Infinito escrita por P4ndora


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

OEEEEEEEEE
Eu tô tão animada pra o que ta vindo por ai que já vou postar logo esse capítulo mara.
Enfim, vamos começar logo com essa bagaça.

P.S.: LEIAM AS NOTAS FINAIS EM NOME DE JESUS.



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Enquanto o resto da tripulação continuou no jardim, Coriakin convidou os Reis e Rainhas para dentro da mansão, juntamente de Ethan, Drinian e Eustáquio. Era um lugar enorme e com muito móveis.

– Por que o senhor disse que tinha deixado eles invisíveis para o próprio bem? – perguntou Lúcia, quando estavam passando por um dos inúmeros corredores da mansão.

– Pareceu o jeito mais fácil de protegê-los... do Mal. – respondeu Coriakin.

Skye e Ethan se entreolharam. A garota não tinha parado para pensar muito no nevoeiro, mas sabia que ele tinha alguma coisa a ver com o que o homem havia chamado de Mal.

– Do nevoeiro? – perguntou Edmundo.

– Do o que está por trás do nevoeiro. – disse Coriakin, parando ao lado de uma porta aberta e deixando que todos adentrassem a sala antes dele.

Skye ficou boquiaberta. A sala era composta por dois andares, do quais todas as paredes eram cobertas por estantes. Após a reconstrução de Cair Paravel, Skye já estava acostumada a visitar as inúmeras bibliotecas que havia no castelo, mas aquela biblioteca era diferente.

A magia que existia dentro do cômodo podia ser claramente sentida por todos que ali estavam. Bem perto do teto, era possível ver através de aberturas mágicas que giravam, um céu escuro, como uma noite estrelada. Aquilo deixou Skye em transe. Era sem dúvida uma das coisas mais bonitas que a garota havia visto, e ela desejava que aquelas aberturas mágicas também existissem em Nárnia. Mas seus devaneios foram quebrados pelos cutucões que recebia de Ethan.

Coriakin tinha um rolo de pergaminho comprido em suas mãos, e estendeu-o no chão. Aos poucos uma coisa estranha foi acontecendo. Era um mapa de Nárnia, que vagarosamente foi se transformando em um mapa em alto relevo. Na borda, havia desenhos da batalha dos narnianos contra a Feiticeira Branca. Skye olhou para Edmundo, que tinha um sorriso quase imperceptível no rosto, enquanto analisava o desenho.

– Até que é bem bonito. – comentou Eustáquio, olhando os desenhos.

Não só Skye, mas Edmundo e Lúcia encararam o garoto, incrédulos. Era uma novidade ver Eustáquio elogiando algo e aquilo os surpreendeu.

– Para um mapa de faz de conta em um mundo de faz de conta. – complementou ele, tentando concertar o que acabara de dizer.

Skye apenas balançou a cabeça em negação. Será que é tão difícil para ele tentar ser legal pelo menos alguma vez na vida?, pensou.

– Bem – começou Skye – O que você nos mostrará?

– Ali está a fonte de seus problemas – disse Coriakin. O mapa imediatamente se moveu para uma ilha escura coberta por uma nevoa verde – A Ilha Negra. Um lugar onde o Mal espreita. Ele pode tomar qualquer forma. Faz seus sonhos mais sombrios virarem realidade.

Foi completamente automático Skye vasculhar sua mente em busca de seus maiores medos, e o que viu não lhe agradou nem um pouco.

– Tenta corromper toda a bondade. – continuou Coriakin – Para roubar a luz deste mundo.

– Como vencemos isso? – perguntou Lúcia.

– Quebrando o feitiço.

– Você falando desse jeito até parece uma tarefa bem fácil. – disse Skye, sarcástica – Como se quebra o feitiço?

Coriakin aproximou-se de Skye, devagar. A garota desejou dar um passo para trás, mas continuou imóvel, olhando nos olhos do homem.

– A espada que ele carrega – começou Coriakin, apontando para Edmundo – Existem outras seis.

– Já viu todas? – perguntou Edmundo.

– Já.

– Os seis fidalgos... Passaram por aqui? – perguntou Caspian.

– Sem dúvida. – respondeu o homem.

– Para onde eles iam?

– Para onde eu mandei. – respondeu Coriakin, enquanto andava pelo mapa, que mudou seu foco da Ilha Negra para outra ilha cheia de montanhas – Para quebrar o feitiço, você deve seguir a estrela azul, até a Ilha de Ramandu. – Uma pequena estrela azul apareceu no mapa, bem acima da ilha.

– Gostei da rima. – sussurrou Ethan para que apenas Skye pudesse escutar.

– Lá – continuou Coriakin – As sete espadas devem ser pousadas na Mesa de Aslam. Só então, o verdadeiro poder mágico delas pode ser libertado. Mas cuidado! Todos vocês serão testados.

– Testados? – perguntou Lúcia.

– Até pousarem as sete espadas, o Mal estará com a vantagem. E vai fazer de tudo em seu poder para tentar vocês. Sejam fortes. Não caiam em tentação. Para derrotar as trevas, precisam derrotar as trevas dentro de vocês.

Todos na sala ficaram tensos e o silêncio pairou. Skye se sentia de uma forma esquisita e decidiu que aquela era a hora de dizer o que realmente pensava sobre tudo isso.

– Espere um pouco! Sou apenas eu que estou achando toda essa história estranha?

– Skye. – avisou Caspian.

– Quer dizer – continuou Skye – Como podemos realmente confiar em você?

Os outros encaravam Skye boquiaberta. Ela parecia transtornada e com raiva. Coriakin manteve o semblante calmo e após o pequeno discurso da garota ter acabado, ele se aproximou, colocando sua mão no ombro dela.

– Se tiver outra opção, ficarei encantado em ouvi-la, majestade.

Skye fitou o homem, com raiva no olhar, mas continuou calada. Ela vasculhava sua mente, à procura de algum plano, mas nada surgia. Foi então que Skye escutou uma voz forte na sua cabeça. Era a voz de Aslam.

“Confie nele, minha filha. É difícil de acreditar, mas tudo o que ele diz é verdade. Fique forte.”

Skye piscou algumas vezes tentando assimilar o que havia acabado de acontecer. Ela olhou para Coriakin, incrédula. O homem deu um sorriso paternal, e acenou sua cabeça de uma maneira quase imperceptível. E Skye compreendeu que ele também escutou a voz de Aslam.

[...]

– Estou falando sério, Edmundo! – exclamou Skye, irritada.

A garota andou pisando duro para o outro lado da balaustrada do Peregrino. Edmundo seguiu-a, rindo.

– Eu sei que está. – disse Edmundo, passando os braços pela cintura de uma Skye emburrada – Eu acredito que escutou a voz de Aslam. Só queria ver você irritada

– Ah é mesmo? – perguntou Skye sarcasticamente – Deve ser muito legal deixar as pessoas irritadas, realmente.

– É que você fica linda irritada. – sussurrou Edmundo, se inclinando na direção da garota. Quando seus lábios estavam a poucos centímetros de se tocarem, Skye colocou a mão no meio dos dois.

– Mas eu odeio ficar irritada. – sussurrou se afastando de Edmundo rapidamente, aos risos.

Após a conversa que tiveram com Coriakin, Caspian deu a ordem para que todos voltassem para o Peregrino da Alvorada. Eles precisavam partir imediatamente, já que agora tinham mais uma missão: encontrar as outras seis espadas para que pudessem derrotar o Mal.

Ainda era possível ver a Ilha das Vozes – o nome que Ethan sugeriu para a Ilha que pertencia a Coriakin, e que foi muito bem aceito por todos – da posição que o Peregrino se encontrava.

Caspian estava perto da grande cabeça de Dragão que havia na proa. Skye andou sorrateiramente até o irmão, abraçando-o por trás. Caspian teve um leve sobressalto, mas acalmou-se rapidamente ao perceber que era apenas sua irmã.

– No que está pensando? – perguntou Skye.

– Só em como tudo tem acontecido rapidamente.

– Tem certeza?

– Sim. – respondeu Caspian, rindo – Mas e você, no que tem pensado?

– Eu penso em uma porção de coisas, você sabe. – explicou Skye – Mas também venho me lembrado muito da época em que tínhamos mais tempo para conversar. Sabe, antes de nosso reinado começar.

– Você sabe que eu sempre tenho tempo para você, não sabe? – perguntou Caspian, virando-se para a irmã.

– Sim, mas você tem estado tão empenhado nesta viagem, enquanto eu passo o dia inteiro só passeando pelo navio.

– Esqueça isso, Skye. Eu sempre estarei aqui com você, não importa o que aconteça.

Os dois continuaram abraçados, olhando o mar, e Skye pensando no que o irmão havia lhe dito, até que um trovão fizesse um estardalhaço.

– Parece que iremos enfrentar uma tempestade! – exclamou Caspian.

– Então precisamos nos preparar. – comentou Skye.

– Eu cuido disso, apenas vá para a sua cabine. – pediu Caspian, já descendo as escadas da proa.

– Mas Caspian, eu...

– Por favor, não comece Skye. Apenas faça o que eu pedi.


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Notas finais do capítulo

Vai começar aquela tempestade do senhor lúcifer. Pelo amor.
Porém o próximo capítulo é sem sombra de dúvidas o meu preferido. E é sobre ele que eu quero conversar com vocês.
Ele provavelmente vai mudar muita coisa na história e eu ainda não terminei de escrevê-la. Por isso, provavelmente vai ter algumas mudanças nele e talvez demore mais para sair. Então já vou me desculpando a partir de agora se eu demorar mais que uma semana pra postar o próximo capítulo.
Enfim o que vocês esperam pro próximo capítulo? E o que acharam desses?
Me contem nos comentários.
Bjks da tia P4nda.



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