Ligados para todo o sempre escrita por Novacullen


Capítulo 2
Capítulo-01


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV EDWARD

Sinto-me atraindo por um cheiro incrível de frésia, o segui e percebo que o cheiro pertence a uma mulher de estatura mediana, longos cabelos castanhos avermelhados e de pele tão branca e delicada como porcelana. Eu queria desesperadamente vê seu rosto. Eu toco seu ombro, ela se vira para mim e meu olhar fica refém de seus profundos olhos castanho cor de chocolate.

— Fique bem longe de mim! – ela diz de maneira firme, mas ao mesmo tempo um pouco amedrontada, mas porque estava com medo de mim? Aproximei-me mais dela eu queria abraça-la e dizer que não tinha porque me temer.

— Demetri já disse para ficar longe de mim.

— Demetri? Meu nome é Edward.

— Sem brincadeiras, sabe muito bem que não pode terminar sua missão.

— Missão?

— Não seja hipócrita!

— Está acontecendo algum mal entendido aqui, eu não me chamo Demetri e sim Edward e essa é a primeira vez que te vejo. Eu sou um vampiro, mas não há o que temer...

— Sei bem o que é?

— Então não há o que temer porque eu sou o seu vampiro e tudo o que quero é ama-la, cuidar e protege-la para sempre.

— Além de sádico agora virou piadista. Mas tenha santa paciência Demetri!

— Eu já disse que meu nome é Edward. – a corrijo, mas ela apenas revirou os olhos para mim, e em seguida ficou olhando para os lados como se procurasse alguém. Quando sinto a presença de outro vampiro.

— Ah! Graças a Deus! – diz olhando para o vampiro se aproximar de nós- Padrinho mande esse ordinário sair daqui.

— O que está fazendo aqui? Você sabe que não pode se aproximar dela... Como conseguiu modificar seu cheiro Demetri?

— Senhor eu estava explicando a ela que eu não sou esse tal de Demetri eu me chamo Edward.

— Eu não sabia que Demetri tinha um irmão gêmeo ainda mais idêntico.

— Eu tenho mais um irmão e irmã, somos trigêmeos, mas eu em nada pareço com meu irmão ele puxou ao meu pai e eu a minha mãe e o nome dele é Emmet.

— Incrível!

— Ele está mentindo padrinho.

— Eu não estou.

— Ele não está Isabella.

— Padrinho não se deixe enganar.

— Esqueceu que meu dom é justamente saber se a pessoa fala a verdade ou não.

— Então ele...

— Sim Isabella ele é quem diz ser.

— Mas como?

— Sócia de humanos é bem comum, mas de vampiros é a primeira vez que vejo isso acontecer, eu nem se quer já tinha ouvido falar disso.

— Eu garanto que nada tenho a ver com esse Demetri e me diga o que ele fez a você, você ficou com medo de mim ao pensar que eu era ele.

— O que você tem a ver com isso?

— Não ouviu nada do que eu falei antes, eu sou seu vampiro, não sente?

— Sentir o que?

— A ligação Isabella.

— Você é o vampiro dela! – diz o padrinho de Isabella surpreso.

— Sim e ela é a humana destinada a mim.

— Isso é brincadeira, certo?

Como Isabella poderia ainda achar que era brincadeira, ela por acaso não sente a ligação que temos?

— Você não sente mesmo a ligação?

— Eu não estou sentindo nada, e graças a Deus que não sinto nada, eu jamais conseguiria viver perto de alguém que tem a mesma cara daquele maldito.

O que Isabella disse doeu em mim. Como pode desejar que não ficássemos juntos?

— Isabella não fale assim, Edward não tem culpa de se parecer com ele.

— Que seja! - diz Isabella e corre para dentro de sua casa.

— Não! - o padrinho de Isabella me impede de ir atrás dela.

— Eu preciso falar com ela, me deixe ir até Isabella, entender porque  ela não sente a ligação e saber o que esse Demetri a fez.

— Isabella precisa de um tempo. Do jeito que entrou em casa não irá querer tocar em nenhum desses assuntos.

— Me diga ao menos o que esse Demetri a fez para ela temê-lo.

Ele estava em dúvida se contava ou não, queria saber a opinião de Isabella primeiro, mas não queria perturbá-la com isso agora.

— Por favor, diga-me o que aconteceu. Você deve imaginar como isso me angustia. Saber que minha humana passou por um momento difícil.

Ele permanecia no dilema, mas sua mente voou há tempos atrás.

Eu estava correndo em meio uma caçada quando vi um vampiro matar sem piedade um casal de humanos, acelero a corrida chegando a tempo de impedi-lo de matar a criança. Eu não podia permitir, de repente essa criança se tornou importante para mim, eu iria defendê-la como se estivesse defendendo uma filha.

— Está louco de se meter na missão de um Volturi?

— Porque mata-los? E a criança também? O que eles fizeram?

— Não vou matar a criança é minha missão leva-la para Volterra, ela é um escudo mental poderoso e integrará a guarda quando adulta. Os pais dela, era apenas queima de arquivo, os humanos, com exceção das humanas destinadas a vampiros, não podem saber da gente como deve saber da regra. – falou Demetri sem um pingo de arrependimento por tê-los matados.

— Ela é humana, não teria serventia. Não enquanto não achar o vampiro a qual possa estar destinada e se transformar em vampira após ter um filho dele. Se é que ela é uma dessas humanas destinada a vampiros.

— Tolice, qualquer vampiro pode transformá-la quando adulta.

— E tirará dela a oportunidade de se apaixonar e de ter filhos? Sabe que se outro vampiro que não seja o vampiro dela a transformar ela perderá isso. Ela será fria, desprovida de qualquer sentimento bom.

— Isso é irrelevante ela existirá apenas para nos servir com seu dom, como tantas outras humanas talentosas transformadas por nós que integram a guarda.

— Vocês Volturi são monstros!

— Chega! Saia daqui antes que eu perca a paciência e o mate também.

— E você garota vamos logo, já me fez perder tempo demais.

— Você não vai leva-la. – pego a pequena garotinha em meus braços.

— Ou me dar ela por bem ou vai morrer.

— Não irá acontecer nenhuma coisa nem outra.

Ele sorriu sádico, se preparando para me atacar.

— Aro me deve um favor. –  digo apressadamente.

— Mesmo? – diz Demetri irônico não acreditando naquilo.

— Se eu fosse você eu averiguaria essa informação antes. Se me matar quando Aro souber estará encrencado, espero que seu dom seja muito útil, se não quem morrerá hoje aqui é você.

— Sou um rastreador de mentes, Aro jamais abrirá mão de mim.

— Filipe Lewin te lembra alguma coisa?

— Um dos vampiros que ajudou os Volturi a derrotar o clã romeno. O que com seu dom, dizendo exatamente a Aro quem de verdade estaria ao lado dos Volturi naquela guerra.

— Exatamente. – confirmo a contragosto, eu pensava que os romenos eram cruéis, mas não demorou muito para eu perceber que os Volturi na liderança vampírica eram muito piores, e que fiz uma escolha muito errada que infelizmente não tem volta.

— E o que quer é...

— Que ela seja criada por mim, eles desistirão de tê-la na guarda e nunca se aproximarão de nós.

Demetri pegou o celular e falou com Aro Volturi.

— Assim será. – Demetri fala um tanto contrariado após encerrar a ligação. Ele é conhecido por nunca deixar de completar uma missão, e correu para longe de nós.

— Já passou pequena. – e embalo a linda menininha em meus braços para acalma-la, quando percebi que lágrimas desciam por seu rostinho.

— Perdi meus pais.

— Eu sinto muito, mas eu cuidarei de você agora, me veja como seu padrinho.

Eu não queria impor uma presença paterna no momento em que ela acabara de perder seus pais quem sabe com o passar dos anos ela não me veja como seu pai, já que meus sentimentos por ela é o que de um pai sente por uma filha.

— Padrinho?

— Sim, são os padrinhos que cuidam de seus afilhados na falta dos pais. Posso ser seu padrinho?

— Sim. –e a garotinha me deixa feliz por me aceitar, eu já amava aquela criança como se fosse minha filha...

— Eu realmente sou a cara do assassino dos pais dela! - digo pasmo com tamanha semelhança.

— Como sabe o que aconteceu... por acaso você ler mentes? – me questionou surpreso.

— Sim e céus! Isabella precisa entender que nada tenho a ver com Demetri.

— Não é o momento, conhecendo como a conheço, não irá querer te ver agora, aliás Isabella não deve estar nada bem, lembrar-se como perdeu os pais sempre a deixa triste, se me der licença vou até ela.

— Eu queria poder conforta-la.

— Eu te aviso quando for o melhor momento de você conversar com ela.

— Mesmo?

— Sim, sei que fará bem a Isabella, afinal você é o vampiro dela, não é?

— Obrigado por seu apoio, estarei esperando.

Ele assentiu e entrou em sua casa e eu precisava sair o mais rápido daqui. Se eu permanecesse ali por mais um pouco, eu entraria naquela casa sem dúvida alguma. Corro em direção a minha casa eu precisava dos braços acolhedores de minha mãe e da sabedoria do meu pai para me dizer como agir com relação à Isabella.


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Notas finais do capítulo

E até sábado que vem.