A Garota do Banheiro escrita por J S Dumont


Capítulo 9
Nas mãos de Edward Cullen


Notas iniciais do capítulo

Olá aqui é a J. S Dumont, postando mais um capitulo para vocês, quero agradecer a todos pelos comentários, e peço para deixarem mais, gente não sejam fantasmas, deem sua opinião! E bem, esse capitulo é bem especial, quando lerem vocês vão entender, espero que gostem, QUEREMOS AGRADECER A I LOVE TWILIGHT PELA RECOMENDAÇÃO muito obrigada viu, e DEIXEM GENTE são muito importante para nós ;)



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NOVE

NAS MÃOS DE EDWARD CULLEN

Ok, Ok eu tinha que me acalmar, sim, era minha vida que estava em risco agora, afinal, lá estava Edward Cullen o boboca que sabia o meu segredo e em apenas dois dias conseguiu fazer minha vida um completo inferno, e ao lado dele estava Jacob Black o amor da minha vida! O que eu disse? NÃO o Ex amor da minha vida, tá quem eu estou querendo enganar?

– Eu vim aqui conversar com a Bella, é isso... – respondeu Jacob encarando Edward de um modo MUITO estranho.

– Ah é? – Edward arqueou as sobrancelhas. –Eu também vim conversar com ela...

– Hum... E o que você quer conversar com ela? – Jacob perguntou.

Alguém já percebeu que Jacob pergunta demais?

E o mais importante:

SERÁ QUE NINGUÉM PERCEBEU QUE AINDA ESTOU AQUI?!

Parecia que eu era um fantasma porque os dois conversavam como se eu não tivesse lá, tá isso é estranho, o que esses dois estão pensando?

– Hei, Hei, eu ainda estou aqui! – falei meio emburrada, antes de Edward poder respondê-lo.

Os dois se entreolharam e ficaram quietos, pareciam que haviam se tocado que eu estava lá, aleluia, finalmente alguém reparou que eu existo...

– Er... Reparamos... – disse Edward, me olhando com um sorriso bastante estranho no rosto, me deixando mais irritada do que eu já estava, se aquilo era possível...

Não vou precisar repetir o quanto eu o odeio né? ISSO É FATO!

– Eu já vou indo, eu já falei o que eu tinha para falar... – disse Jacob para mim, mas ele ainda olhava fixamente para Edward, eu suspirei e concordei com a cabeça, tentando me controlar, uma coisa difícil, quando se é impulsiva é uma coisa quase impossível de se fazer. Mas suspirei, respirei fundo, soltei o ar lentamente, e sim, finalmente consegui me controlar.

Continuei olhando para os dois que ainda se encaravam, até que finalmente Jacob me olhou.

– Bom, eu vou abrir o portão pra você, já volto, vou pegar a chave... – falei logo que ele me olhou, me virei e entrei novamente dentro de casa, segui até a cozinha, fui até o armário, peguei a chave e voltei até onde os dois estavam, os olhei por alguns segundos e não sei o porquê mais me deu a impressão de que eles não se davam muito bem. Eles se olhavam de uma forma estranha.

Fui até o portão junto de Jacob, parei ao lado dele, e destranquei, o abrindo, me virei e voltei a olhar para Jacob percebendo que ele me olhava fixamente, com um olhar indecifrável, olhei para o lado, em direção a minha casa e então eu vi Edward se virando e entrando dentro dela, isso mesmo... DENTRO da minha casa, e o mais engraçado sem a minha permissão.

– É, até logo... – falou Jacob, logo que o olhei novamente, ele deu um beijo no meu rosto e se virou saindo da minha casa em passos largos.

Suspirei e senti meu coração apertar naquele instante, como eu amava aquele idiota e isso era o que mais doía, suspirei e fiquei ali parada, pensativa por alguns segundos, até que voltei em mim, sacudi a cabeça e lembrei:

AQUELE IDIOTA ESTAVA NA MINHA CASA!

Arregalei os olhos e fechei o portão rapidamente, o tranquei e me virei, voltando correndo para dentro da minha casa, fechei a porta e olhei para os lados, percebendo que Edward não estava na sala.

– Edward... – falei meio receosa, era perigoso, muito perigoso, ali estava eu, de noite, sozinha, dentro da minha casa com um... Um... Psicótico, um sacana, um... um... Aiiiin... um Pervertido... E tenho certeza que se ele tá me perseguindo ele quer alguma coisa e como ele é mal, a coisa que ele quer não deve ser nada boa para mim, afinal, sou uma garota direita, de respeito e não vou cair nas garras daquele tarado!

Respirei fundo e nada, não ouvi nem um barulho, mas ele estava aqui, eu não sou louca, eu o vi entrando na minha casa, então eu continuei parada e me lembrei do que as mulheres faziam nos filmes de terror, as inteligentes é lógico, as sobreviventes, não as burras que sempre morriam neles, a maioria das burras se parecem com a Tanya, mas aquela não era a hora para se lembrar da garota mais burra de todo colégio...

Tá voltando ao que interessa: eu fiquei parada por alguns segundos, pensativa, tentando me imaginar em um filme de terror, onde o vilão é: Um psicopata, sarcástico e agressivo chamado Edward Cullen e nesse momento ele estava aqui dentro da minha casa, querendo sei lá o que.

Respirei fundo novamente e fui até o armário da cozinha pegando o maior facão que tinha já determinada a: Se ele quiser fazer o que eu estou pensando que ele quer, ele vai ficar sem a única coisa de útil que ele deve ter!

Tá, até eu fiquei confusa agora!

Sacudi a cabeça, e então comecei a caminhar pela casa bem determinada: ‘A se ele quer guerra ele vai ter’, subi as escadas, olhando para os lados a procura dele, e nada, até que então abri a porta do meu quarto e entrei, naquele momento o meu queixo caiu.

Lá estava ele, Edward Cullen deitado na minha cama, com o MEU DIÁRIO! Isso mesmo, ele estava lendo o meu diário e parecia se divertir muito.

Fiquei emburrada, e segurei a faca com mais força, eu posso ir para cadeia, mas eu vou matar esse infeliz!

– HAHAHHAHAHAHA! – ria ele na maior cara de pau. – Hoje foi um dos piores dias da minha vida, perder o Jacob é como perder o chão, eu me sinto caindo, numa queda infinita, como se eu nunca conseguisse chegar ao final... – Edward falava isso imitando uma voz feminina como se fosse a minha, meus olhos marejaram e então ele me olhou, com um sorriso maldoso. – Olha só Bellinha, você podia ser filosofa... – disse ele, com os olhos brilhando de uma forma maldosa.

Senti minha barriga doer, acho que meu rosto ficou vermelho, nunca me senti tão envergonha, aquele era meu diário ora bolas, ERA O MEU DIÁRIO!

Meu, só meu... O que ele tá pensando? Melhor dizendo: Ele acha que é quem para pegar meu diário e ler daquela forma?

Acho que naquele momento eu sai fora de mim, sim eu teria um triste fim na cadeia, mas pelo menos eu iria ter um pingo de prazer, não, não é prazer que vocês tão pensando, é o prazer de matar aquele filho da mãe.

– Ou você me devolve esse diário agora, ou eu não respondo por mim Edward Cullen! – eu disse me aproximando dele de um modo bem ameaçador, SIM, de mocinha de filme de terror acabei virando a Serial Killer É, SOU PERIGOSA!

Edward me olhou de um modo bem desafiador.

– Sim eu devolvo, quando acabar de ler, vou levá-lo para casa... – disse ele na maior indiferença do mundo, como se ele nem tivesse visto aquela enorme faca na minha mão, não acredito, ele é muito... Muito... AHHH não sei o que dizer! Ele me pegou de surpresa.

– Você não vai levá-lo para casa coisa nenhuma, o devolve... – eu disse, pulando em cima dele, enquanto tentava puxar o diário da sua mão, mas infelizmente o filha da mãe era bem mais forte que eu, logo ele me agarrou, tirando de uma vez só o facão da minha mão e o jogando no chão, e quando dei por mim, eu já estava por debaixo dele, sendo completamente imobilizada.

DROGA! Agora pergunto: Por que essas coisas só acontecem comigo?

– ME LARGAAAAAAA! – eu gritei, tentando me debater, mas adivinhem? Era impossível com brutamontes desses sentado sobre minha cintura e segurando os meus braços na maior facilidade do mundo, naquele momento eu me senti uma tremenda fraca.

– Olha só Swan, acho que nesse momento quem tá no poder sou eu né? – disse ele lançando um olhar irônico para mim, eu o retribui, lançando um olhar assassino, ai se olhar pudesse matar. – Ah melhor dizendo, eu sempre estou no poder...

– Por que você não me deixa em paz? – eu perguntei na voz mais zangada possível. – Já que você é um atleta maravilhoso, o rei da escola, o que tá fazendo aqui perdendo o seu precioso tempo comigo?

Tá eu disse isso apenas para ele me deixar em paz, pois eu não o achava tudo isso dele não, para ser sincera até que ele era bonitinho, tá quem estou querendo enganar? Ele ERA muito lindo, tirando o narigão estranho dele é logico, mas ele era tão irritante e sinceramente nesses últimos dois dias eu estava começando a ver ele como um tribufu de tão chato.

Mas voltando ao que interessa: Edward ficou calado por alguns segundos, ainda parado em cima de mim, sentado por cima da minha cintura, ele me olhava de uma forma estranha, até que finalmente respondeu:

– Olha só Swan, minha vida tá um tédio e estou procurando algo de interessante para fazer para me divertir um pouco, sabe? – ele falou sem nenhum humor, me fazendo arregalar os olhos. – E como você teve o azar de aparecer no meu caminho, você é minha nova diversão!

Fiquei boquiaberta. O que era aquilo? Ele estava falando como se eu fosse UM OBJETO!

– NÃO! – eu gritei, tentando me debater, mas sem nenhum resultado. – Conte para todos que sou a Enigmática, mas o seu brinquedinho eu jamais vou ser, seu nojento! – falei furiosa, o encarando seriamente, ele riu.

– Enigmática? Não Swan, essa não vai ser mais minha ameaça, tenho uma arma melhor, e ela esta aqui do seu lado... – falou ele, me fazendo olhar para o diário que estava ao meu lado em cima da cama. Eu tentei me soltar para pegar ele e sair correndo desesperada, mas sem resultados, novamente, Edward ao perceber isso me segurou com mais força ainda.

– O que você vai fazer? Vai me obrigar a transar com você? – perguntei, fazendo meu coração disparar, apenas imaginando a resposta dele, ele me olhou com um olhar bastante malicioso.

– Isso é uma sugestão? – perguntou ele, arqueando as sobrancelhas.

– NUNCA! – gritei com raiva. – Se você tocar um dedo em mim, eu corto essa coisa nojenta que você tem no meio das suas pernas, nem que depois eu seja morta pelas garotas da torcida que com certeza não irão gostar que eu elimine o brinquedinho delas, claro, é só para isso que você serve... – falei com raiva, e para minha surpresa ele sorriu, parecia que por mais que eu o desafiasse mais ele gostava.

– Sabia que você não deve reclamar de uma mercadoria antes de usá-la? – ele me perguntou, me fazendo olha-lo meio confusa. – Garanto que você pode gostar do brinquedinho também...

Eu ri, sim, mesmo estando completamente nervosa, furiosa, irritada, eu estava rindo, não podia evitar.

– Sai de cima de mim agora! – mandei, eu disse mandei? NÃO EU EXIGI! Ele tá pensando o que? Que sou uma vadia?

–Bellinha... – disse ele num tom meio carinhoso. – Você não está em condições de mandar, ainda não percebeu? Aqui quem manda sou eu, eu faço a regras e você as obedece, eu crio o jogo e você joga... Tá sacando agora?

Eu o olhei com aquele olhar: “Você é um grande idiota”.

– O que você vai fazer com o meu diário? Entregar para o Jacob ler? – falei revirando os olhos, Jacob já sabia mesmo que eu era louca por ele.

Edward riu.

– Lógico que não, acha por acaso que eu sou bonzinho? – disse ele, me fazendo olha-lo com raiva. – Isso não é nada, sou popular Swan, tenho influencia o suficiente para por o seu diário diariamente numa matéria no jornal, imagine... Trechos da sua triste vida... Isabella Swan a garota mais mal amada do colégio todo... Até a esquisita da Louise tem uma vida amorosa melhor que a sua, você não acha?

MALDITO!

Fiquei mais emburrada ainda e mais uma vez tentei me soltar, outra tentativa fracassada, eu não aguentava mais aquilo. Nunca desejei tanto na minha vida me livrar de alguém como estava querendo me livrar dele!

– Ok, você venceu... – eu disse suspirando, ainda bastante nervosa, eu sei que eu era cabeça dura, mas o que eu podia fazer? Eu me senti perdida naquele momento. E era naqueles momentos que sofremos certos sacrifícios, para muitas mulheres aquilo que eu iria sugerir não era um sacrifício, mas para mim sim, e se o que eu estiver pensando for à condição dele com certeza aquilo seria pior do que levar um pé na bunda de Jacob Black, mas talvez aquela seria a minha única salvação, a única para não ser humilhada pela escola toda.

– Já estava na hora de você perceber isso... – disse ele, me olhando com um sorriso maldoso no rosto.

– O que você quer em troca do diário e de não publicar nada sobre minha vida no jornal? – perguntei receosa. – Sexo?

Fechei os olhos fortemente, com medo da resposta dele.

Querem saber a resposta? É eu também estava querendo saber, mas ele NÃO DISSE NADA!

Esperei... Esperei e esperei... E nada, apenas o senti se mexendo, e para meu desespero, ele estava se deitando por cima de mim.

DROGA!

Fechei os olhos mais fortemente e senti meu corpo tremer, enquanto sentia as mãos frias de Edward sendo colocada sobre meu rosto, naquele momento minha cabeça girou, era como se eu me sentisse a pior mulher do mundo, então, me senti fraquejando, não podia fazer aquilo, eu não iria me prostituir por causa de um diário.

Mas antes de eu puder tomar qualquer atitude e empurra-lo, senti os lábios dele encostando-se aos meus, é isso mesmo ele me beijou

Continua...


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Notas finais do capítulo

NOTA DOS AUTORES: Iai não disse que é especial, rolou o primeiro beijo! E ai o que vocês acharam? Deixem seus comentários! VAMOS RESPONDER, ESSA FIC TÁ UM POUCO ATRASADA OS COMENTÁRIOS, MAS DE HOJE NÃO PASSA...