Legami Di Amore escrita por Tahii


Capítulo 15
Cuore ingannevole


Notas iniciais do capítulo

HELLO, EVERYBODY ♥
Estou muito contente porque daqui exatamente meia hora >iria< dar um mês desde o último capítulo postado, ou seja, as coisas não estão ruins como parecem, hum?

Quero agradecer a todos os leitores que estão acompanhando a fanfic, faltam 15 pessoas maravilhosas para a fic chegar a 300 leitores, isso não é lindo demais? Obrigada a todos que acompanham, a todos que comentam e a todos que favoritam ♥

Admito que estou sentindo falta dos comentários, apenas algumas amoras lindas estão comentando #chateada Mas eu entendo o lado de vocês! É difícil conciliar estudos, fanfic, trabalho... Enfim. Comentários dão uma animada, certo? Um "amei" já me deixa bem feliz ♥ Mas ver o número de leitores também faz o meu core bater mais forte. OBRIGADA A TODOS VOCÊS ♥

Espero que gostem desse cap ♥

Boa leitura ♥

► PLAYLIST
https://www.youtube.com/watch?v=tNx1y8AXZxw&list=PLm_bv0SbG68UdaGyxvje2S6Vyd79Z5tmc

*Cuore ingannevole = Coração enganoso



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Não muito tempo depois que teve uma breve conversa com Adam no dormitório, Scorpius pôs os seus neurônios para tentarem raciocinarem de forma clara. Seria impossível dizer que ele não gostava de Rose, então, foi o primeiro fato que aceitou. Em seguida, após uma análise dos dias que se passaram, ele sentiu algo gelar dentro de si ao perceber que ela não estava dando muita moral para as suas investidas discretas. Rose, na verdade, estava mais estranha do que o de costume. Ele só a via em algumas aulas e em corredores enquanto ia de um lado para o outro cheia de livros. Ela não tentou falar com ele, não olhou para ele, Scorpius basicamente deixou de existir para Rose, pelo o que parecia. E isso o fez estremecer.

Scorpius não era o mais habilidoso para lidar com o que as garotas pensavam, logo, a mente de Rose parecia uma grande nevoeiro. Ele não estava entendendo o seu comportamento, tampouco o que estava pensando. Ela era um enigma muito complexo para Scorpius, e estava destruindo-o aos poucos. Insônia, apetite variável, horas de reflexão para não chegar a nenhuma resposta… Scorpius estava deixando de ser Scorpius, ele havia tomado consciência disso.

E o que ajudou-o muito a planejar a sua nova estratégia para uma vida sem Rose Weasley vinte e quatro horas em sua cabeça foi o que o seu pai havia dito-lhe há um tempo: Não se deixe levar pelo o que as garotas dizem, faça o que lhe vier à mente porque elas, às vezes, se arrependem do que escolhem. Ou seja, se Rose Weasley escolheu ignorá-lo, ele iria aceitar a decisão dela e levar a sua vidinha como sempre fez. Levantar-se, pentear o cabelo, passar o seu perfume usual e vestir-se com o seu melhor sorriso fazia parte disso.

— Alice é mais burra do que eu pensei que fosse. — riu Adam dando um cutucão em Alvo. — Pior do que te desculpar por ser um babaca é aceitar você de volta, fala sério.

— Obrigado por estar tão feliz por mim, cara, é muito bom saber que eu tenho um amigo tão compreensível como você.

— Eu estou feliz por você, Potter. — Adam olhou divertido para Scorpius, que andava sem olhar para os dois e sorria ao ouvir as asneiras que falavam. — Estou triste por ela.

— Pelo menos você tem um par para o baile de formatura, hum? — Alvo deu ombros com o comentário do Malfoy. — Alice não tem nenhuma amiga para emprestar para nós não?

O Potter poupou-se em responder, já estando um pouco irritado. Odiava quando os dois resolviam encher-lhe logo de manhã. Scorpius divertiu-se com a situação, adorava começar seus dias com o pé direito e sentia que aquele seria um de sérias decisões.

Quando passaram por um corredor, e Scorpius olhou para o lado, decidiu que viraria ali, mesmo que demorasse mais para chegar à sala de Transfiguração. Deixou que os amigos continuassem sozinhos e, passando a mão casualmente pelo cabelo, fingiu estar distraído com seus livros para trombar em uma garota que estava sozinha ali.

— Ugh. — resmungou quando viu que um de seus livros caíram no chão, bem aos pés de uma corvinalista. Scorpius olhou para cima, com um sorriso torto e ficou em pé. — Desculpe-me.

— Não. — respondeu simplesmente. A garota olhou para ele e não conteve um sorriso ao abraçá-lo. — Você sumiu, Scorp.

— Ah, não fala assim. Você sabe que eu sou um cara muito ocupado.

— Hm, deixe-me adivinhar… Ocupado com os N.I.E.M’s?

— Claro. — olhou-a divertido. — Mas você também não me procurou para conversar, ou seja, também tem culpa. A diferença é que eu tenho coisas realmente importantes para resolver, enquanto você…

— Ainda bem que o tempo não mudou nada esse seu jeito babaca.

Scorpius não conseguiu segurar-se para encostar-se na parede, colocar as mãos no bolso e encarar aquela garota com um olhar bem direto. Ele não estava indo atrás dela por nada, mesmo que gostasse dela como uma amiga. Georgie Spinnet era, talvez, a pessoa mais parecida com Scorpius Malfoy dentro do castelo. Desde o dia que se conheceram, tiveram uma empatia um pelo outro. E antes dele começar a namorar Britney, eles trocaram alguns beijinhos pelos corredores.

E ela era uma boa companhia, gostava de contar histórias e dar palpites onde não era chamada. Sem contar que entendia muito de quadribol e era uma das garotas mais inteligentes do quinto ano. A melhor parte, contudo, era que Georgie era uma garota bem resolvida e não via problemas em se envolver com Scorpius de vez em quando, afinal, ele era o seu crush desde o primeiro ano.

Naquele momento, Scorpius não sentiu-se tão estranho, já que apenas estava tentando deixar de lado um pouco do melodrama com Rose. Eles sequer tinham algo para ele acabar sentindo que estava sendo infiel, mas, de qualquer forma, ele estava fazendo pior do que isso. Além de vestir-se com uma máscara, voltar à estaca zero de sentimentos profundos e mentir para si mesmo, bem, ele estava traindo-se a cada palavra dita com a intenção de conformar-se com o fato de que, para Rose Weasley, ele era indiferente.

— Já que eu sou o pior bruxo do mundo, por que você não deixa eu te ajudar com esses livros?

A garota sorriu e depositou nos braços dele tudo o que precisava para a aula. E, por sorte, era Herbologia. No longo caminho que fizeram até a estufa, Georgie contou como estava a sua vida nos mínimos detalhes e como estava impressionada com a capacidade das pessoas de, sem mais nem menos, comportarem-se como idiotas.

Quando chegaram, ela despediu-se do garoto com um beijo na bochecha e uma expressão que Scorpius considerava bonitinha. Claro, ela sabia que se ele havia ido falar com ela, algo estava fora do lugar e, portanto, ele estava precisando de uma distração para a sua mente. Seu sorriso foi o suficiente para executar a tarefa. Scorpius teve que andar um pouco rápido para chegar à sala de Transfiguração não muito atrasado.

 [...]

— Eu quero muito saber onde você estava antes da primeira aula e o porquê de ter me largado sozinho com esse babaca. — disse Adam enquanto saiam da última aula do dia. — Mas estou com medo da resposta.

— Digamos que vocês estavam muito patéticos, precisei tomar um ar para espairecer.

— Você é patético o tempo todo e nem por isso te deixamos falando sozinho. — alfinetou Alvo, ainda mal-humorado. — Quem era?

— Quem era o quê?

— A garota, Malfoy, quem era? — rolou os olhos, irritado. — Tomara que não seja a Britney.

— Ah, não, por Merlin, cara! — Adam ficou na frente do amigo e segurou os seus ombros. — Britney não!

— Britney não. — Scorpius sorriu desvencilhando-se. — Spinne-

Calou-se.

Do mesmo modo que uma ventania de repente para, Scorpius parou.

Não iria ser idiota, não iria ser babaca, não iria ser o que ela não merecia que ele fosse.

No corredor em que estavam, Rose, Dominique e Roxanne apareceram conversando e dando algumas risadinhas. Menos Rose. Ela não ria, não olhava para os lados, não tinha outro foco além do chão e apertava os livros que segurava com muita força.

Talvez ele devesse ajudar ela.

Não.

Talvez ele devesse ir atrás dela.

Não.

Talvez ele devesse fazê-la ser o que ele, naquele momento, estava precisando que ela fosse.

— Não. — Scorpius grunhiu saindo do seu insight e vendo as três passarem ao seu lado. Olhou para o chão também, atordoado. Que merda Rose Weasley tinha feito com a sua mente?

— Ahn, Spinnet, então? — Adam tentou voltar ao assunto, mas o rapaz apenas olhou-o confuso e, antes que os amigos pudessem se dar conta de alguma coisa, ele apertou o passo.

— Depois falo com vocês.

Scorpius odiava Rose Weasley, essa era a verdade por todo sentimento ridículo que ele achava que estava sentindo.

Ele quase correu pelos corredores em busca de algum lugar que tivesse paz, silêncio, harmonia para que ele pudesse ser o furacão que destruiria tudo. Scorpius queria gritar, quebrar, acabar com  tudo o que, do nada, surgiu no seu coração. Na droga do seu coração que não estava servindo nem mais para bombear sangue direito.

Scorpius queria sentir Rose Weasley de novo, queria sentir seus lábios, sua pele, o efeito de sua voz e queria estar o mais perto possível dela. Ele queria passar o polegar em seu rosto e vê-la fechando os olhos, queria abraçá-la em seguida e dizer que…

Por que ele tinha que se sentir tão sufocado por um sentimento que não sabia o nome? Sentimento que o fazia sentir-se apaixonado e covarde. Covarde por não ir atrás do que necessitava. Merda, como que ele conseguia ainda deixar-se rastejar pela indiferença que ela o tratava? Como que ele havia se apaixonado por alguém que era calmaria enquanto ele era uma devasta?

Rose Weasley fazia-se a mesma pergunta enquanto entrava no salão comunal da grifinória. Estava controlando-se para não sair de perto de suas primas e ir correndo para algum lugar para deixar por parte do acaso levá-la ao encontro dele, onde quer que ele estivesse. Como que ela havia se apaixonado por alguém que era calmaria enquanto ela era uma devasta?

Ela pressionou os olhos com força ao sentir uma agulhada na nuca por causa da sua dor de cabeça incessante e começou a pensar se a causa não era, ironicamente, por questões hiperglicêmicas. Scorpius havia, de um jeito doido e inesperado, adoçado a sua vida e, sem ela, nada lhe restava além de solidão e amargura.

Alguns dias depois, Rose fez questão de ficar trancada na biblioteca com a desculpa de estudar para os N.I.E.M’s — o que era em partes mentira e, infelizmente, verdade. Gostava da ideia de distrair-se com livros, mesmo que fossem didáticos. Assim, Scorpius só conseguia entrar na sua cabeça em alguns leves momentos que Rose perdia o foco.

Rose estava ficando mais cansada conforme os dias se passavam. Roxanne e Dominique sequer ajudavam nesse sentido, apenas falavam de baile, amor e garotos. E, para variar, um tipo de ansiedade despertou no interior da garota ao perceber que não tinha um par, e estava bem longe de conseguir um. Até mesmo porque não queria admitir para si mesma que gostaria de ir com… Ele, mas pelo o que tudo estava constando, isso não aconteceria.

Scorpius estava distante, e a tendência era continuar assim para que todo aquele clima tenso entre eles passassem. Ele não sorria mais para ela, não tentava puxar um assunto, não fazia nada. E ela, bem, conformava-se com isso enquanto estudava, estudava, estudava.

— Posso me sentar aqui?

Rose olhou por cima do livro e viu Ryan com a mão na cadeira em frente a sua. Ela assentiu, tentando não parecer brava ou mau-humorada. Não que estivesse, mas tinha noção de que sua aparência não estava das melhores e que suas feições estavam bem rígidas.

Voltou a atenção para a quarta linha do segundo parágrafo.

— Você parece estar meio chateada. — comentou em voz baixa, fazendo com que Rose corasse levemente. — Ou é impressão minha?

— Creio que seja impressão. — tentou rir como se ele estivesse apenas, debilmente, tentando puxar um assunto aleatório. — Esses livros estão me matando aos poucos.

— Entendo perfeitamente.

E talvez estivesse bem próximo disso. Ele era quem mais havia conversado com ela nos últimos dias, mesmo que fosse uma simples troca de palavras Ryan estava mais atento do que Roxanne e Dominique. Triste, porém real.

 [...]

Fevereiro chegou com uma aura não muito animadora e pouco diferente do que janeiro havia sido. Rose estava um pouco melhor, sua dor de cabeça havia passado e estava confiante em relação aos seus estudos, planos e futuro. Tentou se animar, dar uma relaxada e não ficar só fugindo do que era, aparentemente, inevitável. Então, ao invés de ficar martirizando-se dentro da biblioteca por causa de uma coisa que ela não sabia explicar, mas apenas sentir, Rose decidiu que era hora de dar — ou ao menos fazer um esforço — um tempo para a poeira abaixar e tudo voltar a ser o que era no início do ano letivo.

Era uma quarta-feira nublada, sete horas da manhã, e Rose já estava acordada e pronta para começar um novo e, quem sabe, belo dia. O primeiro passo fora olhar-se no espelho enquanto esperava as primas se aprontarem. Ela estava… Péssima. Seu sorriso murchou quando percebeu que, ao contrário do que sentia, Scorpius Malfoy não lhe fazia nada bem.

Colocou o seu cabelo de lado, chacoalhou os ombros de uma maneira defensiva e decidiu que seria melhor evitar superfícies que pudessem mostrar-lhe o seu exterior. Não que estivesse muito diferente do que sentia bem lá no fundo do seu coração, mas…

E tudo correu bem durante o dia todo.

Quando foi tomar café da manhã não viu Scorpius, e a disparada que o seu coração deu foi completamente involuntária e aleatória, apenas serviu para Rose condenar-se por ter sentido vontade, talvez, de vê-lo. Ela não teria aulas com ele durante o dia, portanto, ficou ansiando pelo almoço. Assim que, disfarçadamente, fez um esforço para olhá-lo enquanto dirigia-se ao seu lugar na mesa do salão, sentiu não só o seu coração bater mais forte, mas todo o seu corpo acelerar-se e as bochechas denunciarem coisas que nem ela tinha total consciência.

Porém, ele estava muito distraído, sorrindo e dando gargalhadas com Adam, bem demais para lembrar-se… Dela. Rose gelou instantaneamente e seus olhos arderam ao pensar que apenas… Apenas ela estava confusa, sentindo um turbilhão de coisas e… E sentindo falta… Dele.

Respirou fundo prosseguiu o dia sendo torturada pela sua mente que culpava o seu coração estúpido por sentir coisas estúpidas por um garoto estúpido. Scorpius Malfoy era um idiota e não era diferente de nenhum outro, ele não era diferente do Wood, ele era o pior, o mais metido e esnobe, o mais… Importante deles todos.

Droga.

No fim do dia, Rose estava sentindo-se um lixo. Não teve coragem sequer de olhar-se novamente no espelho, sabia que deveria estar pálida, com olheiras enormes e horríveis, e seu cabelo, bem, sem comentários. Ela estava sem força também, sem a força vital que deixava-a de pé, pronta para enfrentar qualquer coisa. Os estudos nos outros dias, pelo menos, estavam conseguindo dar-lhe essa energia.

Embora estivesse bem desanimada, foi arrastada para jantar ao invés de render-se a sua cama e dormir até o outro dia. Mas ela sabia que algo bom não a esperava. Se ela visse Scorpius, seria horrível, mas se não visse seria pior.

E não o viu.

— Como você consegue fazer essas coisas comigo? — um sussurro divertido saiu da boca de Georgie Spinnet enquanto ela e Scorpius buscavam ar.

— É o meu talento natural. — riu acariciando a nuca da garota, que estava encostada nas prateleiras do armário de vassouras.

— Só isso? Beijar bem? Esperava mais de você.

A risada do Malfoy foi gostosa de se ouvir, ele adorava o tipo de garota que Georgie era. Atirada, inconsequente, gostosa. Realmente era o que dava ânimo para ele, e também o que enchia-lhe o ego. Mas ele não transaria com ela, não, ela era mais nova e estava mais para uma distração qualquer — pelo menos enquanto não despertasse nele a vontade.

Scorpius voltou a beijá-la.

Ele mordia o lábio da garota de vez em quando para ouvi-la arfar, passava a mão por toda a extensão que conseguia desde as coxas até os seios por cima do sutiã à mostra. Sabia que se ele decidisse fazer algo a mais do que isso, seria um grande problema para ele.

E Scorpius começou a ficar excitado de verdade quando aquele armário pareceu menor e a saia de Georgie pareceu estar mais para cima. Fez um esforço para pressionar o volume de sua calça entre as pernas da garota e quase deixou-a ouvir um som de sua parte quando percebeu o quão molhada ela estava.

Scorpius deixou os seus lábios para beijar seu pescoço e sentir o corpo dela ficando mais agarrado ao seu. Se ele fosse um pouco mais doido do que era, não pensaria duas vezes antes de abrir a sua calça e render-se ao prazer que ela poderia lhe dar.

Ele estava necessitando de alguém, de um contato físico quente para que toda aquela confusão em sua cabeça passasse, para que ele pudesse voltar a viver a sua vida do jeito que achasse melhor.

Sua mente estava condenando-lhe a ver Rose Weasley em todos os lugares, ele sequer sabia como havia conseguido chegar até aquele armário com Georgie. Scorpius sabia que havia se viciado na Weasley durante as férias, sabia que ninguém iria substituí-la em seu conceito tão depressa. Georgie poderia ser o que fosse, mas a pele de Rose era mais macia, seu rosto era mais bonito, seu corpo era mais excitante, ela era muito melhor do que qualquer garota que Scorpius já havia ficado. Rose Weasley era perfeita demais para ele, para a sua indecisão, para os seus conflitos, para o seus desejos.

E ela estava em todos os lugares, em todas as horas, atormentando-lhe por não falar com ele, por não olhá-lo, por não estar no lugar da Spinnet.

Scorpius engoliu a seco quando percebeu que tudo o que havia sentido estava começando a passar. Afastou-se de Georgie ao perceber que estava pensando na idiota da Weasley — de novo —, o que impediria qualquer inconsequência adolescente.

— Ah, Scorp, não. — choramingou puxando-o pela gravata. — Mais cinco minutos.

— Temos que ir, vão notar a nossa ausência. — disse depositando um beijo em sua boca. — Hum? Vamos. — ela negou a cabeça e Scorpius pôde ver na pouca iluminação proporcionada pela lâmpada amarela do cubículo em que estavam, o sorriso perverso dela. Georgie simplesmente ajoelhou-se e colocou as mãos no botão da calça do Malfoy. — Não, Georgie, é sério. Temos que ir.

Ele tinha que ser muito homem para não sucumbir às investidas dela, mas… Ele não queria que ela literalmente visse que toda a excitação dele havia passado, sem contar que ela poderia achar que o problema era ela quando, na verdade, era Rose Weasley e o seu talento de ser estraga prazer. Além do mais, aquele armário estava começando a revirar o seu estômago, estava sentindo-se pressionado e errado.

— Nos vemos amanhã. — ele disse ao vê-la rolar os olhos. E não aguentou fazer outra coisa se não impedi-la de sair, como uma alternativa para se livrar de tudo o que estava pensando e que, provavelmente, torturaria-o mais tarde.

Scorpius encostou-a na prateleira novamente e abriu a blusa que a garota havia acabado de fechar e ergueu a sua saia, para que tanto a sua calcinha quanto a polpa de sua bunda ficassem à mostra. O que viu de resposta por parte da garota foi um sorriso de satisfação, que logo foi substituído por um beijo que ele fez questão de atingir todos os requisitos da palavra “quente”. Se ele precisava agarrar uma garota para esquecer de Rose, ele o faria.

Georgie se remexia embaixo do corpo de Scorpius, como se precisasse de mais e ele não pensou em parar, apenas tocou seu seio por debaixo do sutiã com uma mão e com a outra apertou a sua bunda. Ao sentir o corpo dela arrepiar, Scorpius abocanhou um dos seus seios e levou os dedos para entre as pernas de Georgie. Ouviu-a arfar. Quando sentiu-a ainda mais molhada, afastou a calcinha e pôs um dedo nela, fazendo-a segurar seu cabelo com força.

— Scorpius. — disse baixinho. — Precisamos ir.

Agora você quer ir? — sussurrou em seu ouvido. — Depois de me provocar, você quer ir? — ela riu. Scorpius não era do tipo forçador de barra, então parou e arrumou a roupa da garota. — Da próxima vez que nos encontrarmos, você vai implorar. E quando você implorar, não vai ter como voltar atrás.

— Então por que não vamos na sala de poções amanhã? É um bom lugar, não acha? — Scorpius riu e beijou-a antes dela abrir a porta, olhar para os lados e sair.

Ele ficou ali dentro por mais alguns instantes, recompondo-se e, é claro, voltando a pensar nela. Scorpius sentiu-se mal, parecia que estava traindo-a ou algo do tipo, mesmo eles não estando juntos. Talvez houvesse uma conexão entre os dois, mas estavam muito distantes para que ele tivesse certeza que era forte o que estavam compartilhando.

Scorpius saiu do armário, não deu nem cinco passos e acabou encontrando o seu maior pesadelo. Segundo na verdade, ele havia sido rebaixado no ranking.

— Senhor Malfoy, pensei que fosse mais esperto. — a voz irritante do senhor Binns ecoou. — O senhor sabe o que significa ficar zombetando por aí quando todos já foram para o salão comunal se recolher? — Scorpius respirou fundo. — Detenção!


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Notas finais do capítulo

Ok, quem ficou perplexa levanta a mão! kkkkkkkkkkkkkkkkk Espero que todos estejam entendendo a confusão que o nosso amado Scorpius é e a situação que a Rose está começando a entrar. Com as dicas que eu dei nesse cap, alguém arrisca um palpite sobre o que ela está passando?

Espero que tenham gostado do capítulo. Não esqueçam de comentar, é muito importante a opinião de vocês para o desenvolvimento da história ♥

Beeijos,
Tahii ♥

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