CAPITULO DEZESSETE

NA CASA DOS CULLENS

— Droga, como eu sou burra! – Eu me xingava enquanto encarava fixamente aquela enorme casa, tá legal, eu estou sendo humilde, na realidade aquela casa era praticamente uma mansão, eu estava me sentindo uma pobretona agora, afinal, aquela casa dava três da minha – Por isso ele dá uma de metido, eu sou isso, eu sou aquilo, sou o tal, blá, blá e blá...

Tá Isabella Swan concentra-se no que importa...

Eu suspirei tentando raciocinar e me concentrar na minha importante missão, foi quando de repente escutei novamente o latido daquele cachorro, eu olhei para ele, e percebi que ele me olhava com uma carinha de alegre, o rabinho dele abanava para um lado e para o outro, e ele estava com a língua para fora, ele é tão fofo.

— OOh que gracinha, eu sempre quis um cachorro! – eu falei feliz da vida, passando a mão nele. E se eu o roubasse para mim? É Edward roubou meu diário, porque não posso roubar o cachorro dele? 

Mas era uma coisa de cada vez. Primeiro, eu tinha que recuperar o diário para ele não ter provas contra mim, ai depois eu roubava o cachorro.

Voltei a observar a casa, tentando bolar uma ideia, até que olhando para as janelas da casa, eu percebi que uma do segundo andar estava aberta e a luz estava acesa, eu não sou detetive ou espiã e nem algo do tipo, mas para mim isso constatava que tinha alguém dentro da casa. 

“Espero que não seja o Edward”.

Eu tentei pensar e bolar algum plano, enquanto olhava ao meu redor, parei o olhar numa arvore bem grande que tinha próximo daquela janela, ISSO já sei como posso entrar naquela casa! Que sorte que tem essa arvore.

Eu corri em direção a arvore e comecei a subir nela, com dificuldade é lógico, afinal, eu não tenho muito costume de subir em arvores, fui subindo galho por galho até chegar a altura da janela, me aproximei mais dela e olhei para dentro daquele cômodo, vendo que era um quarto, a luz estava ligada mais parecia não ter ninguém, então, sorrindo, me segurei na janela, e entrei no quarto.

— Aiii... Agora sim, o mais difícil eu já fiz! – sussurrei para mim mesma, olhando em volta do quarto, ele era enorme, duas vezes maior que o meu, tinha uma cama grande, de solteiro, ao lado havia uma estante com livros e com vários CDS, sorridente, me aproximei dos CDS começando a olhar eles, um por um, vários CDS de Rock, um deles era do Nickelback. A única banda daquelas que tinha ali que eu gostava, e ainda era o único CD que eu não tinha da banda.

— Aiin será que esse quarto é do Edward? Se for eu vou pedir esse CD emprestado... – eu falei animada, até que me lembrei de quem eu estava falando, desde quando eu tinha intimidade com ele para pedir um CD emprestado?

Bufei, sacudi a cabeça e coloquei o CD no lugar dele, voltando a olhar em volta do quarto, parei o olhar no criado-mudo que tinha ao lado da cama, tirei minha mochila, coloquei em cima da cama, e voltei a olhar para o criado-mudo. Em cima dele havia um retrato, me aproximei dele e peguei o retrato na minha mão, vendo que a foto era o Edward com uma garota.

Eles estavam na foto abraçados e não, não era a irmã dele e nenhuma garota da escola. Pensei. Quem seria essa garota? Mas pelo menos uma coisa eu já sabia, aquele quarto era o dele.

Então, abri a gaveta do criado mudo e vi que lá dentro só tinha uma caixa azul. Pensei. Será que é meu diário?

Sorridente eu abri a caixa, então eu vi, não, não era o meu diário, era um monte fotos e envelopes...

Comecei a olhar foto por foto, todas eram a mesma coisa: Edward e essa garota. Ela era branca, da minha cor, cabelos castanhos da mesma cor que o meu, magra e ao olhá-la pelas fotos de corpo inteiro, percebe-se que ela é baixa... Perai. Observando bem, principalmente o rosto, dava para notar que ela é parecida comigo.

Fiquei boquiaberta, enquanto ainda olhava as fotos, em algumas eles estavam abraçados, outras ele a beijava no rosto, e outra... Eu parei naquela, eles se beijavam mesmo... Na boca!

Fiquei observando-a por alguns segundos. Será que é a namorada dele? Não, ele não tem namorada... Com certeza, não parecia que ele tinha, mas então será uma ex dele? Será que ele ainda gosta dela? Com certeza, se guarda foto dos dois. AIIN QUE BABADO!

Só que nesse momento eu escutei um barulho, de uma porta sendo aberta, me virei com tudo para trás, e então eu empalideci, quase cai dura no chão.

Coloquei as mãos para trás, tentando esconder as fotos que segurava, mas acho que não adiantou, ele viu, sim Edward estava parado na porta, me olhando incrédulo, e o pior é que ele estava apenas com uma toalha na cintura, sim, parecia que tinha acabado de tomar banho. MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! Só isso que eu pensava. Como isso era possível...

— O que você está fazendo no meu quarto? – Edward perguntou, mas para minha felicidade, ele não parecia muito bravo.

— Eu estava procurando o meu diário... – falei abaixando a cabeça para não olhar aquilo na minha frente.

— É eu percebi que está mexendo nas minhas coisas... – ele falou, se aproximando e puxando as fotos da minha mão, colocando-a novamente na caixa.

— Quem é ela? – eu perguntei, sim, sou cara de pau. Fato.

Edward me olhou com aquela cara de: ‘Não acredito que você está fazendo essa pergunta’.

— Não te interessa! – ele falou nada gentil. É ele é um cavalo mesmo.

Eu o encarei por alguns segundos e depois cruzei os braços e fiquei emburrada, enquanto eu o via guardar a caixa de novo na gaveta.

— Tá, mas eu só saio daqui com o meu diário! – eu falei, sim, eu já estava aqui e eu não saio daqui sem ele.

Ele me olhou, e começou a rir.

— Tá pensando o que? Você não manda em nada, mas tem razão, você não vai sair daqui tão cedo... – ele falou, dando um sorriso muito estranho. Eu arregalei os olhos.

O que ele tá querendo dizer com isso?

Ah DANE-SE o que ele estava querendo dizer, eu só sabia de uma coisa, eu ia quebrar aquele nariz horroroso se ele não devolver o meu diário.

— DEVOLVE O MEU DIARIO! – eu gritei o empurrando, mas rapidamente ele segurou meus braços e me olhou, bastante serio.

— Olha só Swan, você tá passando dos limites... – ele falou, me arrastando em direção a parede do quarto dele.

— ME SOLTA SEU NOJENTO! ME LARGAAA! – eu gritava tentando me soltar dele, mas era algo impossível, principalmente quando a pessoa é duas vezes maior que você.

— Só quando você prometer se controlar... – Ele falou me encostando na parede e ainda segurando meu braço.

— Eu só vou me controlar quando você devolver o meu diário! – eu falei, com raiva. – Seu... Seu... – eu tentava pensar em um xingamento, mas antes de eu arrumar um, aconteceu algo que me impediu de pensar. Adivinhem? A toalha do infeliz caiu da cintura dele. – AIII MEU DEUS! – eu falei ficando boquiaberta, olhei para o rosto de Edward percebendo que ele ficou meio vermelho e eu? Bem, eu não ia ficar olhando aquela coisa, só pude fechar os olhos. AIII DROGA! Por que essas coisas só acontecem comigo? – Coloca essa toalha pelo amor de Deus! – eu falei ainda de olhos fechados.

Pude perceber que Edward me soltou, fiquei mais alguns segundos de olhos fechados e quando abri os olhos, percebi que Edward já estava com a toalha sobre sua cintura novamente e me olhava de braços cruzados.

— Como você entrou na minha casa? – ele perguntou.

— Pela sua janela, subi na arvore... – eu respondi.

Ele aproximou-se um pouco e o meu coração já começou a disparar.

— E como você descobriu meu endereço? – ele perguntou, arqueando as sobrancelhas.

— Eu também consigo descobrir tudo que quero... – respondi, sorrindo maldosamente. AE! Consegui dar o troco.

— Não vai falar? – ele perguntou, sorrindo discordei com a cabeça. – Então você vai ver só, vou te dar uma lição para você ver que não deve dar uma de esperta para cima de mim...

Ele segurou meu braço, e na hora eu me apavorei, qual é ele é bem maior que eu, é homem e ainda é forte... SERÁ QUE ELE VAI ME BATER?!

— O que você pensa que vai fazer? – eu perguntei apavorada, e bem, ele apenas me pegou no colo e me jogou sobre o ombro dele, eu só conseguia ver o chão, desesperada, comecei a bater nas costas dele, mas não adiantou nada, (eu já tinha visto essa cena antes), ele me levou para dentro do banheiro do quarto dele, e depois entrou comigo dentro do boxe, e antes de eu puder ter qualquer reação, ele me colocou novamente no chão, ligando o chuveiro na água fria e me pondo debaixo dele. DROGA! DE NOVO ISSO!

Eu gritei, quando senti aquela água gelada em cima de mim, ele deu uma risada e ficou me segurando, ele era um MONSTRO!

— Olha só Swan, você tem que colocar uma coisa na sua cabeça, você não pode comigo, eu é que mando aqui, e da próxima vez que você vier dar uma de esperta eu não vou apenas te jogar água fria não... – ele falou num tom bem ameaçador, me fazendo olhar para ele com cara de ódio.

Meus olhos começaram arder, e eu senti uma grande vontade de chorar, ninguém merecia ser humilhada daquela forma. Mas segurei o choro, eu não iria chorar na frente dele, não mesmo.

Fiquei o encarando, sem falar nada, realmente eu não sabia nem o que dizer, eu fiquei apenas embaixo daquela água fria, o olhando fixamente, percebi que a expressão de raiva dele mudou, ele apenas ficou serio, ainda me olhando fixamente.

— Você não vai me deixa em paz? – eu perguntei em sussurros, olhando para ele, seriamente.

Ele se aproximou mais de mim, desligando o chuveiro e me prensando contra a parede do boxe.

— Não... – ele sussurrou, me fazendo engolir um seco, eu comecei a sentir meu corpo tremer de frio, mas também de nervosismo de estarmos com os rostos tão próximos.

Também o que eu poderia imaginar? Só estava ele e eu naquela casa, ele já estava até sem roupa, não daria nem ao trabalho de tirá-la e ainda para piorar a situação, estávamos no banheiro dele... Ok, eu estava frita!

Minha respiração aumentou, e eu pensei em correr, mas como, se ele já estava me segurando contra a parede, me agarrando pela cintura, eu apenas o encarei assustada e percebi que uma das mãos dele soltaram a minha cintura e foi colocada no meu rosto.

Tá e eu antes de eu poder dizer qualquer coisa, ele me beijou, isso mesmo, ME BEIJOU! Meu coração quase saiu pela boca, enquanto eu sentia ele me abraçar fortemente e me prensar mais forte contra aquele boxe, e o pior que eu não podia negar... O cara era bom de pegada!

Eu coloquei minhas mãos sobre o ombro dele, e fechei os olhos, o correspondendo. DROGA! Por que sempre eu o correspondia? Até hoje não entendia o porquê disso, parecia ser algo mecânico, antes de eu poder raciocinar eu já estava o correspondendo.

 E pouco a pouco fui levada por aquele beijo que a cada segundo foi tornando-se mais profundo, ele parecia me beijar com desejo, vontade, de uma forma que eu nunca havia sido beijada antes. É, nem o Jacob havia me beijado assim, era um beijo, digamos mais excitante. Tá se eu já conseguia perceber isso, imagina ele?

As nossas respirações foram ficando ofegantes e começaram a se misturar, eu estava ficando quase sem ar. As mãos dele passeavam sobre minhas costas, até que uma delas desceu, e foi colocada embaixo da minha blusa, logo que senti aquela mão fria alisar as minhas costas, eu tremi, abri os olhos e tentei empurrá-lo, mas ele estava doido, por mais força que eu fazia para empurrá-lo, mais forte ele me segurava.

Tá eu me desesperei na hora, mas fechei novamente os olhos, tentando me acalmar, ele parou de me beijar e desceu a boca, quando eu senti a boca dele passando em meu pescoço eu me arrepiei e novamente abri os olhos assustada.

— Edward... Para, para com isso! – eu pedi, mas pareceu que ele nem me escutou. Tá legal ele vai me violentar! Eu me desesperei novamente, enquanto encostava meu queixo no ombro dele e conseguia escutar a respiração dele ficando cada vez mais ofegante.

A boca dele subiu para o meu ouvido, e eu escutei ele arfar, ele roçou seus lábios em minha orelha, senti meu corpo estremecer e uma sensação gostosa invadiu-me, gostosa mais também assustadora. Afinal, eu sabia o que isso queria dizer.

— Bella... – ele sussurrou meu nome, enquanto tirava sua mão debaixo da minha blusa e colocava em meu rosto. Ele o acariciou. Senti um forte arrepio, e meu corpo todo começou a tremer. – Eu quero você...

— O que? – eu perguntei, numa voz fraca, meu coração estava quase saindo pela boca, sim, eu podia enfartar a qualquer segundo. Ele estava dizendo na lata que está querendo transar comigo? NÃO! Não pode ser isso nunca tinha acontecido comigo antes, eu não sabia o que fazer.

— Eu quero você... – ele repetiu, em sussurros.

— Edward, para com isso! – eu pedi, ele parou o que estava fazendo para me olhar, seu rosto estava meio vermelho, ele ofegava muito. SIM, pelo jeito ele estava excitado e não era pouco não.

Ele me olhou apenas por poucos segundos, depois voltou a beijar meu pescoço, ele o mordeu levemente e depois deu uma forte chupada, meus olhos arregalaram e então eu pensei: Com uma chupada dessas com certeza ficará a marca!

— Edward, para, para! – eu pedi, tentando empurrá-lo, mas ele não me soltou. Então, eu olhei para baixo, e eu vi a toalha dele novamente caindo, eu gritei.

— ME LARGA EDWARD! ME LARGA! – Eu empurrei Edward com todas minhas forças e finalmente ele me soltou, ele me olhou meio confuso, e eu, claro sai correndo do boxe, me segurando nas paredes para não cair no chão.

— SWAN ESPERA! – eu escutei a voz dele gritando e passos, ele estava vindo atrás de mim! AHHHH! Eu realmente estava desesperada, com medo do que ele poderia fazer comigo, mas antes de eu puder sair do banheiro, eu escutei um barulho, arregalei os olhos e me virei com tudo para trás, então eu vi, Edward havia caído de frente no chão, gemendo de dor, parecia que ele havia tropeçado no boxe.

— AIIIII! – gritava ele fechando os olhos e mordendo os lábios, se virando e ficando de barriga pra cima, ainda caído do chão.

Eu fiquei sem saber o que fazer, mas como eu adoro dá uma de boazinha, me aproximei dele.

— O que aconteceu? – eu perguntei, tentando não olhar para aquela coisa intima dele.

— Eu bati meu... meu... AIIIIII! – ele fez, colocando a mão sobre o rosto e gemendo novamente de dor.

UIII Deve ter doido mesmo!

— Aiii meu Deus! – eu falei, enquanto olhava ele se contorcer pelo chão. Tá o que eu faço? – É, bem, quer que eu pegue gelo? – perguntei e logo me senti idiota depois de ter feito essa pergunta.

Ele me olhou como se eu fosse uma louca.

— Eu não vou por gelo nele! – ele falou, se remexendo no chão, ainda com uma cara de ‘Tá doendo muito!’.

Eu me aproximei mais um pouco, ainda meio nervosa, tá eu sou uma idiota, que eu estou fazendo aqui? O cara me jogou debaixo do chuveiro na água fria, tentou me violentar, roubou meu diário e eu estava querendo ajudar ele. SIM SOU UMA IDIOTA!

— Er... – eu fiz entrando no boxe e pegando a toalha lá dentro. – É tampa isso daí que eu te ajudo a ir para o quarto... – eu falei, ele suspirou, pegou a toalha da minha mão, e então u virei de costas e só pude escutar uns gemidos dele.

E depois de alguns segundos...

— Pronto... – ele falou, e novamente me virei, suspirei aliviada, ao ver que ele já estava de pé com a toalha sobre a cintura. Mas ainda estava com uma expressão de dor no rosto.

— Ahh que bom que você já está melhor... – eu falei, me virando e saindo do banheiro, indo novamente para o quarto, ele logo me seguiu.

— Ficaria melhor ainda se você fizesse uma massagem nele... – Edward falou, se deitando na cama e eu olhei para ele com raiva.

— Você não muda mesmo... – eu reclamei me aproximando de um enorme espelho que tinha perto do armário dele, me olhei no espelho e logo bufei.  DROGA! Já era a minha chapinha...

Olhei para o lado e vi que Edward mexia no armário, pegando uma calça e uma camiseta.

— Eu vim de besteira aqui! – resmunguei, e era mesmo, não recuperei meu diário, meu plano foi um fiasco e ainda vou ter que fazer de novo minha chapinha.

— Não seria uma besteira se você aceitasse ficar comigo... – ele respondeu, bufei e voltei a me olhar no espelho, para claro, não ver ele se trocando.

— Ficar com você? Você quer dizer sexo, não é?

— Qual o problema?

— Eu não sou qualquer uma para transar com você!

Voltei a olhá-lo e vi que ele bufou, agora já estava vestido com a calça e colocava a camiseta.

Eu me aproximei da cama dele e peguei novamente a minha mochila, colocando-a nas minhas costas. 

— Eu já disse Bellinha, não adianta vim tentar dá uma de esperta para cima de mim, você só vai ter seu diário de volta quando eu quiser...

MALDITO!

Eu bufei e nesse momento decidi ir embora... Eu já ia falar para ele que eu ia embora, quando, eu o vi novamente se virando em direção do armário, ele abriu uma gaveta e pegou uma caixa pequena e branca do tamanho do meu diário.

E então, ele começou a andar em minha direção, parou na minha frente e deu um sorriso meio estranho.

Eu olhei para ele, sem entender nada.

— Toma... – disse ele, entregando a caixa para mim, e em seguida ele me deu um beijo no rosto, e passou a mão sobre o meu cabelo, bagunçando-o. Como se fosse um amigo.

Franzi as sobrancelhas e olhei para ele, vendo que ele já se afastava, indo em direção ao armário dele novamente, o fechando.

Dei de ombros e abri a caixa, e então eu sorri, era meu diário!

Nesse momento eu fiquei até emocionada, abracei meu diário feliz da vida, ele era como meu melhor amigo.

Olhei novamente para ele, sorrindo como uma criança de cinco anos.

— Obrigada... – agradeci emocionada.

Ele me olhou com indiferença.

— Ah não foi nada, já tirei copia das paginas mesmo... – disse ele, dando de ombros, e meu sorriso sumiu, como num passe de mágicas. 

Recuperei meu diário, mas ele já tinha tirado copia! AHHH QUE DROGA!

MALDITO NOVAMENTE!

Bufei de raiva, mas decidi ficar quieta, vai se ele muda de ideia e pega meu diário novamente? Eu tirei minha mochila das costas, e a abri, colocando a caixa com o meu diário lá dentro, fechando a mochila rapidamente.

— Muito interessante o que você acha dos atletas... – Edward falou, dando um sorriso torto, eu suspirei e o fuzilei com o olhar.

Aiiii se olhar matasse. 

— É porque você ainda não sabe o que eu acho dos capitães! – eu falei, e ele apenas deu uma risadinha de deboche. – Eu vou embora! – eu falei me aproximando novamente da janela, subindo nela.

— Perai... – ele pediu, eu o olhei e vi que ele vinha na minha direção, mas antes dele conseguir chegar a tempo, eu já pulei na arvore e comecei a descer ela.

Olhei novamente para cima e vi que Edward olhava para mim pela janela, mas logo ele se afastou sumindo da minha visão.

Comecei a descer rapidamente, logo que cheguei á grama do jardim, olhei para os lados a procura do cachorro. Afinal, ainda eu o queria para mim, Mas não demorou muito para eu começar escutar os gritos...

— Swan, espera ai, Swan! – Edward gritava, meu coração disparou e eu comecei a andar rapidamente em direção ao portão, não demorou muito para eu escutar passos atrás de mim. – Swan... – chamou ele novamente, me segurando pelo braço, eu me virei e olhei para ele, mas antes de eu puder ter alguma reação, eu escutei um latido, olhei para o lado e vi novamente o cachorro negro correndo em minha direção, ele pulou novamente em cima de mim, me derrubando, e antes de eu poder fazer qualquer coisa o cachorro começou a me lamber novamente. – AHHHHH! – eu falei fazendo uma careta, eu odiava essa parte.

— É, parece que o Rex gostou de você... – escutei Edward falando num tom de deboche, bufei de raiva, enquanto ainda sentia aquele cachorro me lambendo.

Continua...