Ligados para todo o sempre escrita por Novacullen


Capítulo 21
Capítulo-20


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo.
Boa leitura!



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PV DEMETRI

— Foi rebaixado a guia turístico do castelo Demetri. – diz Heidi irônica, que parece uma modelo usando um vestido curto provocante ao retirar o capuz que cobria parcialmente meu rosto.

— Com tantos humanos usando mantas para comemorar o dia de São Marcus em frente ao castelo, essa seria uma boa maneira de passar por entre eles sem que fôssemos notados, não acha?

— Bem pensado! - fala passando a mão pelo meu peito de forma sensual, mas para mim não passou de um ato repugnante.

 — Seu charme barato não funciona comigo. - retiro sua mão bruscamente de meu peito- Ainda mais agora que encontrei minha humana.

— Não desdenhe do meu dom, já seduzi muitos aliados sabe muito bem disso. E quanto a sua querida humana sabe que não a terá por muito tempo.

Não me contive e avancei em sua direção. Ela podia ter brincado com qualquer outra coisa menos com isso.

— Vai mesmo me agredir na frente dos turistas? – Heidi fala olhando a sua volta.

 O salão da entrada do castelo estava cheio de humanos curiosos para conhecer o interior do castelo que só era aberto ao público uma vez por ano, que era hoje no dia de São Marcus.

— Heidi depois acerto minhas contas com você.

— Espere! Não suba ainda quero ver de quem se trata esses dois.

— Não toque nos capuzes deles, isso é assunto do primeiro escalão se recolha a sua insignificância de terceiro.

— Olha aqui seu ordinário.

— Calada! Heidi.

Ela começou a abrir a boca novamente.

— Quer que eu reporte esse seu comportamento a Aro?

— Não senhor. – diz Heidi percebendo que havia ido longe de mais comigo.

— Ótimo, agora faça seu trabalho de babá por hoje e cuide para que esses turistas não entrem onde não devem. – digo em tom firme e ela assentiu de imediato, sendo inteligente o bastante de não retrucar minha provação de chama-la de babá.

— E quanto a vocês dois me sigam e sem gracinha sabe muito bem as consequências de sua desobediência, não sabem?

 E os dois assentiram.

— Por aqui. – e vou em direção ao elevador com os dois em meu encalço.

— Majestades. - me curvo ao entrar no salão principal do castelo. Odiava fazer esse tipo de reverência que era uma exigência de Aro, Marcus e Caius desde que encontrei meu irmão e sai da influência de Chelsea e Félix, mas tinha um disfarce a manter, eu não podia deixar que eles percebessem que não tinham mais controle sobre mim e usassem seus dons em mim novamente. Depois que Aro encontrou sua esposa há um século e teve seu filho Félix, os Volturi se tornaram mais poderosos ainda. Felizmente Marcus e Caius ainda não haviam encontrado suas humanas, pois se eles tivessem a mesma sorte que Aro teve de ter esposa e filho tão talentosos, o reinado desses três irmãos seria indestrutível.

— Demetri, sempre a completar sua missão. Essas são as últimas descobertas de Eleazar?

— É sim Aro. E Eleazar me pediu para dizer que...

— Já sabemos que ele estendeu sua viagem. Alguma possibilidade de uma amazona com dom no Brasil, a informação está correta?

— Sim, quando estávamos no México para capturar essas duas aquisições ouvimos falar dessa tal amazona, ela parece promissora então já que ele estava perto do Brasil resolveu averiguar.

— Certo, espero que ele consiga acha-la, estamos precisando de mais reforços. – diz Aro me dando uma olhada significativa, ele não ia mesmo desistir de Anne.

— Acho necessária a presença do meu pai e de minha mãe aqui. - desvio o foco que a conversa tomou.

— Por quê?

 — Esses dois são ardilosos, com a festa de São Marcus acontecendo, melhor acabarmos logo com isso.

— Sim, tem razão uma perseguição em meio aos humanos não seria nada bom para mantermos nossa existência oculta deles. Filho chame Anthony, Elizabeth e sua mãe. Ah e chame Jane e Alec também.

— Imediatamente pai.

 E Félix se retirou para atender ao pedido de Aro.

— Agora retirarem esses mantos. – Aro ordenou aos dois vampiros que trouxe comigo quando os demais que foram chamados já estavam presentes.

— Uma vampira. E... – Aro foi incapaz de completar a frase quando o segundo vampiro retirou o capaz.

 — Edward! - disseram meus pais surpresos e emocionados ao mesmo tempo, por rever seu outro filho depois de tantos anos.

Olhei para Edward ele tinha um sorriso no rosto ao olhar para nossos pais, o vi dar um passo na direção deles, mas Isabella segurou sua mão o impedindo. Ele desviou o olhar de nossos pais para ela e percebeu que esse não era momento para abraços.

— Aro, você e seus irmãos me garantiram que nosso outro filho não iria servir a guarda. – diz papai furioso, por ele ter quebrado o acordo.

— E cumprimos com a palavra Anthony. Agora o que não entendo é por que Eleazar descumpriu minha ordem com relação a isso.

— Ele não descumpriu, na verdade eles não são quem eu deveria trazer.

— Resolveu me desobedecer agora. Chelsea reforce o laço de Demetri.

— Não consigo. – diz a esposa de Aro segundos depois, frustrada por não conseguir usar seu dom em mim.

— Como não?- a indagou surpreso.

— Eu não sei Aro.

— Félix use seu nele agora.

— Ordeno que não nos desobedeça mais.

E soltei uma sonora gargalhada.

— Não pode ser... Como ficou imune aos nossos dons? – diz Félix furioso por não ter mais controle sobre mim e ao mesmo tempo incrédulo por seu dom ter falhado.

— Meu irmão tem uma esposa talentosa, ela é a escudo.

— A protegida de Filipe?

 — Exatamente Aro. – confirmei sua dúvida.

— E Aro nem adianta chamar reforço, eles nem se quer viram quando eu arranquei as cabeças deles. – diz Edward.

— Como sabe que eu ia chamar... ler mentes! Eleazar disse que seu dom era apenas velocidade.

— O dom de ler mentes só se manifestou bem depois, mas Eleazar estava errado, super velocidade não é algo tão insignificante quando parece, mas fico feliz que ele tenha pensando assim. E por isso não vim parar aqui nesse lugar repugnante. E por isso estou aqui, para levar a minha família que você tirou de mim.  

— Eu ordeno a todos que me obedeçam. – Félix tenta usar seu dom mais uma vez.

— Comigo aqui você não ordena nada Félix. E Jane e Alec nem se deem ao trabalho, estou bloqueando seus dons também. – diz Bella.

 A esposa de Edward é excepcional, depois que meu irmão falou que ela estendeu seu escudo a ele ainda humana, eu só precisei de poucos dias para treiná-la, ao ver Eleazar treinar tantos vampiros aprendi muitas técnicas, mas Bella era um talento nato, quase não precisou de minha ajuda para expandir seu escudo a mais de uma pessoa e por mais tempo com facilidade.

— Se acham espertos, mas Eleazar...

— Eleazar cansou de ser capacho de vocês Aro.

— Está blefando Demetri.

— Demetri não está blefando. - diz Eleazar adentrando o salão oval com minha Anne. Fui até ela e a abracei, ela estava tão assustada. E esse nervosismo poderia fazer mal ao nosso bebê.

— Fique calma está tudo bem. – sussurro no seu ouvido.

— Eleazar disse que não serei mais transformada a força por Aro, é verdade?

— Sim minha Anne, iremos embora agora com meus pais, com ajuda de meu irmão e cunhada.

E sorriu pra mim em meio ás lágrimas. Ela terá nosso bebê e se transformará por meio do meu veneno como deve ser. 

— Você está perdendo o controle Aro, deixa que eu resolva isso.

— Não se meta Caius.

— Parem vocês dois. - Marcus intervém na discussão dos irmãos.

— Estamos indo embora agora. – falei.

— E esse trono será meu partir de agora. – diz Eleazar.

— Os Romenos não permitirá que reine Eleazar.

— Recrutei mais pessoas do que tem conhecimento Aro, os romenos não serão páreo para o exército que formei.

E os irmãos Volturi perceberam que tinham perdido seu “reino”.

— Isabella, poderia liberar os que ainda faltam da influência de Félix e Chelsea.

— Feito Eleazar. – diz Bella estendendo seu escudo a eles.

— A era Denali  começa agora. Alec e Jane vocês serão os primeiros da guarda a receber esse convite. Aceitam servir a mim?

— Claro majestade. – diz Jane e Alec fazendo reverência a Eleazar.

— Sem reverência, por favor, sempre odiei fazer isso, e certamente vocês devem odiar também. De vocês quero apenas a lealdade.

E eles assentiram.    

— Nem pensem em fugir, tenho planos para vocês. – diz Eleazar aos irmãos Volturi, Chelsea e Félix, e eles si sentiram acuados, lancei um sorriso irônico a eles, Eleazar me vingaria de certa forma.

— Eleazar você esqueceu-se dos dons de minha esposa e filho?

— E já esqueceu que eles não funcionam em mim Aro?

— Não estará sempre perto de nós.

— E quem disse que ainda continuaram vivos por muito mais tempo. Ninguém da ex família real na verdade.

Aro ficou sem ação, como seus irmãos. E Chelsea começou a chorar e Félix foi amparar sua mãe.

Eu não lamentava o fim deles, os Volturi só estão colhendo o que plantaram.

— Eleazar já cumprimos nossa parte, espero que cumpra com a sua.

— Demetri, sem você eu não teria conseguido, e sim todos os Cullen, Masen e Levin e futuros membros, é claro, não serão incomodados por mim e nenhum de meus aliados como combinado.

— Ok. Então vamos. – digo aos meus pais, irmão, cunhada e minha Anne.

Eles assentiram me acompanhando, ao sair do salão entreguei mantos aos meus pais e a Anne.

E saímos daquele castelo nos misturando a multidão de humanos que ainda comemoravam o dia de São Marcus, alheios a existência do mundo obscuro dos vampiros e com alívio que atravessamos os portões da entrada de Volterra. Local do qual nunca mais colocaríamos nossos pés.

— Filhos. – diz papai após nos livrarmos dos nossos mantos- Pode perdoar a mim e sua mãe? Não pudemos proteger você Demetri dos Volturi, eles o obrigaram a fazer tantas coisas ruins, e tivemos de deixá-lo Edward.

— Não há o que perdoar pai, nada poderia ter sido feito. – falo compressivo.

— Verdade e vocês salvaram a minha vida. – diz Edward.

— Podemos dar um abraço em você filho? – perguntou minha mãe a Edward.

— Claro, desejei fazer isso assim que os vi lá dentro.

E papai e mamãe abraçaram Edward e choraram de emoção. Fiquei feliz com essa cena, há quase dois anos que queria ver isso acontecer.

— Falta você meu irmão. - diz Edward e me juntei a eles naquele abraço.

— Nossa família reunida de novo para nunca mais se separar. - falei.

— Nunca mais. - disseram meus pais e irmão ao mesmo tempo.

— Deixe-me apresentar oficialmente minha esposa Isabella.

— Ela é linda filho. Prazer em conhecê-la.

— O prazer é meu senhor Masen.

— Apenas Anthony.

— Então me chame de Bella.

E papai assentiu sorrindo.

— Estou muito feliz em saber que meu outro filho também já tem sua companheira. – mamãe fala abraçando Bella. - Temos um neto ou neta?

— Dois netos idênticos. – respondeu Edward.

— Como você e Demetri.

— Sim mãe.

E mamãe não escondeu o sorriso ao ouvir meu irmão chama-la de mãe, a última vez que ouviu, ele tinha cincos.

— Quantos anos meus netos tem filho?

— Dois anos.

— Dois aninhos, quero muito vê-los logo. E quanto a Esme será que minha irmã vai me perdoar?

— Não se preocupe atoa, todos entenderam que o que fizeram foi para salvar minha vida, e aposto que ela está contando os segundos para lhe ver, aliás todos devem estar.

— Não sabe o alívio que você me deu agora filho.

— A nós. – completou papai.

— Então vamos indo. – diz Edward.

— Vamos sim... Anne!- me desespero quando a vi perder o equilíbrio e a peguei no colo.

— Me sinto um pouco tonta. – Anne fala com a voz fraca e os demais nos circundaram preocupados com ela.

— Não tomou café da manhã de novo?

— Não, eu acordei enjoada novamente.

— Tenho de alimentar vocês duas.

— Se for menino ele vai ficar traumatizado por você sempre ter se referido a ele como menina. – diz Anne fazendo os outros rirem com esse comentário.

— Não vai, por que é uma menina, tenho a mais completa certeza disso. E você comerá agora, o aeroporto ainda está um pouco longe.

— Não tem necessidade, posso esperar para comer lá.

— De maneira alguma, há uma lanchonete perto daqui, tomará um café da manhã reforçado antes de irmos ao aeroporto. Só preciso pegar o carro que escondi perto daqui.

— Deixa comigo. Já vi onde o carro está em sua mente. – Edward fala estendendo sua mão e eu lhe entreguei as chaves.

Quando ele voltou, sentei no banco de trás com Anne em meu colo, ela já não estava mais pálida para meu alívio, meus pais si sentaram ao meu lado e Isabella ao lado de Edward no banco da frente.

— Para onde vamos Demetri?

—  Uma nova vida nos esperava no Alasca minha Anne, onde os demais de nossa família nos aguardam ansiosamente para nos juntarmos a eles e nunca mais vamos nos separar.

E vi todos naquele carro ficar feliz com isso tanto quanto eu.


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Notas finais do capítulo

Até sábado que vem!



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