Máfia Malfoy escrita por Gnoma de Marte, Jazzie


Capítulo 11
♦ Primeira Vez


Notas iniciais do capítulo

Não acharam que eu fosse aparecer tão rápido, né? kkkkkk mas apareci.
Posto o próximo o mais rápido que puder também.
Já comecei a responder os comentários, então, o seu pode ser respondido logo logo.
Capítulo sem revisão também KKKKKKKK é porque eu tenho uns lapsos de criatividade e VRAU, eu posto.

E Sherazade, um beijo bem especial pra você. Você não tem noção da alegria que eu senti ao ver que você comentou em TODOS os capítulos, mesmo sendo leitora nova. Já te amo ♥

Amo você, meus amores ♥ Boa leitura
Jazzie



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" — Você nem devia olhar para o lado desse garoto. — a garota da Corvinal ao meu lado disse — É um Malfoy, se esqueceu?

Scorpius pegou seus livros que o garoto do quinto ano havia derrubado e o encarou friamente.

— Você devia se envergonhar do legado que a sua família tem! — o garoto lufano gritou para quem quisesse ouvir — Hogwarts deveria expulsar todos os sonserinos.

Olhei para a serpente que estava no meu peito e senti as bochechas corarem, colocando meu livro no peito tentando esconder o que não tinha como.

Scorpius tentou sair do corredor outra vez, mas o lufano - que reconheci como Garret Istann - e seus amigos o empurraram, fazendo tudo cair novamente. Uma multidão já estava se formando ao redor da pequena briga e algumas pessoas já riam da fúria que Scorpius parecia conter.

— Sabe por que não vou te azarar agora mesmo? — ele disse, erguendo a cabeça ainda com a expressão dura — Porque não vou me dar o trabalho de te envergonhar ainda mais.

O garoto não parecia suportar olhar nos olhos de Scorpius. Afastou-se um pouco, mas não perdeu a banca de valentão.

— O que um pirralho do primeiro ano poderia fazer contra nós? — um dos garotos disse, fazendo uma onda de gargalhadas se espalhar — Porque não corre como sua família sempre faz quando a coisa fica ruim?

— Porque eles sabem reconhecer o perigo quando o veem. — alguém disse no meio da multidão. Jared Stanley sorriu presunçoso e se posicionou ao lado de Scorpius — E vocês só conseguem fazer o garoto sentir pena.

As pessoas em volta riram e gritaram animadas com a discussão. Eu torcia para que um monitor chegasse logo, mas isso não aconteceu.

— Venha, vamos para a aula. — Jared tentou se abaixar para juntar as coisas no chão, mas uma das garotas que acompanhava os meninos chutou os pergaminhos de Scorpius para longe.

— Se meter com esse aí vai ter levar para o fracasso junto com ele. — ela gritou — Vaza, intrometido!

— Sem gracinhas, Yone.

A cabeleira loira de Alícia Wayans surgiu e seu sorriso maldoso foi capaz de derrubar a pose da garota.

— O que acha que está fazendo? Não seja tão patética. — sua voz era assustadora e venenosa — Cai fora.

— Quero ver você me tirar daqui. — a quintanista sentia-se tão superior que irritava. — Não percebe que ser uma Parkinson te deixa também sem moral?

— E quem tem moral, Yone? — Alícia cruzou os braços na frente do peito e seu sorriso se alargou — Sua família? Os Quilborn? Quer falar do que meus antepassados fizeram anos atrás ou prefere falar do caso que sua mãe tem com o chefe do seu pai atualmente? Você não prefere deixar nossas famílias fora disso?

Todos em volta exclamaram assustados e gritos excitados lotaram o corredor. A tal Yone arfou e saiu correndo, com o rosto vermelho ao extremo.

Ao ver tal cena, ninguém foi capaz de mexer um músculo sequer. Os lufanos encrenqueiros olhavam o trio sonserino que os encaravam superiores e pareciam pensar seriamente em quem seria o próximo a fazer alguma coisa.

— Ninguém vai fazer nada? — alguém disse atrás de mim e eu olhei assustada para a garota que parecia indignada.

— Fique quieta, Lindsay. — Albus, meu primo, disse para a garota.

— Se você não vem comigo, não tente me segurar.

Ao dizer isso, a menina passou por mim como um raio e se ajoelhou, começando a pegar os materiais que ainda estavam jogados no chão. Praguejando baixinho, Albus se juntou a ela. Vendo o que eles faziam, Scorpius, Alícia e Jared se abaixaram também, recolhendo tudo com rapidez.

Como se acordasse de um transe, Garret pegou Lindsay pela mochila e levantou a garota como se ela fosse um pergaminho velho. Albus levantou-se para ajudá-la, mas foi empurrado para cima de Alícia por um garoto que parecia uma guarda-roupa.

O tumulto gerou ainda mais gritaria e os quintanistas voaram sobre o primeiranistas, os segurando e deixando Scorpius no centro de tudo. Malfoy foi preso por dois garotos e Garret o socou no nariz.

Seus mais novos amigos tentaram avançar, mas ainda estavam presos.

— Isso, é por você ter começado toda essa onda de azar quando entrou naquele trem no dia primeiro de setembro! — Garret gritava e acertou mais um soco no estômago de Scorpius — E isso, por achar que íamos te deixar em paz tão fácil assim.

Ver o garoto tão indefeso me fez arquejar e querer ajudá-lo, mas algo dentro de mim me impediu. Quando ele recebeu mais um soco, fechei os olhos enojada.

— Tome mais um para aprender a não machucar seus amigos. — ao ser chutado, Lindsay e Alícia berraram com a voz fina.

Scorpius sangrava horrivelmente e ele parecia sentir muita dor. Olhei para as pessoas ao redor, em busca de alguém que pudesse parar a briga, mas ninguém parecia disposto a enfrentar alguém tão implicante como Istann e seu canil selvagem.

— E esse, Malfoy, vai ser pra mostrar onde é seu lugar.

Quando a mão de Garret foi para se encontrar com o rosto de Scorpius, um garoto mais alto que os primeiranistas em geral o segurou e seus olhos transbordavam do mais puro ódio.

— Não no meu primo, Istann — Drew Nott rosnou.

Com um golpe aparentemente dolorido, Drew acertou Garret e o lufano foi para o chão. Os garotos que seguravam Scorpius avançaram para Drew, mas o garoto se esquivou e logo estavam no chão também. Os que ainda seguravam Albus e os outros correram em apoio dos amigos...

E foram derrubados por uma garota que os golpeou sem muito esforço. 

A garota que segurava Alícia armou as unhas e tentou acertar o rosto da menina. As mãos dela passaram centímetros próximo do rosto da nova briguenta, mas com um chute no naipe de filme trouxa, a garota já estava no chão também.

— Aquela não é Scarlett Schmidt? — a multidão se perguntou, já sabendo a resposta. A força e agilidade da garota magrela deixou todos em volta chocados e Drew Nott a olhando admirado.

Essa foi a primeira vez que o Efeito Máfia ocorreu. Foi a primeira vez que agiram todos juntos, sem nunca antes terem trocado mais do que três palavras. Foi a primeira vez que enquanto se mexiam, tudo girava em câmera lenta.

Todos em volta estavam boquiabertos com a dimensão que àquela briga havia tomado e enquanto os sonserinos em foco se levantavam e se aprumavam, murmúrios já se espalhavam.

Eles eram do primeiro ano! Como eles... Conseguiram?

Ajudando Scorpius a se levantar, eles se entreolharam e sorriram um para o outro. Malfoy tomou à frente, mesmo muito machucado, e caminhou em direção a Garret que gemia de dor no chão.

— Vou te avisar uma só vez, porque eu detesto repetir. — Scorpius disse e cuspiu uma bola de sangue bem próximo de Garret — Essa foi a última vez que você tocou um dedo em mim. — ele sorriu de forma dolorosa, mas prosseguiu — Eu não vou embora, Istann. Vou ficar e vou incomodar muito ainda... Vai perceber que eu sou manipulador, traiçoeiro e que eu não desisto fácil. Você não me conhece e não conhece o que eu posso fazer, figurante. Tente permanecer dessa forma ou da próxima vez, vai ver como os Malfoy's tem facilidade de proferir um Avada Kedavra.

Cada um pegou sua mochila no chão. Por questão de segundos, Scorpius fixou seu olhar em cada espectador, se virou e junto com os outros, saiu andando."


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Notas finais do capítulo

E AÍ??? :)