Sonho x Realidade escrita por M1ssingN0


Capítulo 48
Capítulo Quarenta e Oito


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, ainda se lembram de mim? HUSAHUSAUHSA (quanto tempo)

Bom a velha história se repete, passei por uma recaída nas depressão sabe, é bem complicado... Eu fico improdutiva, consigo pensar em nada bom, e não escrevo, não desenho, eu fico uma "nada" ç.ç

Mas agora penso que estou bem, segue novo cap, obg aos que acompanham e tenham paciência comigo.

Tem uma surpresinha no final do cap, um desenho simples que fiz imaginando o "cabo de guerra com Erika", ri muito enquanto desenhava e.e SUHAHUSUHS

Kiss kiss♥



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— Saiam do carro, as duas! — ordenou Diego impaciente.

Eu sai pelo outro lado já que Sabrina havia tomado meu lugar, fechei a porta observando os dois.

Até que formam um belo casal, esteticamente falando...

— Ai Diego. — suspirou o agarrando pelo braço.

— Onde tá a droga da chave? — gritou para mim.

Tirei as mesmas do bolso e joguei para ele que as pegou no ar, apertou o botão de trava do carro seguido do alarme— Me solta, Sabrina. — resmungou a afastando. — Minha namorada está bem ali, respeito com ela.

— Err... Bem eu... — até parece que isso te importa mané, só quer se livrar dela.

— Eu não dou a mínima pra ela, além disso... — pausou avaliando-me— É difícil acreditar nessa história, diga a verdade Diego, isso tudo é encenação, certo?

Na mosca! Ela não é tão desligada como pensei que fosse. Em seu primeiro palpite desvendou a farsa.

— Até parece— caminhou decidido em minha direção— Se ela não fosse minha namorada eu faria isso? — terminou me abraçando.

— Ahn.. Isso tá bem estranho... — resmunguei a contragosto.

— O que... O que pensa que está fazendo? Saia de perto dela, Diego!

— Ou isso? — disse alisando minha cabeça.

—Di-Diego por favor. — choramingou incrédula.

Que diabos é isso? Parece birra entre duas crianças e eu sou o brinquedo aqui.

— Ou talvez, isso. — segurou meu rosto com as mãos, se aproximando e aproximando...

Quando nossos lábios estavam prestes a se tocar coloquei a mão direita em sua boca, parando suas intenções. — Não me use pra irritar ela, idiota. — exclamei com desdém.

Diego lançou-me aquele olhar intimidador e cheio de questionamentos— Eu ouvi bem? Você o chamou de idiota, logo quando ele ia te beijar? — gritou incrédula.

Sabrina agarrou meu braço com força me afastando dele, em seguida levantou sua mão livre em direção a meu rosto, com movimentos rápidos parei ela a encarando seriamente.

— Não vou deixar fazer o que bem entender— a empurrei para trás— Ainda mais por ele!! — apontei para Diego.

Ele estava parado com a cara fechada e irritado, não sei o que aconteceu, mas sinto-me absorta e um súbito calor invadiu meu peito, transbordando para o resto do corpo.

— Já chega disso— exclamou puxando-me a camisa— Vamos voltar Erika.

—Espera— gritou Sabrina pegando meu braço. — O que tá acontecendo aqui, quero explicações, vocês dois.

— Solta ela, garota— resmungou colocando mais força ao me puxar.

Sabrina em resposta fez o mesmo.

Ahhhh.... Como eu queria estar em casa, na minha cama, por quê? Por que Deus?

Permaneci em silêncio, até o momento que pude ouvir um barulho conhecido de tecido rasgando, rapidamente dei um jeito de escapar dos dois e parei de frente os encarando.

—Eu já tô de saco cheio, vão pro inferno e me deixem em paz. — gritei alterada.

— Está aí! Essas atitudes dela que não entendo. — comentou Sabrina— Ela é sua namorada e te trata assim, se rebaixou tanto ao nível de ser maltratado por uma garota como ela, Diego? — indagou cética.

Droga! Eu não me toquei...

Encarei Diego ansiosa esperando uma resposta esperta como sempre para escapar das desconfianças de Sabrina, ele fitou-me e sorriu— Tem razão Sabrina.

Que?

— Quem você pensa que é pra falar comigo desse jeito, hã? — falou apertando meu rosto— Mais tarde vamos ter uma conversinha.

— Só isso? Não acredito, não aceitarei isso assim! — resmungou batendo o pé.

Coloquei meus braços nos de Diego o tocando gentilmente— Faça algo útil e me mate, isso é demais pra mim.

— Não seja estúpida, a morte seria fácil demais— sorriu—Vamos voltar.

— Voltar? Mas... —eu não quero voltar.

— Isso aí, esse vai ser o seu castigo. — seu tom de voz estava soando vingativo.

Senti um arrepio só de imaginar voltar para lá, começamos a caminhar para o elevador e Sabrina nos seguiu, resmungando insultos contra mim entre outras coisas que ignorei, ao entrarmos fiquei em silêncio, olhando meu reflexo no espelho.

Eu pareço ter envelhecido dez anos.

— Está pensando no quanto é feia? — perguntou Sabrina sorrindo— Eu te digo, é feia até demais. — terminou com risadas.

Diego suspirou impaciente— Deixa de ser irritante, por Deus.

— Eu não vou te deixar em paz até largar essa coisa e ficar comigo. — afirmou orgulhosa— E você sabe muito bem que o farei, com certeza.

— Olha eu não penso em trocá-la por você, eu prefiro mil vezes a Erika— admitiu sério— Até porque ela é bem fácil de lidar.

— O que isso significa? — perguntei indiferente.

— A você sabe— sorriu vindo até mim— Sabrina não seria uma serva tão boa e obediente. — murmurou em meu ouvido.

Nesse momento pensei seriamente em socá-lo na cara, mas isso traria consequências das quais eu não gostaria depois...

Sabrina veio parando no meio, separando Diego e eu, olhei para ela que tinha o rosto vermelho e respiração alterada— Você tá bem? — perguntei curiosa.

Ela olhou-me surpresa, virou o rosto para Diego evitando o contato visual— Isso não te importa.

É claro, não me importa nem um pouco, mas se cair dura aqui no chão tendo um ataque a culpa cairia sobre nós dois, e nem quero pensar no que os pais dela e do Diego fariam.

Quando o elevador parou no andar indicado, os dois foram na frente, em seguida sai antes que as portas se fechassem, eu os observava caminhando lado a lado, com Sabrina relembrando histórias de suas aventuras quando crianças e Diego a tratando mal como de costume.

Pensando bem nisso, ela tem muita força de vontade. Gostar de alguém por tantos anos sendo sempre rejeitada. Não são todas que aguentam passar por isso e se manter decidida.

Sabrina abriu a porta puxando Diego para dentro, ouvi vozes os recepcionando e quando estava para entrar ela apareceu na porta— Não aceitamos feiosas. Blehh. — mostrou a língua trancando a porta em seguida.

— ....Significa que não posso entrar? — permaneci por mais alguns segundos.

Isso!!

Acelerei meus passos de volta para o elevador, prefiro ficar lá embaixo no estacionamento ou andando na rua do que aqui, senti um enorme alivio e uma onda de felicidade me dominar, apertei o botão do elevador rezando para vir logo.

— Vamos...Vamos.

— Hey sua idiota! — gritou Diego escancarando a porta, correu até mim puxando minha camisa.

De novo.

— Não pense que vai fugir. — ameaçou.

— Mas foi ela quem me trancou pra fora e...

— E você não perdeu a oportunidade pra tentar fugir, né? Vamos! — resmungou me arrastando.

 

Eu quase consegui...

Sinto meus olhos lacrimejarem, que decepção.

 

[...]

 

 

 

 


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