A Garota do Banheiro escrita por J S Dumont


Capítulo 24
A Justiceira


Notas iniciais do capítulo

BEM ESTAMOS PERTO DA NOVA FASE! Estou postando rapidinho, para compensar o tempo que fiquei sem postar, e estou louca para acabar a fase, bom PROMETO que próximo capitulo teremos mais humor, esses dois ultimos capitulos foi deixado de lado para focar mais no desenvolvimento da história. E então, agora entraremos em uma nova fase, podem se preparar os ultimos capitulos dessa temporada será fogo hehehe! Espero que gostem, obrigada pelos comentários vou responder amanhã todos, irei focar nessa fic, deixar os comentários todos respondidos, eu prometo! DEDICO O CAPITULO A RAISCA CULLEN pela RECOMENDAÇÃO MARAVILHOSA muito obrigada de verdade, fiquei mega feliz precisava muito disso, AGRADEÇO OS COMENTÁRIOS CARINHOSOS continuem deixando, não sejam fantasmas, vocês não fazem ideia como um comentário me deixa feliz. ESPERO QUE GOSTEM BEIJOS! COMENTEM E RECOMENDEM, FAÇAM UMA AUTORA FELIZ!



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CAPITULO VINTE E QUATRO

A JUSTICEIRA

Quando nossa vida está completamente ferrada e achamos que nada pode piorar, acredite, ela consegue sim piorar ainda mais, pelo menos é o que acontece com pessoas sem sorte como eu.

Porque acredite depois disso as coisas só pioraram...  No outro dia quando fui para a escola Edward continuou fingindo que eu nem existo, eu tive que fugir do David o tempo todo para não ter que dar a tal resposta a ele, todos continuavam me olhando esquisito e a cada minuto eu estava mais certa de que sou uma completa idiota, por minha culpa Edward não falava mais comigo e o pior, podem me atropelar quinhentas vezes com o caminhão, mas SIM, eu sentia a falta dele. EU SENTIA FALTA DO NARIGUDO INFELIZ! E tudo é minha culpa.

Eu disse minha culpa? Que culpa minha que nada a culpa é da MALDITA DA TANYA!

Lógico se ela não tivesse agarrado o Edward, eu não teria beijado o David, não teria brigado com Edward, não teria tido a estupida ideia de me fazer de coitada para ele, e agora ele estaria falando comigo, na verdade ele estaria me infernizando. É eu devo ser uma masoquista. Sinto falta de um cara que me infernizava.

É, mas como isso é algo não dá para controlar eu estava nesse momento trancada no banheiro do meu quarto, tomando banho na banheira, com uma toca na minha cabeça, SIM finalmente eu tive tempo de fazer a hidratação, ah e claro eu estava afogando a barbie Tanya na banheira (sim eu comprei uma para descontar minha raiva dela), quem dera se fosse a verdadeira.

— SUA LOIRA OXIGENADA! – xinguei olhando para a boneca que estava toda encharcada de sabão e água, com os cabelos arrepiados, bem, era assim mesmo que Tanya deveria estar essa VACA DOS INFERNOS! E novamente lá fui eu, afundei a boneca na água da banheira de novo... – É tudo sua culpa! SUA E SUA! – eu gritei parecendo uma maluca, e novamente senti meus olhos arderem, por causa das lagrimas, já bastou á noite mal dormida, e as horas que chorei de raiva da Tanya e de mim mesma...

Sentia-me uma idiota por ter ficado com David, sentia estranha por todos ficarem olhando para mim, Jacob deveria estar pensando que eu sou uma vadia, minhas amigas Jéssica e Ângela não me entendiam e também eu não podia contar a verdade a elas, até Mike parecia estar chateado, não falava mais comigo e evitava até me olhar, mas principalmente, o que mais eu me lamentava é Edward me ignorar completamente. Sim, eu estava sentindo a falta dele e me sentia uma estupida por isso.

A única coisa que eu queria era esquecer, queria que tudo voltasse a ser como era, mas eu sabia que era impossível, o que aconteceu não tinha mais volta, eu teria que acostumar com a nova realidade. Eu tinha que me acostumar com a ideia de que talvez Edward nunca mais falasse comigo. Eu tinha que fingir que nada aconteceu, apagar esses últimos dias da minha mente para sempre.

Para dar inicio a isso, depois do banho decidi ligar para Ângela para saber se ela iria sair hoje, era fim de semana, um ótimo dia para sair e esquecer os problemas. Ainda mais agora que meu cabelo está mais bonito, hidratado, apesar de que eu estou com cara de morta já que tinha tido uma péssima noite, mas mesmo assim eu estava razoável para ir para algum lugar e me distrair.

Quando liguei para Ângela, logo notei a animação na voz dela...

— Amiga que bom que você ligou, eu já ia te ligar para te chamar para uma festa de um amigo da Jéssica, vamos, ai nós comemoramos seu aniversario antecipado! – Ângela me chamou, ela parecia estar muito animada com essa tal festa.

— Dizem que não dá muita sorte comemorar aniversário antecipado... – eu respondi. Faltava ainda uma semana para o meu aniversário.

— Ah isso é só superstição, não me diga que você acredita nisso? – Ângela respondeu.

 Bom, como já estavam às coisas, eu achava difícil alguma coisa piorar para mim, e eu estava querendo sair mesmo. Mas, se eu falasse para meu pai que iria a uma festa, ele não ia gostar nada. Meu pai sempre achava perigoso esses negócios de festas de adolescentes, típico de pai preocupado e ainda mais policial. Ai vocês devem estar se perguntando: O que tem haver ele ser policial? Bom, ele vê os crimes que acontece na profissão dele e sempre acha que pode acontecer conosco, isso é comum numa pessoa que vive sempre vendo tragédias.

— Bom, está bem, que horas eu tenho que estar na tua casa? – eu perguntei.

— Vai para casa da Jéssica ás sete horas da noite... – ela respondeu. – Te encontro lá!

Depois que eu desliguei o telefone eu fiquei pensativa, OK, agora eu tinha que inventar um plano para que meu pai me deixasse chegar depois de meia noite. Afinal, nenhuma festa acabava antes de meia noite. Na maioria dos casos elas começam depois de meia noite.

Bom... Meu suposto namoro com o Edward tem que servir para isso... (É eu não disse para meu pai que ele e eu terminamos, apesar de que ele e eu não terminamos, afinal nem éramos namorados para terminar).

E então eu só desci para falar para o meu pai que ia sair, quando eu já estava arrumada para festa, pronta para ir.

— Vai sair? – meu pai perguntou, logo quando desci para sala, eu o olhei com um sorriso forçado e concordei com a cabeça.

— É eu vou sair com o Edward, acho que vamos chegar um pouco mais tarde, sabe, ele está querendo me levar para... É... – DROGA! Eu tinha que ter elaborado melhor a mentira no quarto, antes de vir falar com ele. – Onde ele falou mesmo que ia me levar? Ah claro, na festa de aniversario do primo dele!

— Ah sim, vê se você o chama para jantar com a gente semana que vem...

— Jantar? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.

Afinal, eu era péssima na cozinha, noventa por cento do que eu cozinhava saia ou queimado, ou mole demais, ou com um gosto não identificado. (Coitado de quem se casar comigo) já meu pai ainda cozinhava, mas ainda estava longe de ser o grande chefe, na maioria das vezes a comida saia salgada demais. Sim ele não tinha nenhum controle no sal. Vivíamos mais ou comendo fora, ou comendo enlatados, ou pedindo pizzas.

— É eu peço uma pizza... – ele respondeu, sentando no sofá e ligando a televisão.

Eu suspirei. Ah claro! Mas ai então eu me lembrei: como vou convidar Edward para comer na minha casa se ele não fala mais comigo? Tá, mas meu pai não sabe disso, e muito menos pode saber hoje que o meu “namoro” com ele vai ser útil para mim. É eu vou ter que pensar sobre isso outro dia, então apenas disse um:

— Ok pai, eu falo para ele...

— Fique com celular ligado! – ele pediu.

— Está bem! – eu concordei.

Então suspirei aliviada e comecei a caminhar em direção a porta, na hora que eu estava o abrindo, meu pai novamente me chamou. Eu me virei e o olhei.

— Ele não vai te buscar em casa não? – ele perguntou, me olhando com as sobrancelhas franzidas.

DROGA! Eu também não pensei nisso... Pensa rápido Bella, pensa...

— Bom, é que primeiro vou à casa da Jéssica, é que, eu... Bem, eu esqueci um livro na casa dela e vou buscar e ai nós combinamos dele me buscar lá! – eu menti.

— Ah sim, então tá bom, mas tarde eu te ligo para saber que hora você vai chegar... – ele respondeu, novamente suspirei aliviada e então sai de casa.

Quando fechei a porta e me encostei nela eu senti-me um pouco mal. Poxa, eu estava enganando meu pai, ele sempre foi tão bom comigo e agora eu estava me sentindo uma mentirosa. Foi então que raciocinei: Quem primeiramente inventou essa mentira foi Edward, eu só estou me aproveitando dela. É isso ai, eu não preciso estar tão mal assim...

E livro? Como meu pai caiu nessa.

Eu ri para mim mesma, discordei com a cabeça e comecei a andar. E lá fui eu em direção à casa de Jéssica. Ainda bem que ela não mora muito longe de mim, era uns dez minutos no máximo de caminhada. Só que eu podia ter pedido um taxi.  Ah, mas eu odiava esperar, eu já tinha que ter o pedido antes, ah esquece, eu vou andando mesmo.

Durante a caminhada fui cantando uma musica da Katy Perry, eu tinha que pelo menos fingir que tudo estava bem, pelo menos cantando eu não lembrava muito das coisas que estavam acontecendo...

OK e como minha voz não é muito maravilhosa, as pessoas que me encontravam na rua, olhavam-me com a cara de: “Que maluca é essa? Droga, ela estragou toda a musica da Katy Perry, Katy Perry poderia processar ela!”

Mas eu não me importei, continuei seguindo cantando até chegar á casa da Jéssica, quando cheguei Ângela ainda não havia chegado, mas Jéssica já estava arrumada.

Ela estava usando uma bela blusa tomara que caia preta brilhosa que nunca havia a visto usando antes (deve ser nova) e uma calça jeans azul- marinho que parecia custar uma nota, nos pés ela estava usando uma sandália de salto alto que deve ter custado no mínimo uns duzentos dólares. Seus cabelos estavam soltos, e se não fosse o batom marrom claro, podia se dizer que ela não estava usando maquiagem. (eu também achava que ela não precisava)

Sinceramente eu estava me sentindo feia perto dela. Eu estava usando uma blusa listrada da cor branca, preta e roxa, que ganhei da Ângela ano passado e que usei apenas umas três vezes, uma calça jeans preta que com certeza é três vezes mais barata que a da Jéssica e um sapato preto com um discreto salto que ganhei no meu aniversario de dezesseis anos da minha mãe. Deixei meus cabelos soltos (claro estão hidratados, eu preciso aproveitar) e concentrei a maquiagem mais em meus olhos, com um delineador preto e uma sombra branca discreta e apenas passei um gloss nos lábios.

— Bella você está muito bonita, seu cabelo está mais brilhoso... – Jéssica comentou, enquanto me puxava em direção ao seu quarto. (Acredite, o quarto dela é do tamanho da minha sala de estar).

— Eu fiz hidratação... – respondi, e então entramos no quarto, eu fui em direção á cama dela, e me sentei nela.

— A Ângela acabou de ligar e disse que vai chegar mais ou menos daqui uns dez minutos... – ela comentou, enquanto aproximava-se do espelho (ele é tão enorme!) e começou a checar o seu visual.

— Ah sim... – respondi, dando de ombros.

Jéssica virou-se para mim, e olhou-me com um leve sorriso nos lábios.

— Poderíamos aproveitar esse tempo para falarmos sobre o que tá rolando entre você e o David Lewis...

— Eu e David Lewis? – perguntei, engasgando em minha própria saliva e começando a tossir feito uma doida.

— É, Ângela e eu estranhamos, afinal, você primeiro diz que não ficaria com ele e no minuto seguinte já estava o beijando, não leve a mal Bella, mas ás vezes você é muito estranha... Até hoje você também não explicou para nós o que você tem ou teve com Edward Cullen, porque a gente sacou que tinha um lance rolando entre vocês...

“Está legal! Jéssica está me colocando na parede, respira e relaxa Bella”...

Foi o que pensei naquele momento. Mas quem disse que eu consigo relaxar? Eu estava prestes a ter um ataque de pânico, como eu iria explicar para ela sem me comprometer? Sem revelar que sou a Enigmática? E principalmente sem contar para ela os meus rolos com Edward Cullen...

OK! Não tinha como explicar nada, a única coisa que eu poderia fazer naquele momento é fugir...

— Eu explico, mas primeiro eu vou ao banheiro, acho que, ai me deu uma dor de barriga agora... – tá legal eu não precisava explicar tanto.

Corri em direção ao banheiro que ela tinha em seu quarto e fechei a porta rapidamente, trancando-a com a chave que estava na fechadura. É hoje eu estava mentindo até demais, mas também era o único jeito para escapar do interrogatório.

Coloquei a minha bolsa na pia e me observei no espelho.

— Eu estou tão confusa que às vezes nem me reconheço... – eu disse para mim mesma.

Eu nem sou muito chegada a festas, não sou de beber, na verdade percebi que não podia fazer isso depois do vexame do ano passado, tá legal resumindo eu tive a maravilhosa ideia de beber uísque na casa da Ângela e acabei ficando bêbada no segundo copo, no fim das contas acabei tirando a roupa por ter tido uma alucinação de que estava pegando fogo (isso porque eu estava sentindo muito calor e imaginei que só poderia ser fogo, SIM quando estou bêbada ainda fico mais retardada) eu fiquei correndo pela casa de calcinha e sutiã. Não foi uma boa experiência. Imagine eu correndo pela casa e Jacob correndo atrás de mim com a minha roupa tentando me vestir. Ainda bem que ele era o único garoto que estava na casa, e ainda era meu namorado. Eu tive sorte (é foi um milagre) se não eu teria que trocar de escola.

Então voltando ao que interessa... Eu só estou indo nessa festa para me distrair, porque de festeira eu não tenho nada, eu danço parecendo uma minhoca com câimbra, não vou beber para não correr o risco de tirar a roupa na festa, não estou feliz e sem motivos para comemorar. Só se eu estiver indo para comemorar a minha infelicidade. OK! Melhor eu parar se não vou acabar me arrependendo e voltar para casa.

— Bella você está bem? Está doendo muito? – Jéssica gritou do lado de fora. Parecia preocupada.

— Sim, sim, estou bem, mais ai tá doendo um pouco, espera um pouquinho... – respondi, tentando forçar uma voz de dor, enquanto abria a minha bolsa e começava a procurar o gloss.

Foi quando o meu celular começou a tocar. No primeiro momento eu pensei que era o meu pai, mas não faz nem uma hora que eu havia saído de casa não fazia sentido ser ele, talvez era o Tyler querendo me infernizar, como não bastava só a escola ele tinha que viver me infernizando fora dela também. Mas quando o encontrei na bolsa e o peguei eu vi que não era uma ligação, mas sim eram novas mensagens de texto que eu tinha colocado para tocar o mesmo som. Então eu dei de ombros, a abri e comecei a ler.

“PUTA MERDA!”.

Foi o único pensamento que tive no momento, acho que fiquei sem cor, eu não sei como eu não tive um treco ao terminar de ler a ultima mensagem, uma complementando a outra.

Olá, Enigmática... Está estranhando em ser chamada dessa forma? Ah já até imagino quem você está pensando que seja, mas não, para sua infelicidade essa mensagem não é do Edward Cullen e muito menos do Tyler. Você acreditava mesmo que só Edward e o imbecil do seu editor-chefe que sabem do seu segredo? Ah, pobrezinha, se enganou querida. As pessoas não conseguem se esconder a vida inteira, as sujeiras embaixo do tapete no final das contas sempre acabam sendo encontradas, e estou aqui para te comprovar isso. SIM sua vadia fofoqueira, eu vou acabar com sua vida, eu sei o seu segredo! E pode esperar que eu vou dar mais noticias. Com certeza eu vou dar. Ah tenha uma boa festa, isso se você conseguir – A Justiceira.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai quem será a justiceira? Deixem suas opiniões!