Danos permanentes? escrita por Julie Mellark


Capítulo 11
Capítulo 11 - Revelação


Notas iniciais do capítulo

FOI RAPIDO NAO FOI?

QUERO AGRADECER PELOS REVIEWS E NÃO DEIXEM DE COMENTAR PQ ISSO AJUDA MT O AUTOR

E PRA QUEM NAO VIU, OS CAPITULOS DA FIC FORAM TODOS EDITADOS, RECOMENDO UMA RELEITURA. BJOSSS



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Lily chegou em casa às pressas, o bairro trouxa era bem comum e sem graça, havia apenas famílias e idosos, um pequeno parque ficava a dois quarteirões de distância da pequena casa verde de Lily e Alice. 

Liberou a babá (que dessa vez era de uma agência, já que um dos meninos estava doente) ela parecia grata em ser liberada do serviço mais cedo, e Lily desconfiava o porquê, Harry estava manhoso a semana inteira, apenas chorava, mal comia e tinha febres recorrentes que não passavam e voltavam sempre e sem nenhum motivo.

Havia tentado remédios e receitas caseiras trouxas e bruxas e não havia obtido sucesso nenhum, isso lhe dava um sentimento de impotência e angústias enormes.

— Senhorita, a febre do pequeno Harry passou por hora, ele está dormindo a tarde toda. Mas o pequeno Neville se manteve acordado o tempo todo, tem certeza que não precisa de ajuda? - A moça de cabelos negros e enrolados perguntou, ela possuía um sorriso gentil, mas não parecia muito disposta a continuar o serviço. 

—Tudo bem Jane, eu dou conta daqui, já enviei sei pagamento para a agência, e Alice logo deve chegar também. - Lily sorriu ao se despedir da mulher na porta.

Jane, a babá, suspirou e acenou enquanto descia os degraus da escada da frente e seguia para a rua.

Lily fechou a porta revirando os olhos, assim como toda a vizinhança a babá também achava que Lily e Alice eram um casal. Não que Lily se importasse, mas as vezes era apenas irritante.

Subia as escadas até o quarto que Harry e Neville dividiam, era todo azul com desenhos de algumas nuvens que as próprias mães haviam feito, por conta disso algumas eram tortas e diferentes umas das outras, mas Lily gostava de como o resultado final tinha saído.

Foi até o berço da direita onde um pequeno embrulho de cobertas fazia sons e grunhidos indefinidos, era Neville, muito interessado em como seus pequenos dedinhos eram capazes de se estender. Lily tinha que admitir Neville era a cara de Alice, rosto redondo com enormes bochechas e de sorriso fácil, ele ia com qualquer pessoa sem problema algum. 

A ruiva dobrou-se sobre o berço e pegou o pequeno no colo que se agitou, mas não chorou, colocou sua pequena mãozinha gordinha no nariz de Lily e apertou, o que era de costume do pequeno. Ele possuía pouco cabelo ainda, mas eram evidentemente escuros.

— Hey Nev, como você está? Por que não vamos dormir como seu coleguinha Harry? - Seguiu para o berço da esquerda e viu o seu próprio embrulho dormindo pacificamente com alguns fios de seu cabelo negro caindo em seus olhinhos. Ajeitando Neville em seu colo, inclinou-se no berço depositando um beijo na testa do filho e tirando os cabelos que caiam pela testa.

Suspirou enquanto observava o pequeno, ela amava-o tanto que não conseguia entender como era possível. Ao colocar a mão sobre ele percebeu que estava um pouco quente, o que indicava que logo ele estaria acordado e com febre, a fim de deixá-lo aproveitar o sono um pouco mais Lily desceu as escadas com Neville no colo e foi preparar algo para jantar 


Ela e Alice não possuíam carro, mas tiveram a brilhante ideia de comprar uma cadeira adaptada de bebe, dessas que usam nos carros, onde elas colocavam os meninos e usavam feitiços de levitação, isso permitia que elas tivessem as mãos livres para as atividades e sempre eram seguidas pelas cadeiras que flutuavam suavemente ao lado.

— Então querido, o que você quer jantar hoje? Leite materno na mamadeira azul ou verde? - Perguntou virando para Neville que mostrou sua boquinha banguela enquanto olhava Lily de forma engraçada, como se ela fosse a coisa mais interessante do mundo. - Brilhante! Eu também acho que azul combina mais com você. 

Enquanto aquecia a mamadeira em uma água quente no fogão, se pegou olhando para a janela que dava para a rua, estava uma noite escura, mas a rua era muito bem iluminada, algumas crianças eram vistas nos quintais de suas casas, balançando em seus balanços coloridos e o cachorro da vizinha da frente latia sem cessar, nos primeiros dias Lily quase enlouqueceu com esse cachorro, mas agora ela já se acostumara com o barulho. Tinha também uma garota, ela parecia carregar uma cesta e batia de casa em casa, deveria ser uma escoteira ou qualquer coisa assim, só esperava que a fama de homossexual que ela tinha no bairro impedisse a menina de passar ali, não tinha mais dinheiro trouxa nenhum. 

Depois de alimentar Neville e fazer seu próprio jantar, ficou um pouco preocupada com a demora de Alice, sair da reunião tarde era comum para quem estava lá, mas para quem esperava parecia uma eternidade, suspirou e foi tomar seu banho, não sem antes checar Harry, ele estava mais quente que antes e se mexendo mais que o normal, Lily conhecia bem seu filho e sabia que logo ele iria acordar e a febre estaria de volta. 

Fechou a cortina do banho, e dava olhadelas esporádicas pela cortina, mas Neville continuava em plena paz na sua cadeira flutuante no meio do banheiro enquanto meio mordiscava meio chupava sua chupeta.

Colocou qualquer roupa sem se preocupar muito com a aparência e sentou-se na sala de frente à lareira que mesmo apagada era seu lugar preferido, pegou um livro e deu uma olhada para a cadeira de Neville, a criança estava quase adormecendo, fechando seus olhinhos bem devagarzinho, a ruiva resolveu deixá-lo ali por agora e aproveitar o silêncio passageiro para ler o capítulo que estava há dias tentando terminar.

Depois de alguns minutos, sentiu uma sensação estranha, como se algo estivesse errado, olhou para cima e para Neville que agora dormia profundamente, subiu as escadas para checar Harry. 

— Ah! Oi você ... finalmente nos vemos hoje, você dormiu o tempo todo - disse a mulher para o pequeno de olhos verdes que havia finalmente acordado e parecia feliz em vê-la, pensou em aproveitar que a cadeira flutuante estava em seu lado para colocar Nev em seu berço e levar Harry para baixo, estava com saudades de passar um tempo com o pequeno. Mas não o fez, algo gelado atravessou seu coração, como se agora ele pesasse o dobro de seu peso, uma sensação estranha percorreu seu corpo e Lily soube que algo estava errado 

— Harry fique bem quietinho, mamãe já volta querido.

O menino apenas colocou o pequeno pezinho com meias na boca e babou no pano, Lily pegou a varinha no bolso da calça, enquanto descia as escadas para a sala, o silêncio reinava, nem mesmo o cachorro da vizinha latia, e isso era no mínimo estranho, então uma batida aconteceu na porta, primeiro mais fraco e Lily não respondeu se questionando quem seria aquela hora.

Então a segunda batida veio mais forte, se esgueirou pela sala com o coração na garganta e conseguiu ver pela cortina da sala, a garota com a cesta, mas a rua havia ficado escura e não era possível enxergar seu rosto. A terceira batida veio mais forte ainda e Lily sabia que aquilo não vinha de uma simples garota. Se ela saísse podia lidar com o problema lá fora longe dos garotos, o que era melhor que trazer, seja lá quem for, para dentro de casa.

Pensando assim, foi em direção à porta e viu que o berço flutuante de Neville tinha a seguido até ali

— porcaria de feitiço, agora não - e pensando rápido, (se desculpando com Alice por isso) ela jogou um feitiço de ilusão que fez com que o berço sumisse da visão, ela o colocou perto da mesa de centro da sala e seguiu para a porta com a varinha em punho.

A quarta batida veio tão forte quanto a última e Lily abriu a porta minimamente, escondendo a varinha atrás do corpo - 

—Pois não? - Perguntou, a luz da varanda pelo jeito também não estava funcionando, e Lily não pensou que as pessoas podiam ser mais óbvias. Seu coração estava acelerado, e não conseguiu pensar em como haviam sido descobertas.

— Então querida não vai deixar uma velha amiga entrar? - A voz de Belatriz Lestrange soou enquanto ela erguia a varinha e explodia a porta, Lily só teve tempo de criar um escudo antes que a porta a jogasse metros para trás, sua visão ficou meio turva, sentiu dores e cortes surgindo na pele, mas ignorou, Belatriz e mais três comensais encapuzados apareceram diante dela, um medo surreal tomou conta de si, estava na casa com duas crianças e estava em desvantagem numérica 

— O que vocês querem? Vão embora! - Berrou Lily apontando a varinha para as quatro pessoas na sua frente - eu não sou mais uma auror. - Disse desesperada enquanto tentava ganhar tempo

— Sangue ruim, fomos informados que a casa nos últimos tempos, recebeu novos membros, pequenos e irritantes seres humaninhos - disse a mulher com nojo 

Lily sentiu o sangue sumir de seu rosto, eles sabiam como eles sabiam de Harry e Neville?

— Que? - disse quase em um sussurro

— Vamos, nos diga onde estão os pirralhos e te deixarei viver, assim como o Lorde pediu - disse Belatriz enrolando alguns fios de seu emaranhado de cabelo enquanto avançava em direção à Lily que bloqueava a escada 

— Estupefaça - não conseguiu pensar em nada e resolveu atacar primeiro, mirou nos dois homens (ela supunha ser homens, pelo tamanho de cada um) da direita, um caiu no chão desacordado, o outro conseguiu desviar e mandou uma contra maldição que Lily desviou facilmente e logo conjurou um escudo quando Belatriz jogou uma maldição em sua direção, o escudo repeliu o feitiço mas desviou para cima, atingindo o pequeno lustre da sala e caindo quase em cima de onde estava Neville. Lily correu até a mesinha de centro, desviando dos feitiços que vinham em sua direção, ciente da destruição do local, chegou perto o bastante da mesinha e teve uma ideia, que era um verdadeiro risco, mas poderia salvar Neville

— Sectumsempra - conhecia esse feitiço por causa de Snape, era um feitiço baseado apenas na maldade, em querer ferir o outro, e Lily realmente queria ferir, enquanto dois comensais caíram no chão gritando pelos cortes profundos que apareciam na sua pele e sangravam profusamente, ela aproveitou a distração de Belatriz e murmurou para o berço - finite incantatem - o berço apareceu e Neville estava acordado, parecia assustado demais e mesmo assim alheio à toda confusão - você vai dar uma volta querido, avise a mamãe que a tia Lily precisa de ajuda - nesse momento Belatriz olhou para a ruiva e para o pequeno ser humano que se remexia no assento, levantou a varinha, mas Lily foi mais rápida - Portus - disse a ruiva mirando na pequena cadeira que logo brilhou e sumiu, levando Neville Longbottom com ele.

— NÃO! Sua vaca, você vai se arrepender de ter feito isso. - Crucio - berrou a morena com ódio, mas Lily pulou bem a tempo, sabia que não ganharia em uma luta com Belatriz, não hoje, e tinha que pegar Harry no cômodo de cima. Correu em direção a escada novamente, sentindo algumas maldições acertarem seu corpo, mas não se deu ao luxo de sentir a dor e continuou correndo até metade da escada quando escutou algo que gelou seu coração. Harry chorava a plenos pulmões virou-se para a comensal que era a única que restava de pé, ela tinha um sorriso sórdido no rosto.

— Então temos mesmo mais um pirralho em casa? - e sem que Lily conseguisse desviar ela berrou - Expelliarmus .

Lily sentiu sua varinha fugir da sua mão, contra a vontade, mas não deu importância a isso, continuou correndo em direção ao choro, abriu e trancou a porta do quarto e pegou Harry no colo, seguindo em direção às janelas, não podia pular com Harry, então tentou desaparatar, mas com certeza os comensais haviam lançado alguns feitiços que porque estava bloqueada.

— Harry me perdoe, mas acho que estamos presos - Lily murmurou para o pequeno enquanto escorregava as costas na parede e sentava no chão. Harry tinha seus olhos verdes, como a mãe, marcados pela trilha de suas lágrimas, mas sorriu um sorriso sem dentes ao olhar para a mãe. 

A porta do quarto explodiu e Belatriz surgiu por ela, seu sorriso não exibia nada além de malícia

— Ora, ora! O que temos aqui? Mais um fedelhozinho, me diga sangue ruim, como você espera escapar agora? - Disse a comensal apontando a varinha para Lily.

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Algum tempo antes ...

James Potter era um auror muito competente, obrigada. Mas desde que havia descoberto sobre a profecia não parava de se perguntar como é que Voldemort, tão poderoso e intimidador como era (James podia odiá-lo, mas não era idiota de negar o poder do inimigo), sentia tanto medo de uma criança, de alguém que havia nascido a menos de um ano, como era possível que logo ela fosse a arma capaz de destruir o maior bruxo maligno de todos os tempos.

As vezes parava para pensar no que a criança teria de especial, uma alma diferente? Poderes inimagináveis? Imortalidade? O que faria dela, a única coisa que Voldemort temia mais que Albus Dumbledore?

— O que raios está havendo com você? Respire – Frank sacudia Alice pelos braços, ela estava pálida como se todo o sangue tivesse evaporado do seu corpo, sua voz saiu tão estrangulada e preocupada que James olhou verdadeiramente preocupado que ela tivesse esquecido de como se respira

— Lice, o que está havendo? Por que você ficou tão abalada? – Marlene perguntou enquanto se aproximava da amiga, seu tom era acusatório e sua sobrancelha estava erguida.

Todos na sala tinham seu foco em Alice agora, que não podia se importar menos com isso. Ela pareceu focar seu olhar no diretor e avançou perigosamente em direção ao velho, empurrando Frank no caminho, que pareceu magoado com a ação.

— Dumbledore, me fale por favor que o nome deles não estava nesse livro, me diga que nada mudou e a segurança deles continuam a mesma, por favor me diga apenas isso – a varinha na mão de Alice faiscava, todos sabiam que crianças perdiam o controle facilmente com explosões de emoções e explodiam ou faiscavam coisas, mas adultos eram tão raros que todos deram um passo para trás instintivamente.

Marlene suspirou profundamente e colocou uma mão na boca para impedir um grito, ela havia enfim juntado todas as peças desde o desaparecimento das amigas, de repente a magoa havia desaparecido e ela entendeu, era claro como o sol. James não entendeu a reação de Marlene era parecia ter descoberto o maior segredo do universo, olhou em volta e percebeu que todos pareciam confusos e atordoados com o rumo dos acontecimentos, exceto por Remus, James percebeu, ele parecia exatamente como Marlene, e James bufou querendo saber o que raios estava acontecendo.

Mas foi tirado de seus pensamentos, pela voz de Dumbledore

— Sinto muito minha querida, mas o livro é um ato contratual magico, muito antigo e não pode ser mudado, rabiscado ou apagado. Os nomes deles estavam sim no livro. – sua voz era embargada e ele olhava para baixo como se estivesse envergonhado, James nunca viu Dumbledore tão abatido.

— Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – Sirius perguntou para ninguém em especial, chateado por Marlene parecer saber o que acontecia e não dividir nada com ele.

Mas pelo que parecia ser a milésima vez naquela noite, Sirius Black foi ignorado.

— MERLIN! BOSTA! GRANDE TITICA DE DRAGÃO – Alice era contida ao extremo e ver a mulher gritando despertou em Frank o maior medo de sua vida, algo estava extremamente errado. A varinha da mulher, brilhou e faiscou logo em seguida muitos dos objetos estranhos da sala do diretor explodiram.

— Expelliarmus – Marlene gritou, tirando a varinha de Alice para prevenir que alguém se machucasse, ela levou um susto como se não tivesse notado a bagunça que tinha feito. Olhando para suas mãos, e em seguida para o Diretor

— Preciso ir avisar a Lily – Disse a mulher correndo em direção a porta, mas foi bloqueada por Frank

— NÃO! – escutar Frank gritar com ela tinha feito ela dar um ligeiro salto de susto que logo passou – você vai explicar essa maluquice repentina AGORA

— Saia da minha frente AGORA Longbottom – disse decidida e pausadamente e tão fria que o coração de Frank deu uma vacilada.

E mais uma vez naquela noite alguns objetos explodiram fazendo que alguns membros da ordem de abaixassem para não serem atingidos.

— Senhorita, se acalme por favor – disse Dumbledore – Acho que nesse ponto, o segredo é totalmente irrelevante, mas a decisão é sua

Alice sentiu os olhos marejarem, essa não era uma decisão só sua para ser tomada, e ao fazer isso ela colocava em risco todo o sacrifício que ela e Lily tinham feito pelo último ano, a segurança dos filhos delas, ela se sentia perdida e assustada, mas não queria mais fazer isso sozinha, ela e a amiga estavam sobrecarregadas, acuadas e vulneráveis a cada dia que se passava. O conflito interno estava claro para todos que olhassem para a mulher, ela parecia em dúvida de qual decisão tomar.

— A arma, a única pessoa que é capaz de derrotar Voldemort está com vocês, não está? – Marlene disse baixinho, mas toda a sala ouviu, suspiros e respirações prendidas foram ouvidas, exclamações e duvidas surgiram, mas Marlene continuou – Você e Lily, por isso vocês sumiram, vocês estão escondendo a criança. Agora tudo faz sentido, vocês nunca fugiriam. – Marlene sorriu fracamente

James sentiu o mundo desabar, não podia ser verdade, Lily tinha fugido sim ela tinha ido para longe dele por motivos egoístas e covardes, mas parte dele sabia que isso estava errado, Lily Evans não era covarde ou egoísta e esses foram uns dos motivos que motivaram James a continuar as buscas por um tempo mesmo após a carta, ele conhecia bem a ruiva e não podia negar que o Marlene disse fazia sentido, mas se fosse verdade ele teria julgado Lily tão mal que sentiu seu coração gelar de medo.

— Do que ela está falando Alice? – Frank verbalizou o que James queria perguntar e não encontrava voz para fazê-lo.

Alice olhou para todos os lados como se de repente algum portal fosse aparecer para que ela desaparecesse, depois de um tempo ela suspirou

— Sim, nós estamos sim Lene – Alice disse tristemente e virando-se para Frank – Frank eu preciso te contar algo, você nã...- mas foi cortada, de repente uma luz branca iluminou a sala

— um portal – alguém exclamou enquanto todos desviavam o rosto da claridade, que logo desapareceu

— Mas o que? – Remus perguntou se aproximando do viajante – É um bebe

Alice sentiu o sangue gelar, ela reconheceria aquela cadeirinha flutuante em qualquer lugar, todos se aproximaram cautelosamente, mas Alice correu empurrando todos no caminho e sentiu o coração desacelerar quando viu que a criança estava bem e parecia observar tudo ao seu redor, alheia a comoção que sua chegada havia feito

— NEV MEU MERLIN – ela logo tirou ele da cadeira apertando contra seu corpo, se certificando de que ele estava bem

— Ele está bem? - perguntou Dumbledore ficando ao lado de Alice enquanto todos pareciam em choque

— Está, mas céus para Lily manda-lo assim, algo ruim deve ter acontecido – disse Alice chorando, enquanto passava as mãos pela pequena coluna de Neville e ele apertava seu nariz, como gostava de fazer.

— O que tem a Lily? – Disse James parando de observar a cena, perdido

— Quem é esse Lice? – Foi Marlene quem perguntou, se aproximando do pequeno e ao olhar seu rosto soltou uma exclamação de surpresa – BELAS BARBAS DE MERLIN, ALICE ELE É ...

— Meu filho? Sim, ele é – confirmou para a amiga e virando para encarar o pessoal da sala, suspirou enquanto revelava – conheçam Neville Longbottom, um dos meninos nascidos no final de Julho


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Notas finais do capítulo

AGUARDO OPNIÃO DE VOCES, ATÉEEE

XOXO