Apenas um sonho escrita por Florrie


Capítulo 8
Sansa


Notas iniciais do capítulo

Temos a aparição de dois personagens muito queridos por mim - sendo um deles bem aguardado por algumas pessoas.
Espero que gostem :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657793/chapter/8



– Você não me contou sobre como Jon não é nosso irmão. – Sansa começou assunto que Arya veio vê-la no quarto. A lembrança ainda estava vívida em sua mente e ela precisa de uma resposta agora.

Sua irmã se sentou ao seu lado na cama.

– Lembra que eu disse que Jon ficou frente a frente com um dragão e não foi queimado? – ela assentiu. – Isso tem haver com a história.

– Como?

– Daenerys Targaryen chegou aos Sete Reinos com três dragões gigantes. Ela conquistou cada lugar por onde passou com o lema de sua família, fogo e sangue. – tentou imaginar a princesa perdida montada em dragões, a imagem não lhe pareceu muito real. – Ela veio até o Norte, pronta para nos conquistar também, Jon se postou diante dela sem medo. Todos nós achávamos que aquele dragão iria queimá-lo vivo, mas acabou que não foi isso que aconteceu.

– O que aconteceu?

– A fera o encarou quase como se esperasse por alguma palavra de Jon. Obviamente isso trouxe confusão não só para nós, mas como para os homens da rainha. Todos procuravam por uma explicação até que Howland Reed nos deu uma.

Sansa esperou que Arya continuasse. Sua irmã ponderou um pouco, rodou os olhos pelo seu quarto como se procurasse por algo.

– Ele nos falou sobre o rapto da nossa tia, Lyanna Stark. Aparentemente ela não foi levada e sim fugiu com o príncipe dragão, acreditava que estava apaixonada.

Ficou surpresa em ouvir aquilo, sempre acreditou que sua tia tinha sido levada e estuprada pelo antigo príncipe Targaryen.

– Ele a levou para a Torre da Alegria no Sul e depois partiu para a guerra. Aparentemente planejava tomá-la como segunda esposa depois da sua hipotética vitória. – podia imaginar sua tia, uma jovem apaixonada, esperando seu amado retornar. Ele nunca o fez e ela nunca voltou para casa. – Lorde Reed estava com nosso pai quando ele a encontrou na Torre. Ela... Ela tinha acabado de passar por um parto, segurava um bebezinho nos braços.

Colocou as mãos na boca impedindo que o grito de surpresa lhe escapasse.

– Nossa tia implorou para que o nosso pai levasse o bebê e nunca revelasse sua verdadeira identidade. Ela temia, provavelmente com razão, que se soubessem sobre a criança, muitas pessoas tentariam lhe fazer mal. – Arya suspirou. – Nosso pai trouxe esse bebê para Winterfell e o criou como seu filho bastardo, Jon Snow.

Sua cabeça girava. Jon era seu primo e não se irmão. Todo esse tempo ele era filho de sua tia Lyanna e Rhaegar Targaryen. Jon Targaryen, por algum motivo o nome não combinava com ele.

– O que aconteceu depois?

– Uma verdadeira confusão. Daenerys parecia confiante de que nosso irmão era a terceira cabeça do dragão ou algo assim, ela queria legitimá-lo como Jon Targaryen, mas ele não pareceu muito animado em receber o titulo. Depois disse que iria fazê-lo Jon Stark e lhe dar senhorio de Winterfell, ele também não aceitou, disse que as terras pertenciam aos filhos legítimos do Lorde Eddard Stark. – sua irmã sorriu. – Por fim ele acabou como Jon Stark no Norte e Jon Targaryen em Porto Real.

– Jon Stark e Jon Targaryen. – sussurrou para si mesma. – Ele é um príncipe!

– Tecnicamente sim, ele é um príncipe Targaryen, não que Jon goste do titulo.

– Eu sou uma Targaryen?

– Depende bastante. Por exemplo, nos livros de linhagem de Winterfell, Jon foi listado como um Stark, no casamento diante do represeiro, foi um manto Stark que ele colocou nos seus ombros. – Sansa corou ao imaginar a cena. – Em Porto Real, logo depois da longa noite, vocês tiveram outra cerimônia, dessa vez perante aos Sete. Lá foi um manto Targaryen que ele usou.

Sua irmã continuou a falar.

– Se você for até Porto Real com as crianças será tratada como Targaryen. Aqui no Norte vocês sempre serão Stark.

Sansa abraçou os joelhos e se encolheu como uma criança. Pensou em pedir por mais informações, mas desistiu. Também cogitou em dizer que havia tido um pedaço de uma lembrança, mas corou e percebeu que não seria capaz de falar aquilo em voz alta. Melhor deixar como está.

– Eu gostaria de repousar agora, ainda me sinto um pouco fraca. – falou. Sua irmã sorriu em entendimento e se despediu.

Sansa fechou os olhos e caminhou em direção dos seus sonhos.



Eu amo você.
Ela sussurrou esperando que as sombras ocultassem o rubor da sua face. Eu amo você de um modo diferente do que deveria.

Ele abaixou a cabeça como se ponderasse sobre as conseqüências daquelas palavras. Sansa sentia o coração bater forte e as mãos suarem mesmo no inverno.

Podemos morrer amanhã, talvez algum morto se levante e corte nossas gargantas, talvez aqueles monstros vençam e transformem o mundo inteiro em um reino de escuridão. Disse colocando as mãos nos ombros dele. Tudo é muito incerto agora, mas eu tenho uma única certeza. Meus sentimentos em relação a você lentamente mudaram e se solidificaram. Você fala que é errado e que eu posso arranjar coisa melhor, mas deixe-me discordar, já fui noiva de um príncipe, casei com o herdeiro do Rochedo Casterly, fui prometida ao herdeiro do Vale... Jogaram-me de um lado para o outro, para homens que tinham certo poder e prestigio nas mãos, entretanto, nenhum deles pode se igualar a você, mesmo o mais gentil não tinha metade do seu bom coração.

Ele finalmente olhou para ela, não podia exatamente ver os seus olhos, mas podia senti-los.

Você é um príncipe, se é a posição que lhe causa tanto temor, um príncipe aqui e em Porto Real. Deuses, você pode até montar em um dragão! Quantos homens podem se vangloriar de tal feito? Caso o motivo de sua hesitação seja outro, bem, nós não somos irmãos, acho que ninguém nesse castelo nos vê desse jeito, não depois da nossa ultima dança.

Ele deixou uma risada fraca escapar.

Ela ganhou.



Os dias se passaram depressa e a comitiva Baratheon foi avistada de longe. Sansa agora estava mais acostumada aos seus deveres e ao fato de que ela já não era mais aquela menina de quatorze anos. Na manhã da chegada dos visitantes, ela foi pessoalmente supervisionar a preparação dos seus filhos. Meus filhos, as duas palavras saiam mais naturalmente agora, ainda assim, ela não se sentia inteiramente como uma mãe.

Ben e Sam eram vestidos no mesmo quarto. O mais velho estava adorável em um gibão cinza com um lobo dourado costurado. Uma criada penteava seus cabelos enquanto ele tagarelava sem parar. O bebê Sam vestia as mesmas cores do irmão, seus cabelos claros pareciam brilhar em uma mistura de ouro e cobre derretido, o menininho se lançou sobre ela.

– Olá querido.

– Ma. – ele falou depois de algumas risadinhas.

– Mamãe. – Ben disse sem se levantar da cadeira. – Papai falou que preciso estar apresentável para o rei estrangeiro. Sabia que ele é conhecido como grande touro? A senhora acha que ele me deixará pegar no seu martelo de guerra?

Sansa sorriu.

– Talvez.

– Tia Arya falou que ele não se importaria.

Sam passou a brincar com seu colar e quando o menino puxou com demasiada força ela delicadamente afastou suas mãozinhas.

– Não. – disse firmemente.

Ele lhe lançou seus grandes olhos cinzentos como se suplicasse. Deve ser difícil lhe negar alguma coisa. Sansa deu um beijo no topo da sua testa e o devolveu para a ama. Foi até Ben e também lhe deu um beijo.

– Seja um bom menino, certo?

– Certo mamãe.

As gêmeas se aprontavam no quarto do lado. Brianna vestia um bonito vestidinho vermelho que tinha pequenas rosas negras bordadas na saia, a menina rodopiava sorridente com sua Jonquil nas mãos.

– Olhe mamãe, estou usando o vestido que a rainha Margaery me deu. Eu mesmo que escolhi. – disse orgulhosa de si. Isso explica as cores e as rosas, pensar na Tyrell trouxe uma saudade boa.

Eddara vestia um vestidinho mais simples no tom azul claro com flores de pano costuradas na cintura. Ela também rodopiava, mas seus risos eram mais contidos. Ambas as meninas tinham os cabelos escovados e soltos com apenas uma tiara dourada ornamentando.

– Estou bonita? – perguntou a pequena Eddara ao seu aproximar.

– Claro que está, vocês serão as meninas mais bonitas de Winterfell. – Sansa se abaixou e puxou as meninas para ela. Depositou beijos em suas bochechas e as abraçou. – Comportem-se bem.

– Sim mamãe. – Eddara respondeu.

– Nós seremos verdadeiras senhoras. – Brianna disse logo depois.

– Eu devo ir, vejo vocês em breve.



Estavam há uns bons minutos do lado de fora. Anos atrás um rei Baratheon chegou a Winterfell e foi como se um sonho começasse, para então se transformar em pesadelo. Hoje outro rei viria, mas Sansa esperava que as conseqüências disso não fossem trágicas. Seu irmão Rickon estava de pé com sua coroa na cabeça parecendo mais velho do que era. Arya vestiu um belíssimo vestido e colocou uma coroa de flores azuis no cabelo, certamente a produção tinha sido resultado da insistência de Wynafrynd, uma mulher bonita e esperta com quem Sansa gostou de conversar.

Ela e Jon ficaram de pé, um ao lado do outro, sérios e tensos. Sansa apenas sorriu quando as crianças chegaram. Ben ficou de pé seguido por Brianna, Eddara e por uma ama que impedia que o pequeno Sam corresse para longe. Os outros se postaram em fileiras atrás e diversos criados ficaram de lado, esperando a hora de agir.

– Eles estão chegando. – gritou um homem da entrada.

Todos ajeitaram a postura e esperaram. Sua irmã parecia mais ansiosa do que de costume, ela está nervosa. Sansa tocou sua mão e sorriu.

– Daqui a pouco vai está suando.

– Não sei do que você está falando.

Desse momento dois cavaleiros chegaram exibindo os estandartes dos Baratheon. O cervo dourado atrás de um fundo negro tremulava com o vento do norte. Logo depois um mar de pessoas apareceu. Cavaleiros de armaduras brilhantes, homens e rapazes sorridentes... Sansa procurou pelo suposto rei e rapidamente o encontro. Gendry Baratheon era um homem alto, forte e bonito, haviam lhe dito que ele se parecia com o rei Robert em sua juventude, certamente não envelheceu como o pai. O rei exibia sua coroa e lançava sorrisos incertos para as pessoas ao seu redor.

– Bem vindo a Winterfell. – seu irmão falou alto calando os murmúrios ao seu redor.

Gendry desceu do seu cavalo, assim como a maioria das pessoas. Sansa espiou atrás da comitiva, havia carruagens por onde algumas mulheres desceram. O rei respondeu o cumprimento e então sua voz sumiu. Não precisava seguir seu olhar para saber que ele estava olhando para sua irmã, Arya.

Teria sido uma situação desconfortável se uma mulher bonita não tivesse tomado as rédeas da situação.

– É um prazer revê-los. – Sansa a reconheceu quando ela sorriu. Seus cabelos estavam mais longos e as roupas mais finas, contudo, aquela continuava a ser Mya Stone. – Sansa.

– Mya.

Queria correr para abraçá-la, um pedaço de um passado distante que parecia ser tão próximo. Há pouco tempo atrás eu estava caminhando pelo Ninho com ela ao meu lado e agora... Agora nós duas somos princesas. Sansa deu um largo sorriso.

– Está mais bonita do que nunca. – Mya se aproximou e pegou suas mãos. – Assim como seu marido. – ela corou sem saber bem o que responder. Por sorte Mya não esperou por nenhuma palavra sua. – Você está ainda mais bonita do que me lembro Arya, temo que reduziu um rei a um tolo sem palavras. – Mya disse a ultima parte em um tom baixo, apenas para que Arya e ela pudessem ouvir.

– Mya. – Gendry chamou atrás dela. O homem andou até eles, cumprimentou Rickon e depois andou até Arya. Ele corou. – Princesa Arya, a senhora está, hum... É um vestido bonito.

– Deuses Gendry. – Mya reclamou.

– Princesa Sansa. – o homem ignorou a irmã e se voltou a ela. – Jon.

Depois foi a vez de apresentar as crianças. Jon quem fez as honras.

– Este é Benjen, depois deles as gêmeas Brianna e Eddara e por fim Sam. – as crianças estufaram os peitos.

– Mais que lindos. – Mya comentou. – Deuses, as gêmeas eram apenas bebezinhos quando as vi pela a última vez e olhe só para esses garotinhos, Ben está mais bonito do que nunca e o pequeno Sam, aposto que fará muitas moças suspirarem no futuro.

A mulher retrocedeu alguns passos e então chamou dois garotos que estavam do lado de um homem, Lothor Brune, ficou surpresa em reconhecê-lo. Ele vestia as cores dos Baratheon e sorriu para Mya. Ele sempre a olhou como se ela fosse o próprio sol, será que sua afeição foi correspondida no decorrer desses anos?

– Esses são Lyonel – ela mostrou o garoto mais velho de talvez sete anos e então apontou para o mais novo, – e Ryman.

Os meninos pareciam com a mãe. Olhos azuis e cabelos negros.

Sansa pensou que as apresentações seriam concluídas, mas então outro homem apareceu, tinha ao seu lado uma bonita garota que vestia as cores dos Tyrell. Arya sussurrou no seu ouvido:

– Edric e sua esposa Alla Tyrell. – prima de Margaery.

Houve mais uma rodada de apresentações e apertos de mãos, duas crianças eram vistas ao redor das saias da mãe. Uma menininha de quatro anos chamada Megara e um garotinho de três chamado Renly.

Suspirou aliviada quando finalmente puderam entrar no castelo. De noite haveria um grande banquete e ela precisava ter certeza de que tudo ocorreria perfeitamente.



– Você gosta dele. – Sansa disse enquanto penteava os cabelos de Arya, da mesma maneira que sua mãe fez com ela uma vida atrás. – Ele não é casado e está obvio que gosta de você.

– Deuses Sansa, eu já preciso ouvir Wynafrynd falando sobre isso.

– Ele é bonito e você me falou que ele é um bom homem.

– Ele é... Podemos falar sobre outra coisa? – sua irmã tentou fugir do assunto corando.

– Tenho certeza que ele a chamará para dançar hoje.

– Não vai se souber o que é bom para ele. – Sansa passou a trançar parte dos cabelos escuros de Arya.

– Dance com ele Arya, não vai matar ninguém.

– Não sou boa dançando.

– Não acho que ele vá se importar. – quando terminou a trança ela prendeu algumas flores azuis no cabelo dela e sorriu com o resultado. – Você está muito bonita.

– Obrigada, mas isso não muda nada, eu decididamente não vou dançar.

Sansa sorriu enquanto sua irmã rumava constrangida para a porta, ela abriu e saiu apressada. Do lado de fora alguém esperava para entrar, quando o viu Sansa ficou nervosa, a lembrança ainda estava vívida na sua mente. Vívida demais.

– Sansa.

– Jon.

Ele estava bonito com uma cota de malha escura e os cabelos aparados e penteados. Jon fechou a porta hesitante e suspirou.

– Você está bonita. – disse ele sem jeito. Sansa corou.

– Fiquei em duvida sobre o vestido, pensei que talvez fosse um pouco simples para a recepção de um rei. – respondeu sem saber ao certo o que deveria falar. Aquela situação era tão estranha.

– Não precisa de um vestido ornamentado para ser a mulher mais bonita do salão.

Olharam-se por um instante e foi como se o ar ao seu redor fosse sugado.

Eu amo os seus olhos, sua própria voz sussurrou contra seu ouvido, cinza como o inverno. Ela tinha dito aquilo e ela tinha sentido coração explodir no peito. Afastou aqueles pensamentos inconvenientes, não queria pensar sobre o significado daquilo, não agora.

– Eu não queria perturbá-la, mas como é algo relacionado à Eddara...

– O que aconteceu com ela? – a preocupação na sua voz foi evidente.

– Ela não está machucada, não se preocupe. É só que... Estive no quarto das gêmeas ontem e Eddara parecia um pouco triste, por isso a levei para um passeio no pátio. – suspirou. – Ela me disse que teve um pesadelo em que... Em que eu viajava para longe e nunca mais voltava. Ela então me perguntou se nós tínhamos brigado e se não nos... Nos amávamos mais...

Jon parecia tão constrangido quanto ela. Ele mal conseguia levantar a cabeça para olhá-la.

– Como ela chegou a isso?

– Eddara sempre foi observadora, ela notou que estamos diferentes, inclusive perguntou por que não brincávamos juntos com ela e os outros ou porque nunca mais tentamos ensinar Ben a dançar...

– Nós fazemos isso?

– Sim, às vezes levamos as crianças para o campo e elas podem brincar com Fantasma, outras vezes ficamos no castelo, protegidos do frio e jogamos algum jogo.

– Você não me falou sobre isso. – aquilo soou um pouco mais ríspido do que pretendia. Jon suspirou novamente.

– Eu não queria que... Você mal consegue ficar no mesmo cômodo que eu sem parecer extremamente incomodada, não achei que fosse uma boa ideia nós dois brincarmos com as crianças. – ele estava certo, mas Sansa não iria admitir em voz alta. – Queria lhe dar tempo para pensar... Para se adaptar... Não sei.

Naquele momento ela começou a pensar no quão ruim aquilo estava sendo para ele. Jon tendia a ser sério e não demonstrar suas emoções tão facilmente, mas agora ela via claramente sua confusão e sua duvida. Assim como ela, ele não tinha a mínima ideia do que fazer.

Não posso fugir para sempre, talvez eles pudessem começar a conversar, ela faria um esforço para superar o estranhamento da situação. As crianças precisavam daquilo e os dois também. Sansa, depois de uma longa pausa, disse:

– Deveríamos ser amigos. – ele a olhou surpreso. – Sei que isso não era o que tínhamos e provavelmente não é o que você gostaria, mas é o que tenho para oferecer.

Sansa estendeu a mão e esperou por uma resposta.

– Amigos é o suficiente para mim.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gendry e Mya



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apenas um sonho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.