A Garota do Banheiro escrita por J S Dumont


Capítulo 18
Dia de cama!


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!!!! Gente mil perdões, eu sei que prometemos postar em cinco dias mais todas as fics sofreram atrasos e ficamos embaralhados, e não conseguimos postar antes, mas ai está o capitulo para vocês, acabado de sair do forno, espero que gostem dele, demonstrem que goste deixando COMENTÁRIOS, RECOMENDAÇÕES E FAVORITANDO, vão gente não sejam ruim, isso é importante para nós, e esperamos que gostem, e ai vai:



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CAPITULO DEZOITO

DIA DE CAMA!

— Bella? Bella? – eu escutava aquele infeliz me chamar, enquanto eu andava na rua tremendo de frio, e o idiota estava me seguindo com uma moto, tentando me convencer a subir nela. HÁ até parece, prefiro ir a pé a andar numa moto com um psicopata, porque era isso mesmo que Edward era: UM PSICOPATA! – Bellinha, sobe ai na moto!

Eu parei de andar, bufei e o encarei com raiva, mais que vontade de estrangular esse narigudo dos infernos!

— NÃO! – eu gritei e comecei a andar mais rápido e ele continuou me seguindo de moto.

— Vai, o que tem? Você tá molhada, vai chegar mais rápido, você pode ficar doente se continuar andando na rua assim toda molhada! – ele falou e eu apenas aumentei mais ainda os meus passos, quase comecei a correr, mas bem, era impossível correr mais rápido do que uma moto.

— Meus pais me ensinaram a nunca pegar carona com estranhos... – eu respondi com raiva, sem nem olhar para cara daquele... Daquele... Ah sei lá o que!

— Eu não sou um estranho, eu sou seu colega de classe... – ele respondeu, prontamente.

— Mas para mim você continua sendo um estranho, e sai do meu pé, seu chato! – eu falei, me segurando para não assassinar esse individuo.

— Sobe na moto, vai! – disse ele, e eu bufei, parei de andar e olhei pra ele com raiva.

— Vai saber se você não quer que eu suba na moto para você me levar para um mato e me estuprar? – eu falei, cruzando os braços e ficando emburrada.

Edward riu.

— Você não acha que está assistindo televisão demais não? – Edward perguntou e eu apenas revirei os olhos voltando a andar. – Bellinha... – disse ele voltando a me seguir com a moto.

— ME DEIXA EM PAZ! ME DEIXA EM PAZ! – eu gritei, colocando a mão sobre os ouvidos, não querendo mais ouvir a voz dele, é eu não queria mais escuta-lo, não queria mais olha-lo, na verdade se o mundo explodisse com ele dentro seria um grande favor, apesar de que se o mundo explodisse, eu também morreria... Ah mas é melhor morrer, do que aguentar esse... Esse... Ah sei lá o que!

Mas bem, finalmente cheguei á frente da minha casa, dei um suspiro de alivio, mas logo ao olhar pra trás, vi Edward descendo da moto e vindo rapidamente em minha direção. DROGA!

Logo eu fiquei emburrada.

— Eu vou entrar! – eu falei, mas ele me segurou.

— Vai ficar fazendo drama? – ele perguntou e eu bufei de raiva.

— SIM! Porque você não quis me dar o seu cachorro! – respondi, fazendo bico, sim na hora pareci uma criança mimada.

Edward revirou os olhos.

— Ele é MEU cachorro, eu gosto muito dele, eu não posso te dar! – Edward explicou, ah e que se dane eu não estou nem ai pra explicação dele.

— Ok, então apenas me deixa em paz... – eu falei, realmente ia ser um belo presente de aniversario.

— Ahm... Não, sinto muito, mas você diverte meus dias... – Edward falou e eu apenas franzi as sobrancelhas, o olhando meio confusa. 

Perai, ele tá me chamando de palhaça?

— Vai se ferrar! – eu xinguei me virando e tentando entrar dentro de casa, mas novamente ele me segurou. QUE DROGA!

— Não vai me dar um beijo de despedida? – ele perguntou, eu o olhei com as sobrancelhas franzidas.

— NUNCA! – eu disse quase aos gritos.

Mas antes de eu puder me virar e entrar na casa, Edward me agarrou pela cintura e me deu um selinho demorado. Só então ele me soltou.

— Até amanhã, Bellinha! – ele disse, com um sorriso MUITO esquisito no rosto.

Eu bufei de tanta raiva, fiz um gesto obsceno com o dedo, e peguei a chave para destrancar o portão, Edward ficou parado, me observando até eu entrar em casa.

Quando entrei, dei uma ultima olhada nele, ele acenou para mim, só de raiva eu não acenei de volta, apenas me virei e comecei a caminhar em direção a minha casa.

Deixei o narigudo Cullen para trás e entrei em casa MUITO irritada, como era de costume quando via o Edward, deparei com o meu pai sentado no sofá, e quando ele me viu ele me olhou com um semblante de preocupação no rosto.

— Bella, eu tentei te ligar, aonde você estava? – ele perguntou.

— Er... Na casa da Jéssica! – respondi.

— E por que você está molhada? – ele perguntou e eu arregalei os olhos. OK eu tinha que pensar rápido.

— Er... Bem... Eu peguei chuva! – eu falei, dando um sorriso falso.

— Mas não choveu hoje! – meu pai me respondeu meio confuso.

DROGA! Isso era verdade...

— Bem... Mas na casa da Jéssica sim, tá com goteira e você sabe como sou desastrada acabei tropeçando em um balde... – eu respondi, afinal, foi á única ideia que tive na hora.

Não era verdade, mas se fosse com certeza eu iria tropeçar em um...

— É melhor você tomar banho, se não você pode ficar doente! – meu pai advertiu-me.

— Ok, é isso mesmo que eu vou fazer... – depois disso eu subi, entrei no meu quarto, abri minha mochila e peguei meu diário. – Aiin você não sabe como eu senti sua falta! – falei para meu diário. – E isso tudo é sua culpa... – eu acrescentei olhando para o boneco Edward com raiva, bufei e sacudi a cabeça, Edward estava me deixando mais doida do que eu já sou. Isso é um fato.

Tentando tirar ele da minha cabeça, fui para o banheiro e tomei um longo banho e quando deitei na cama, eu adormeci rapidamente como uma criança de cinco anos.

Só que como digo além de eu ser um desastre ambulante, eu também sou uma azarada, pois adivinhem? Acordei DOENTE no outro dia. E eu não preciso nem dizer quem é o culpado, ah se precisar eu digo com certeza, a culpa é daquele demônio branquelo azedo do nariz torto! Sim ele é sempre o culpado dos meus desastres, ele só entrou na minha vida para me infernizar. FATO. Tá também quando estou doente fico muito dramática. 

E agora ás sete horas da manhã, eu estava deitada na cama enquanto meu pai estava parado ao meu lado, me olhando com um semblante de preocupação no rosto.

— Bem que eu disse que você ia acabar acordando doente... É melhor não ir mais à casa da Jéssica até arrumarem as goteiras...

— Goteiras? – perguntei sem entender.

— É você não me falou ontem que a casa da Jéssica estava com goteiras ai você tropeçou no balde e se molhou, foi algo assim, não foi? – meu pai me perguntou meio confuso.

Só foi ai que eu me lembrei. CLARO!

— Ah sim... Goteiras, é que fico mais lerda do que de costume quando eu to... ATCHIM doente... – falei e em seguida eu assoei o nariz no lencinho. Realmente eu estava péssima. Que azar! Além de eu ser desastrada, lesada e azarada, eu também fico doente com facilidade. Ai sempre, ai é que eu me pergunto. Como tudo de ruim pode existir ou acontecer numa pessoa só?

— Eu vou te fazer um chá! – meu pai falou e eu sorri de leve.

— Ok... ATCHIM... – eu concordei. E bem, meu pai saiu do quarto.

E eu continuei deitada, com dor de garganta, corpo dolorido, nariz escorrendo e pálida feito uma assombração e olha que eu já sou branca e quase me pareço com uma, mas hoje, eu estava batendo recorde, e eu estava com uma leve impressão de que não ia demorar muito para eu ficar parecendo com aquela garota do exorcista.

E nesse momento o meu celular começou a tocar, me acordando dos meus pensamentos, eu bufei, o peguei em cima do meu criado mudo e atendi já sabendo quem deveria ser: Ângela ou Jéssica, com certeza eram elas, pois elas já devem estar achando que eu morri, porque dificilmente eu falto escola, mas como eu já disse não porque eu sou uma garota estudiosa, fico longe disso, mas sim por causa do MALDITO do Tyler.

— Bella você tá viva? – Jéssica perguntou logo que eu atendi, revirei os olhos, bufando de raiva, só a Ângela mesmo para fazer essa pergunta.

— Não, é o fantasma dela que está falando... – eu respondi como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

— Ah! Para de ser sem graça... – ela me respondeu e pelo tom dela parecia que ela tinha ficado irritada. – É que nós ficamos preocupadas com você... – ela acrescentou e nesse momento eu pude escutar alguns cochichos no telefone, com certeza era Ângela que deveria estar falando algo para Jéssica. – Ah e a Ângela me pediu para falar que o Tyler está te procurando feito doido, tanto que ele foi embora, acho que ele está indo ai...

DROGA! Só faltava essa...

— Ah tá valeu! – eu respondi,

— Mas o que houve? – Ângela perguntou.

— Estou doente, por isso que não fui e... ATCHIM! – eu novamente assoei o nariz no lenço.

— Ai, depois da aula nós vamos ai te visitar! – ela disse, e então eu me despedi dela e desliguei o telefone. E após mais ou menos cinco minutos a porta se abriu e meu pai entrou com o chá.

— Filha... – ele falou, colocando o chá no criado mudo. – Você tem visita...

Eu bufei já imaginando quem deveria ser, e em questões de segundos Tyler entrou no quarto, com aquela cara de “comi e não gostei” de sempre é lógico.

— Vou deixar vocês a sós... – meu pai falou saindo do quarto, fiquei até surpresa, dificilmente um pai faria isso, só se ele já tivesse percebido que eu estou quase morta de tão doente ou que Tyler é um gay... 

É deveria ser isso mesmo, dei de ombros e fiquei olhando para Tyler percebendo que ele me olhava seriamente.

— Quem falou que você poderia faltar á escola hoje? – Tyler me perguntou, num tom nada gentil. Revirei os olhos.

— Estou muito bem, obrigada... – falei num tom irônico e Tyler bufou. Logo percebi que ele estava de péssimo humor. – Eu estou doente! Será que você não percebe não seu... ATCHIM! – droga essa maldita gripe interrompeu minha fala.

— Claro que percebi você tá parecendo um zumbi ambulante... – ele falou, e lógico naquela hora me deu vontade de enforcar aquela bicha. - E olha só esse seu cabelo, tá precisando de uma hidratação não acha? Tá parecendo uma palha...

QUE MALDITO! Ainda os outros duvidam quando eu falo que essa coisa ai é gay...

— Obrigada pela parte que me toca... – eu falei, tentando segurar a raiva, é temos que segurar cada coisa do chefe. - Mas você não veio aqui só para reclamar do meu cabelo, não é?

— Não, a Tanya pediu para eu te trazer isso... – Tyler pegou um cartão do bolso e me entregou. Eu olhei para o cartão e na hora eu desejei que aquela loira oxigenada estivesse na minha frente para eu poder estrangulá-la. Pois adivinhem? Era o cartão do cabeleireiro dela.

DESGRAÇADA!

— E também, eu queria a coluna que eu pedi para você corrigir... – ele pediu, era ainda a maldita coluna que eu coloquei o namoro do Eric com a Gemma que ele pediu para eu corrigir.

Eu respirei fundo e tentei me acalmar novamente. É calma Bella, calma!

— Tá ai na gaveta da minha cômoda, perto da prateleira... – respondi com indiferença e ele foi até lá, parou em frente prateleira e observou o Edward e Jacob bonecos por alguns segundos.

— Você não acha que está muito grandinha para brincar de boneca não? – Tyler perguntou, me fazendo bufar, dá pra aguentar uma coisa dessas? Ele me chamou de criança?

DROGA! Como ele é chato.

Ele se virou para mim e me encarou com as sobrancelhas franzidas, e acho que naquele momento fiquei roxa de raiva.

— Eles são de enfeites Tyler, eu não brinco com eles... – respondi, na voz mais controlada que pude fazer naquele momento.

Ele deu de ombros, se virou, abriu a gaveta e pegou o papel dobrado que tinha lá dentro e depois se virou novamente, voltando a olhar para mim.

— Bom, eu vou para escola, vou tentar entrar no segundo tempo... É para ir para escola amanhã! – ele disse e em seguida se virou, saindo do quarto rapidamente.

Que maldito, nem me deu tchau, nem desejou melhoras nem nada! Aquele... ATCHIM! Droga!

Respirei fundo e depois voltei a olhar para o cartão que eu segurava, rasguei-o todinho e joguei os picados no chão. Peguei o copo de chá que estava em cima do criado-mudo, bebi, depois coloquei o copo lá novamente, e então a porta se abriu e meu pai entrou lá dentro acompanhado por uma mulher gorda, de quarenta anos e cabelos loiros, era minha vizinha.

— Filha, eu vou ter que trabalhar, você se incomoda de ficar com a senhora Miller? – ele perguntou.

Ela sorriu abertamente para mim, ela era uma vizinha simpática, vivia puxando meu saco porque eu sabia que ela tinha uma ENORME queda pelo meu pai.

— Não tem problema... – respondi.

E então meu pai me deu um beijo no rosto e saiu do quarto, a senhora Miller continuou me olhando com um sorriso bobo no rosto.

— Bom... Então a mocinha está doente... – ela iniciou, sentando numa poltrona que havia ao lado de minha cama.

— É... Eu ATCHIM estou... – respondi, assoando novamente o nariz.

— Bem, mas pode ficar sossegada que eu vou cuidar de você... – ela disse, mexendo em sua bolsa e retirando um livro bem grosso de dentro dele. – Para te distrair eu vou ler esse livro para você, ele é ótimo e você vai adorar...

E bem, ela começou a ler o livro, ele era tão “agradável” que acabei dormindo na quinta página, mas para meu azar aquele narigudo dos infernos do Edward é tão infeliz que até em sonhos me atormenta, pois é, acabei sonhando com ele. 

No sonho eu estava dentro de um caixão mortinha da silva e o infeliz aparecia com um buquê de flores rindo de mim junto com a Tanya que dizia:

— Eu te disse para você ir ao cabeleireiro, pelo menos ia ser enterrada com o cabelo mais bonitinho e não com essa juba! 

MALDITOS! Realmente vou ter que fazer uma hidratação, se não eu vou acabar ficando doida...

Abri os olhos, os arregalando na mesma hora, pois é o normal quando você acorda de um pesadelo, a primeira visão que eu tive foi o teto é lógico, pois eu estava deitada de barriga para cima, até que...

— Iai bela adormecida! – escutei uma voz arrastada do meu lado, olhei para o lado rapidamente e adivinhem? Dei de cara com ele: Edward Cullen.

Eu gritei assustada.

Pois, imaginem você lá dormindo e acabar sonhando com a pessoa e quando abre os olhos, vê que a pessoa está do seu lado, realmente é assustador...

Com o grito, ele fez uma careta colocando a mão nos ouvidos, mas continuou parado no mesmo lugar me encarando.

Somente quando me recuperei do susto, eu raciocinei, digeri aquilo, e decidi saber o motivo dele estar aqui.

 - O que você está fazendo aqui? – perguntei ainda meio assustada.

— Você está doente, não? – ele perguntou, e eu concordei com a cabeça. – Então, eu vim te visitar, e sua vizinha foi á manicure e pediu para eu cuidar de você... – ele respondeu, dando um sorriso bem malicioso, meus olhos se arregalaram e ele continuou me olhando com um olhar estranho, e bem no momento eu só pude ter certeza de uma coisa, ele só podia ser mesmo um psicopata!

Eu me senti naquele momento num filme de terror... E eu só pude fazer uma única coisa: GRITAR NOVAMENTE.

Continua...


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Notas finais do capítulo

NOTA DOS AUTORES: GENTE!!!! Recomendem, favoritem e comentem, não esqueçam!!!!