Infinito escrita por P4ndora


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

MIL DESCULPAS.
Gente eu tô falando sério, me desculpem de verdade. Eu nunca imaginei que na primeira semana de aulas os satãs aka meus professores já iam me encher de dever de casa. Quase não tive tempo nem de respirar. Assim que eu terminava os deveres eu já ia dormir porque pelo amor de deus, nunca me senti tão cansada. E olha que as aulas mal começaram.
E pela primeira vez na minha vida, o Carnaval serviu de alguma coisa a não ser causar dor de cabeça e me fazer rir.
Enfim, me desculpem de novo, e espero que gostem.



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— O que aconteceu com o seu olho? – perguntou Lúcia a Edmundo.

Assim que saíram da cabine de Skye, os três encontraram Lúcia, que olhou extremamente desconfiada para o olho inchado do irmão.

— Um presente de Skye. – explicou Edmundo.

— Presente de reconciliação. – corrigiu Skye.

— Então quer dizer que o clima estranho entre vocês dois acabou?

— Parece que sim. – disse Skye.

Os quatro continuaram conversando, até que Drinian os interrompesse, dizendo que Caspian havia chamado Skye e Edmundo até o camarote da popa.

— O que foi? – perguntou Skye, ao entrar no camarote.

O irmão estava sentado em uma das cadeiras que rodeavam a mesa redonda do camarote. Em cima da mesa jaziam as espadas que haviam sido encontradas até agora.

— Estou preocupado.

— Com o que exatamente? – perguntou Edmundo.

— Com tudo isso. Quer dizer... Estamos seguindo a estrela azul e nem sabemos se...

Caspian hesitou, olhando para as espadas. Pegou um delas, analisando-a.

— Nem sabemos o que Caspian? – indagou Skye.

— Nem sabemos se os outros fidalgos chegaram à Ilha de Ramandu.

O silêncio pairou no camarote. Skye e Edmundo se entreolharam enquanto Caspian continuava analisando a espada, como se houvesse algo de errado com ela.

Skye sabia que o irmão não queria demonstrar todo o pesar que afligia sua mente. Ela sabia que não era apenas isso que preocupava Caspian. Mas também sabia que aquela não era a melhor hora para tentar adivinhar o que se passava na cabeça do irmão.

— Você escutou Coriakin. Ele disse que havia mandado os fidalgos até a ilha.

— Mas como Coriakin pode ter certeza que eles chegaram à ilha? – perguntou Caspian, finalmente soltando a espada e olhando para a irmã.

— Ora, ele é um mago! – exclamou Edmundo – Você realmente acha que ele nos mandaria até a ilha se não tivesse certeza?

— Exato. – concordou Skye colocando a mão no ombro do irmão – Nós vamos conseguir encontrar as espadas Caspian. Você vai ver.

Caspian analisou o rosto da irmã. Ele não se lembrava muito do rosto de sua mãe, mas sabia que Skye era muito parecida com ela. Um sorriso surgiu em seu rosto.

— Eu sei que vamos.

— A propósito – proferiu a voz de Edmundo, fazendo com que os dois olhassem na direção do garoto. Edmundo estava na porta do camarote olhando para algo além do convés – acho que vocês deveriam ver isso.

Skye e Caspian foram até a porta. O convés estava muito movimentado. Os marinheiros andavam afobados de um lado para o outro. Eustáquio continuava puxando o navio. Skye conseguiu ver Ethan, Lúcia e Gael na proa. Os três olhavam para algo no mar. Só então Skye percebeu o que Edmundo queria lhe mostrar.

— Eu te disse Caspian! – gritou Skye, saindo correndo do camarote – Eu te disse.

Skye correu pelo convés, esbarrando em alguns tripulantes. Ela subiu as escadas da proa, indo até Ethan, Lúcia e Gael. Ela parou ofegante ao lado de Ethan.

Não muito longe do Peregrino, havia uma ilha. A estrela azul estava parada bem em cima da ilha. Finalmente eles haviam chegado a Ilha de Ramandu.

— Ela não é linda?

— No máximo estranha. – disse Ethan olhando para a ilha.

— Eu achei bonitinha. – proferiu Lúcia.

— Do que vocês estão falando? – perguntou Skye indignada – Essa é a ilha mais linda que eu já vi.

A ilha parecia que era feita penas por cachoeiras e montanhas repletas de ruínas. De onde estavam, era possível sentir o cheiro que a ilha exalava. Era um aroma diferente de qualquer coisa que Skye já sentira, e Lúcia classificou-o como um “aroma confuso e lilás”.

[...]

Já era fim de tarde quando os botes chegaram à praia. Quase não se havia areia, pois tudo era tomado por pedrinhas escuras.

O grupo então adentrou a ilha. Era um lugar muito úmido e com muitas pedras. Mas isso não dificultava a sobrevivência da vegetação.

Eles andaram por um longo tempo, e quando já havia anoitecido, chegaram numa ponte. Era um lugar muito escuro, e a luz da lua quase não conseguia ultrapassar as folhas das árvores, por isso Edmundo teve que tomar a frente do grupo, usando sua lanterna para iluminar.

Havia muitas estatuas na decorando a amurada da ponte. Elas tinham um aspecto velho e eram cobertas pelo musgo. Algumas até estavam quebradas ou rachadas. Para Skye, elas pareciam assustadoras.

No fim da ponte havia um tronco imenso, onde havia um grande buraco que servia como uma espécie de portal. Edmundo foi o primeiro a passar pelo portal, sendo em seguido por Skye e um a um, todos passaram pelo tronco.

Do outro lado do tronco, havia uma sala sem teto e que era iluminada pela luz da lua. Bem no meio da sala havia uma enorme mesa coberta por um banquete. Skye nunca havia visto tanta comida daquele jeito. Havia jarros de prata e ouro, que exalavam o inconfundível cheiro de vinho.

Skye já estava ficando zonza com o cheiro magnífico que lhe rondava, e já se aproximava uma bela maçã, quando Ethan segurou sua mão, impedindo que ela tocasse na fruta.

— Comida... – sussurrou Tavros.

— Espera! – exclamou Drinian.

O grupo já rodeava mesa, analisando a comida que ali havia. Skye foi até outra ponta da mesa, e notou que tinha algo estranho ali. Ela era feita de pedra, em vez de madeira como o resto da mesa e a vegetação havia tomado conta da cabeceira e das duas cadeiras seguintes. Mas eram as formas familiares que intrigava Skye. Só quando a luz da lanterna de Edmundo iluminou as formas, foi que Skye se deu conta do que se tratava.

Edmundo levou um susto, se afastando, enquanto Skye desembainhava a espada, sendo acompanhada pelo resto dos tripulantes.

Sentados nas três cadeiras havia três homens. Não era só a vegetação que lhes cobria, mas também uma mata de cabelos grisalhos. Caspian e Edmundo se aproximaram devagar dos três.

— Lorde Revilian. – disse Caspian, vendo o anel de um deles – E este é Mavramorn.

— Lorde Argos. – sussurrou Skye, olhando o anel do homem mais próximo de onde estava.

Lúcia abriu a cachoeira de cabelos de um dos Lordes. Seus olhos estavam abertos, mas não tinham foco. A garota pulou para trás, assustada.

— Ele está respirando. – observou Caspian.

— Eles também. – disse Edmundo.

Skye notou que o peito de Lorde Argos se movia no ritmo de sua respiração pesada, como se estivesse dormindo profundamente.

— Estão enfeitiçados.

— É a comida! – gritou Caspian.

Um murmúrio assustado perpassou os tripulantes. Tavros soltou uma maçã que havia acabado de pegar.

— Espera! – exclamou Edmundo – É a faca de Pedra. Esta é a mesa de Aslam.

— As espadas! – exclamou Skye.

Caspian pegou a espada de cada um dos três lordes e colocou-as na mesa de Aslam, junto com as outras três espadas que haviam encontrado. Porém nada aconteceu.

— Tem seis. – disse Edmundo.

— Mas nós precisamos de sete.

— Ainda falta uma. – sussurrou Caspian.

Nesse momento as seis espadas se iluminaram, tomando uma cor azul. Toda a sala ficou clara e Lúcia gritou:

— Olhem!

Todos olharam para a direção que a garota apontara. A estrela azul que havia lhes guiado, e que se mantivera em cima da ilha o tempo todo, agora descia vagarosamente até a sala. Skye não conseguia desviar o olhar. Quando a bolinha de luz azul estava dentro da sala, houve um clarão e ela se transformou numa garota. Ela era loira, usava vestes brancas e emitia uma luz azul que iluminava toda a sala.

Skye percebeu que gostava mais dela quando era uma bolinha de luz.


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Notas finais do capítulo

GENTE EU AMO A LILIANDIL DEMAIS.
Ela é maravilhosa. Até porque né...
Eu não sei o que falar aqui hoje (que milagre hein). Por isso não vou segurar muito vocês aqui.
Só queria pedir mais uma vez desculpas, e também avisar que vai ser assim agora, nunca vou saber quando postar. E nem é só por causa da escola, também tem o fator criatividade.
Enfim, espero que tenham gostado e me contem o que acharam nos comentários.
Bjks da tia P4nda



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