Infinito escrita por P4ndora


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá família P4nda (obrigada a leitora @LarissaValdez pela ideia genial).
Um capítulo em cima do outro, isso é novidade.
Vou "tentar" voltar a fazer que nem nas férias: dois capítulos por semana.
Enfim espero que gostem desse capítulo.



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— Viajantes de Nárnia, bem vindos!

Os tripulantes se ajoelharam perante a estrela. Skye continuou de pé, segurando o cabo de sua espada com força.

— Levantem-se. – pediu a garota – Não estão com fome?

— Quem é você? – perguntou Edmundo, com um interesse repentino.

— Eu sou Liliandil, filha de Ramandu. Sou a guia de vocês.

Edmundo e Caspian se entreolharam enquanto andavam devagar até Liliandil. A mão de Skye comichou e ela seguiu os dois.

— Você é uma estrela? – perguntou Caspian.

Liliandil assentiu sorrindo.

— Você é muito linda! – exclamou Caspian para a surpresa de Skye.

— Se for uma distração para você eu posso mudar de forma.

— É uma ótima ideia. – sussurrou Skye.

— Não! – exclamaram Caspian, Edmundo e Ethan.

Skye lançou uma olhar incrédulo para Edmundo. Só então ela percebeu que não só ele, mas Caspian e Ethan encaravam Liliandil como se estivessem enfeitiçados. Skye pisou em um dos pés de Ethan, fazendo com que o garoto acordasse do transe e olhasse indignado para Skye.

— Por favor. – começou Liliandil – A comida é para vocês.

Com um aceno de mão, a estrela acendeu todos os candelabros que havia na mesa.

— Tem bastante para todos que são bem vindos a Mesa de Aslam. Sempre. Sirvam-se!

— Pera ai! – interrompeu Edmundo apontando para os três fidalgos – O que houve com eles?

— Estes pobres homens estavam quase loucos quando chegaram ao litoral. – explicou Liliandil – Estavam ameaçando serem violentos entre si. Violência é proibida na mesa de Aslam. Então foram postos para dormir.

— Eles ainda vão acordar? – perguntou Lúcia.

— Quando tudo se acertar. – Liliandil então se virou, chamando os Reis e Rainhas – Rápido! O tempo é curto.

Antes que saíssem do lugar, Skye bateu a lateral de sua espada no braço de Edmundo, chamando a atenção do garoto e olhando feio para ele.

— O que é? Ela é uma estrela.

— E eu sou o céu. – ironizou Skye, seguindo Caspian e Lúcia que iam atrás de Liliandil.

Os outros tripulantes comiam, enquanto Liliandil levava os Reis e Rainhas para o meio das árvores. Lá havia um caminho que os levou até uma amurada. Daquele local dava para ter uma ótima visão de uma ilha coberta por uma névoa escura e esverdeada.

— O mago, Coriakin, lhes falou da Ilha Negra.

— Falou. – confirmou Caspian.

— Em breve o mal será irreversível. – lamentou Liliandil.

— Coriakin disse que para quebrar o feitiço é só pousar as sete espadas na Mesa de Aslam.

— Ele disse a verdade.

— Nós só achamos seis. – disse Edmundo – Sabe onde a sétima está.

— Lá dentro. – Liliandil apontou para a Ilha Negra.

— Mas que droga. – sussurrou Skye.

— Vão precisar de muita coragem.

Os quatro Reis e Rainhas fitaram a ilha por algum tempo, em silêncio. A Ilha causava arrepios em Skye, e só de se imaginar entrando naquele nevoeiro, os seu maior medo lhe vinha na mente. Ela balançou a cabeça, tentando espantar esse pensamento.

— Não percam mais tempo. – disse Liliandil.

— Espero vê-la de novo. – disse Caspian.

A filha de Ramandu sorriu, se despedindo em seguida, voltando a sua forma de estrela.

[...]

O dia mal havia amanhecido, e o Peregrino da Alvorada se encontrava a poucos metros do nevoeiro que cobria toda a Ilha Negra. A tensão tomava de conta de todo o navio. Ninguém conseguia ver o lado bom de ter que entrar naquele lugar.

— E o que vocês acham que tem lá dentro? – perguntou Tavros.

Os Reis e Rainhas e mais alguns tripulantes estavam na frente do leme, todos calados, tentando limpar a mente e esquecer seus medos.

— Os piores pesadelos. – disse Edmundo.

— Os desejos mais sombrios. – completou Caspian.

— Resumindo: tudo de ruim. – sussurrou Skye.

— Tavros, abra o arsenal. – ordenou Drinian – Arqueiros! Fiquem a postos.

— Ascendam as lanternas.

— Vamos nos preparar. – sussurrou Caspian.

[...]

Skye acabara de vestir a armadura, olhando-se no espelho. Ela apertava com força o cabo da espada embainhada, fazendo com que os nós de seus dedos ficassem brancos. Um pingo de suor descia pela sua testa. Estava nervosa e se sentia extremamente enjoada, tendo que se segurar na escrivaninha.

— Está tudo bem?

Ethan acabara de adentrar a cabine, olhando assustado para Skye.

— Está...

— Não parece. – disse Ethan, se aproximando de Skye e colocando sua mão no ombro da garota.

— Só estou um pouco nervosa. – confessou Skye, segurando a mão livre de Ethan.

— Isso é novidade. Você nunca ficou nervosa com alguma batalha.

— Dessa vez é diferente Ethan. Eu não faço ideia do que vou enfrentar.

— Vai ficar tudo bem, você vai ver só. Quando você menos esperar, nós já estaremos em casa.

— Tome cuidado, ok? – perguntou Skye.

— Eu sempre tomo. – afirmou Ethan – Agora vamos, temos uma espada para encontrar.


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Notas finais do capítulo

A cobrinha do satanás ta vindo aíííííí.
Meu Deus aquela parte me da uma agonia que vocês não tão entendendo.
E o mini ataque de ciúme da Skye sz. Adorei, mas ela é menos sem noção que o Edmundo, e por isso o ataque não durou muito.
Enfim, acho que é isso.
Bjks da tia P4nda



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