Contrato de Amor escrita por Thaisa Cullen, Ise Cullen


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas
Desculpe a demora, mas só terminei o capitulo ontem de madrugada, e estava cansada demais para vim postar
Então aqui está ele.
Espero os comentários de vocês
Bjosss.



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 POV BELLA

Acordei mais cedo que o costume, Edward também levantou cedo. Estávamos casados a dois meses e estava terminado de me arrumar enquanto ele continuava a arrumar a sua mala e eu o ajudava, já que ele se esqueceu de pedir a Elizabeth que fizesse a sua mala, então ele estava fazendo-a, embora ele não soubesse arrumar uma mala.

Estava ajudando-o a cada peça de roupa que ele colocava de qualquer jeito, eu arrumava.

- Bella você viu a minha gravata?

- Qual gravata?

- A cinza – respondeu de dentro do closet.

Terminei de guardar a camisa na mala e fui para o closet, encontrando o Edward em frente a sua gaveta de gravatas, fechei-a e abri a gaveta de cima onde estavam as gravatas que ele usa com menor frequência, dei uma olhada nas gravatas e logo encontrei uma gravata cinza clara, peguei-a e entreguei a ele.

- Essa? – perguntei

- É, valeu, coloca na mala pra mim.

- Coloco, mais alguma?

- Hum, essa – disse me entregando uma gravata – Coloca essa também – me dando outra gravata.

- Só essas?

- É só – disse ele indo até o banheiro.

Coloquei as três gravatas dentro da mala, Edward voltou com uma nécessaire nas mãos e colocou-a dentro da mala.

- Eu vou descer ver ser a Eleonor já pôs a mesa.

- Ta, eu já desço, vou terminar de me arrumar – respondeu fechando a mala, ele estava quase pronto, faltava colocar a camisa, gravata, cinto e o blazer, todos sobre a cama.

Quando cheguei à sala, vi que ela estava quase terminando de arrumar a mesa.

- Bom dia Eleonor

- Bom dia Sra. Cullen. Quer que eu te sirva?

- Não, obrigada, vou esperar pelo meu marido.

- Sra, Cullen, quando eu estava subindo o porteiro me pediu pra te entregar esse envelope. – disse me estendendo o envelope

- Obrigada – agradeci guardando o envelope da minha bolsa.

Assim que fechei a minha bolsa vi o Edward chegar à sala com a pasta e a mala nas mãos, deixou-as em algum canto e venho se sentar à mesa. Tomamos o café da manha em silencio assim que ele terminou se levantou foi até o quarto e voltou, selou nossos lábios.

- Tchau querida, acho que volto segunda de manha e vou direto pra empresa.

- Tá, tchau amor, boa viagem.

- Obrigado – respondeu saindo do apartamento.

Subi até o quarto, escovei os dentes, dei uma ajeitada do cabelo, voltei pra sala, peguei a minha bolsa e vi que Eleonor estava tirando a mesa.

- Eleonor

- Sim Sra. Cullen.

- Não precisa me esperar e nem fazer o jantar, assim que terminar pode ir.

- Tudo bem Sra. Cullen.

Sai do apartamento, fui até a garagem, entrei no meu carro e fui pra empresa.

Vi que era 18 horas quando sai da minha sala, resolvi da uma passada na sala do Edward, para me despedi dele antes que ele viajasse.

Quando cheguei lá, vi que sua secretaria não estava e a porta da sua sala estava entre aberta.

Caminhei até a porta, abri um pouco e olhei pra dentro da sala, acho que nunca estaria preparada pra aquilo.

Tanya e Edward se beijando próximo a sua mesa, sentia como se houvesse um elefante sentando em meu peito, fazendo ser difícil respirar.

Sai da porta e fui quase correndo em direção ao elevador. Peguei o meu carro, sentindo as lagrimas caírem por meu rosto. Decidi não ir pra casa dele e fui pro meu apartamento.

Eu não sabia por que estava doendo tanto, mas sabia que a dor não tinha nada a ver com ego ferido, era diferente. Sabia que a culpa era minha, afinal nunca fui uma esposa amorosa, alias, não conseguia ter relações sexuais com ele, por mais desejo que sentia, eu não conseguia ir a diante. Porem se fosse só pelo sexo que ele procurasse outra seria compreensível, se eu não o amasse. Arfei quando me toquei por que doía tanto, eu estava amando novamente.

Quando vi estava na garagem no meu antigo prédio, procurei as chaves e encontrei-as no fundo da minha bolsa. Peguei a chave, fechei a minha bolsa, sai do carro, travei-o e caminhei ate o elevador entrei e subi ate o meu andar. Enquanto subia mandei uma mensagem pra Alice avisando que não iria sair com elas porque estava cansada.

Terminei de mandar a mensagem quando o elevador abria a porta, sai do elevador, caminhei ate a porta do meu apartamento, entrei, fechei a porta, caminhei até a sala, joguei a bolsa sobre o sofá, o celular e as chaves sobre a mesa de centro, deitei-me no outro sofá e chorei toda a dor e magoa que eu sentia, acho que chorei mais do que chorei quando o Mike morreu.

INICIO FLASHBACK

Era fim de tarde de uma quarta-feira, estava em casa, havia chegado da universidade, não fazia nem vinte minutos, quando o telefone tocou.

- Alo

- É da casa de Michael Newton?

- Sim, quem gostaria?

- Aqui é do hospital universitário de Londres, com quem falo?

- Isabella Swan

- O que você é do Michael Newton?

- Esposa – respondi sem entender o porque das perguntas da pessoa do outro lado da linha.

- Seu marido acabou de dar entrada no hospital, ele sofreu um acidente. Teria como a senhora vir até aqui?

- Sim, com quem eu tenho que falar quando chegar?

- Procure pelo Dr. Volturi.

- Obrigada.

Desliguei o telefone, peguei a minha bolsa e corri ate o hospital. Assim que cheguei, encontrei os pais dele, caminhei até eles.

- Bella – disse a mãe de Mike me abraçando.

- Sra. Newton, Sr. Newton – cumprimentei-os.

- Então você já sabe? – perguntou o Sr. Newton

- Mais ou menos, só me ligaram dizendo que ele tinha sofrido um acidente e que estava aqui e para procurar o Dr. Volturi. Vocês sabem como ele está? – perguntei estranhamente calma.

- Ele teve que ir pro centro cirúrgico, logo que chegou, até agora não sabemos de mais nada – respondeu-me o Sr. Newton

A Sra. Newton chorava baixinho abraçada ao marido, eu mantinha-me calma, mas ansiosa ao mesmo tempo, as horas não passavam. Depois de três horas e quarenta e sete minutos de espera, um medico com os cabelos bancos se aproximou e entrou na sala de espera onde estávamos aguardando.

Logo comecei a me senti inquieta e nervosa. Assim que parou na nossa frente estendeu a mão aos meus sogros.

- Dr. Newton, como vai? Dra. Newton

- Olá Dr. Volturi – responderam eles.

- Minha nora, Bella, esposa de Mike. Bella, querida, esse é o Dr. Volturi, o medico responsável pelo Mike. – disse minha futura-ex-sogra.

Cumprimentamo-nos, ele pediu que nos sentássemos e ele se sentou a nossa frente.

- Nos fizemos tudo que estava em nosso alcance, mas infelizmente a batida violenta que ele deu com a cabeça no volante e os cacos de vidro que perfuraram o corte da cabeça e o tórax, eram muito graves e ele não resistiu ao retirarmos os cacos de seu corpo, quase no fim da cirurgia, ele teve uma parada cardíaca, tentamos reanima-lo, mas não conseguimos. Sinto muito a perda de vocês.

Quando terminou de falar vi que o Dr. Volturi olhava fixamente em meus olhos. Eu não sabia o que pensar, o que sentia, sentia que minhas lagrimas corriam pelo meu rosto, mas me sentia entorpecida.

FIM FLASHBACK

Relembrar a sua morte não trouxe a dor de antes, ao relembrar o beijo de Edward e Tanya chorei mais ainda ao pensar que era minha culpa. Já que nunca o beijei com vontade, nem depois do casamento.

Chorei até adormecer. Acordei com o Sol batendo em meu rosto, levantei e fui em direção ao meu quarto, mas ao passar pelo escritório, resolvi entrar.

Abri a porta e entrei naquele lugar fechado a um bom tempo.

Sentei em uma nas cadeiras e olhei em volta até me deparar com algo brilhando na estante. Levantei da cadeira, caminhei até a estante e peguei o livro que brilhava com a luz do Sol, um dos livros que mais usava durante a faculdade, peguei-o e vi que o brilhava eram alguns brilhantes que tinha na ponta do marcador de pagina que ficava solta fora do livro. Caminhei com o livro nas mãos até a mesa, sentei na cadeira e abri na pagina que a outra ponta do marcador estava. Achei um envelope rosa claro, não me lembrava daquele envelope.

Peguei o envelope e abri o envelope e tirei um papel rosa, e de dentro dele caiu outro papel, abaixei-me para pegar o papel do chão e abri-o, vi que era uma foto minha e do Mike, no dia da formatura dele. Logo lagrimas de saudade começaram a cair, percebi que não doía como antes, era uma saudade boa.

Peguei a foto e o outro papel e fui pra sala, sentei no sofá confortavelmente e abri o papel.

Londres, 20 de Julho de 2007

A minha bela mulher

Oi meu amor!

Como você esta? Espero que esteja bem. Com certeza quando você ler essa carta, eu não estarei mais contigo.

A minha hora de partir esta chegando, mais antes de partir preciso dizer que te amo muito e sei que sentira minha falta.

Lembre-se de mim

Quando eu partir

Sei que deixarei sem seu rosto lagrimas

Sei que em seu coração ficará a saudade

Em sua mente a lembrança

Mas não as deixei tomar conta de você, meu amor.

Lembre-se de mim

Como o raio de Sol

Como o brilho de uma noite de lua cheia

Como o sorriso de uma criança

Lembre-se de mim

Como uma bela canção de amor

Como um amanhecer ensolarado

Como uma gota de orvalho

Porque quando eu partir levarei comigo

A lembrança do seu amor

A lembrança do seu sorriso

E do seu carinho

Não os levarei comigo

Pois você pode dá-lo a outro alguém

Alguém no mundo deve precisar te conhecer... Te amar... Te querer

Lembre-se de mim

Por tudo o que passamos

Por tudo que vivemos

Por tudo que amamos

Por todos os sorrisos bobos

Pelas alegrias e também pelas tristezas

Lembre-se de mim

Pois sempre me lembrarei de você

A ultima coisa que peço é que siga a sua vida em frente, com todos os seus sonhos sendo realizados.

Pelo caminho haverá pedras e barreiras, mas sei que será forte e ira superar todas as dores.

Haverá alguém que precisa do seu amor, do seu carinho e que ira ama-la. Mas pra ficarem juntos terá que superar o seu passado.

Realmente espero que consigam superar as dores do passado e sejam muito felizes juntos.

Beijos daquele que sempre te amará

Mike Newton

Terminei de ler a carta escrita três meses antes da sua morte. As lagrimas caiam fortemente de meus olhos quase me cegando pela quantidade de lagrimas acumuladas em meus olhos.

Quando as lagrimas estavam quase no fim, ouvi o meu celular tocar, peguei-o de cima da mesa e atendi.

- Alo

- Bella? É a Rose! Tudo bem?

- Tudo bem e você, Rose? Como está?

- Bem, obrigada, bom eu liguei pra avisar que não precisa me acompanhar no medico, Emmett irá comigo.

- Esta bem, depois você me conta como foi.

- Claro, até depois.

Desliguei e fui tomar banho, achei uma roupa no armário, uma saia longa, botas de cano longo e salto alto e uma blusa de gola alta. Vesti-a, mesmo que ficasse um pouco estranha, resolvi ficar com ela mesmo, não tinha outra pra por.

Peguei alguns documentos no escritório, guardei-os na bolsa e sai. Dirigi até a universidade. Estacionei próximo ao prédio de especialização da universidade de Oxford.

Caminhei até a secretaria e fiz minha matricula para a especialização em neurocirurgia que se iniciava daqui a dois meses.

Após sair da universidade, fui para o hospital Dr. Mike Newton e procurei pelo Dr. Volturi, diretor do hospital. A sua secretaria pediu que esperasse dentro do consultório que ele logo chegava.

Entrei e sentei na cadeira em frente a dele e esperei quinze minutos ele chegar. Assim que ouvi a porta se abrir virei-me de frente pra ela, o vi entrar, se sentar na sua cadeira, pra então me dizer.

- Olá Bella! Como está?

- Olá Dr. Volturi. Eu estou bem, e o senhor?

- Por favor somente Caius. Estou bem, mas o que faz aqui? Pensei que tivesse desistido do hospital.

- Bom, isso sim, eu realmente não vou assumir o hospital, mas pretendo voltar a trabalhar e fazer especialização.

- Em que?

- Neurocirurgia, começa daqui a dois meses.

- Mas?

- Eu não sei, mas acho que não estou preparada pra atuar ainda.

- A quanto tempo você não trabalha como medica?

- Há dois anos, desde que me formei.

- Por que não trabalha aqui?

- Eu posso?

- Se você quiser sim, é só você escolher, mas se quer eu conselho, eu diria que seria melhor fazer os plantões nos finais de semana, você terá mais coisas pra fazer e relembrar. Você se lembra de que o plantão se inicia.

-Na sexta-feira às 18 horas e 30 minutos e vai até segunda-feira às 5 horas e 30 minutos.

- Isso! Acha que não terá problema?

- Não, eu aguento.

- Eu sei que sim, mas soube que se casou faz pouco tempo não?

- Sim, dois meses.

- Ele não irá se importar?

- Não.

- Que bom, se quiser pode começar no próximo final de semana.

- Claro, obrigada. Então até sexta?

- Até sexta. E boa sorte.

- Obrigada.

Despedimo-nos, sai de lá, passei em um mercado, comprei algumas coisas que precisava para ficar até domingo ou segunda em meu apartamento.

Voltei ao meu apartamento, comi algo e resolvi ler alguns livros de medicina, quase ao anoitecer, meu celular toca, atendi sem ver quem era.

- Alo

- Oi querida! Como está? – ao ouvir a voz dele, toda a dor de ontem e a imagem ao vê-lo aos beijos com a Tanya vieram em minha mente.

- Bem e você?

- Cansado. Desculpe por não ter ligado antes, mas não consegui. Liguei pra avisar que só chego na segunda pela manha.

- Está bem, a gente se vê na segunda-feira.

- É, eu queria que você tivesse aqui. Beijos querida e até segunda.

- Beijo, até segunda.

- Eu sinto a sua falta Bella. – ouvi-o murmurar antes de desligar.

Chorei por toda a dor que sentia, não entendia como ele se demostrava amoroso comigo, como se me amasse, se me traia com a vadia da sua secretaria, não duvido que ela esteja lá com ele.

Me celular tocou novamente, mesmo chorando eu atendi.

- Alo?

- Oi Bella! É a Alice.

- Oi Alice como vai?

- Bem. Quer sair comigo, a Rose, Jazz e Emmett.

- Hoje?

- Sim, sair pra jantar, o que acha?

- Hoje não, eu estou cansada.

- Que pena, então tá, tchau.

- Tchau.

Desliguei e voltei a chorar até adormecer. Acordei no meio da noite, comi algo, fui ver TV até dormir novamente. Ao acordar no outro dia, vi que eram quase meio dia de domingo, comi algo, deitei no sofá e fui ver TV.

Às três horas da tarde, alguém bateu na porta do meu apartamento, levantei me e fui atender.

Abri a porta e me deparei com a Alice que logo foi entrando e dizendo.

- Eu sabia que ia te encontrar aqui.

Caminhei atrás dela, sentei no sofá e fiquei olhando-a sentada no sofá e olhando pra mim. Como ela viu que eu não ia falar nada, resolveu falar.

- Então o que houve?

- Nada

- Por que não está em sua casa desde sexta-feira?

- Eu estou na minha casa.

- Você e o Edward brigaram?

- Não, ele

- Ele o que?

- Nada, esquece.

- Por que você não me conta sobre a sua vida antes de se casar com o Edward?

- O que quer saber Alice?

- Tudo, como por exemplo, quem é Mike Newton? – perguntou pegando a foto dele comigo de cima da mesa.

- Ele foi meu namorado! O que quer saber Alice?

- Eu sou ser direta, eu sei de tudo sobre você.

- Como é? - perguntei surpresa.

- Bom, desde que eu te conheci eu achava que havia algo de familiar, então quando você ficou noiva do Edward eu contratei um detetive e ele conseguiu tudo sobre você.

- Você queria saber se eu não estava interessada no dinheiro do seu irmão? – perguntei ofendida.

- Não Bella, meu pai era amigo do Charlie, seu pai, então algumas vezes nos fomos jantar na sua casa isso antes da minha mãe morrer. Apesar de ter sido poucas as vezes que você estava lá. E eu só queria saber se era ou não você.

- E não pensou em me perguntar?

- Você confiava em mim para me contar?

- Não

- Então, eu fui investigar, eu só não consigo entender.

- Entende o que?

- Por que você trabalha na nossa empresa, finge não ter dinheiro, se vestia mal, e digo que você se vestia muito bem quando mais nova.

- É tão complicado Alice.

- Me explique então, eu juro que não vou te julgar, só quero saber.

- Eu conheci Mike com 16 anos e logo começamos a namorar meu pai não gostava dele, nunca soube porque, achava que era pela diferença de idade, com 18 anos eu sai de casa e fui morar com ele, às vezes eu ia até minha casa ver minha mãe, mas nunca tive contato com meu pai, sempre que eu o via ele mandava eu voltar pra casa e terminar com o Mike, eu estava tão apaixonada por ele, que me irritava e voltava pra casa dele, eu estava quase me formando quando ele sofreu um acidente e acabou morrendo, eu não queria continuar na faculdade.

- Faculdade do que?

- Eu achei que já soubesse. – disse a ela

- Prefiro que me conte – pediu ela sorrindo levemente.

- Eu sou medica Alice.

- Ok, continue.

- Minha mãe e Jake me convenceram a terminar a faculdade.

- Quem é Jake?

- Jacob Black, ele é meu meio irmão. Eu me formei, mas nunca consegui atuar, era muito difícil pra mim, pouco depois meus pais morreram, mas eu não fui ao velório nem ao enterro. Consegui um trabalho na sua empresa e só.

- Ok, mas por que não volta agora ser medica? Você cuidou da Rose e sempre presta muita atenção no que ela diz quando é algo sobre a saúde dela e dos bebes.

- Eu conversei hoje com o diretor do hospital.

- O que você herdou do Mike?

- Sim, e eu vou voltar a fazer plantão, e uma especialização, amanha eu vou me demitir da empresa.

- Eu fico feliz por você, não por estar saindo da empresa, mas por estar seguindo seu sonho. O que a fez quer mudar?

- Hum não sei.

- Edward fez algo?

- Não, eu estou cansada Alice, cansada de fazer algo que eu não gosto, eu quero me sentir viva sabe.

- Entendo, mas porque não foi pra sua casa?

- Já disse que estou na minha casa Alice.

- Me refiro ao apartamento que mora com seu marido.

- Precisa ficar sozinha e por acaso parei aqui.

- Sei, Edward te ligou?

- Sim diz que volta na segunda- resmunguei

- Esta com saudades dele?

- Não, estava ocupada demais pra sentir falta de qualquer coisa.

- Nunca imaginei que Edward se casaria, mas fico feliz que tenha sido você que ele tenha escolhido como esposa.

- Por quê? – perguntei

- Ora Bella, você é a pessoa que pode fazer meu irmão ser o que era antes.- disse ela

- O que quer dizer?

- Nada Bella, nada, vai contar a ele sobre isso tudo ou ele já sabe?

- Ele não sabe e nem vou contar.

- Certo, eu entendi, tenho que ir – disse se levantando.

Acompanhei-a até a porta.

- Tchau Bella, e independente do que tenha acontecido, volte pra casa, pro seu marido e conversem. – disse antes de entrar no elevador.

Entrei em casa ainda mais confusa, não queria voltar pra lá, voltar pra Edward, não quando ele me traia e isso doía tanto, mas também não queria ficar aqui, não gostava da solidão. Peguei minha bolsa e resolvi voltar pra casa de Edward antes ficar lá, no que aqui sozinha e deprimida.

Na segunda feira me arrumei e fui trabalhar, na primeira oportunidade que eu tive fui conversar com o Sr. Copper.

- Licença Sr Copper – pedi na porta da sua sala

- Entre Sra. Cullen.

- Eu preciso muito falar com o senhor.

- Sente-se

- Obrigada – respondi me sentando na poltrona a sua frente.

- Então sobre o que quer falar?

- Eu quero me demitir.

- Por quê?

- Eu acho que é o melhor.

- Edward pediu isso? – perguntou ele.

- Não, claro que não.

- Você está gravida Isabella? Ou pretende engravidar?

- Não – disse espantada.

- Não precisa se espantar Isabella, só quero entender.

- Ah sim, bem eu não sei explicar – disse não queria contar a verdade.

- Quer se dedicar ao seu marido e a sua casa? – perguntou ele.

- Sim, é o que eu quero – respondi, era a melhor resposta que eu poderia dar.

- Tudo bem, eu entendo, eu vou até o Rh e resolvo tudo, mas terá que cumprir o aviso prévio, tudo bem?

- Certo, por mim, tudo bem.

- Era só isso?

- Era.

- Então já pode ir.

- Obrigada – disse antes de sair da sua sala e ir pra minha.

No final do dia o Sr. Copper me chamou a sua sala.

- Sra. Cullen, preciso que assine a sua demissão.

- Certo Sr. Copper – respondi antes de assinar os papeis que ele havia me dado.

- Tem ideia de alguém que possa te substituir?

- Ângela Webber, é uma contadora muito competente – respondi a ele.

- Ótimo, a treine durante esses 30 dias.

- Tudo bem.

- Amanha cedo, eu quero vocês duas aqui em minha sala – instruiu ele.

- Estaremos aqui.

- Ótimo, Sra Cullen, já pode ir.

- Obrigada. – respondi.

Peguei minha bolsa e fui pra casa. Tomei banho, coloquei minha camisola, jantei e fui me deitar.

Eram onze horas da noite quando ouvi Edward chegar, ele entrou no quarto, se sentou na cama atrás de mim e se inclinou sobre mim, afastou meus cabelos do rosto, beijou minha bochecha, e se afastou.

Ouvi barulho no banheiro, o chuveiro sendo ligado e desligado, Edward saindo do quarto e voltando alguns minutos depois, o senti apagar a luz e se deitar ao meu lado na cama, abraçando meu corpo e sussurrar suavemente:

- Boa noite Bella.


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