Sonho x Realidade escrita por M1ssingN0


Capítulo 19
Capítulo Dezenove


Notas iniciais do capítulo

Bom... O que eu posso dizer?
DESCULPA >.>
Com a última semana de trabalho, tensão e estresse, junto com preparações para as festas acabei ficando sem tempo e até mesmo sem energia.
E ontem quando pretendia postar a minha colega internet resolveu me deixar na mão, só consegui resolver esse problema hoje de manhã.

Então segue capítulo, embora curto ;-;


Espero que gostem e boa leitura! ♥


PS: Devido a cuidados com meu novo filhote de cachorro e noites mal dormidas graças a ele, só tem contribuído para minha falta de postagem, então... Culpem ele :0 HUAHUAUHA



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657574/chapter/19

Após terminar minha conversa com diretor estava indo em direção as escadas para voltar à sala quando a secretária Carol me chamou dizendo que Henrique havia me dispensado, ela disse que ele ficou preocupado com meu estado, mas acredito que não me quer andando pela escola com a aparência assim.

Ela manifestou-se em ir até a sala pegar minhas coisas e pediu para que eu a esperasse no refeitório onde não havia mais ninguém, bom a ideia de ir para casa mais cedo não me desagrada nem um pouco, sentei-me em um banco perto das flores, o dia está bem limpo hoje.

Sem nuvens...

— Então é verdade. — ouço uma voz conhecida— Eu não acreditei quando me disseram.

— Júnior, o que faz aqui? — porque sempre ele? — O sinal tocou faz um tempo.

— O que aconteceu lá em cima? — indagou sentando ao meu lado— Seu rosto está inchado, seu lábio cortado.

Disse trazendo sua mão querendo tocar minha bochecha dolorida, desviei de seu toque e o encarei cansada— Nem pensar, está doendo. — menti.

— Não imaginei que fosse do tipo de brigar na escola— disse rindo— Letícia estava junto, então imagino que ela tem 90% de culpa nisso.

Acertou na mosca, ele deve a conhecer bem.

— Bom, a situação foi inesperada. Mas teve um lado bom nessa briga.

— Por exemplo? — perguntou irônico.

— Vou aprender a desviar de socos e tapas na próxima vez que me meter em uma confusão desse tipo. —suspirei massageando novamente meu rosto.

Ele soltou um riso divertido, quando vejo Carol se aproximando com minha bolsa nas mãos e um olhar reprovador para Júnior— O que faz aqui rapaz? Deveria estar na aula.

— Ah Carol, pare de falar como uma velha. —brincou Júnior.

Eles devem se conhecer também. — Volte para sala. Já! — ordenou Carol autoritária.

Ele olhou para mim e se despediu, falando que depois iria mandar mensagem, desejou-me melhoras e foi embora. Peguei minhas coisas com Carol e também tomei meu rumo, sai pelo portão explicando para seu Pedro que ficou horrorizado em me ver descabelada e machucada, falei que não era nada grave e que ficaria bem.

No caminho para casa estranhamente senti-me livre, olhei novamente para céu sem pensar em nada além de como estava tão azul— Porque está parada aí?

Tsk... O outro.

—Diego? — questionei abaixando meu rosto para olhá-lo— Porque você sempre aparece para me assombrar? E o que faz aqui?

— Eu estava na sorveteria esperando você sair, porque saiu mais cedo? — perguntou aproximando-se. — Cara, você tá horrível, entrou em uma briga com um gato e perdeu? — riu sarcástico.

— Cala a boca. — garoto irritante— Porque não foi a aula hoje?

— Aconteceu que fiquei até tarde me divertindo e perdi a hora, sabe como é. — sorriu.

— O que quer? —indaguei irritada.

— Vamos falar sobre a desculpa que daremos ao meu pai. Ele deve estar nervoso porque não dei notícias. — suspirou passando a mão por seu cabelo bagunçado.

— Parece que acabou de acordar, seus olhos estão meio inchados e... — aproximei-me de seu rosto— O que é isso?

— O que?

—Em seu rosto, que estranho. Eu nunca vi isso antes.

— Isso se chama barba, idiota. E nunca me viu assim porque eu não deixo crescer, mas fiquei com preguiça esses três dias. — exclamou com desdém. — Agora vamos.

Me pegou pelo braço arrastando-me— Me solta, o que é agora?

— Voltaremos para escola e você inventa algo para meu pai, como da última vez. Simples assim.

— Simples assim o caramba— soltei-me bruscamente— Eu fui dispensada por hoje e não pretendo voltar para escola, ainda mais pra falar com seu pai. Até porque eu já resolvi esse problema. — falei satisfeita.

— Já resolveu? Como assim? — questionou curioso.

— Devido a fatos diferentes ocorridos hoje fui levada a diretoria, e seu pai me perguntou sobre você, como sempre me causando problemas. Seu panaca.

— Garota não abuse—bufou puxando meu cabelo. — Se é assim o que disse a ele?

— Bem... —se eu contar ele não vai gostar— É melhor perguntar pro seu pai.

— Diga-me você. — ordenou puxando com mais força. — Isso está muito suspeito, sabia?

— Eu não vou dizer— falei tentando tirar sua mão do meu cabelo— Deveria me agradecer por ter te ajudado.

— Que seja— exclamou com desdém afastando-se— Vou para casa e descubro o que contou a ele quando chegar. E mais uma coisa.

Encarou-me sobre os ombros— Você parece um buldogue bochechudo. Deveria tomar mais cuidado, não gosto de brinquedos quebrados. —sorriu.

Brinquedo? Arrogante idiota, quem você pensa que é?

Preciso urgentemente livrar-me dele, suas atitudes vão piorando a cada dia, me trazendo problemas e um cansaço mental absurdo. Toda essa história de mentir para seu pai, fazer todos seus gostos feito uma empregada particular, e aturar sua personalidade fútil acaba comigo. Se antes me sentia uma velha espiritualmente ele está conseguindo me matar de vez.

Quando cheguei em casa e abri a porta senti uma enorme vontade de deitar ali mesmo, no chão e esquecer da vida, deixei minha bolsa sobre o sofá e caminhei até a cozinha, estou com fome. Comer me acalma os nervos, isso além de dormir, então é a única coisa que posso fazer estando acordada, mas é claro apenas em situações extremas. Abri a geladeira e automaticamente meus olhos procuraram a visão daqueles danones deliciosos de chocolate branco, pudim com caramelo e outros de frutas com poupa de morango.

Peguei um de cada, os coloquei sobre a mesa e fui até o armário pegar uma colher— Muito bonito mocinha. — exclamou uma voz aguda atrás de mim.

Meu coração disparou com o susto, deixando a colher cair no chão e com as pernas bambas viro-me para encará-la— Você quer me matar do coração? — indaguei ofegante. — O que faz aqui mãe?

— Vim para casa depois que recebi uma ligação do seu diretor dizendo que minha filha se envolveu em uma briga. — disse séria.

Nos encaramos caladas por um tempo, ela esperando alguma manifestação de minha parte enquanto eu ainda tentava me recuperar do susto— Então, que explicação você tem para me dar? — perguntou autoritária.

Chegou a parte mais chata desse dia, lidar com minha mãe. Espero que o diretor não tenha dito nada desnecessário.

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonho x Realidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.