A Garota do Banheiro escrita por J S Dumont


Capítulo 23
No dia seguinte


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou de volta, bem, vamos ter uma conversa... Eu sumi em todas as ficções, larguei um tempo a escrita, sim não parei para escrever, mas sim para largar e fazer coisas que a muito tempo não fazia porque o tempo não me permitia, quem escreve e trabalha sabe que o tempo fica curto, e eu tenho marido, tenho filha, trabalho e só não iniciei minha segunda faculdade ainda, mas pretendo fazer uma outra faculdade, escrever necessita de grande tempo e não é só escrever sem ler você não consegue ter imaginação suficiente para escrever algo que preste, eu escrevo desde os 14 anos hoje tenho 24 então escrevo a dez anos e claro evolui, porém vi que em algumas fics minhas não está do jeito que eu queria, "A Garota do Banheiro" é uma das poucas fics que está com a primeira fase quase toda escrita, na realidade esse era para ser o penultimo capitulo, entretanto, não gostei do final da primeira fase e pretendo aumentar mais alguns capitulos, mas essa é uma das poucas que ainda acho razoavel o resultado e ao reler claro, me desanimou a evolução de alguns trabalhos meus.

Quando decidi postar foi com a intenção de saber como as pessoas sentiriam lendo as histórias que escolhi, algumas tenho pretensões de transformar em livros, reescrever, deixar da forma literaria adequada de forma que tenha chances de ser publicada, claro com outros nomes de personagens e para isso precisaria saber o que algum numeros de leitores acham do desenvolvimento da história, como se sente em cada cena, e fico até feliz quando vejo alguns empolgados com a história de forma que me lembra quando leio um livro da qual eu goste. E não posso negar que chega algumas vezes que me desanimo, escrever não é um caminho facil, como disse temos que ter tempo para me dedicar sou uma pessoa muito perfeccionista, pensei em largar a escrita varias vezes por falta de tempo, principalmente por trabalhar em um trabalho estressante que eu chego nervosa, sem vontade de fazer nada, as vezes só jogar algum jogo para me distrair, ou apenas dormir, então, quando dei um tempo eu estava completamente estressada, nervosa, principalmente por causa de "Eterno" uma fic minha que na verdade já estava quase um livro concluido e vi que os ultimos capitulos não estão bons, isso me desanimou tanto que me deixou sem cabeça para escrever. Sabe quando você abre o word e toda linha que você escreve fica uma droga para você? Bom, aconteceu comigo.

E bem, praticamente quase abandonei tudo, principalmente porque meu parceiro de fanfics chegou em mim e disse que não daria mais para escrever até agosto o tempo dele ainda é mais curto, ele começou mais um curso e não teria tempo, pediu para eu continuar sem ele. E como fazer isso? É quase abandonei... Mais volto atrás porque queria pelo menos tentar uma publicação, pois algumas nao todas somente essa, Eterno, Corpus, Paraisos Imperfeitos e As Escolhidas são fics que acho que tem potencial para se tornar livros. Por essa razão estou postando esse capitulo, porque viver na duvida de se daria certo se eu concluisse de verdade, algo que não fiz na minha adolescencia quando tinha mais tempo, mas também minha escrita era mais imatura me deixa mal comigo mesma, gosto de terminar o que começo, e por isso quero terminar. Embora eu tenha que pensar e refletir em relação algumas fics, talvez arrumar alguns erros? Sim... Essa é uma das que os erros são mais ortograficos do que no enredo por isso vou continuar sem a necessidade de ter que voltar alguns pontos, entretanto, quem acompanha outras fics minhas, poderão ver que terei que dar algumas organizadas em outras. Espero que perdoe-me, e que comentem nesse novo capitulo.

Quem não comenta é a hora de comentar, qualquer incentivo para mim continuar será bom, porque acredite está dificil, estou numa fase complicada, então espero a compreensão de todos.

Espere novas surpresas em "A Garota do Banheiro", pois terá.



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CAPITULO VINTE E TRÊS

NO DIA SEGUINTE

Está legal, todo mundo pode achar que eu sou uma retardada mental, mas eu não me senti em paz desde que Edward saiu da minha casa. Era estranho saber que ele não falaria mais comigo, que nós não brigaríamos mais e principalmente, que tudo havia chegado ao fim. Tem vezes que eu pensava: Não, isso é mais um joguinho dele, amanhã quando eu chegar á escola, ele vai estar com aquela cara de cínico, e vai me infernizar, como qualquer outro dia, dizendo: Eu menti para você, o jogo não acabou.

Só que no dia seguinte, quando fui para a escola, eu percebi que estava enganada. Edward não falou comigo, chegamos trocar alguns olhares, mas nada mais do que isso, nenhum minuto ele aproximou-se de mim. Voltou a agir como se nunca tivesse me conhecido, como se eu não tivesse dado um soco nele dentro do banheiro dos atletas e que ele fingiu ser meu namorado e virou minha vida de cabeça para baixo.

Como, depois de tudo que aconteceu ás coisas terminariam assim?

OK! Nem eu mesma sei como eu gostaria que terminasse, tudo bem que eu pedi milhares de vezes para ele me deixar em paz, esquecer que eu existo, mas quando eu pedia eu não imaginava que fosse ficar assim quando o convencesse.

E para piorar a situação, todo mundo estava me olhando estranho, eu via as pessoas cochicharem e olharem para mim, com certeza estavam agindo assim por causa do beijo em publico que dei no David Lewis.

DROGA! Eu achava que nada mais podia piorar, mas eu vi que estava errada quando estava a caminho da sala do meu terceiro tempo e David venho falar comigo.

— Isabella... Isabella... – eu escutava ele me chamar, eu andava mais rápido torcendo que assim ele percebesse que eu não queria falar com ele, desistisse e fosse embora.

Mas não é que ele é insistente. Ele foi e me puxou pelo braço. Eu me virei e o olhei, dando um leve suspiro.

— Eu estou atrasada... – eu inventei. Eu não estava atrasada, e o pior, era fácil dele saber que eu não estou, é só olhar a hora no relógio. Mas naquele momento foi a única ideia que eu tive.

E foi mesmo o que ele fez, olhou a hora em seu celular e depois voltou coloca-lo no bolso.

— Não, você não está não, por que você está me evitando? Primeiro você aceita ficar comigo e me beija, e depois foge de mim como se eu fosse o diabo? Por acaso, eu beijo mal é isso?

— Não, não tem nada haver com isso... – eu respondi. Na verdade eu nem notei se ele beija bem ou não, eu estava mais preocupada em saber se Edward estava olhando.

— Então o que é? – ele perguntou.

— Você queria ficar comigo, eu te beijei, e pronto, ficamos, acabou... – eu respondi, dando de ombros. OK! Eu estou sendo tão dura e cruel.

 Isso me faz lembrar aqueles caras galinhas que enganam as mulheres para leva-las para cama e depois diz que já aconteceu o que tinha o que acontecer, e que vá cada um para o seu lado, mas eu estou mais para o papel do cara e do David da mulher. E claro nós não fomos tão longe, não tem cama na história.

— Quando eu pedi para ficar com você, eu não estava falando só de um beijo... – ele explicou, e então eu comecei a rir.

— Ah claro, esqueci com quem estou falando, com um atleta, eu sei que vocês só se contentam quando a ficada termina no quarto e com os dois pelados...

Agora foi David que riu.

— Você é engraçada, mas não, não estou falando disso, claro, se no futuro acontecer isso eu vou adorar, mas no momento eu quero é te conhecer melhor, eu quero sair com você, que nós dois dê outros beijos, abraços, como qualquer outro casal...

Qualquer outro casal? Desde quando ele e eu somos um casal? Droga! Aonde fui me meter. Eu já estava irritada por causa do Edward, eu ainda não tive tempo de fazer a droga da hidratação, todos estão olhando para minha cara e daqui a pouco Tyler vai aparecer e vai encher a droga do meu saco, principalmente, comentar sobre eu ter beijado o David. E ainda, ele está querendo ficar comigo de novo? OK ISABELLA RELAXE!

— Qualquer outro casal? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.

— Sim, quem sabe, no futuro a gente namore, sacou? – ele explicou, como se eu fosse uma criança de cinco anos.

Namorar? David querendo namorar comigo? OK realmente ele deve ter batido com a cabeça e não está raciocinando direito. OU é como Edward havia dito, ele está com segundas intenções por trás disso tudo.

— Olha, me deixa pensar, ok? – eu pedi, mas claro, eu disse isso como desculpa esfarrapada para me livrar dele, não que eu vá pensar se aceito ou não ficar com ele de novo.

— Pense com carinho... – ele pediu, aproximando-se de mim. – Amanhã eu pego a resposta, mas fique claro que eu não aceito não como resposta, eu não vou desistir de você...

Ele não aceita não? Então o que adianta eu pensar? Isso me fez perceber outra coisa sobre os atletas, é que quando eles querem ficar com uma pessoa eles são chatos e insistentes para caramba... Também não são acostumados a levar foras!

Ele parou bem na minha frente e me deu um selinho demorado, foi tão rápido e de repente que não deu tempo nem de me afastar. Mas que cara ladrão de beijos do caramba. Quando ele saiu, eu dei um suspiro de alivio, pelo menos eu teria paz um pouco.

Só que como dizem alegria de pobre dura pouco, só foi eu me livrar do David, que apareceu o meu maravilhoso chefe Tyler (Isso foi irônico tá). Eu o vi logo quando me virei para ir para a sala, ele me olhou com aquela cara de psicopata de sempre. Mesmo ele negando eu sei que no fundo ele é um masoquista, maldoso, que só gosta de ver a infelicidade dos outros. E ele estava ali para isso mesmo: ver a minha infelicidade. (E para mim isso também é psicopata).

— Nós temos que conversar... – foi á única coisa que ele disse, e então lá fomos nós para a sala restrita.

Então resumindo, já na sala restrita, ele começou...

— Tá legal, no nosso relacionamento é necessário confiança, sem ela não dá para trabalhar, então você precisa confiar em mim...

 PERAI! Desde quando Tyler e eu temos algum tipo de relacionamento? Tudo bem que ele é meu chefe, mas o máximo de relacionamento que existe entre ele e eu é: Ele falando que sou uma droga, me obrigando fazer coisas que eu não deveria fazer e eu o xingando ás vezes de verdade e ás vezes mentalmente.

Não necessitamos dessa coisa ai de confiança entre ele eu...

— Não existe relacionamento entre nós... – eu respondi.

— Ah não? A cara que mais vejo é a sua e a cara que você mais vê é a minha... - MENTIRA! Nesses últimos dias a cara que eu mais via era a de Edward, mas claro eu não iria falar isso para ele... – Trabalhamos juntos, e precisamos ser sinceros um com outro...

Toda vez que ele diz que eu sou uma droga de escritora ele está sendo sincero comigo? Tá, eu espero que não!

— Ok, chega de rodeios, o que você quer dizer com isso? – eu falei indo direto ao ponto.

— Que você não me disse que estava tendo um caso com David Lewis, eu pensava que você estava com Edward Cullen!

— Eu não estou com nenhum dos dois! – eu respondi.

— Não foi o que pareceu no refeitório, você o beijou na frente de todo mundo...

— Foi um erro Tyler, eu já me arrependi, eu nunca mais vou beijar ele na minha vida...

— E por que não? Isso pode ser muito útil para gente, namorando ele você pode se infiltrar entre os populares...

— Você quer que eu o use para conseguir informações? – não que eu tenha me impressionado com isso, eu sabia que Tyler é uma pessoa sem sentimentos.

— E por que não? – ele arqueou as sobrancelhas, aparentando que fazer isso é a coisa mais comum do mundo.

— Sem chance, eu não vou chegar a esse ponto... – respondi, eu me sentiria uma garota suja se fizesse algo desse tipo.

Tyler bufou.

— Mas que tem algo estranho tem, você está num triangulo amoroso não é? Porque eu sei que Edward está envolvido nisso...

— Não tenho nada com o Edward, vou ter que repetir isso quantas vezes? – perguntei, agora se levantando da mesa.

— Se tiver eu descubro, e olha só, eu vou ter que colocar no jornal sobre o beijo...

— Nem pensar! – eu disse, o interrompendo. – Se você fizer isso, eu me demito!

— Você não vai se demitir, você não consegue parar de ser a enigmática...

Eu bufei de raiva e fui em direção a porta, era melhor eu sair da sala antes que eu acabasse arrancando os cabelos falsificados do Tyler. (SIM porque com certeza é chapinha).

— Ah, eu vou descobrir... – ele disse com dedo em riste, revirei os olhos e então sai da sala sem dizer mais nada, afinal, eu não poderia dizer não TODO MUNDO viu o beijo. Então se ele colocasse no jornal, também não mudaria muita coisa.

Ok, agora sim eu iria para minha aula e esquecer um pouco Tyler e David. Comecei a caminhar em passos largos, para que ninguém aparecesse e interrompesse essa minha missão. (Sim pelo jeito, uma tarefa que seria simples que é ir para a aula, para mim tornou-se um desafio).

Consegui chegar á porta, é eu estava perto, já ia entrar, quando Jacob que estava dentro da sala aproximou-se, parou bem na minha frente e me olhou seriamente. Eu disse sério? Ele estava MUITO sério, parecia que tinha acontecido algo grave. Nunca havia visto ele com uma expressão como aquela.

Eu tentei desviar dele e entrar na sala, mas ele colocou o braço na frente impedindo. Mas que droga! O que está acontecendo com as pessoas hoje?

— O que foi? – eu perguntei, tentando não parecer nervosa, mas eu estava nervosa, eu estava MUITO nervosa.

— Temos que conversar... – ele respondeu.

Ah, mas que maravilha, mais um...

— Sobre o que? – eu perguntei.

Jacob suspirou e tirou o braço, afinal, a sala de aula não tinha só nós dois como alunos, já outros alunos estavam tentando entrar na sala, ele me puxou pelo braço em direção ao corredor, próximo á parede e só então me soltou.

— O que está acontecendo com você? – ele me perguntou, me deixando confusa.

— Como assim? – eu perguntei, sem entender.

— Eu não estou mais te reconhecendo, você não é assim Isabella...

— Eu continuo sendo a mesma pessoa de sempre...

— Não, a Isabella que eu conheço não beijaria David Lewis, não teria um caso com Edward Cullen, e falando nele, como você ficou com o David sendo que tem um caso com Edward?

Está bem, eu estava agindo estranho na visão de todo mundo, mas é porque ninguém sabe o que está acontecendo, se soubessem não achariam tão estranho assim...

— Primeiramente eu não tenho um caso com o Edward, e segundo lugar entre David e eu só rolou um beijo, não vai rolar mais nada entre nós! – eu expliquei. Mesmo eu não devendo explicações a Jacob eu expliquei, eu não queria que ele pensasse mal de mim, admito.

— Por que você o beijou? – ele perguntou.

— Eu... Eu... – gaguejei, enquanto coçava a cabeça. – Eu estava irritada, você sabe como eu sou impulsiva...

— Irritada com quem? – ele perguntou.

Droga! Como o Jacob pergunta demais! Eu não poderia falar que beijei David porque estava brava com Edward.

— Esquece... Não tem como eu te explicar... – eu respondi, dando um suspiro.

Eu já ia tentar me despedir dele e ir para a sala, quando eu avistei Edward vindo em nossa direção, quando ele chegou próximo meu coração disparou de uma forma assustadora. Nossos olhares se encontraram rapidamente, mas de uma forma intensa, ele deu um sorriso que pareceu forçado e depois entrou na sala de aula. Senti meu estomago despencar. DROGA! Em um dia só eu já estava sentindo falta desse infeliz.

— Não adianta mentir, tá mais que estampado na sua cara... – Jacob comentou, me fazendo voltar a olhá-lo.

— O que? – eu perguntei, sem entender nada.

— Você está gostando do Edward, eu percebi a forma que vocês se olharam, com certeza vocês brigaram e por isso que você beijou o David, não precisa nem explicar Isabella, você nunca soube fingir... – Jacob respondeu, SIM, agora fui pega de surpresa.

Ele falou num tom como se não tivesse gostado nada de perceber isso, sem dizer mais nada ele virou e foi para a sala de aula, ele pareceu ter ficado chateado, mas naquele momento não era aquilo que me preocupava. Mas sim o que ele havia dito para mim. Que eu estava gostando de Edward...

Todos parecem ter certeza disso, menos eu... Será mesmo que eu estou começando a gostar de Edward Cullen? O narigudo, pervertido, maldoso, chato, que infernizou tanto minha vida, que me deixou confusa, que me magoou, mas que ao mesmo tempo me causou sensações tão esquisitas e fez meus dias tornaram-se mais malucos do que nunca. É com ele eu vivi aventuras, talvez agora sem ele meus dias fossem se tornar iguais os de antes, não normais, mais entediantes e principalmente mais chatos do que nunca.

Continua...


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