Contrato de Amor escrita por Thaisa Cullen, Ise Cullen
Após ter me distraído ao observar Edward, volto a minha sala para terminar os relatórios, pra hoje ate a hora do almoço, e ainda ter que ser secretária do Sr. Copper, já que a mesma faltou.
Ao fazer o relatório, vejo que está faltando uma planilha, droga, vou ter ir buscar, abro o arquivo onde diz que é responsável de por cada planilha, por sorte é a Ângela, minha única amiga nesse lugar, me levanto, saio da sala e vou até a sala dos contadores, mas por algum milagre divino encontro-a no meio do caminho.
- Oi Âng.
- Olá Bella, muito apressada?
- Não estava indo até você buscar a planilha que falta, do ultimo mês.
- Então não será mais necessário, estava indo levá-la. Diz Ângela me estendendo a pasta com a planilha que precisava.
- Obrigada Ang, tenho que ir.
- Por nada, muito trabalho?
- Lógico, tenho que ser secretária do Sr. Copper, por hoje.
- Boa sorte
- Obrigada, até a hora do almoço.
- Até.
Viro-me, volto a minha sala, mas antes preciso atende ao telefone do Sr. Copper.
- Alo! Departamento financeiro, bom dia
- Oi Bella, gostaria de falar com o meu marido
- Um momento, por favor.
Disco o ramal do Sr. Copper.
- Alo
- Sr. Copper, a sua esposa deseja lhe falar, posso transferir a ligação?
- Claro
Volto à chamada
- Sra. Copper, vou transferir a ligação
- Obrigada Bella
Transfiro a ligação, desligo o telefone e vou para minha mesa trabalhar.
Olho as planilhas, faço um relatório sobre elas, comparo com as do mês anterior, antes de terminar o relatório, vou ao banheiro.
Quando estou entrando, encontro Rosalie Hale, esposa de Emmett Cullen, dizem que ela é metida e arrogante, embora digam isso, não posso afirmar nada, mas mesmo que fosse não podia deixá-la sozinha daquela maneira, agarrada a pia parecia que estava preste a desmaiar, lábios arroxeados, sua face pálida, teste com algumas gotas de suor frio. Aproximo-me dela e pergunto ao mesmo tempo em que levanto minhas mãos e deixo-as postas caso se necessário segura-la.
- Sra. Hale esta passando mal?
- Não, eu acho que vou desmaiar – sua voz era fraca, quase um sussurro
- Quer que eu chame alguém? – pergunto observando o banheiro, para ver se encontro um lugar para fazê-la se sentar, por sorte, há uma poltrona no canto.
- Não, por favor, não me deixe sozinha – mesmo com sua voz fraca, pude observar a alteração da mesma com a idéia de ficar sozinha.
- Não a deixarei – dize com a voz calma e mansa tentando passar confiança e para que ela não se agitasse – Eu acho melhor se sentar, ali, há uma poltrona, acha que consegue ir ate lá?
- Acho que sim
Ajudo-a a chegar ate a poltrona e se sentar, começo a fazer algumas instruções.
- Coloque a cabeça entre os joelhos – após fazê-lo, sigo para o próximo passo – Deixe os braços relaxados ao lado do corpo... Isso.
Aos poucos ela vai melhorando, pego o seu pulso e verifico que está quase normal
- Agora levante a cabeça e o tronco lentamente – após estar ereta – Sra. Hale, como se sente?
- Bem obrigada – responde com a voz mais firme e a face mais corada – Qual o seu nome?
- Isabella, mas pode me chamar de Bella
- Obrigada, novamente, Bella, não sei o que aconteceria se você não tivesse aqui, e pode me chamar de Rose.
- Esta bem Rose, precisa de mais alguma coisa?
- Não, estou bem melhor
- Certo, fique só mais um pouco sentada
- Claro, e bem acho que atrapalhei o que você tinha que fazer, fique a vontade.
Dou-lhe um sorriso, e vou fazer o que tinha que fazer. Depois verifico se Rose ainda está ali, e sim ela se mantinha sentada, ao sentir minha presença abre um sorriso e diz
- Então Bella, obrigada novamente
- Por nada.
Ela se levanta e juntas caminhamos pelo corredor, antes de se virar para seguir o seu destino ela diz
- Obrigada mais uma vez e a gente se vê por ai
Vou pra minha sala, termino o relatório, vejo o horário, 10h45min. Levanto e vou ate a sala do Edward Cullen pra que eu devo entregar o relatório, normalmente não sou eu quem faço isso e sim o Sr. Copper ou sua secretaria, Lauren, mas ele me mandou ir pessoalmente entregar o relatório em suas mãos.
Sinceramente estou um pouco nervosa com isso, mas respiro fundo, ergo a cabeça e atravesso a porta de vidro, para entrar na sala de sua secretária, a qual não está, espero cinco minutos, como a mesma não parece, bato na porta da sala de Edward. E espero, ouço um xingamento antes de sua voz dizer mais alto
- Entre
Abro a porta silenciosamente, passo por ela, e falo, antes de realmente ter tempo de observá-lo
- Sr. Cullen, o relatório financeiro que o senhor solicitou – espero ele dizer alguma coisa, o que leva alguns minutos, os quais ele ficou me olhando.
- Err... Ponha na mesa – diz após correr o olhar pela mesa e sua expressão muda para uma de quem está em pânico.
Vou ate sua mesa, apos estar na frente da mesma, olho para a mesa e vejo a palma esquerda de Edward virada pra cima sangrando, próxima a outra mão está um abridor de carta manchado de sangue, obviamente objeto que causou o ferimento, que está tremendo. Coloco o relatório na mesa, olho para ele, que se mantem na mesma posição, alem do suor que começa a brotar pelos seus poros, e a respiração ofegante, volto a olhar a mesa e depois ele, que continua igual.
- Sr. Cullen está tudo bem?
Ele apenas me olha e balança a cabeça dizendo que não.
- Precisa de ajuda, com o curativo?
Novamente balança a cabeça, mas dizendo que sim
- Deve... Te... Alguma... Coisa... No... Banheiro – e indica o local com a cabeça, a sua voz era como se estivesse sufocado ou com dificuldade de respirar sob a sua respiração ofegante como se acabasse de correr uma maratona.
Vou ate o banheiro abro os armários ate achar uma caixa de primeiros socorros.
Volto até ele que continua sem se mover um milímetro, deixo a caixa sobre a mesa. Viro sua cadeira para que fique de frente pra mim, a mão esquerda continua na mesa ao seu lado e o braço direito caído ao lado do corpo. Antes de começar a fazer um curativo em sua mão, afrouxo a sua gravata e abro os dois primeiros botões da sua camisa, evito olhar nos seus olhos verdes esmeralda. Abro a caixa, pego uma gaze limpo sua mão, e o ferimento, observo o mesmo, não é muito profundo, mas mesmo assim não há necessidade de uma sutura.
- Sr. Cullen, acho que não há necessidade de sutura.
Não me atrevo a olhá-lo, mas sei que estou sendo observada, mordo o lábio inferior e continuo com o curativo, mesmo assim não pude deixar de sentir de como a sua mão é macia e imaginar ela me acariciando, mordo o lábio mais forte, para evitar gemer com a imagem formada em meus pensamentos e afastar tais pensamentos.
Pego um pedaço de fita micropolio e o colo perpendicularmente ao ferimento de aproximadamente cinco centímetros de forma que una as duas extremidades do corte, faço o mesmo procedimento mais duas vezes, e cubro o ferimento com uma gaze.
Após terminar guardo os itens da caixa, fecho-a, junto o lixo, e levo de volta ao banheiro, guardo a caixa e jogo o material sujo no lixo, me observo no espelho e vejo a minha face corada. Volto à sala
- Sr. Cullen precisa de mais alguma coisa?
- Não, obrigado, pelo curativo.
- Por nada, se me der licença, eu preciso ir.
- Claro.
Vou ate a porta, abro e saio, ao sair vejo que Tânia esta me observando, fecho a porta, passo por ela e vou em direção a minha sala, mas não sem ouvir uma porta bater, ou melhor, Tânia entrar na sala de Edward e bater a porta para que a mesma se feche.
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Proximo capitulo só se tiver no minimo sete comentarios
leiam a minha fic Amor Virtual.
Feliz Pascoa pra voces
bjosss
T. Cullen