Máfia Malfoy escrita por Gnoma de Marte, Jazzie


Capítulo 3
♦ Se seu primo é um teimoso, abuse do drama


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS
POR FAVOR, NÃO ME MATEM
Desculpem por toda essa demora. Desculpem mesmooooo. Tivemos alguns problemas entre nós, mas jamais desistiria da fanfic. Nos perdoe. Eu sequer respondi os comentários do último capítulo, mas prometo que vou fazer isso.
Trouxemos mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e nos digam o que acharam.
Amo muito vocês,
Jazzie



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Elas eram como o Ministro da Magia. Todo mundo sabia quem eram, e muitos desejavam ser como elas. Entrar no grupo da Máfia Malfoy era algo extremamente improvável e a última pessoa a conseguir, se tornou uma das peças mais importantes do mesmo.

Desde o primeiro ano, com poucas semanas de aula, um certo grupo, liderado pelo famoso Scorpius Malfoy e com a participação de Albus Potter, já ficava famoso até mesmo entre os alunos do sétimo ano. No fim deste mesmo ano, eles já eram sete. Com o início do segundo ano, a filha da famosa Maritza Garcia entrava em Hogwarts e de forma rápida e curiosa, se infiltrou na Máfia.

Anna foi a última a entrar. E ninguém mais conseguiu.

Minha melhor amiga, é Esther Flint. Esther é magrela e esguia, com cabelos castanhos ondulados lotado de laquê e olhos azuis. É muito bonita, mas é um bocado ignorante e um tantinho mesquinha. Eu e ela temos uma amizade difícil, mas é minha melhor amiga mesmo assim. Esther é completamente fascinada com a Máfia Malfoy. Certo, todo mundo parece ser, mas ela é como uma fã. Seu maior sonho não é atingir a maioridade, ou ter uma gigantesca biblioteca - que no caso, é o meu maior sonho -, mas sim entrar num grupo como a Máfia Malfoy.

— Eu mataria para ser alguém como ela. — ela disse certa vez, quando o corredor parou mais uma vez para ver Scarlett passar acompanhada de Jared.

Nesse momento, enquanto estou cara a cara com Albus, eu entendo o que ela quis dizer aquela vez. Ela desejava ser como Lindsay. Invejava Alícia.

Mas eu já imaginava que um garoto não entendesse a mente de uma mulher. Principalmente se esse garoto fosse Albus. Ele me olhava como se eu tivesse proposto um assalto à Gringotes, ou um suicídio grupal.

— Oscar bateu com alguma coisa na sua cabeça, Rose? — ele perguntou, checando minha temperatura — Porque se ele tiver encostado sequer um dedo em você para afetar sua sanidade...

— Eu não estou doente, Al. — empurrei sua mão da minha cara — Estou dilacerada por dentro, mas isso é detalhe. Permaneço sã.

— Você percebe o que está me pedindo?

— Albus, eu não estou pedindo! — o puxei pelo colarinho da camisa — Eu estou implorando!

— A gente não poderia apenas... Socar umas caras? — Albus perguntou.

O soltei e para aumentar o drama, encostei a cabeça na mesa, soltando suspiros e soluços falsos.

— Eu estou tão... Gasta. Oscar me traiu e toda Hogwarts nessa altura já deve estar sabendo. Eu sequer sei reverter a situação, porque o único plano que eu tenho necessita de ajuda de quem não quer ajudar. Eu fui humilhada, me sinto o ser mais medíocre de todo o universo. Eu fui trocada, Albus, porque não sou capaz de ser alguém como suas queridas amigas. — respirei fundo, dei mais um soluço e continuei — Eu estou me sentindo terríveeeel...

Estávamos numa mesa bem afastada, no nosso Salão Comunal, e por ser simplesmente Albus Potter, já estávamos chamando uma certa quantidade de atenção. Com meu choro falso, eu tinha certeza que chamava ainda mais atenção. 

Albus deslizou os dedos por meu cabelo, e eu me senti como se estivesse tudo ocorrendo bem...

Mas homens são homens.

— Não vai sobrar osso inteiro naquele escroto.

— Eu não quero que você bata nele! — o empurrei e levantei a cabeça de supetão — Você realmente não entendeu? Eu estou querendo a ajuda das suas amigas! Não me faça dar um ataque de histeria!

— Por Merlin, Rose! — Albus resmungou socando a mesa — Não pode me pedir isso! Sabe quem coordena tudo? Scorpius. E ele não é uma pessoa fácil. — revirei os olhos e ele puxou meu rosto — Não é apenas você que está com problemas... Você tem certeza que não quer que arraste a cara de Wood pelo piso das masmorras?

— Eu já disse que não quero que você bata em Oscar — soquei a mesa também — Você não pode bater no meu namorado!

Albus me olhou completamente incrédulo e eu percebi que tinha falado merda.

— Você quer a minha ajuda pra voltar com ele? — ele disse incrédulo — Quer a minha ajuda pra ser enganada de novo? 

— Eu... Tá bom, e se for? — confessei — Como uma fracassada da vida que eu sou, eu poderia muito bem montar um clube para garotas fracassadas e traídas, poderia engordar uns 10 quilos por comer tanto chocolate, ou até mesmo me trancar no meu quarto e chorar por meses a fio. Mas não. A única coisa que eu decidi fazer, foi pedir a sua ajuda e você me trata como se eu estivesse com algum tipo de retardo mental. Você merece o prêmio de o pior primo do mundo.

— E você de a prima mais decepcionante do mundo. — Albus disse, desgostoso — Francamente, você está apenas me enrolando. Pedir ajuda pra ser feita de otária...

Eu não havia enrolado ele. Havia sido bastante direta e o que ele fazia? Jogava na cara que não iria ajudar. Só de lembrar Oscar com Jhulie, eu sentia meu coração bater extremamente mais rápido e isso me tornava ainda mais determinada.

— Quanto você quer? — avancei para cima dele — Eu pago.

— Você não conhece as garotas, Rose — ele reclamou, parecendo estar nervoso comigo — Lindsay não fará de graça, Scarlett é cabeça dura. Alícia é um poço de agressividade e Anna... Aquela lá é maluca.

— Eu perguntei quanto você quer. — ralhei, ignorando seu conselho.

— Onde está aquela Rose talentosa e independente que eu conheço e cresci com ela? Rose, não vou cobrar nada de você, até porque eu não posso te ajudar. Temos nossos próprios problemas. Se não quer a ajuda que eu ofereci, não me aborreça mais.

— Argh! O que poderia ser tão trágico assim? — estourei.

Albus pegou sua bolsa do chão a jogou sobre a mesa em que estávamos, fazendo várias provas caíram de dentro dela. Eram de Anna, Scorpius, Albus... Todos da Máfia tinha tirado péssimas notas, com avisos preocupados e horários marcados para conversarem com a diretora.

— Você não entenderia, ok? — Albus disse rude — Estamos com notas cada vez piores, sabia? Você devia ver os nossos resultados dos testes dessa semana. Essa coisa de troca de professores só nos atrapalhou. Cada um nos dando um teste diferente para fazermos e testarem nossos conhecimentos? A verdade é que nós fracassamos esplendorosamente. — ele bufou — Eu e os outros tivemos notas tão patéticas que os professores querem chamar pais e organizar um escarcéu. Passamos de ano por um milagre chamado influência.

— Al... — eu devia estar bastante pasma — Essas notas...

— Eu sei, eu sei... Péssimas. Também precisamos de ajuda.

Também precisamos de ajuda.

Precisamos de ajuda.

AJUDA.

— Eu posso ajudar, Albus! — quase gritei de euforia — Eu consigo! — procurei uma pena dentro de sua bolsa e comecei a corrigir todas as coisas erradas — Eu sei essa matéria de trás para frente, de frente pra trás.

Eu comecei a tremer tanto, que mal consegui guardar o sorriso que lutava para estampar minha cara.

— De onde Scorpius tirou que "Morcego-vampiro é um morcego que tem sede infinita"? — risquei sua resposta errada e completei com a correta, jogando a prova para Albus em seguida — Você e Lindsay cuidam da parte financeira, Anna e Scorpius livra vocês de enrascadas, Jared e Alícia mantêm um legado de discussões vencidas e Scarlett e Drew cuidam de partes agressivas... Mas ninguém é capaz de fazer uma prova com questões revisionais.

— Nós... — Albus abriu e fechou a boca, mas nada saiu — Não posso colocá-la no meio de nós dessa forma. Você não...

— Você pode tudo o que quiser, Potter — o interrompi — Eu prometo que as notas de vocês melhorarão, que toda a matéria não passará de coisa boba, mas você precisa se comprometer a me ajudar. Eu preciso muito da ajuda de suas garotas, Al... Só elas podem me ajudar.

Albus respirou fundo e levantando-se de supetão, começou a juntar as provas jogadas na mesa. Me levantei também, pronta para voar em cima dele caso ele recusasse.

— O que você está fazendo, Albus? — perguntei.

— Talvez eu tenha enlouquecido, Rose. — ele resmungou — Estou aceitando o seu acordo, mas precisamos primeiro, ver alguém que pode fazer a cabeça de Scorpius. — ele respirou fundo — Venha, Drew.

Assustada, olhei para Drew, sentando bem no canto da mesa, completamente escondido por entre sombras. O garoto deu um sorriso absurdamente lindo e começou a sair com Albus.

Ele estava ali o tempo todo. Tinha escutado toda a nossa conversa. De repente, me senti o ser humano mais idiota de toda a face da Terra.

"Nunca sozinhos. Nunca."

Desconcertada, corri até Albus e com uma última pergunta, o parei.

— Quem vai conseguir fazer a cabeça de Scorpius, Al? — perguntei curiosa

— Ora, quem mais poderia ser? — foi Drew quem me respondeu, ainda com aquele sorriso imoral na cara — Quem é capaz de enganar até mesmo a própria mãe, Weasley? Albus pode até não gostar dela, mas a garota é terrível.

— Estamos indo ver Anna, Rose — Al revirou os olhos — A detestável Garcia.


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Notas finais do capítulo

E ENTAAAÃO?