Ligados para todo o sempre escrita por Novacullen


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Fic beward, no ponto de vista do Edward, com apenas poucos capítulos na visão de outros personagens.



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PV CARLISLE

— Sem correr nas escadas.

—Eu não me machuco pai. –Edward e Emmet falam ao mesmo tempo.

— Me refiro apenas a Alice meus filhos.

— Que saco ser a única humana.

— Eu te dou uma carona maninha. – diz Edward apontando para as suas costas e Alice subiu com a ajuda dele. Em seguida Edward saiu correndo carregando Alice com Emmet ao seu lado em direção ao lago de nossa casa.

— Sei que ela não gosta de todo esse cuidado, mas nossa pequena é tão frágil.

— Ah não deixe Alice te ouvir a chamando de pequena você prometeu a ela que não mais a chamaria assim. Sabe que nossa filha odeia ser a menor deles.

— Tentarei não deixar escapar mais. – e me lembro que minha pequena realmente ficava muito irritada quando eu a chamava assim, mesmo eu dizendo que era um apelido carinhoso.

— Eles estão crescendo tão rápido já estão com dez anos.

— Sim é verdade...

— O que foi? Ficou tão pensativo de repente.

— Apenas me lembrei de quando conheci minha linda humana de cabelos acobreados que agora é minha linda vampira para todo o sempre.

— Para sempre sua meu vampiro. – e a beijei apaixonadamente.

— Ovelha negra sem drama eles estão a caminho.

— Pare de me chamar de ovelha negra Emmet. – reclamou Alice.

— Você foi à única que nasceu com o cabelo preto. Eu tenho o cabelo loiro como de papai e Edward acobreado como o de mamãe.

— Você sabe que é porque eu puxei a nossa avó paterna Emmet.

— E daí? Você continua sendo ovelha negra.

Eu ri com Esme em meio ao beijo, estava impossível ignorar a discussão de nossos filhos e fomos lá intervir.

— Tenho de concordar com nosso irmão Alice. - e Edward recebeu um olhar raivoso de Alice que também odiava esse apelido que eles deram a ela.

— Sinceramente vocês são uns idiotas.

Eu e Esme estávamos prestes a encerrar essa discussão, mas não foi necessário já que os gêmeos Hales chegaram.

— Rosalie! – diz Emmet a abraçando forte.

— Que saudade Emmet!

— Eu também estava Rose.

— Olá! Jasper.

— Oi! Alice. – a cumprimentou Jasper fazendo um carinho no rosto dela.

— Senti sua falta ontem Jasper.

— Desculpe Alice, tive de ir caçar com meus pais. Sabe que comida apenas ajuda no meu crescimento físico, mas é sangue que fortalece minha parte vampírica.

— Eu sei e entendo que tenha de ir às vezes, mas meu coração não.

— Vocês vão ficar nisso o dia todo ou pretendem brincar? – diz Edward irritado.

— Claro que vamos brincar. Que tal esconde-esconde? – sugeriu Emmet.

— Com o Edward lendo a mente da gente e Alice intuindo aonde vamos nos esconder impossível Emmet.

— Verdade Rose.

— E de quem atira a pedra mais longe no lago?

— Você é mais forte Emmet já sabemos que você vai ganhar.

— De apostar corrida. – foi a vez de Jasper sugerir.

— O Edward é o mais rápido Jasper. – diz Alice dando um suspiro resignado.

— Vamos brincar de polícia, detetive e assassino então. – sugeriu Rosalie.

— Edward pode ler nossa mente e tem o Jasper também que pode ler nossas emoções e eu intuindo...

— Era mais fácil achar uma brincadeira quando nossa parte vampira e dons ainda não haviam se manifestado. – fala Edward frustrado.

— Fale apenas por você, Emmet e Jasper. Que já nasceram vampiros e só tem que esperar chegar à idade limite de crescimento, para terem todas as habilidades de vampiro totalmente desenvolvidas e no caso de vocês os dons também. Ao contrário de mim e Alice que somos totalmente humanas. 

— Mãe porque eu e a Rosalie nascemos humanas e não vampiras como os nossos irmãos?

— Porque se já nascessem vampiras não poderiam ter filhos, pois vampiras não tem fertilidade, sendo assim nossa espécie não teria continuidade.

— Entendi. Mas sendo humana porque meu dom já se manifesta?

— É raro alguém ter dom. E casos ainda mais excepcional como o seu, que o dom se manifesta ainda quando humana, em geral o dom fica latente para se manifestar após a transformação. E acredito que seu dom não é apenas intuir, acho que quando se tonar vampira seu dom evoluirá de intuições para visões.

— Legal isso pai, vou saber de tudo o que acontece antes de todo mundo.

— Não sei se verá tudo filha, mas poderá prever muita coisa.

— Mesmo que seja assim continua sendo bem legal.

— Com certeza será um dom magnífico filha.

— Como começou nossa espécie?

— Quem foi o primeiro vampiro que surgiu?

— E humano?

— Quem surgiu primeiro humanos ou vampiros?

— E o lance da ligação?

— Calma crianças. – peço rindo da enxurrada de perguntas feita de repente por elas- Infelizmente não há resposta para as primeiras perguntas, mas quanto à ligação bem a história que corre é que uma espécie de diário escrito há milênios contava a história de um vampiro que era um completo selvagem totalmente dominado pela sede de sangue humano. Ele sentiu um cheiro tentador além do normal, o seguiu e era de uma humana, ao olhar para ela ficou fascinado pelos olhos cor de safira dela, mas o cheiro do sangue dela o tirou daquele transe, pois havia despertado sua sede incontrolável, ele estava prestes a cravar seus dentes no pescoço dela para sugar seu sangue, quando a ouviu sussurrar, que como um anjo como ele poderia matá-la? Isso o impediu de continuar e saiu correndo para longe dela, mas quanto mais se distanciava mais seu coração morto doía e foi aí que percebeu que havia outra coisa para sentir além do desejo de sangue, percebeu que a desejava como mulher, e ficou feliz, mas sua felicidade deu lugar à tristeza, já que se deu conta que não podia ficar com ela não enquanto não fosse capaz de controlar sua sede, por dias se isolou querendo pensar numa solução, sua primeira tentava foi se privar de si alimentar de sangue humano, mas foi ficando fraco, e fraco não poderia ficar com ela, quando ouviu o som de um coração potente bater, sua boca se encheu de veneno, e seus músculos se prepararam involuntariamente para caçar quando se deu conta havia se alimentado de um leão e percebeu que sua garganta parou de queimar e que sua sede foi totalmente saciada, e constatou incrédulo que havia outra possibilidade, ele não tinha de se alimentar de sangue humano podia sobreviver de sangue animal, se sentiu melhor com isso, dono de si, com autocontrole, percebeu não agir mais impulsivamente e se deu conta também que era o sangue humano que o fazia agir descontroladamente quando estava com sede, o que era quase sempre já que tomar sangue humano nos faz querer sempre mais, ao contrário do sangue animal que nos sacia e não nos faz ficar viciado nele. E ao perceber que agora poderia voltar para ela, não sabia como encontra-la, começou a correr em várias direções até que sentiu o cheiro de flores silvestres novamente, mas sua garganta não queimava de desejo pelo sangue dela como antes, o cheiro dela passou para ele a ser apenas agradável como se fosse seu perfume favorito. E quando se viu diante dela imediatamente ficou temoroso por medo de ela não o aceitar, mas palavras não foram necessárias, o que ele viu em seu olhar, foi perdão pelo seu ato de quase tê-la matado, aceitação do que ele era, e amor, amor esse que estava presente no olhar dele também e que teria percebido o que sentia por ela antes se não fosse por sua sede descontrolada naquele momento. E eles ficaram juntos a partir daí. Na lua de mel deles, ele sentiu desejo de mordê-la, mas não sentiu vontade de sugar o sangue dela apenas injetou seu veneno, depois ficou preocupado com o que fez, pensou que ela se transformaria sem o consentimento dela, mas nada aconteceu a ela para o alívio dele. E com o tempo o amor deles rendeu um fruto, um menino e seis meses depois quando o filho deles deixou de mamar viu sua amada cair num sono profundo e magicamente mudar de humana a vampira, e se lembrou do dia que a mordeu, o veneno sempre esteve ali nela e só agiu depois que ela lhe deu um filho. E ficou feliz por saber que teria sua amada para sempre, assim como seu filho que à medida que crescia dava sinais de que seria vampiro. Ele cresceu até a média da idade física dos pais se tornando imortal como eles. Alguns anos depois o filho deles se apaixonou por uma humana e ele viu em seu filho a história se repetir dando início a esse ciclo sem fim da ligação entre vampiros e humanas...

— Que linda a história pai! – Alice fala emocionada e Jasper a abraçou.

— Querem se desgrudar você dois. – pede Edward irritado ao ver Alice e Jasper abraçados. - Eu não acredito que tenho que aturar um cunhado desde criança.

— Nem eu.

— Edward tudo bem, mas você Emmet é último que pode reclamar de mim. - fala Jasper apontando para a mão dele que estava entrelaçada a de Rosalie. E Emmet não teve como rebater aquilo.

— Pai eu acho essa situação um absurdo.

— O amor simplesmente acontece Edward.

— Isso é algo muito doido, um cheiro de uma humana do nada lhe parece melhor que todos os outros e basta o olhar do vampiro se cruzar com o da humana que dali em diante eles estarão ligados para todo o sempre.

— Sim. - digo olhando para Esme, que sorriu quando nossos olhares se encontraram, parecia sempre ser a primeira vez.

— Sua vez vai chegar filho.

— Espero estar grande quando isso acontecer comigo, isso é estranho demais pai. – Edward aponta para Emmet que agora estava abraçado a Rosalie assim como Alice e Jasper já estavam.

— Apesar da ligação, o que eles sentem ainda é um amor inocente filho.

— Eu sei pai, mas ainda assim não deixa de ser estranho...


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Notas finais do capítulo

Se houver interessados, é só me avisar que farei postagens aos sábados.



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