Infinito escrita por P4ndora


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

OE OE OE
Primeiramente: ESPERO QUE TODOS TENHAM TIDO UM FELIZ NATAL.
Segundamente: ESPERO QUE TODOS TENHAM COMIDO MUITO PORQUE EU COMI TANTO QUE ACHEI QUE IA EXPLODIR.
Terceiramente: vamos começar logo esse capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/657242/chapter/11

Após passarem a tarde muito agradável recheada de conversas e risadas, Gael acabou pegando no sono na cama de Lúcia. As outras duas tentavam falar o mais baixo possível, para que não atrapalhassem o sono da pequena.

Skye contava para Lúcia sobre as coisas que havia feito durante esses três anos, até que em algum momento, o assunto “pretendente” foi abordado.

– Ainda não acredito que você não tenha se interessado por ninguém durante todo esse tempo.

– Mas é verdade! – sussurrou Skye – Porém eu não vou mentir, muitas propostas de casamento foram feitas e às vezes Caspian me pressionava. Mas eu prometi, tanto para Eddie quanto para mim mesma, que esperaria por ele. E cá entre nós, eu sou a Rainha! Posso muito bem decidir com quem quero casar. E pode acreditar, não é com o Rei da Arquelândia.

– Mas... E o Ethan? – perguntou Lúcia receosa.

– Ok. Vamos deixar algo bem claro. – disse Skye, demonstrando uma calma extremamente anormal – Eu e o Ethan somos amigos. Eu o ajudei quando ele mais precisou. Lhe dei abrigo e um pouco de afeto. Agora ele é mais como um filho para mim. É por isso que eu me importo tanto com ele. Edmundo pode está com ciúmes, mas eu ainda vou conseguir mostrar para ele que não tem nenhum motivo para se sentir ameaçado. Não tem nada romântico entre nós, nem nunca teve. Pensar nessa mínima alternativa me da até náuseas.

Lúcia soltou uma risada abafada, para não acordar Gael. A garota olhou na direção da janela do aposento, pensativa.

– Sabe – começou Lúcia, após algum tempo, ainda olhando para a janela – Quando nós estávamos no nosso mundo, Edmundo falava sobre você quase todos os dias. E nos dias que ele não falava, parecia que estava deprimido.

Skye também olhou para a janela. O mar parecia extremamente tranquilo. Era exatamente assim que Skye se sentia, como o mar.

– Eu me sentia deprimida todos os dias. – disse Skye – E tudo piorava quando as propostas de casamento chegavam. Às vezes, eu jurava escutar a voz dele, mas era só a minha mente me lembrando da minha promessa. Era isso que alimentava a minha esperança de um dia vê-lo novamente.

– E agora vocês estão juntos de novo. – proferiu Lúcia, sorrindo.

– Sim. – confirmou Skye, correspondendo ao sorriso da garota, mas deixando-o morrer aos poucos – Mas por quanto tempo?

[...]

Skye passou mais algum tempo com Lúcia, e depois saiu de sua cabine, indo até o convés. O sol já estava se pondo, e o céu tinha uma tonalidade rosada.

– Terra à vista!

Skye tomou um pequeno susto, e só então percebeu o que estava ao seu redor. Ao lado do Peregrino, havia várias pequenas ilhas e mais a frente uma ilha bem maior.

Skye subiu até popa, onde Drinian, Edmundo e Ethan estavam ao lado de Caspian, que olhava através de uma luneta, para que pudesse ver a ilha melhor. A garota se juntou ao grupo e bagunçou os cabelos de Ethan, ao passar por ele. Edmundo passou um de seus braços ao redor de Skye, puxando-a para perto dele.

– O que você acha Caspian? – perguntou Skye.

– Parece desabitada. – respondeu Caspian – Mas se os fidalgos seguiram o nevoeiro para o leste, devem ter parado aqui.

– Pode ser uma armadilha. – disse Drinian.

– Ou pode conter respostas. – comentou Edmundo – Caspian?

– Vamos passar a noite na praia. – decidiu Caspian, enquanto fechava a luneta, entregando-a a Drinian – Percorremos a ilha pela manhã.

– Sim, majestade. – concordou Drinian.

– Ótimo! – exclamou Skye – Mais uma aventura nos espera. Vou chamar Lúcia.

A garota deu um beijo na bochecha de Edmundo e saiu correndo.

[...]

– Por que não podemos entrar na ilha agora mesmo? – perguntou Skye enquanto se acomodava perto da fogueira, ao lado de Ethan, que já cochilava.

Skye, Caspian, Drinian, Edmundo, Lúcia, Ethan e Gael desembarcaram na ilha um pouco antes de escurecer, acompanhados de um grupo de marinheiros.

– É perigoso, sua lunática. – respondeu Caspian, do outro lado da fogueira – Amanhã bem cedo você e Ripchip vão poder alimentar seus instintos de aventureiros.

– Já que insiste, soberano... – comentou Ripchip.

Todos estavam acomodados, menos Edmundo, que permanecia em pé, na beira do mar. Skye observou-o silenciosamente. Após algum tempo, a garota se levantou devagar, para não incomodar Ethan, e foi até Edmundo.

Skye parou na frente do garoto e encostou suas costas no peitoral dele. Edmundo abraçou-a, como se pudesse lhe proteger de tudo e de todos. E assim os dois permaneceram por algum tempo, pelo menos até que Skye quebrasse o silêncio.

– Você tem agido estranho. O que houve?

– Não é nada. – sussurrou Edmundo.

– Eddie, você sabe que pode me contar tudo, não sabe? – perguntou Skye.

– Sim eu sei... É que... Você tem passado muito tempo com o seu amigo e...

– Então é isso? – perguntou Skye com um tom divertido, interrompendo Edmundo – Por Aslam, não há nada entre mim e Ethan.

– Mas eu vejo o jeito que você o trata.

– Porque eu me importo com ele Edmundo! Quando você e Lúcia não estavam aqui, ele era o meu único amigo, a única pessoa com quem eu podia conversar de verdade.

Edmundo ficou calado. Ele sabia que não adiantava discutir com Skye. Então, deu um beijo na cabeça da garota e disse:

– Está tarde. Vamos dormir.

Skye assentiu e foi até o lugar onde havia se acomodado, enrolando-se em um cobertor e fechando seus olhos, mas antes que pudesse dormir, ela sentiu alguém se deitando ao seu lado e sabia que era Edmundo. Um sorriso surgiu no seu rosto e em poucos minutos o cansaço tomou conta de seu corpo.

Aquela poderia ter sido uma noite de sono tranquilo, mas um pouco antes de amanhecer, algo acordou Skye abruptamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mais um capítulo com o Eddie ciumento. Calma migas que logo logo isso vai acabar e esse menino vai finalmente confiar no próprio taco.
De qualquer maneira, minha meta é terminar de escrever toda a fanfic antes do ano acabar, mas precisamente hoje, o que é quase impossível, porém eu gosto de desafios.
Esse talvez seja o último capítulo postado em 2015, e por isso gostaria de agradecer a todas as leitoras maravilhosas que leram Incompletos e agora estão lendo Infinito.
Me desculpe, mas não existe outra palavra para definir 2015 que não seja F O D A. Esse ano eu comecei a escrever Incompletos e consegui terminar, e agora estamos nessa nova fase, e ano que vem nós terminaremos Infinito e talvez uma nova fase chamada Inevitável começará.
Também tenho alguns outros projetos que talvez vocês gostem e me apoiem ou talvez vocês odeiem e me xinguem. Logo logo saberão.
Enfim, desculpem pelo textão, mas precisava dizer tudo isso porque sim.
Feliz ano novo pra todo mundo, com a benção de Aslam, e obrigado por tudo.
Bjks da tia P4nda.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Infinito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.