Legami Di Amore escrita por Tahii


Capítulo 8
Tutto veramente


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEY!
Háááááá, não, não, não, eu NÃO morri ♥ Eu queria pedir desculpas pela demora para postar esse capítulo. Eu acho que avisei pra vocês que fim de ano acaba comigo, certo? Se não avisei, já sabem pro próximo KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Aiai, FELIZ ANO NOVO, PESSOAL, UHUUUUUUUUUUUUUUUU ♥ ♥ ♥ Me desculpem MESMO por essa tremenda mancada, sério.
Eu escrevi esse capítulo e me senti muito travada, mas espero que gostem. Acho que o maior problema foi que eu falei que a música seria She Will Be Loved, mas aí eu esqueci o porquê e acabei mudando pra eu finalmente conseguir escrever.
Espero que gostem desse cap e que me perdoem, de verdade!

Eu fiquei MUITO feliz por todos os novos leitores que chegaram, por todos os reviews, que são lindos e incríveis e pela preocupação de vocês por MP ♥ Hoje eu ainda vou responder todos os comentários e começar a providenciar o próximo cap, ok?
MUITO OBRIGADA A TODOS VOCÊS QUE NÃO DESISTIRAM DESSA FIC!

VAMOS AOS AGRADECIMENTOS!
Lucy Tonks, Bru Dias, May, Sunny Deep, Luna Granger, Black, Astrid Amelia Greengrass, Jir, Courtney, Lory, Aly, Lu black, umaasgardiana, Mazu, Ashley Potter, MissValdez, brunapmo, Miss Belle, Catrina Evans, Carol Reimberg e Sophia Haddad PELOS REVIEWS LINDOS QUE EU VOU RESPONDER DAQUI A POUCO ♥
OBRIGADA, MENINAS, EU AMO TODAS VOCÊS ♥ ♥ ♥
Obrigada pelo apoio, carinho e paciencia comigo, HAHAHAH ♥
OBRIGADA TAMBÉM May, Estrela Luna, Aurora Black, Vivi Cullen, Fleur e Carol Reimberg por terem favoritado a fic ♥ ♥ ♥
OBRIGADA A TODOS OS LEITORES POR ESTAREM ACOMPANHANDO, EU AMO TODOS VOCÊS (e o Scorpius e a Rose também amam vocês) ♥ ♥ ♥

Espero que gostem do cap ♥

Boa leitura ♥

► PLAYLIST
https://www.youtube.com/watch?v=tNx1y8AXZxw&list=PLm_bv0SbG68UdaGyxvje2S6Vyd79Z5tmc

*Tutto veramente = Tudo realmente

Ps.
A ROSE NÃO É DE ESCORPIÃO, ELA É DO SCORPIUS, É DIFERENTE ♥ kkkkkk'
A entendedora entenderá u.u



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Alguém um dia disse que não se deve confiar no coração, pois ele é enganoso.

Mas o que se deve fazer ao receber uma carga de energia tão grande repentinamente ao ver uma pessoa, sentir algum cheiro, ou captar um olhar? Resistir a instintos é como travar uma batalha interna, que de destrói e te faz perdedor mesmo com toda a sua força de resistência.

Era noite de trinta e um de dezembro, Rose Weasley estava no quarto que dividia com suas primas se olhando em um espelho retangular, que lhe dava visão não apenas de seu rosto, mas também de seu corpo. Se aquilo que ela estava vendo era algum tipo de desafio do universo, ela já tinha solucionado a questão.

Seus olhos arderam e sentiu uma corrente de frio que ia do seu coração para o resto do corpo, congelando cada parte do seu autocontrole. Rose estava normal, se alguém olhasse para ela e a visse sorrindo poderia jurar que tudo estava perfeitamente bem. Só que não, não estava nada bem.

Tomar decisões erradas não fazia parte de seu feitio, e ela tinha certeza que não havia feito nada que se arrependesse. Brian Wood era passado e ponto final. O problema era o seu presente.

Nos seus plenos dezessete anos, não houve uma pessoa sequer que havia conseguido causar metade das sensações que Scorpius Malfoy a fez experimentar em apenas dez dias. Desde a noite do dia vinte e dois até a do dia trinta e um, Rose descobriu uma nova definição do que seria, de fato, sensações. E como todo ciclo, o que envolvia a Weasley e o Malfoy também teve um fim, que não parecia satisfatório para a ruiva.

Ela nunca conseguiria ser amiga de Scorpius Malfoy, porque ele nunca foi um ser humano amigável. Ou você o amava, ou o odiava.

Em sua consciência Rose Weasley admitia sim que ele era um rapaz único. Bonito, inteligente, sagaz, corajoso, carismático, decidido, astuto, justo e outros adjetivos que ela demoraria séculos para terminar. Claro que também era arrogante, um pouco esnobe, vingativo e inseguro. O ponto é que, de fato, ele também não a quis. Brian Wood tinha mais defeitos do que qualidades, mas ele a admirava e a fazia parecer boa o suficiente para ele — o que descobriu ser uma mentira.

Rose Weasley estava na frente do espelho, encarando sua maquiagem perfeita, seu vestido branco e o seu cabelo ruivo com as pontas um pouco enroladas. O seu lado sensível e delicado sabia que até aquele exato momento não havia sido boa o suficiente. Nem para Brian, nem para Scorpius. Também sabia que não seria, não enquanto tivesse resquícios de hábitos no seu coração.

Sentimentos não são coisas para serem transferidos de um indivíduo para outro, e para ser o suficiente para outra pessoa ela deveria deixar tudo o que sentia para trás. Deveria recuperar o brilho dos seus olhos verdes, que se perdeu em alguma parte de Scorpius Malfoy, e o do seu interior, que se perdeu em alguma parte de Brian Wood.

Rose Weasley não tinha nada de errado em seu exterior e muito menos em seu interior, ela tinha tudo para ser mais feliz do que imaginava, tudo para ser amada de verdade.

Respirou bem fundo e esperou até que toda aquela sensação de frio passasse. Em passos pequenos e lentos foi até a sala, onde toda a família Weasley estava. Quando pisou no último degrau, colocou em seu rosto um dos sorrisos mais bonitos que poderia ter para o fim de um ano, onde ela deixaria todas as sensações que já não eram suficientes para ela.

Rose olhou toda a sala para achar Dominique e Roxanne. Hermione e Molly estavam na porta conversando com Luna e sua filha, Lysander Scamander, sorrindo e provavelmente fazendo comentários como “como você cresceu” ou “como você está linda”, o que a garota provavelmente já sabia. Rose rolou os olhos ao lembrar que ela era a nova paixão arrebatadora de Hugo, que às vezes começa discursos sobre o seu amor platônico por Lysander durante o jantar.

Moveu seu olhar para a lateral da sala, e lá estavam Hugo e Louis cochichando alguma coisa e dando uns risinhos idiotas enquanto olhavam a garota loira. Bem ao lado deles, estavam Alvo, Adam e Scorpius. Seu primo às vezes checava como Alice estava, Adam discretamente lançava alguma expressão para Lily Luna, que revirava os olhos junto com Lucy na poltrona em frente a janela. O Malfoy, diferente de ambos, olhava para o chão e às vezes para o seu relógio. Naquele momento, ele a olhou e fez um movimento com os lábios que Rose teve que cerrar os olhos para enxergar.

“Cabeça de tomate”. A garota rolou os olhos e desviou o olhar, vendo apenas aquele sorriso que ele mostra todos os dentes irritantemente brancos para lhe deixar brava. Andou sem rumo e acabou chegando onde Dominique, Roxanne, Alice e Lorcan estavam rindo de alguma coisa.

— Nossa, que gatinha. — comentou Lorcan olhando a ruiva e dando uma piscadinha. — Se precisar de ajuda pra tirar esse vestido me avisa.

— Olha, descobrimos recentemente que ela gosta de loiros, mas tenho certeza que dessa casa não seria necessariamente pra você que ela pediria ajuda, sabe, Lorcan. — alfinetou Roxanne fazendo a prima rir fracamente. Se não desse para Rose esquecer o seu passado, o melhor seria lidar com ele.

— Não precisa ficar com ciúme, Rox, eu tiro o seu também e você nem precisa pedir. — as garotas riram e Roxanne cruzou os braços, logo sendo abraçada pelo garoto.

— O amor é realmente maravilhoso, não? Poderíamos estar todos em casais, mas aqui só a Alice colabora.

— É, eu acho que outras pessoas poderiam mesmo colaborar. — comentou Dominique suspirando em seu canto no sofá. — Estou me sentindo desprezada.

— Cadê o James, aliás? — perguntou Rose o procurando pela sala.

— Ele foi na casa de um amigo dele e daqui a pouco chega. — explicou resumidamente.

— Que mancada. Não faz sentido ele preferir os companheiros de time do que uma veela gos… Quer dizer, eu acho que o Jay é gay. — Lorcan levou um peteleco na cabeça de Dominique.

— Falando em gente que prefere os outros do que o crush, eu acho que a Lily Luna tem algum tipo de retardo mental. — comentou a Delacour, fazendo com que Rose arqueasse as sobrancelhas. — O Adam é super gente fina, ele está super afim dela, mas ela não dá nem um pinguinho de moral pra ele.

— É tipo a Rose e o Scorpius. — disse o Scamander recebendo um olhar desaprovador de Rose.

— Não é bem isso que acontece entre eles, mon amour. — respondeu Alice dando uma risadinha perversa.

— Falando nele… — cantarolou Dominique ao ver que o trio de garotos se aproximarem delas.

— Vocês não conseguem ter uma conversa sem me colocar no meio? — perguntou Alvo indo ao lado da Longbottom.

— Não era de você, priminho, era do Scorpius, óbvio. — Roxanne respondeu fazendo o Potter abrir um sorriso sacana no rosto ao olhar para o amigo.

— Rose finalmente assumiu a paixão platônica dela por mim? — o Malfoy sentou-se no braço do sofá em que a garota estava.

— O problema é que não tem paixão, querido. — Rose olhou para Scorpius, que apenas sorriu levemente e olhou a olhou com aquele olhar 75: é difícil assumir mesmo.

— Se você diz. — e deu ombros.

Depois que Lorcan começou a contar uma história sobre a sua irmã, todos ficaram concentrados em apenas dar risada.

Scorpius Malfoy conseguiu prestar atenção por um período limitado. Depois de alguns minutos, uma sensação que vinha de fora para dentro começou a lhe consumir. Olhou para os lados, mas não havia nada de errado. Quando fitou os cabelos ruivos da garota ao seu lado, chegou a passar pela sua cabeça se não era ela a causa desse vazio que começou a sentir logo pela manhã.

No entanto, alguma parte do seu subconsciente sabia que não era ela. Rose Weasley lhe causava arrepios, no bom sentido, e um aumento insano de temperatura corporal. Essa energia que estava dentro dele nunca poderia ser por causa de uma garota, muito menos dela.

Não que Scorpius estivesse gostando de Rose e arrependido por sugerir que não houvesse nada entre eles. Não. Ele nunca foi contra ficar com nenhuma garota, já que sempre gostou da emoção e adrenalina do momento, mas também nunca sentiu algo como nos dias em que ficava atônito pensando nela. E aquilo que estava sentindo era algo pesado e escuro.

Engoliu a seco e uma ansiedade pelo que estaria por vir começou a dar os seus primeiros sinais. Sentiu como se o seu corpo se contraísse ao olhar para a porta e sua mão começou a tremer levemente.

Quando olhou para Adam o viu discretamente perguntando o que estava havendo e o Malfoy apenas negou com a cabeça devagar.

Tentando não chamar a atenção do grupinho e nem de Rose, ele se levantou calmamente e foi até a cozinha pegar um copo de água. Ao encher o copo de vidro com o líquido, percebeu o quanto a sua pressão estava alta. Tentou respirar fundo e se acalmar. O gelado da água desceu cortante pela sua garganta, o que o fez encher novamente e ir para a sala.

Astória Malfoy explicou para Scorpius duas ou três vezes que ele era consideravelmente sensitivo e que nessas horas não deveria se exaltar. Desde pequeno, sabia quando algo ruim estava prestes a acontecer. E naquele momento ele estava com medo.

O rapaz parou bem em direção a porta e bebericou a água duas ou três vezes. Não demorou muito para que ela se abrisse e James entrasse com um amigo dando algumas risadinhas. Scorpius cerrou os olhos e travou o maxilar. No ápice do seu tremor e pressão, quebrou o copo com a mão quando viu Ryan McLaggen entrando atrás dos dois.

— Scorpius. — Alvo correu para ver a mão do amigo, que estava sangrando devido aos cortes que o vidro causou. Scorpius não conseguiu sequer olhar para o que o amigo estava fazendo em sua mão, apenas encarava fixamente aquela figura ridícula que os seus olhos estavam tendo o desprazer de enxergar.

Se antes todas as veias de Scorpius Malfoy se contraíram de medo, agora soltavam raiva no sangue que só teve um aumento de circulação. Não precisaria de muita coisa para ele ter o prazer de dar alguns passos e meter um soco na cara daquele verme. A única coisa que os fofoqueiros sabiam era que houve uma grande briga entre os dois no quarto ano e que desde então se cruzavam apenas por azar do que estavam ao redor. E se havia alguém que Scorpius realmente tinha vontade de matar, era Ryan McLaggen.

— Scorpius Malfoy, que prazer revê-lo. — disse o tal se aproximando dele e de Alvo com o melhor dos sorrisos falsos, segundo a concepção de Scorpius. — O que houve com a sua mão?

— Presta bem atenção porque eu só vou falar uma vez. — o Malfoy soltou sua mão de Alvo e chegou bem perto do garoto loiro com um sorriso falso. — Eu não sei por que você está aqui, mas se você fizer alguma coisa pra qualquer um dessa sala, você vai se arrepender do dia em que me conheceu, entendeu bem?

— Que bom que a sua mão melhorará logo, então. — desconversou sorrindo amigavelmente. — James chamou eu e o meu irmão para passarmos a virada aqui com ele, e eu não poderia recusar o convite, não é?

— Então aproveite, McLaggen. — respondeu Alvo fazendo Scorpius voltar para a cozinha.

Alvo Severo abriu a torneira da pia e segurou a mão do amigo embaixo em pleno silêncio, apenas ouvindo as vozes de conversa que vinham dos outros cômodos. Depois de alguns instantes, o Potter pegou a varinha e fez um feitiço para que a ferida cicatrizasse. A única que ele teve certeza que não poderia fazer um feitiço para fechar, era a que estava dentro de Scorpius em relação a Ryan.

Os dois amigos olharam um nos olhos do outro e não era necessário palavras para que Alvo entendesse tudo que Scorpius pensava. Os olhos que antes estavam azuis ficaram um cinza cristalino com um amarelo meio esverdeado perto da pupila. Esse era um claro sinal de fúria do Malfoy. Scorpius não precisou de muito esforço para saber que teria que segurar a barra, se comportar e tentar não estragar o fim de ano. Estava óbvio que o Potter também não sabia da ilustre presença que teriam naquela última noite do ano.

[...]

— Finalmente ele voltou. — comentou Dominique no sofá, virando a cabeça para olhar James, que encontrou o seu olhar e deu um toque no amigo. — O meu cabelo tá bom, Roxanne?

— Ah, não me diga que agora você fica nervosa quando ele está por perto. Fala sério, Dominique. — a morena deu risada cruzando os braços. Em alguns segundos, James chegou perto deles com um dos dois amigos.

— Família, esse é o Jason McLaggen. Jason, essa é a minha família.

— Prazer em conhecer vocês. — o rapaz riu. Ele era alto, tinha um corpo atlético que Roxanne achou maravilhoso, cabelo loiro escuro e olhos verdes.

— Aquela é a Alice, namorada do meu irmão, o loirinho esquisito do lado dela você já conhece, que é o namorado da minha prima Rox. Esse é o Adam Zabine, amigo do meu irmão e essa é a Rose nerd. — conforme James falava, seu amigo ia sorrindo e assentindo.

— Ele não é o meu namorado, não sou comprometida, você é tão lindo. — falou Roxanne desengonçadamente causando gargalhadas e uma vermelhidão nas bochechas do rapaz novo.

— Roxanne, a hora que eu sair daqui e respirar perto de outra garota eu vou te deixar sozinha dando chilique. — Lorcan respondeu falsamente bravo, recebendo um beijo na bochecha da garota.

— E a sua namorada, James, cadê? — perguntou Jason cutucando o amigo. — Eu sei que ela é loira, linda, perfeita, maravilhosa e que está te deixando louco de amor. — causando risinhos, ele fez de conta que procurava por toda a sala. — Ei, espera aí, quem é essa aqui? — questionou com um tom de desentendido.

— Eu não tenho namorada. — o Potter defendeu-se primeiro.

— Mas se tivesse seria a Dominique. — comentou Roxanne. — Dominique, Jason. Jason, namorada do James.

— Muito prazer, Dominique. — a garota apenas ficou corada e riu.

Os rapazes ficaram ali por um tempinho, esperando apenas Ryan se aproximar. Roxanne achou, no mínimo, que eles eram muito bonitos para serem reais. Com o sumiço de Scorpius, Alvo e depois de até Adam para a cozinha, o irmão mais novo de Jason ficou conversando com o grupinho até se enturmarem um pouco.

— Eu acho que o meu livro favorito é Orgulho e Preconceito, da Jane Austen. — comentou o rapaz loiro após passar uns quinze segundos pensando.

— Ah, pronto. — Lorcan rolou os olhos. — Você está vendo essa garota ruiva do seu lado, Ryan? Ela ama de paixão esse livro, que nós aqui, meros mortais, não vemos a menor graça.

— Eu acho que a Rose gosta porque se encaixa muito na história dela com o Scorpius e tal, estamos falando de uma garota super romântica afinal. — observou Alice.

— Primeiro, eu odeio o Sr. Darcy. Segundo, eu e o Scorpius não temos uma história. — Rose tentou deixar bem claro.

— É, mas até alguns dias atrás você chamava ele de Malfoy e agora é Scorpius, ou seja… — Dominique tampou a boca de Roxanne com a mão, mas alguns sons indecifráveis ainda saíram de lá.

— O ponto é que a Rose também gosta desse livro. — Dominique deu um basta.

— Você e o Scorpius….? — com um tom insinuoso, o McLaggen olhou para a Rose que, sem demonstrar sinais de mentira, apenas negou com a cabeça. — É, eu acho que vocês não combinam mesmo. Digo, vocês são completamente diferentes eu acredito.

— Os dois são bem chatinhos. — analisou Lorcan dando risada com Roxanne.

— Não sabia que você conhecia ele. — comentou Rose.

— Quem não conhece Scorpius Malfoy? — questionou como se fosse óbvio. De um modo delicado, Ryan se ajeitou melhor no sofá que dividia com Alice. — Éramos melhores amigos até o quarto ano, eu acho, mas aí houve alguns probleminhas e…

— Essa família adora saber de treta, então pode nos contar tudinho. — pediu Roxanne fazendo com que ele assentisse.

— Digamos que ele estava ficando com uma garota da lufa-lufa em uma época. Costumávamos sair juntos para tomar cerveja amanteigada, até porque eu também tinha uma namoradinha e saíamos em casal e tal. — explicou calmamente. — Só sei que eu levei um pé na bunda e a garota dele foi até onde eu estava para, digamos, me consolar. Nesse dia sorteado ela acabou me beijando e falando que estava apaixonada por mim. E quando eu finalmente consegui afastar ela de mim, vimos que ele estava nos observando. Como vocês devem saber o Scorpius é o rei do drama, então encarou aquilo como a maior traição da vida dele e desde então me odeia.

— E você pediu desculpas, pelo menos? — perguntou Dominique.

— Ele nem quis me ouvir, mas ainda espero que ele entenda o que aconteceu um dia e veja como está sendo infantil.

Falar que Scorpius Malfoy era infantil sempre foi um grande começo de conversa com Rose Weasley, e foi exatamente isso que Ryan McLaggen conseguiu. Depois que deixaram esse papo baixo astral de lado, foi a vez de Roxanne contar alguma história.

O garoto e Rose conversavam baixinho paralalemente sobre Hogwarts, estudos, profissões, livros e até mesmo irmãos. Ele tinha uma irmã dois anos mais nova do que ele que foi para a grifinória, então provavelmente Hugo devia conhecer.

O próximo assunto foi relacionamentos.

Ryan contou que fazia um ano que estava solteiro porque não achava alguém que o completasse de verdade e não queria mais perder tempo com essas paixões passageiras. Rose contou sobre Brian Wood e como estava decepcionada pelos efeitos que ele lhe causou, como a queda da taxa de amor próprio.

Rose Weasley estava se sentindo bem depois de toda negatividade que sentiu enquanto se olhava no espelho. Ter seus amigos e sua família por perto poderia ser o estopim para a sua recuperação interna. Sentiu-se bem ao conversar com Ryan, já que percebeu que a vida não é meio ruim apenas para ela. Ele também teve decepções, em diversos patamares e ângulos. E até que estava lhe entendendo bem. Sem segundas intenções e nem nada, apenas como um desconhecido. Rose gostou disso.

Quando faltava um minuto para o ano novo chegar, todos se reuniram na sala para a contagem regressiva. Foi quando viu Scorpius, Alvo e Adam saírem da cozinha. Apesar de ter achado o comportamento deles estranho, resolveu não pensar nisso.

5.

Rose Weasley estava se sentindo pronta para começar um novo ano, com novas experiências e deixar tudo que não lhe fazia bem de lado. Recuperar tudo o que deixou se perder no ano velho e apenas levar o que valeu a pena. Como de costume, ficou abraçada entre Ronald e Hugo, que estava abraçado com Hermione, para que o calor do abraço deles fosse a primeira e melhor sensação do ano.

4.

Olhou para trás, sorrindo, e viu o grupinho que ficou a noite inteira conversando reunido. Eles sem dúvida seriam o que ela queria para sempre em sua vida.

3.

Ao lado de Alvo estava Scorpius, com um semblante incomum. Ela o viu respirar fundo e esboçar um sorriso forçado ao perceber que estava sendo observado.

2.

Rose virou o seu rosto e fechou os olhos. Apesar de gostar das emoções que Scorpius lhe fez sentir, pediu para as forças que regem o universo não deixar que elas passassem para o ano novo se não valesse realmente a pena.

1.

Apertou mais o abraço com a sua família e sorriu pensando estar verdadeiramente feliz.

— FELIZ ANO NOVO!


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Notas finais do capítulo

Broxante, de novo, eu sei KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
Eu tenho certeza que vocês esperavam um beijinho Scorose na virada do ano, mas não foi o que rolou, né, que pena #bolada
BOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM, é isso aí. Eu me senti travada, mas fiz esse cap com mto amor e carinho e espero que vocês tenham gostadooooooo ♥
Prometo postar o próximo cap logo, dessa vez prometo de verdade ♥
Me contem o que acharam, o que gostaram, o que não gostaram, o que querem que aconteça, etc, TUDO!
Comentem, favoritem & recomendem, UHUUUUUUUU ♥ (é sério u.u)
Espero vocês nos comentários ♥
Beeijos,
Taahii ♥