Potens Summi escrita por Samantha


Capítulo 28
A Detenção


Notas iniciais do capítulo

Miss Riddle, obrigada por comentar ♥
Boa leitura e não se esqueçam de ler as notas finais!



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Aurelia arranjou roupas novas para Jude. Do jeito que ela sempre fazia as coisas (com rapidez e praticidade), conversou com os responsáveis em Ilvermorny e resolveu a transferência da garota. A velha havia aberto um de seus portais para que as meninas pudessem ir para Hogwarts. Antes que elas entrassem no circulo dourado, Oberlin disse:

— Ellaria irá conversar com seus pais, White. Irá visita-los daqui a pouco, fique tranquila. Eu as acompanharei até a sala do Diretor para que possa explicar a situação.

Ellaria caminhou graciosamente até as garotas com sua habitual expressão séria.

 - Se soubermos algo sobre O Colecionador nós as informaremos sem demora. Nos vemos no próximo domingo. – e aproximou-se de Jude, abrindo um pequeno sorriso – Procuraremos saber algo de sua antecessora.

Jude assentiu e Astrid podia notar seu nervosismo. Ellaria despediu-se com um aceno de cabeça e aparatou segundos antes das outras três bruxas pularem para dentro do portal.

~x~

Como esperado, Dumbledore acolhera Jude White com carinho e decidira fazer o teste ali mesmo em sua sala. O Chapéu Seletor não precisou pensar muito: logo a selecionou para Grifinória. White ficara um pouco nervosa por não cair na mesma casa que Astrid, mas a loira lhe garantira que encontraria bons amigos por ali e sugeriu que procurasse por Harry ou Fred e Jorge. Guiou-a até a porta de seu Salão Comunal e deixou-a ali.

Na noite de domingo, ao chegar em seu dormitório, Astrid reuniu as garotas para contar-lhes sobre tudo o que havia acontecido. Relatou o ocorrido rapidamente, mas prometeu que iria explicar tudo melhor na reunião do dia seguinte.

Na segunda feira de manhã, as garotas haviam levantado estranhamente cedo e se dirigido ao Grande Salão.

— Alguém terminou o trabalho da McGonagall? – perguntou Lupe, meio sonolenta.

Rachel se engasgou com um pedaço de torrada, desatando a tossir:

— Era pra hoje?

Sapphire deu alguns tapas nas costas de Rach, um deles tão forte que não só a fez parar de tossir mas também xingá-la.

Isabelle gargalhou:

— Calma, é pra quinta.

— Eu só perguntei. – Guadalupe deu de ombros, contendo o riso.

Rachel abriu a boca para dizer algo, mas parou quando viu alguém atrás de Trid se aproximar. Fez um sinal com a cabeça para que a loira olhasse. Quando ela se virou, viu Fred acompanhado de Jude. Antes que pudesse perguntar, o garoto ruivo disse:

— Essa mocinha aqui veio me perguntar sobre o horário de aulas, e como eu sei que o quinto ano da Grifinória e Sonserina tem algumas aulas juntos hoje, pensei que pudessem ir juntas.

Astrid deslizou para o lado e deixou que Jude se sentasse silenciosamente. Ela sorriu para as outras garotas, que retribuíram.

— Valeu por ajuda-la, Fred. – Trid sorriu docemente para ele.

— Sei sei... Valeu nada. Pode colocar na conta. – o Weasley disse com humor.

— Agora eu estou em dívida, é isso mesmo? – perguntou Astrid, incrédula.

— Sim, senhorita. Tempo é galeão. – Fred disse – A não ser que...

— Que...? – a loira ergueu as sobrancelhas.

— Que me acompanhe no passeio para Hogsmeade na semana que vem. – ele abriu um grande sorriso.

Astrid virou o rosto e buscou a ajuda de Guadalupe com o olhar, mas a latina exibia uma expressão maliciosa de quem consente. Olhou para Rachel, Isabelle, Sapphire e até mesmo Jude: Elas não podiam conter os sorrisos.

— Suas fedidas. – Astrid sussurrou antes de voltar a olhar para Fred – Ah, não sei...

A verdade é que ela tinha medo de que aquilo virasse algo profundo. Ela não queria se apaixonar por Fred, não mesmo. Estava receosa de algo ruim poderia acontecer ou ela mesma podia acabar estragando tudo. Sentia-se mal por ser uma pessoa que desistia antes mesmo de tentar.

— Eu não vou fazer nada. – disse Fred – Que você não queira.

Isabelle gargalhou e Lupe atirou um punhado de cereais nela, pedindo que ficasse calada.

— Ai, que saco. Fala sim logo. – disse Jude, se servindo de suco de abóbora – Qual é o problema? Ele é bem legal e tá disponível. Onde você vai encontrar um cara assim boa pinta, ruivo, alto e elegante?

— Tem o irmão gêmeo dele, serve? – disse Sapphire, fazendo Trid rir.

— Vocês me entenderam. – Jude falou - Relaxa aí e vai beijar umas bocas Astrid, o mundo não vai acabar se você se divertir.

— Por isso que essa garota é minha companheira de Casa. – elogiou Fred, fazendo um hi-five com White – É isso aí.

— Por Merlin, está bem, eu vou! – Astrid levantou as mãos em sinal de rendição – Me convenceu na parte de ir beijar umas bocas.

Jude riu. Fred aproximou-se de Astrid e bagunçou seus cabelos com ambas as mãos depois de dizer:

— A gente se vê, loira. – Curvou o tronco, beijou-lhe a bochecha esquerda e saiu com passos rápidos.

Astrid revirou os olhos, tentando arrumar os cabelos loiros. Quando conseguiu, encarou as outras garotas: Todas mantinham a mesma expressão maliciosa de antes. Quando Lupe abriu a boca para dizer algo – provavelmente alguma merda – a loira jogou uma torrada na amiga.

— Cala a boca e come a torrada, por favor. – Astrid pediu.

— Melhor casal. – cantarolou Isabelle.

— Não somos um casal. Ai, como vocês são chatas. – reclamou Trid.

— Ele me deu três sicles para ajudar a te convencer a sair com ele, fazer uma propaganda e tal.  – comentou Jude, guardando as moedas no bolso.

— Aquele menino é uma praga! – Astrid desatou a rir.

— Mas ele é mesmo legal. Devia investir. – disse a garota de cabelos castanhos. – Ele queria muito sair com você.

Antes que Astrid pudesse responder, ouviu a voz desagradável de uma pessoa sentada cerca de poucos metros dali:

— Não sabia que gentinha da Grifinória era bem vinda na nossa mesa. – resmungou Pansy Parkinson – E quem é essa garota?

— Chegou quem faltava. – Lupe revirou os olhos.

— Ela está com a gente, Parkinson. Fica de boa. – alertou Sapphire.

— Eu estou de boa, Pudim de banha. Por enquanto. – disse Pansy.

— É melhor você falar direito com ela. – Isabelle ameaçou.

— Você ama um barraco, não é, Lawrence? Calma. Não estou aqui para brigar. Só acho uma falta de respeito deixar as pessoas sentarem onde bem querem. Por essas e outras coisas é que existe uma divisão de Casas, para que pessoas como nós não se misturem com gente desagradável. – Pansy disse e uma garota ao seu lado concordou com um murmúrio.

— Então acho que você devia ser expulsa, porque é a pessoa mais desagradável que já cheguei a conhecer. – disse Jude em voz alta.

— Sua nojenta... Quem você pensa que é? – Parkinson se aproximou com uma expressão furiosa.

— Alguém que mal chegou e já tem mais mérito que você, sua cara de bosta. – Jude se levantou e cruzou os braços – Vem, pode vir. Me obriga a sair daqui.

Um silêncio constrangedor se instalou na mesa da Sonserina.

— Não consegue, não é? – disse Jude, abrindo um sorriso sarcástico – Eu sabia que não. Cão que late demais não morde. Mas vamos fazer assim... Para não te deixar mais constrangida ainda, vou te ajudar. Eu já estava de saída mesmo. – olhou para Astrid e as outras meninas – Temos aula juntas, né? Vamos, já está quase na hora.

Astrid sorriu orgulhosamente, se levantou e passou o braço por trás dos ombros de Jude, acompanhando-a em direção à saída. As outras se levantaram. Sapphire, antes de sair, aproximou-se o bastante de Pansy Parkinson para dizer:

— Se vier com gracinha pra cima de mim de novo eu vou quebrar essa sua cara de rato. – e deu lhe as costas.

— Pode vir, Roliça. – disse Pansy Parkinson, em alto e bom som, com o resto de coragem que lhe sobrara.

Rachel e Isabelle se entreolharam. Todas as garotas viraram para ver o que aconteceria a seguir.

— Deu merda. – Lupe sussurrou.

E como havia dado merda. O incidente seguinte aconteceu em cerca de trinta segundos: Sapphire virou-se, deu dois passos rápidos para a frente e desferiu um soco bem dado na face de Pansy, que soltou um urro de dor. Isabelle e Lupe foram as primeiras a se aproximar e incentivar Sapphire com animação. A garota magricela tentara revidar, mas no momento em que erguera o braço para estapear a oponente, a grandalhona gargalhou, desviou do golpe e derrubou-a no chão, esfregando seu rosto no solo. Rachel e Astrid gritavam para que Sapphire parasse, Jude observava tudo e dava boas gargalhadas. Bruce Kean, que estava um tanto afastado, correra para ajuda-las. Tentou separar a briga, mas no meio da confusão acabou levando uma cotovelada muito forte no olho.

Jude e Astrid, as mais próximas do rapaz, arrastaram-no para longe dali. Então, o pior aconteceu: Umbridge, que passava por ali, tirou a varinha das vestes e com um simples feitiço separou as duas garotas.

Rem Rem. Olhe o que temos aqui. – disse Umbridge cinicamente – Duas garotas briguentas e um tanto de espectadores. Detenção para todos.

— Mas o resto de nós nem estávamos brigando! – protestou Isabelle.

— Porém estavam assistindo com muita animação, como pude perceber. Veremos se parecerão tão alegres assim quando forem limpar a Sala de Troféus hoje à noite. Sem magia.— falou a professora. – Agora vão para a aula, antes que eu decida aumentar a punição de vocês.

Isabelle ia protestar novamente, mas Lupe deu-lhe um beliscão e guiou-a em direção à saída. As garotas e Bruce saíram dali com passos largos. Sapphire esperou estar longe o bastante do Grande Salão para dizer:

— Viram só como eu quebrei a cara daquela vaca?

E todos caíram na gargalhada. Jude assobiou:

— Você foi ótima lá. A detenção até valeu a pena.

— Você também foi. – disse Rachel – Obrigada por nos defender.

A garota deu de ombros e sorriu, envergonhada.

Lupe se manifestou:

— Vamos agradecer também ao grande Bruce, que foi tentar separar a briga e tomou uma no olho.

— Foi mal, acho que fui eu. – desculpou-se Sapphire.

— Engraçadinha. – resmungou o asiático.

 

Elas se despediram do asiático (que tinha aula de Herbologia) antes de entrarem na sala de aula. As garotas ocuparam as carteiras do fundo, não queriam chamar mais atenção do que haviam feito naquela manhã. Astrid sentou com Lupe, Isabelle com Rachel e Sapphire com Jude.

Professor Binns entrou na sala entregou para Jude um exemplar do livro que estavam usando e deu-lhe as boas vindas da sua habitual maneira monótona.

As aulas do dia passaram rápido: Jude, que passara o dia com as garotas da Sonserina, disse a elas que havia gostado muito da escola e que era bem diferente de Ilvermorny, mas iria se adaptar logo.

Depois do jantar, Astrid contou a Harry e Peter que teriam que cancelar a reunião daquela noite por conta da detenção. Pete fez a irmã prometer que contaria as novidades para os dois na terça e ela assentiu.

As garotas ficaram sabendo que Sapphire e Pansy, por serem as envolvidas na briga, teriam um outro tipo de detenção. Astrid tinha medo do que Umbridge podia ter em mente, então prometeu que lembraria a si mesma de perguntar a Sapphire qual havia sido a ideia maluca.

Às oito da noite em ponto, Filtch esperava os adolescentes na porta da Sala dos Troféus. Recolheu suas varinhas com um sorriso de escárnio e disse-lhe que havia um armário de vassouras no fundo da sala com panos, baldes com água, produtos de limpeza e espanadores. Trancou a porta e saiu.

Os jovens pegaram alguns panos, espanadores e outras coisas no armário e pararam em frente às fileiras de troféus com uma expressão entediada.

— Começou a diversão. – resmungou Lupe.

— Vamos logo, quanto mais rápido terminarmos, mais cedo saímos. – Jude disse.

Se dividiram para realizar a tarefa: Jude e Bruce limpariam as fileiras da frente, Rachel e Astrid as do meio, Belle e Lupe as últimas.

Rach e Trid eram as que mais trabalhavam com eficiência ali. Enquanto faziam o que fora mandado, Astrid puxou assunto:

— Acha que fiz certo em aceitar sair com Fred? Estou pensando em voltar atrás.

— Ainda está pensando nisso? – Rachel revirou os olhos – Por que não seria certo?

— Ah, sei lá... Eu tenho medo. – disse Astrid, mordendo o lábio inferior.

— Medo de se apegar e depois fazer merda, né? – Rachel perguntou e a garota assentiu com a cabeça – Somos mais parecidas do que pensa. – a garota suspirou antes de dizer – Seu irmão me chamou para ir ao passeio com ele, eu disse que iria pensar.

— É o quê? – perguntou a loira, parando de limpar o troféu para encarar a amiga – Você é muito cara de pau mesmo... Falando de mim e fazendo a mesma coisa!

— Acha que eu devia aceitar?

— Lógico! Meu irmão é tudo de bom. – Astrid disse e Rach jogou água na garota, fazendo-a rir.

— Certo, certo. – Rachel parou um pouco para pensar e disse – Vamos fazer assim: Se você sair com o Weasley eu saio com o Peter. Pra valer, sem dar pra trás. E se a gente gostar, gostou ué. – e repentinamente, sua voz se tornou encorajadora, como se ela tentasse convencer a si mesma - Temos o direito. A gente tem que parar de ser idiota, de ter medo de arriscar, de ter medo de tudo. Temos nossos problemas, mas isso não pode nos impedir de ter momentos felizes. Então a gente vai nessa porra de passeio sim. Combinado? Combinado. Agora passa sabão nesse troféu, Astrid Black.

Trid gargalhou, mas não pode deixar de concordar com Rach.

— Seu pedido é uma ordem.

Na fileira de trás, Isabelle e Lupe limpavam um dos maiores troféus da sala devagar e silenciosamente. Isabelle hesitou antes de perguntar:

— Não está brava comigo, está? Por causa do que conversamos.

— É lógico que não. – disse Lupe com sinceridade – Eu só disse o que precisava ser dito, para não ficarmos enrolando nem enganando uma a outra.

— Foi o certo. – comentou a loira. A latina murmurou em concordância.

— O que achou da garota nova? – perguntou Belle.

— Achei ela uma digna grifinória. Será uma boa adição ao nosso grupo. – respondeu Guadalupe com um sorriso animado.

— Eu sei que a Rachel estava brincando quando disse que devíamos fazer umas jaquetas, mas eu não parei de pensar nisso. – comentou Isabelle com humor – Pensa na gente com umas jaquetas de couro.

— Iríamos arrasar. – Lupe concordou. – E umas minissaias jeans bem bad ass.

— Você ficaria ótima numa dessas. – disse Belle, fazendo a garota virar o rosto, envergonhada.

 - É brincadeira, eu sei. Mas estou realmente animada. – continuou a loira – Eu nunca fui parte de algo importante. Essa é a primeira vez em que me sinto bem em um grupo com pessoas que eu amo.

— Eu sei como é. – concordou Guadalupe – Eu e Astrid sempre estivemos juntas. Na nossa escola antiga conversávamos com todos, mas era tudo tão superficial. Nós só podíamos contar uma com a outra no fundo. E agora, estamos fazendo parte dessa coisa incrível e maluca. Passamos por problemas, Rach e Trid que o digam, mas eu não trocaria isso por nada nesse mundo.

Tudo o que a garota dissera era verdade para Isabelle. Ela se sentia do mesmo jeito e, naquele momento, desejou que estivesse sempre ao lado das pessoas com quem podia contar. Olhou para a amiga com carinho e lançou lhe um sorriso compreensivo.

Lupe soltou seu pano e disse:

— Caramba... Ninguém limpa essa merda. Meu pano já está sujíssimo, vou pegar outro. – e saiu em direção ao armário de vassouras.

Belle a seguiu com passos hesitantes. Quando as duas estavam lá dentro, a loira, por instinto, burrice ou coragem absurda, fechou a porta do armário e todo o local ficou escuro. Lupe disse com humor:

— Isabelle, isso é algum tipo de brincadeira? Acende essa luz, sua louca.

A loira nada disse. Apenas guiou-se pela voz melodiosa da garota e andou dois passos quando esbarrou nela. Antes que Lupe pudesse dizer algo, Isabelle disse em tom baixo:

— Eu acho que estou pronta para tentar.

— O quê? – perguntou Guadalupe, incrédula.

— Pode ser agora.

E, sem deixar que a garota respondesse, Isabelle enlaçou sua cintura com os braços e puxou-a para um beijo. Lupe não a parou, obviamente: Contudo, era algo que ela não esperava que fosse acontecer, pelo menos não depois da conversa que as duas haviam tido. As duas separaram para respirar um pouco. Lupe pôde ouvir a risada de Isabelle, que a fez rir também.

— Que doideira. – comentou Belle, puxando-a para um beijo novamente, dessa vez muito mais fervoroso.

No início das estantes de troféus, Bruce e Jude terminavam a primeira fileira. Conversavam animadamente durante a tarefa. Quando White tirou o primeiro troféu da segunda estante, Bruce disse:

— Pelo que você diz, Ilvermorny parece bem maneira.

— É sim... Mas eu, sinceramente, acho Hogwarts bem mais interessante. – comentou Jude – Deve ser porque eu estudo em Ilvermorny desde os onze anos e já estava entediada, provavelmente. Mas conte-me mais sobre você... De onde veio? Não parece inglês.

— Eu nasci na Coreia do Sul, mas me mudei com meus pais e meus avós para a Inglaterra quando eu tinha seis anos. Moro com eles até hoje. Bem, menos com a minha avó.

— O que houve com ela? – perguntou White.

Soube por carta, meses atrás, que ela sumiu. Tipo, sumiu do mapa mesmo. Deixou uma carta pedindo que não a procurássemos de jeito nenhum. E nós tivemos que respeitá-la. É uma senhora durona a minha avó. Com seus sessenta e dois anos, ainda corre e dá umas belas surras. – ele comentou tristemente – Da última vez que tivemos notícias dela, estava nos Estados Unidos. Mandou mais uma carta e disse que seria a última.

— Talvez isso seja uma característica comum de senhoras idosas e orientais.  Eu conheci uma meses atrás. Ela estava... – Jude parou de falar na mesma hora.

— Estava...? – perguntou Bruce, com uma das sobrancelhas erguidas.

— Estava fugindo de algo. – a jovem disse com os olhos arregalados – Merlin, como eu sou burra. Como é o nome da sua avó, Bruce?

— Sun-Hee Kean. – ele disse com uma expressão confusa estampada no rosto – Por que a pergunta?

O rosto de Jude White tornou-se sombrio e ela pegou o pela mão, puxando-o e desatando a correr para as fileiras do meio:

— A gente precisa falar com a Astrid. AGORA.

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Qual foi seu momento preferido do capítulo?
Como viram, muitos dos personagens estão ligados de alguma forma. Como o mundo é pequeno, né? ;D



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