Contrato de Amor escrita por Thaisa Cullen, Ise Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5




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POV - EDWARD

Após o advogado terminar de ler a testamento, não conseguir falar nada, era como se eu não tivesse celebro, devo ter entrado em choque. Respiro fundo e quando volto à realidade, Jacob já tinha ido.

 - Edward, você está bem? – Me pergunta Alice preocupada.

 - Acho que to.

  Levanto e vou pra minha sala com o testamento nas mãos. Sento na minha cadeira e olho o papel na minha mão por algum tempo e volto a lembrar das palavras de Jacob

*Cláusula destinada a Edward Anthony Masen Cullen: Para que o mesmo receba a herança e assuma o cargo de presidência da empresa Masen & Cullen Publicidade deverá se casar com uma moça descente para ser integrante desta família, por isso a moça escolhida para ser desposada por Edward Anthony Masen Cullen deverá receber a aprovação de Emmett Masen Cullen e Mary Alice Masen Cullen. O casamento terá que durar no mínimo um ano, onde Edward Anthony Masen Cullen não poderá pedir o divórcio em nenhuma hipótese durante o primeiro ano de casados, já a esposa poderá pedir o divorcio independentemente do período corrido desde a data do casamento. O não cumprimento desta cláusula resultará a perda dos direitos de receber a herança de Carlisle Cullen. Por tanto terá seis meses a partir dessa data para se casar.

Por enquanto o cargo de presidência será ocupado por Emmett Masen Cullen.

Caso a cláusula não for cumprida o novo presidente da empresa está indicado em um documento na posse no meu advogado.”

  As palavras CASAMENTO E HERANÇA ficam ecoando em minha mente. Até ter um súbito de raiva e entender que como ele destruiu a vida da única mulher que amei minha mãe Esme, ele quer destruir a minha, ódio, raiva era isso que eu sentia. Resolvi respirar profundamente, fecha os olhos e relaxar, após algum tempo, não sei ao certo disser o quanto, resolvo abrir os olhos, pegar o testamento, lê-lo novamente, com certeza foi um pesadelo.

  Mais não é isso que vejo. O ódio e a raiva que sentia agora eram maiores do que eu senti antes, meus olhos poderiam estar vermelhos escarlates e capazes de matar alguém com minha fúria. Antes que eu destruísse a copia do testamento, abro a gaveta, onde encontro uma correspondência que deveria ter sido aberta ontem, a pego coloco na mesa, olho o testamento e jogo na gaveta e a fecho com força com causa do que eu sentia.

  Pego a carta, com a mão tremenda pela raiva, a olho e resolvo abrir, coloco-a na mesa, pego o abridor de cartas e começo abrir, com cuidado, quando alguém bate na porta e faz-me abrir um corte em minha palma esquerda. Murmuro um merda e mais alto respondo. No momento não sabia o que sentia raiva, dor, ódio ou um pouco de tudo.

- Entre

  Não vejo quem entrou até ouvir uma voz doce e calma, como uma melodia dizer e me fazer soltar o abridor de cartas.

-Sr. Cullen

  Foi então que resolvi olhá-la, ela era linda, cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo alto, pele alva, cintura fina, seios nem tão pequenos e nem tão grandes visíveis mesmo pela camisa comportada, mas caberiam perfeitamente na minha mão, lábios carnudos que se moviam e imaginei-os sobre os meus, em meu corpo. Só me toquei que esperava alguma resposta e estava com alguns papeis na mão.

-Errr

  Então lembrei os movimentos dos seus lábios, as palavras formadas por ele se tornaram relatórios e solicitou, pra mim parecia não fazer sentindo, logo respondi

- Ponha na mesa

  Então olhei a mesa e vi o corte e o sangue que saia e comecei a entrar em pânico, me sentia sufocado, suor brotava de minha testa, minhas mãos tremiam e respirava ofegantemente. Eu a olhei como se pedisse ajuda, não conseguia me mexer.

 - Sr. Cullen está tudo bem?

  Só quando ouvi a sua voz conseguir me mover, mas não encontrava minha voz então apenas balancei a cabeça para dizer que não estava bem

- Precisa de ajuda, com o curativo?

  Novamente balancei a cabeça, mas dizendo que sim

- Deve... Te... Alguma... Coisa... No... Banheiro – disse com dificuldade, pois estava me sentindo sufocado e minha respiração estava ofegante pelo pânico e indico o banheiro com a cabeça, pois não conseguia falar.

  Não via a hora que ela saiu e nem quando volto, só senti que ela estava perto quando minha cadeira é virada para a direita deixando a mão esquerda na mesa e o braço direito caído ao lado do meu corpo. Sinto-a afrouxando a gravata e abrindo a minha camisa, o que deveria ter feito a minha respiração ofegante se cessar, mas não foi o que ocorreu. Embora não me sentia sufocado, a respiração ofegante continuou devido a minha mente, que imaginava ela me despindo e me tocando com suas mãos macias e quentes, que senti quando ela pegou minha mão. Com certeza o os meus olhos verdes esmeralda deviam estar escurecidos pelo desejo que senti e agradeci mentalmente que ela não se manteve me olhando, pois com certeza ela veria desejo em meus olhos.   

 - Sr. Cullen, acho que não há necessidade de sutura.

  Quando ouvi sua voz novamente uma onda de calma de invadiu. Continuei a observá-la, vi-a prender o lábio inferior com os dentes, isso fez meu pau já duro dentro da minha calça se recontorcer de excitação e novamente a imaginei sentada sobre mim, cavalgando, e mordendo o lábio de prazer, precisei apertar os lábios, para impedir um gemido escapasse com a imagem erótica que minha mente formou.  

  Vi ela, guarda os itens usados na caixa, pegar o lixo e seguir ao banheiro, enquanto ela não voltava arrumei a cadeira e passei a mão pelo cabelo bagunçando mais do que ele estaria. Quando ela voltou à sala seu rosto corado, me fez imaginar se ficaria assim após ter feito sexo, fui tirado dos meus pensamentos pela sua voz

- Sr. Cullen precisa de mais alguma coisa?

  Precisei me controlar e não deixar que as imagens eróticas feitas em minha mente me fizesse fazer alguma besteira.

- Não, obrigado, pelo curativo.

- Por nada, se me der licença, eu preciso ir.

- Claro.

  Ela se virou, para caminhar ate a porta, e eu fiquei observando o balançar do seu quadril e no seu bumbum empinado, que mesmo pela calça social justa, não tão justa quanto às da Tânia, era possível ter uma bela visão. Levando-me a outras imagens eróticas, eu deitado nu, com ela sobre mim, nua, cavalgando em meu pau, seu rosto moldurado pelos seus cabelos soltos revoltos pelo sexo, a face corada e o lábio inferior preso entre os dentes, quando chegássemos ao orgasmo, creio ter gemido junto com a imagem.

  Fui tirado brutamente dos meus pensamentos por uma porta batendo, fazendo-me abrir os olhos que só agora percebi estarem fechados me deparando com uma Tânia com expressão demoníaca

- o que foi?

  Com o mesmo olhar demoníaco, venho andando ate minha mesa, mexendo os quadris de uma maneira que me deixou com vontade de mandá-la pastar. Como ela se atreve me tirar de meus deslumbres eróticos. Ao se aproximar, o seu perfume ficava cada vez mais forte e enjoativo. Então de repente, com aquela voz de taquara rachada, acaba com o meu dia que tinha começado a melhorar

- Eddie, o que songa monga tava fazendo aqui? – Não gostei do que ela falou da moça, que nem sei o nome.

- Não acredito que vocês estavam transando aqui comigo do outro lado da porta.

- Tânia, é melhor você tratar os funcionários da empresa com respeito. Ela só veio me entregar o relatório que pedi. – A insinuação dela de certo modo me incomodou, não a de ter transado com ela, pois não me pereceu ser ruim, mas pareceu a deixá-la vulgar, como a Tânia. Não devia dar-lhe explicação, mas o fiz para que a moça fosse respeitada.

   Pensando nela me distrai e quando vejo Tânia já esta agarrada em mim, sem o menor esforço, retiro seus braços de mim e lhe respondo, porque porra meu atrapalhar um homem excitado, dolorosamente excitado, em seus pensamentos eróticos dessa maneira bruta é pedir para morrer.

-Srta. Denali se recomponha!- mas não é que a cachorrinha faz bico, um bico horrível deve dizer, e choraminga feito um bebe.

- Amor, Eddie

   Depois dessa eu não aguentei.

-Tânia, eu não sou seu amor e não me chame de Eddie – fiz força em minha mandíbula, para não gritar, e chamar atenção de outros funcionários. Com a maior cara de desprezo pergunto- Onde estava se não em sua mesa, trabalhando?-nem espero responder – Volte para seu trabalho e só retorne em minha sala, quando eu mandar. -Ela me olha, e pra ser sincero nem tento decifrar apenas mando-a ir imediatamente.

  Após a saída, da minha insuportável secretária, sim insuportável, está certo que mantenho relações sexuais com ela há 4 anos, porém ultimamente ela nem me satisfaz mais, tudo que antes me atraia agora me irrita. Ela sempre soube que era só sexo, por que ainda vive sonhando e agindo como se tivéssemos um relacionamento?Ela ainda pensa que um dia eu me casaria com ela?Com uma mulher como ela?Eu sei o que a atrai é meu dinheiro.

  Sentado em minha poltrona confortavelmente, fecho meus olhos e as imagens eróticas que tive antes da Tânia intrometer-se, voltam com tudo em minha mente, assim como a minha dolorosa ereção, sem perceber passo minha mão em meu pau, por cima da calça, ele parece ter feito um looping, e meus lábios se entreabriram. E com batidas na porta, que imediatamente se abriu, fazendo meus olhos fitarem a porta e me deparo com minha pequena irmã, com dois chocolates quentes do tipo belga, parada na porta. Sorrio a ela em sinal para entrar, não podia confiar muito em minha voz.

  Ela me olha com uma expressão confusa no rosto, sempre me levanto para recebê-la, porém meu pau tava praticamente perfurando minhas calças. Respiro fundo e digo lhe para sentar.

 Ela senta e me entrega uma caneca.

- Eu sei que você não iria almoçar hoje, então pelo menos, tome isso – Diz minha irmã

- Obrigado Lice.

  Ao pegar a caneca e levar a boca ela olha a minha mão, e volta olhar pra mim e em seguida o escritório, me olha novamente com um olhar interrogativo que não sei dizer o porquê então deixo minha duvida transparecer.

- O que foi Lice? Pensando em como redecorar o escritório?

- Hahaha... Muito engraçado Edward, só pensando como conseguiu a proeza de cortar a mão, mas não vejo nada que possa fazer sentido.

- Oh... Bem, com um abridor de carta – murmuro

- Como? Abridor de carta?

- Err... Eu estava abrindo uma carta, com o abridor, estava concentrado que acabei me assustando com o telefone e me cortei, só.

- Sei... E que fez curativo em você? A Tânia? – Pergunta Alice sarcástica

- É claro que não, posso muito bem fazer um curativo sozinho.

- Sei... Obvio que não a Tânia, ela é loira.

- Cuidado, pequena, a Rose não vai gostar de ouvir isso. – Diz uma voz na porta.

- Desde quando está ai? – pergunta Alice.

- Não muito – Responde Emmett.

- Então o que é isso? Reuniãozinha na minha sala?

- Não, eu vim convidar vocês para almoçar, tão afim?

- Eu to – Responde Alice quicando na cadeira.

- Eu não posso.

- Por quê? Vai sair com a PuTânia? 

- Não tenho uma reunião com um cliente daqui a meia hora. – Respondo, tentando não rir com o apelido inventado pelos meus irmãos e cunhados.

- Depois você vai me explicar isso direitinho.- Disse me Alice, saindo com o Emmett, porta  a fora.


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