Ligados para todo o sempre escrita por Novacullen


Capítulo 19
Capítulo-18


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV EDWARD

Abati minha última presa rapidamente, algumas horas longe de Bella e meus filhos eram torturantes, se não fosse à sede eu jamais me separaria deles.

Quando senti a presença de um vampiro bem próximo de onde eu estava e mal podia acreditar de quem se tratava. E fui imediatamente até ele.

— Enfim nossos caminhos se cruzaram, temos contas a acertar. – olhei para meu sósia que ficou bem impressionado com nossa semelhança.

— Contas? – Demetri fala confuso ao se recuperador do choque de saber que existe alguém tão parecido com ele.

— Você matou os pais de minha companheira na frente dela quando ela era ainda uma criança, por sua causa eu quase morro por que fui confundindo com você por um desafeto seu, há cerca de dois anos você estava perseguindo um vampiro, ele atravessou a estrada bem na hora que minha companheira passava de carro, ele corria na velocidade de vampiro, Bella nem chegou a ver no que bateu o carro, ela nada teve, mas perdeu nosso bebê que eu ainda nem sabia que existia, ela estava indo me esperar em nossa casa para contar a novidade, mas foi impedida de fazê-lo. - fechei minhas mãos em punhos, às lembranças daqueles momentos no hospital e pelos dias difíceis que sucederam pela perda de nosso bebê ainda doía recordar. - E jurei a mim mesmo que se você cruzasse meu caminho eu te mataria para que nunca mais nos fizesse nenhum mal.

— Nada foi proposital. Sinto por minhas missões terem trazido algumas consequências para vocês. – Demetri fala sem na verdade nada sentir.

— Ora seu desgraçado como pode ser tão frio? – parto furioso para cima dele.

— Você é bem rápido! – falou quando eu acertei um murro nele, que nem chegou a perceber meu ataque só quando sentiu a dor no seu rosto.

— Como consegui ser tão rápido?

Demetri caiu de joelhos segurando sua cabeça, ele sentia muita dor, mas não era mais pelo golpe que dei, e sim por causa de uma lembrança que veio rapidamente em sua mente.

— Talvez esse seja meu dom.  

O garoto que respondeu é idêntico a Demetri e nessa lembrança tinham cerca de cinco anos de idade.

— O meu é melhor, posso saber onde todos estão só rastreando a mente. Posso saber onde você sempre estará não poderá se esconder de mim.

— Mas se eu quiser nunca poderá me pegar, sempre poderei fugir de você por ser mais rápido.

— Mas não o fará, não é?

— Não, estaremos sempre juntos irmão. – e o abracei feliz por sua resposta.

Outra lembrança de Demetri veio rapidamente.

— Mamãe vamos à casa da tia Esme?

— É mamãe vamos, queremos brincar com Alice e Emmet. –fala meu irmão tão empolgado quanto eu.

Esme, Alice e Emmet. É muita coincidência. E a mãe dele ainda é idêntica a minha.

— Quem são eles papai?

 — Demetri vá ficar com seu irmão no quarto.

 – Mas ele está dormindo papai.

— Faça o que digo.

— O garoto fica. – diz um dos vampiros de maneira tão firme que meu pai teve de acatar.

— Vocês têm dons interessantes, o garoto é um rastreador de mentes, a mulher pode encobrir rastros e o homem pode apagar e incluir informações em nossa memória.

— E o garoto que dorme?

— Velocidade. Não é muito útil podemos elimina-lo.

— Não, deixo-o vivo, por favor, posso deixa-lo com minha irmã. Dê-me um dia apenas para fazer isso. – implorou mamãe.

— Se pensam que podem usar esse um dia para fugir, lhe digo que é impossível fugir de mim, meu dom não é apenas identificar, mas ao identificá-lo me torno imune a ele e ainda posso estender essa imunidade temporariamente a outros vampiros. Darei o dia que estão pedindo. Mas se descumprirem o trato levaremos vocês três a força e ainda mataremos o seu outro filho inútil.

— Faremos o ordenado Eleazar. – garantiu meu pai e eles se foram.

— Mamãe o que está acontecendo?

—  Nós três vamos nos mudar para Volterra.

— Mas vamos deixar Edward? – perguntei angustiado. 

— É a única maneira de seu irmão continuar vivo Demetri. – mamãe fala chorando.

— Porque não podemos leva-lo?

— Você não entende, é pequeno demais para saber das maldades do mundo. Os Volturi pegam ou descartam quem querem como se fôssemos objetos. - diz papai se agachando a minha frente- Para que seu irmão continue vivo temos de ir e deixa-lo com sua tia. Vai ser difícil deixa-lo, mas é para o bem dele.

— Podemos fugir papai.

—  O meu dom e de sua mãe é inútil com Eleazar. E ele ampliando seu dom aos outros vampiros da guarda nos achariam em algum momento e nos levariam a força e ainda matariam seu irmão por causa de nossa desobediência. Acredite filho se houvesse alguma maneira de nos mantermos unidos e longe dos Volturi o faríamos. Mas não há. É para o bem de Edward, compreende?

— Sim. - digo chorando por não poder ter mais meu irmão por perto, mas ao menos ele estaria vivo e a salvo.

— Terei de apagar e implantar memórias novas em Edward, Esme, Alice, Emmet e Carlisle, para Esme e Carlisle eles tiveram trigêmeos, Edward se parece muito com você Elizabeth pode muito bem se passar por filho de Esme já que vocês duas são gêmeas idênticas e para Esme ela pensará ser filha única. Para eles eu, você e Demetri nunca existimos.  

 E minha mãe concordou com papai. 

Não pode ser o que estou pensando.  

— Apagarei as suas lembranças com relação a eles também meu filho.

— Não quero esquece-los, pai, por favor, não apaga minhas lembranças, principalmente as de Edward.

— É preciso filho, você viverá melhor sem saber da existência deles, não podemos nos aproximar deles nunca mais.

— Por favor, pai, apague as lembranças dos outros se quiser, mas não me faz esquecer-se do meu irmão.

— Acredite filho será melhor para você crescer sem saber dele.

Demetri cravou suas unhas no chão, a dor era insuportável. E eu estava me sentindo tonto com tudo o que eu via em sua mente, se eu ainda pudesse dormir diria que isso é um pesadelo.

— Eleazar, mas que ótimas aquisições! – diz Aro como se fôssemos coisas.

— Obrigado majestade.

— Estamos protegidos?

— Sim mestre, meu dom está em todos nesse salão.

— Ótimo! Chelsea minha adorada esposa. Una os laços deles a nós. – pede Aro.

— Claro meu marido.

E aquele incomodo de estar ali diante dos Volturi naquele castelo sumiu. Eu, mamãe e papai sentimos que sempre pertencemos ali.

— Félix? – diz Aro.

— Sim pai.

— Sua vez de usar seu dom neles.

— Serão frios e impiedosos com relação a qualquer um que não seja um Volturi, nos serão leais, e faram tudo o que for ordenado sem questionar. Entendido? – Félix fala de maneira que soava hipnótica.

— Sim mestre. – eu, mamãe e papai falamos ao mesmo tempo.  

— Edward – diz Demetri olhando para mim emocionado – nem o dom de papai foi capaz de me fazer esquece-lo para sempre. Preciso te contar tudo o que lembrei.

— Não precisa eu vi.

— Como assim?

— Leio mentes.

— Seu dom não era velocidade?

— Também, o de ler mentes se manifestou anos depois. – respondo suas perguntas de maneira mecânica, eu não sabia o que sentir com tudo o que vi na mente dele.

— Uau! E que bom que esse seu outro dom não se manifestou naquela época, por mais que quisesse que tivéssemos ficados todos juntos, não queria que se transformasse em monstro como os Volturi nos tornaram. Mas não serei mais, ver você irmão trouxe meu eu de volta, papai e mamãe têm de ver você, isso acabará com o controle que Félix e Chelsea têm sobre nós. Ainda não sei como fazer isso sem que os Volturi percebam, mas eu juntarei os Masen novamente. Mas por hora posso te dar um abraço?

— Eu... eu não tenho como lidar com isso agora. – e saí correndo o deixando para trás. Minha mente dava voltas, a pessoa que jurei matar por tanto mal que causou a mim e minha Bella é meu irmão, eu não sou um Cullen sou um Masen.

Não sou filho dos meus pais e sim sobrinho, meus irmãos na verdade são meus primos. Céus! Eu vivi uma mentira. O que fazer? Sinto-me tão perdido.

Quando dei por mim estava em casa no quarto de meus filhos.

— Tenham bons sonhos. – ouvi Bella desejar aos nossos filhos de apenas oito meses, que agora adormeciam em seus berços.  

E percebi que se havia algo de verdade em minha vida nesse momento era Bella, Gabriel e Samuel.

— Se nossos filhos não exigisse sempre ter um de nós com eles, iriamos caçar juntos só para eu ter a certeza de que você realmente caça, sei que você é rápido, mas sempre tenho a impressão de que caça o mínimo só para voltar logo para ca... – diz Bella se virando para mim, mas interrompeu sua fala ao notar minha expressão torturada devido a tudo o que eu tinha acabado de descobrir.

— O que aconteceu? Porque está assim amor? - diz vindo rapidamente até mim.

— Amor, por favor, me diz o que aconteceu. – praticamente implora tocando meu rosto estando muito preocupada comigo.

— Nem sei por onde começar ainda é surreal para mim o que eu acabei de saber e...  

— Droga! - falo lendo a mente dele.

— Quem está vindo amor, sinto a presença de um vampiro?

—  Depois explico, fique aqui com nossos filhos, por favor. – e fui para frente de casa espera-lo para manda-lo embora.

— Ainda mais rápido do que eu lembrava. – diz Demetri parando a minha frente.

— Demetri. – sibilou Bella ao olhar pela janela e ver de quem se tratava, saltou a janela do quarto e aterrissou suavemente ao meu lado.  

— Você me é familiar. Espera, não consigo sentir sua mente... Mas é claro! A escudo, ela é sua companheira meu irmão?

— Irmão? – diz Bella me olhando querendo uma explicação.

— Sim, foi isso o que eu descobri, ele não é meu sósia e sim irmão gêmeo.

— Como isso é possível? Esme teve trigêmeo e não quadrigêmeo.

— A história é longa e preciso contar a todos de uma vez. E Demetri preciso de tempo, não se absorve tudo isso em minutos.

— Desculpe é que eu fiquei tão feliz de lembrar-se de você, que não percebi que essa situação é mais difícil para você do que para mim. E de qualquer forma tenho de voltar a Volterra, os Volturi não podem nem suspeitar que tivemos contato Edward.

Bella olhou para mim preocupada com o que Demetri falou.

— Não se preocupe a vida de Edward estará a salvo como sempre esteve todos esses anos. – ele assegurou, Bella não acreditou, mas eu por saber de toda a história acreditei- Te enviarei um número de telefone seguro e quando estiver pronto entre em contato comigo.

Apenas assenti.  

— Espero estar em breve com você novamente meu irmão. – diz Demetri esperançoso e feliz, e em seguida partiu.

— Edward isso tudo que ele falou é verdade mesmo?

— Sim, chame todos de nossa família aqui para mim, por favor, não quero ter de contar a história mais de uma vez. - pedi cansado emocionalmente, queria digerir isso antes de falar a todos, mas vi que seria impossível.

Olhei para cada rosto ali tão pasmo quanto seus pensamentos, ninguém falava nem ao menos se mexia depois que contei tudo o que vi na mente de Demetri. Não suportando toda aquela carga de pensamentos se juntando a minha, me levantei indo em direção à porta eu realmente precisava ficar sozinho desde o início e agora mais ainda.

— Isso para mim não muda nada filho. – Esme fala e me verei para ela.  

— Nem para mim filho. – diz Carlisle.

— Nem para nós irmão. - Emmet e Alice falam ao mesmo tempo.

Falaram-me fazendo questão de dar ênfase no grau de parentesco.

— E para você?- perguntou Esme temendo que minha resposta fosse contraria.

— Nem para mim pai, mãe e irmãos.

 E fui acolhido nos braços deles de uma só vez. Apesar de ter descoberto a minha verdadeira origem a maneira como os vejo não mudou.


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Notas finais do capítulo

Até sábado!



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