A Garota do Banheiro escrita por J S Dumont


Capítulo 25
A Festa


Notas iniciais do capítulo

OLÁ GENTE! To aqui postando mais um capitulo, já fazendo PROPAGANDA não podem perder o próximo, ele será IMPORTANTE... E MUITO LEGAL!!!
Bom, vamos lá, to sentindo falta de alguns comentários aqui, povo não some não... DEIXEM COMENTÁRIOS, se puder recomende, ESTAMOS NA FASE FINAL DA TEMPORADA será importante cada comentário e recomendação, para fechar aqui com fase de ouro, então COLABOREM e me animem, porque eu estou fazendo possivel aqui... POR FAVOR!!!!

E então ai vai o capitulo:



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CAPITULO VINTE E CINCO

A FESTA

Minha vida acabou! SIM eu já estava completamente ciente disso, segunda-feira eu poderia já me considerar uma mulher mortinha da silva. Afinal desde que vi aquela maldita mensagem de celular, eu já estava me preparando psicologicamente para meu triste fim, e já estava apostando nas opções de ser linchada, ou de ter o meu armário explodido, ou de no mínimo encontrar fotos minhas espalhadas por todo o colégio com palavras não muito agradáveis escrita nelas.

É com certeza algo iria acontecer, e provavelmente não seria bom para mim (como sempre), estava claro de que aquela justiceira iria me destruir, as palavras dela diziam claramente isso, esse seria o meu triste fim.

 E ao pensar nesse meu drástico destino, surgiu uma seguinte pergunta em minha mente: Mas que diabos, quem é essa mulher? Por que tanta maldade no coração? Fazer isso comigo, uma pessoa inocente (tá não tão inocente assim) que só faz tudo isso para ter algumas notas boas em matérias que não sou tão boa assim (tá e também porque no futuro quero me tornar uma ótima jornalista). Essa garota deve ser um monstro... Foi então que pensei: Monstro... Só pode ser a Tanya, é claro, eu sempre soube que por debaixo daquela cabelereira oxigenada tem uma mente muito cruel, mas depois de pensar melhor eu descartei a ideia, ela não tem cérebro suficientemente evoluído para fazer algo assim, ainda mais depois que agua-oxigenada o afetou mais ainda, é a pessoa que me descobriu deve ser muito inteligente, inteligente até demais, logo então pensei e se for Edward? Se ele estiver brincando comigo? Está irritado e quer me deixar nervosa, me torturar, me atormentar como fez todas essas ultimas semanas, mas não ele teria que ser muito cruel para fazer algo do tipo. O que eu estou falando? EDWARD É CRUEL suficiente para fazer algo desse tipo. É, deve ser aquele narigudo infeliz imitando alguma garota.

Mas e se não fosse? É seria ótimo se fosse... Mas se eu estivesse enganada? É a incerteza era grande, eu tinha que ser realista, podia ser qualquer um, e o mais provável, seria alguma garota popular que eu devo ter falado mal, é provavelmente, e isso era o que estava me dava medo, se fosse uma garota popular pela sua influencia ela me destruiria somente com uma estralada de dedos, e sinceramente eu não estava preparada psicologicamente para isso. Tá legal, nós nunca estamos preparadas para ser destruídos e esse é o problema.

E então depois de tudo isso que aconteceu, eu tentei criar um plano em minha mente, em primeiro lugar, eu pensei que nessa situação o mais viável é manter a calma para conseguir raciocinar... Pensei em contar até dez, respirar fundo, ou pensar em um conto de fadas, é conto de fadas tem finais felizes, ISSO temos que pensar em finais felizes para conseguirmos ser positivos... Mas acham que eu consigo? É LOGICO QUE NÃO! Minha vida está pior do que da cinderela quando era maltratada pela madrasta ruim e as irmãs invejosas, e por quem TALVEZ eu digo TALVEZ porque ainda não tenho certeza e torço para estar enganada (completamente enganada), mas vamos falar em uma possibilidade pequena, de uma a um milhão, tá, um pouco menos, de uma a cem, eu posso talvez... Er... Está apaixonada por Edward Cullen (sim, isso ainda é meio estranho de se falar), mas caso eu esteja acredite ELE ESTÁ LONGE de ser um príncipe encantado.

Não por causa do rostinho bonitinho, que tirando o nariz deformado até que ele tem, mas tirando isso, Edward não é bonzinho que nem os príncipes encantados, pelo menos nos contos de fada eles não jogam agua gelada nas princesas, não as atormentam, não as ameaçam, não as infernizam, não faz pressão psicológica e nem roubam o diário delas. (É pensando por esse lado eu devo ser uma COMPLETA masoquista por estar com saudade desse infeliz).

Então minha vida está LONGE de parecer um conto de fadas...

Mas vamos voltar ao que interessa, eu estava COMPLETAMENTE descontrolada emocionalmente, na verdade em dias normais eu já não tenho muito controle psicológico, então imagina em uma situação dessas? Era capaz de eu ter um piripaque antes de ir para a escola na segunda-feira.

AH mais uma coisa eu tinha certeza (a única certeza nessa história toda) antes de eu morrer eu vou levar o Tyler comigo, ah se vou, afinal, A CULPA É TODA ELE, ele que me enfiou nessa, ele que me colocou como enigmática, ele que me iludiu dizendo que eu sirvo para esse cargo que em minha humilde opinião, EU NÃO SIRVO, e por culpa dele eu estou nessa enrascada toda. Então se eu vou ser jogada na jaula dos leões com certeza eu vou puxar ele comigo, e claro, a Tanya também porque, porque... Ah porque eu não vou perder essa oportunidade de ACABAR com ela. REVOLTA ON.

Sim eu estava revoltada, já está dando para perceber isso, né? Afinal, é tão injusto isso acontecer comigo... Parece que Deus me colocou no mundo apenas para sofrer, primeiro colocou o Tyler na minha vida para me punir um pouco, ai colocou Edward na minha vida para acabar com minha vida de vez, mas como ainda não me suicidei, colocou a Justiceira para ai sim, eu ficar louca suficiente para me suicidar.

E como eu SOU muito fraca para cortar os meus pulsos, ou me jogar de um prédio de duzentos andares, ou me jogar embaixo de um caminhão, ou explodir os meus miolos com um revolver, ou, ou... Ah, sem criatividades para pensar em suicídios descentes, vamos ao que interessa, como eu sou FRACA para fazer todas essas coisas, eu fiz a única coisa que me restava, não, eu não estou em casa me entupindo de sorvete e coca-cola não (isso deixei para mais tarde) eu fui para a festa. Afinal eu precisava me divertir nos últimos dias de vida. (Caso eu conseguisse).

SIM! Já que vou morrer na segunda-feira, nada melhor do que aproveitar minhas ultimas horas de vida, não dançando porque como já disse eu pareço uma minhoca com câimbra, mas sim bebendo o máximo que desse, nem que depois disso eu achasse que estou pegando fogo, ou vomitasse a noite inteira, o importante agora era eu esquecer o meu TRISTE FIM.

Mas bem parecia que nem bebendo dois litros de Vodka (tá exagerei agora) eu conseguia esquecer, parecia que o que aconteceu havia colado no meu cérebro de uma forma que nem o enchendo de álcool pudesse se perder em minha mente. Eu queria esquecer e como queria, mas não conseguia.

— Minha vida acabou! – eu choramingava enquanto virava mais um copo de Vodka ele estava misturado com alguma coisa, mas eu nem conseguia sentir o gosto do que estava misturado mais.

Ângela e Jessica se entreolharam, ambas estavam com olhares preocupados.

— O que deu nela? – Ângela perguntou a Jessica.

— Ela está assim desde que saiu do banheiro lá de casa... – ela respondeu.

— Eu... Eu quero morrer, por que não cai logo um raio na minha cabeça? Eu vou ter pelo menos uma morte mais digna do que segunda-feira eu...  – e então eu me calei. Tá legal Isabella Swan você está falando de mais. Encostei a cabeça na mesa e senti vontade de ficar batendo a testa na mesa até sangrar. Tá legal, os meus pensamentos suicidas já estão começando a me assustar.

      - Bella... Qual é seu problema? – Jessica perguntou, ela colocou a mão no meu braço, parecendo querer me acalmar.

Eu a olhei acredito que com os olhos vermelhos, e com a cara de perturbada (Mais um pouco eu ia ficar parecendo aquelas doentes psicopatas de filme de terror) eu já estava sentindo o meu cérebro começar a formigar, eu acho que a bebida já havia subido para ele. Só precisava de mais um pouco para entrar em coma alcoólico.

— Minha vida toda foi um problema, quando eu era pequena eu queria um cachorro, minha mãe me compra um peixe, o que fazemos com uma droga de um peixe? Por que nunca consigo o que eu quero? – eu comecei a discursar. – E ainda ele era vermelho, por que ele tinha que ser vermelho? Ela nem me comprou um peixe azul, minha mãe sempre faz tudo que eu não quero!

Novamente coloquei a cabeça na mesa e minha vontade era de começar a chorar, tá legal eu estava falando coisas sem sentidos. Mas Ângela e Jessica escutavam com atenção.

— Você não está legal Bella, nos conta a verdade isso tudo está acontecendo por causa do Edward? – Ângela me perguntou, rapidamente eu a olhei de olhos arregalados.

— Edward é um monstro, ele não fala comigo... – eu disse com o dedo em riste.

— Vocês brigaram? – agora foi Jessica que perguntou. – Foi por isso que você beijou o David não é...

Então eu comecei a pensar, mas como raciocinar com o cérebro quente? É ele estava quente demais, perai, eu já estava começando a ficar com calor.

— David... – eu iniciei. Depois choraminguei e coloquei a cabeça na mesa de novo. – Eu não quero o David, não, ele é estranho, ele quer namorar comigo, mas não tem porque ele querer namorar comigo, eu não sou nerd! – e só relembrando que esse é o problema, eu ser burra em tudo que envolvia números, aquele professor gay dos infernos, por culpa dele eu fiquei desesperada e entrei para o jornal, ele também tem que ir para a jaula dos leões.

— Eu não entendi... – Jéssica disse meio confusa. Mas não era mesmo para ela entender.

— Bella, dá para você... – ela iniciou, mas se calou de repente, eu a olhei sem entender, e vi que ela parou para olhar para o meio da sala de estar onde havia uum monte de jovens bebendo e dançando feito malucos uma musica eletrônica, de repente no meio daqueles jovens saiu três garotos que nunca vimos na vida e começaram a se aproximar de nós.

— Iai gatas vão ficar ai sentadas a noite toda? – perguntou o mais alto dos três. Esse era forte, moreno, vestia uma blusa e calça larga, estava de boné. Pelo menos é a única coisa que me lembro dele.

— Bom, é... – iniciou Jéssica engolindo um seco, ela olhou para Ângela que sorria animada. – Dançar parece ser legal...

— Podemos ensinar... – disse agora o garoto loiro, de olhos castanhos, o mais baixo dos três, ele estendeu a mão para Jéssica, que logo a segurou. Ela se levantou e começou a ir para o meio da sala, se reunir com os outros jovens, Ângela levantou-se e acompanhou Jéssica junto do moreno. E eu continuei sentada no mesmo lugar, se eu levantasse era capaz de eu cair de cara no chão de tanto que havia bebido.

— Você não vai vir? – perguntou o único que sobrou, olhei-o com mais atenção, o que ficou interessado em mim é branco, cabelos castanhos claros, olhos castanhos, mediano e meio forte. Tinha aquele típico rostinho de filhinho da mamãe, SIM, era boyzinho que nem Edward, branco que nem Edward, forte que nem Edward, os cabelos da mesma cor que Edward. Não, eu não queria nenhum garoto perto de mim parecido com Edward.

— Eu não gosto de dançar... – eu o dispensei, quanto mais rápido ele saísse era melhor.

Ele suspirou, e então para minha surpresa sentou-se ao meu lado.

— Tá, podemos fazer outras coisas... – ele disse indiferente.

Eu o olhei por alguns segundos, enquanto apoiava minha cabeça com a mão.

— Você se chama como? – perguntei, de repente. Não pensem que eu estou interessada, é só... é só... Ah é só para eu não parecer tão antipática assim.

— Eduard... – ele disse, fazendo com que eu arregalasse os olhos e me afastasse dele num pulo, puxei a cadeira para um pouco mais longe dele. QUE DROGA! Até na festa Edward conseguia me perseguir.

— Edward? – eu repeti, inconformada. – Tantos nomes você tem que se chamar Edward? – eu perguntei, sacudindo a cabeça e dando mais um longo gole de bebida.

— Qual o problema do meu nome? – ele franziu as sobrancelhas, parecia confuso (e com razão). – E não é Edward, é Eduard, mas pode me chamar de Eddie, e o seu nome?

— Isabella... – respondi, sem voltar a olhá-lo. – Mas pode me chamar de Bella!

Ele sorriu para mim e aproximou-se com a cadeira.

— Então estamos nos entendendo... – ele comentou.

Eu pisquei os olhos algumas vezes e depois coloquei meu dedo na ponta do nariz dele, naquela hora meu cérebro novamente formigou.

— Seu nariz pelo menos não é torto... – eu disse, de repente. Depois sacudi a cabeça. Mas que diabos eu estou falando? Ele vai achar que eu sou uma maluca! E por que estou comparando ele com Edward? Pois tirando o fato que eles ter o nome parecido, serem brancos, cabelos castanhos claros e ambos parecem um boneco de plástico não tem mais nada em comum. É, o nariz dele pelo menos é proporcionalmente normal.

— Gata, eu não estou entendendo o que você está querendo dizer... – ele disse, enquanto umedecia os lábios. Tá legal ele está querendo ser educado, acho que na verdade ele queria dizer: Meu você é muito maluca, que coisas sem sentido é essa que você está falando?

Eu fiquei quieta por alguns segundos, apenas olhando-o e vi então ele começar a se aproximar, se aproximar e se aproximar até que então aconteceu o que eu já estava prevendo. (Não ele não me beijou, se é o que vocês estão pensando) na  verdade EU SENTI UMA BAITA ANSIA DE VOMITO!

Coloquei a mão na minha boca, e levantei rapidamente da mesa, antes que ele concluísse o que estava tentando, sai quase correndo deixando Eduard com uma expressão de pura confusão para trás, passei pelas pessoas e desesperada eu entrei no banheiro, e então abri a tampa, ajoelhei-me e comecei a parte não muito agradável de vomitar. DROGA! O ESTOMÂGO DÓI MUITO quando se vomita!

Isso já não acontecia comigo á algum tempo, eu nem me lembrava do quanto isso é desagradável, acredite se eu lembrasse eu teria bebido menos. E então quando meu estomago parou de dançar um pouco, e acho que soltei quase toda bebida para fora, levantei-me, dei descarga e lavei a boca na pia do banheiro.

Olhei-me no espelho e percebi o quanto cara de morta eu estava. Olhos vermelhos e mais pálida do que um morto vivo das series de televisão, a única coisa legal em mim era o cabelo brilhoso. (A hidratação havia dado bons resultados).

Suspirei e então abri a porta do banheiro rapidamente já pronta para voltar para festa, quando, algo impediu. Meu cérebro parou, arregalei os olhos e fiquei boquiaberta. Só poderia ser a bebida, ela estava me fazendo ver coisas. Ou melhor, ter miragens. É, pois ele não podia estar parado na minha frente, olhando-me com essa expressão séria, não, era impossível.

— Edward... – eu disse, dando alguns passos para trás.

Ele cruzou os braços e continuou me olhando, pisquei os olhos varias vezes achando que ele iria desaparecer, mas não, ele não desapareceu. Por incrível que pareça aquilo era realidade. Edward estava mesmo parado na minha frente!

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai esse finalzinho ai que vocês tem a falar? Será que Edward está mesmo na festa ou é a bebedeira???