões e brilhantes.

—Você deixa não é Capitão?

Assenti de leve e a beijei em seguida, colando os nossos corpos o máximo que aquela posição nos permitia. A soltei devagar e ela colocou-se na posição  defensiva.

Com apenas um comando de voz iniciei o treinamento:

—Ativar.

As luzes começaram a piscar em fleches e os hologramas vestidos de uniforme militar preto começaram a surgir diante dos nossos olhos. Nat saiu rapidamente pela direita enquanto eu fiquei esperando eles aproximarem-se.

Nat é extremamente rápida nas investidas ofensivas o que dava-me uma vantagem considerável sobre os pelotões que aproximavam-se por trás, ela sabia muito bem manter a minha retaguarda segura, assim como eu sabia que ela logo estaria com as costas grudadas na minha.

Comecei com sessões de golpes combinando sequências de perna e braços sem utilizar o meu escudo, não demorou muito para Nat juntar-se a mim, ela parecia estar bem acordada, se a intenção dela era cansar-se para pegar no sono a adrenalina com certeza não ajudaria.

—Nat cobre a esquerda e me encontra lá na frente.

Ela obedeceu e começamos a dividir os pelotões fazendo com que o número de atacantes fosse cada vez menor. Mandei o meu escudo e ele acertou três soldados e na volta acabou acertando o soldado que Nat estava pronta para atacar. Ela deu um sorriso e voltou para perto de mim. Meu escudo estava nas mãos dela corri em sua direção pegando-o e arremessando-o no último holograma da sala.

Ela estava suada e sustentava um sorriso de satisfação impagável.

—Agora eu posso sentar e assistir se você quiser.

Beijei-a e sorrindo assenti. Ela soltou-se de mim e andou para o canto da sala, onde os hologramas não podiam aparecer e sentou no chão.

Recomecei o treinamento.

—Ativar.

Muitos pelotões e alguns arremessos para acabar com a metade que estava de pé. Não percebi quanto tempo fiquei ali. Quando acabei Nat estava dormindo, escorada na parede e os fios ruivos soltos sobre seu rosto.

Peguei-a no colo, o meu escudo estava tampando seu corpo e o rosto dela estava escorado no meu peitoral. Os corredores estavam vazios e eu estava quase na porta do meu quarto quando Buck apareceu.

Ele sorriu travesso ao ver a ruiva dormindo tranquilamente nos meus braços.

—Steve eu ia te acordar para perguntar que horas vamos sair para missão, mas vejo que está muito ocupado.

Balancei a cabeça em negação antes que ele começasse a fazer piadinhas e acordasse a minha garota.

Disse em tom sério:

—Nick disse que sairemos ás sete da manhã.

Ele assentiu e emendou:

—Eu, você e o Sam.

Acabei deixando escapar:

—Não sei se o Sam vai estar lá as sete em ponto.

Ele sorriu torto e respondeu:

—Nem você.

Senti a Nat mexer-se de leve no meu colo e vi seus olhos verdes abrindo-se devagar. Acabei concordando com Buck, mas não admiti nada apenas continuei andando até a porta do meu quarto.

Nat disse com a voz meio rouca pelo sono:

—Onde estamos?

Deitei-a na minha cama e coloquei o meu escudo no gancho da parede.

Respondi fitando suas esmeraldas:

—No meu quarto.

Nat sentou na cama e olhou em volta.

 

Pov Natasha Romanoff:

No quarto dele e na cama dele. Estávamos namorando e Steve estava me dando passe livre para dormir no quarto dele.

A voz dele tirou-me dos meus devaneios:

—Vou tomar banho se você quiser ir para o seu quarto...

Antes que ele estragasse os meus pensamentos assustadoramente românticos levantei-me da cama e o beijei. Aqueles beijos lentos e fofos, foi aí que percebi que ele estava suado e sem camisa. As mãos dele na minha cintura puxando-me para o corpo dele.

Um convite mudo talvez?

Eu não parei para pensar apenas enlacei as minhas pernas na cintura dele e senti Steve passar um braço em torno da minha cintura e com a outra mão começar a tirar a minha blusa. Separei nossos lábios e ajudei-o a jogar a minha regata preta em qualquer lugar daquele quarto.

Senti os lábios dele descerem pelo meu pescoço e seguirem uma linha de beijos pela beirada do meu sutiã branco rendado. Em uma rapidez impensada eu estava sentada na pia do banheiro e Steve já tinha livrado-se da calça dele e da minha.

Steve Rogers era perfeito sem duvidas! O cabelo loiro desarrumado, o abdômen bem definido, os braços torneados ladeando a minha cintura e aquelas costas musculosas que eu estava arranhando com as minhas unhas.

O meu sutiã foi retirado com estrema leveza pelos dedos do meu loiro, ele estava ficando muito bom em mandar as minhas roupas intimas para o espaço. Livrei-me da cueca dele assim como ele fez com a minha calcinha.

Steve sussurrou  no meu ouvido:

—Nat você é tão gostosa.

Corei bruscamente. Steve Rogers sussurrando roucamente no seu ouvido que "você é gostosa" não acontece todo dia.

 

Pov Steve Rogers:

Não controlei a minha língua, nem o meu vocabulário.

Olhei para Nat que estava corada e sorria-me abertamente.

—Não sabia que o seu vocabulário te permitia tal expressão Capitão Rogers.

Soltei uma gargalhada enquanto sentia as unhas dela deslizarem pelos meus braços e as pernas dela rodearem de modo perigoso a minha cintura.

—Steve se me permite dizer eu te acho uma delicia.

Ela sorriu luxuriosa e os seus olhos brilhavam de maneira intensa, o verde estava um pouco mais escuro transparecendo todo o desejo que a minha ruiva sentia naquele momento e eu não me sentia diferente.

Carreguei-a junto a mim na direção do chuveiro apoiando-a na parede e ali com a água quente caindo sobre os nossos corpos a penetrei.

Um gemido rouco escapou pelos lábios dela seguido pelo meu nome:

—...Steve...

Deslizei os meus lábios pelo pescoço alvo dela e a mordi de leve, era um instinto quase animal querer marcá-la, eu não conseguia refrear esse impulso toda vez que fazíamos amor. Ela arranhava a o meu abdômen com as unhas cumpridas e rebolava sobre mim o tanto que o espaço do box a permitia. Eu não conseguia manter os lábios longe dos dela por muito tempo e os gemidos roucos tomaram conta do banheiro.

Acabamos o banho exaustos e eu precisava dormir ou provaria que Buck estava certo sobre o meu possível atraso as sete da manhã. Vesti uma calça de pijama cinza e Nat vestiu uma blusa minha azul escura. O cabelo ruivo molhado, os olhos esmeralda levemente sonolentos, os lábios róseos deram-me um último beijo antes de desejarem-me boa noite.

Acomodei-a sobre o meu peito e assim que senti sua respiração uniforme pronunciei em um sussurro:

—Boa noite amor.

Fechei os meus olhos depois de admirá-la uma última vez e dormi.

 

Pov Natasha Romanoff:

Eu não estava sonhando ele realmente tinha dito aquelas palavras!

Steve Rogers acabou de sussurrar:”Boa noite AMOR.”

Aconcheguei-me mais sobre seu peito, tendo certeza de que aquilo não era nenhum tipo de sonho e antes de render-me ao cansaço deixei os meus lábios sussurrarem de volta em russo:

—любовь.

Sem dar-me conta do peso real daquela simples palavra.


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Notas finais do capítulo

Vocês já devem ter descoberto o que ela disse não?!?
любовь significa Amor. ^.^
Bom dessa vez não demorei tanto!rsrsrs
Não acostumem o recesso está acabando e o meu tempo aqui de folga também. '-'
;* Até o próximo capítulo!



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