A Garota do Banheiro escrita por J S Dumont


Capítulo 11
Os bonecos Edward e Jacob


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PEOPLES! Voltamos um pouco antes da hora, decidimos atualizar as fics que já tinha capitulos adiantados, esperamos que tenham passado um otimo natal e ano novo, queremos agradecer a todos os comentários e pedimos que continue comentando e esperamos que goste desse novo capitulo, ai vai:



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ONZE

OS BONECOS EDWARD E JACOB

Sabe quando você passa a noite toda agitada, ansiosa e nervosa como se hoje fosse o ultimo dia de sua vida? E ai você começa a comer chocolates, doces, sorvetes e a beber coca-cola como uma maluca, pensando que é a ultima vez que você faria isso na sua vida.

SIM! Hoje isso aconteceu comigo, desde que Edward foi embora da minha casa, eu estava me entupindo de chocolate e sorvete, bebendo coca-cola feito uma louca. Realmente eu não sei o por que mais eu sentia naquele momento que Edward Cullen iria acabar com minha vida, mas não antes de eu poder comer o máximo possível de chocolate e beber o máximo possível de coca-cola, claro, minhas coisas prediletas.

Mas sabe o resultado de você ficar a noite toda se entupindo com besteiras e bebendo coca-cola?

O resultado é acordar com uma baita dor de barriga... Ah e claro, morrendo de sono é lógico.

Ah e isso me faz me lembrar de outra coisa ruim de ser a Enigmática, mesmo eu estando quase morrendo eu tinha que ir para escola, se não ai que eu morria mesmo, pois Tyler me matava!

Já bastava ontem eu não ter ido para escola, e não ter dado satisfação para o Tyler e ainda nem ter atendido as milhares de ligações dele, eu já tinha certeza que hoje ele me mataria. Imagina se eu faltasse hoje também? Eu poderia até perder o meu cargo!

– Filha, tem certeza que quer ir para escola? Você me parece mal! – eu ouvi a voz do meu pai, ele parecia estar bastante preocupado, enquanto eu andava para um lado e para o outro na sala pegando as coisas para ir para a escola.

– Eu preciso ir pai, tenho coisas para resolver lá... – eu disse suspirando e logo gemi de dor colocando a mão sobre a barriga, eu sentia ela queimar. DROGA! Tudo era culpa daquele narigudo infeliz.

– Se você acha que precisa ir... – disse ele mais parecia que não queria nenhum pouco que eu fosse para escola, eu sorri emocionada, era tão fofo meu pai se preocupar assim comigo. OK! Parei...

Eu dei um beijo no rosto dele, e sorri mais abertamente.

– Se eu passar muito mal eu juro que volto para casa, ok! – eu disse sorrindo de leve.

– Você me liga que eu te busco... – disse ele, e eu concordei com a cabeça. – Quer que eu te leve?

– Precisa não pai, eu vou andando, é bom que ai eu tomo um ar fresco... – falei sorrindo e então, lá fui eu para escola, despedi do meu pai, sai de casa e comecei a andar lentamente pela rua.

Eu me segurava para não começar gritar feito uma maluca no meio da rua de tanta dor, mas bem, já pensou? Eu iria parar num manicômio, apesar de que muitas atitudes minhas já me fez perguntar-me se era normal uma pessoa como eu ficar andando solta pela rua... Ah mais isso não vem ao caso agora, o caso é que eu estou louca da vida para matar Edward Cullen, isso é um fato e tenho que me segurar para não fazer isso, ah porque eu sou capaz e como eu sou capaz.

Suspirei, tentando tirar esse narigudo infeliz da minha cabeça, já bastou à noite toda pensando nele, agora eu tinha que pensar em outra coisa, eu sacudi a cabeça e continuei andando pela rua calmamente, tá mentira, eu estava andando completamente irritada, me segurando para não pegar qualquer moleque branquelo, narigudo e azedo para espancar imaginando ser o Edward, já que eu não podia bater no original, eu podia bater em um que parecesse ele...

Dei um sorriso maldoso e parei do nada de andar, olhei para os lados então eu vi um garoto no meio da rua que até parecia um pouco com Edward, era alto, forte e branquelo, só não era narigudo.

Olhei para o outro lado, parando o olhar numa vitrine onde tinha barbies, bonecas e bonecos, parei meu olhar em um, um boneco de plástico loiro, eu sorri, o boneco também parecia o Edward, olhei para o boneco, olhei para o garoto, olhei para o boneco e depois olhei para o garoto novamente.

Bater no menino poderia me arrumar confusão, e então decidi descontar no boneco mesmo.

HÁÁÁ O menino escapou por pouco!

Mexi na minha mochila, pegando o dinheiro que eu tinha, então entrei na loja e feliz da vida eu comprei dois bonecos, um comprei pela metade do preço, tenho uma lábia para negócios... E sai de lá com um boneco loiro que lembrava Edward e um moreno que lembrava Jacob, e então fui para escola, já mais calma, até chegar lá lógico, porque eu sabia que era só eu ver Edward que meu dia ia acabar como num passe de mágicas.

Pois bem, eu fui tão lerda (para ver a minha vontade de ir para escola) que quando cheguei lá já tocou o sinal para primeira aula, e adivinhem? O professor havia faltado sem avisar, não deu tempo nem de arrumar um substituto.

Eu me sentei no fundo da sala ao lado direito, mexi na minha mochila, peguei uma sacola de plástico onde estava o Edward e Jacob bonecos, abri a caixa onde estava o boneco Edward, o tirei lá de dentro e o observei sorrindo abertamente.

– Olá Edward... – cumprimentei, como se ele fosse mesmo o Edward, eu podia imaginar ora bolas, fiquei emburrada e morrendo de raiva puxei a cabeça do boneco o arrancando. – Adeus Edward... – falei, pondo a cabeça do boneco em cima da carteira. Coloquei o resto do corpo do boneco ao lado da cabeça e peguei o boneco Jacob, o olhando também com bastante raiva. – Oi Jacob... – eu disse e também arranquei a cabeça do boneco colocando do lado da cabeça do boneco Edward. – Vocês juntos fazem um belo par... – eu disse olhando para as cabeças dos bonecos.

– Bella? – ouvi uma voz feminina me chamando, olhei para o lado, então eu vi: Jéssica e Ângela, elas olhavam para a cabeça dos bonecos, meio confusas.

– Oi meninas... – eu cumprimentei, pegando a cabeça do Edward (o boneco né, infelizmente) e colocando novamente no corpo dele.

– Que boneco são esses? – perguntou Ângela se sentando na carteira ao meu lado.

– Eu comprei para descontar as minhas frustrações... – eu disse dando um suspiro desanimado.

As duas se entreolharam meio confusa.

– Bella, você anda muito estranha... – comentou Jéssica se sentando na minha frente.

– Eu? – fiz rindo. – SIM estou cansada dessa escola, desses alunos... – eu disse batendo minha cabeça na carteira.

Afinal, eu estava na escola, com dor de barriga, com sono, dor de cabeça e com uma vontade constante de me matar.

– Nossa... Isso que é dia ruim... – comentou Ângela meio assustada.

– Não faz conta do quanto... – eu disse, irritada.

– Ontem você faltou, ficamos preocupadas, tentamos te ligar mais você não atendeu, aconteceu alguma coisa? – perguntou Jéssica.

– Não, eu apenas quis faltar... – eu falei num tom de desanimo.

– O Tyler ficou feito doido procurando você... – comentou Ângela.

– É pelo menos eu pude um dia ficar sem ele infernizando a minha vida, foi bom enquanto durou!

– Bom, trocando de assunto... – Jéssica iniciou me fazendo olhar para ela. – O que você tem com Edward Cullen?

Arregalei os olhos, não por medo e sim por ela ter insinuado que eu possa ter algo com aquele nariz-cheira-peido-Cullen. Aquilo era uma ofensa!

– Nada, nunca teria algo com aquele narigudo infeliz... – respondi bastante determinada.

Percebi os olhares desconfiados e estranhos das minhas amigas sobre minha pessoa.

– É que ele está te olhando muito... – falou Ângela, me fazendo olhar em volta da sala, até que ao olhar para o fundo da sala do outro lado da onde eu estava, meus olhos encontraram os olhos de Edward, ele estava sentado na ultima carteira do lado esquerdo enquanto eu estava no lado direito, quando ele percebeu que eu olhava para ele, ele deu aquele sorriso torto com um olhar do tipo: “HÁ HÁ Eu sei os seus segredos!”.

É eu não posso esquecer que aquele INFELIZ está com meu diário.

Eu bufei tentando me segurar, mas a vontade de passar por cima dele quinhentas vezes com um caminhão estava cada vez mais constante.

E para não quebrar a cara daquele infeliz, eu me levantei da carteira e olhei para minhas amigas, bastante seria.

– Eu já volto, vou ao banheiro... – eu falei, dando um suspiro, me virei e sai daquela sala o mais rápido o possível.

Comecei andar pelos corredores rapidamente, em direção ao banheiro até que quando o dobrei, eu vi uma coisa horrível, uma coisa horripilante, uma coisa como se fosse de outro mundo... (Devem tá pensando que é o Edward né?) NÃO é impossível porque ele está na sala, mas acredite era algo pior que ele, e não é um gato morto, era a TANYA!

Era para eu estar completamente irritada né? Mas não, pelo contrario eu sorri, porque naquele momento me lembrei de uma coisa.

Edward estava afim da sem cérebro, pelo menos ele pediu para eu descobrir se ela tem namorado, então, lá vai eu com minhas maravilhosa teses:

Minha tese: Se eu juntar os dois insuportáveis (que na minha humilde opinião fazem um belo casal) Edward talvez esqueça que eu existo (eu espero) ai ele devolve meu diário e ainda eu faço questão de ser a madrinha do casamento deles e com certeza eles terão uma filha nariguda, de cabelos oxigenados, chata, pervertida e fofoqueira que nem aqueles dois... (Afinal, não dá pra ter filho que preste quando os pais são essas criaturas que não pode chamar de gente).

Sim eu sou MUITO esperta! Sorrindo feliz da vida eu já ia lá falar com aquela coisa, mas antes de eu puder fazer isso, alguém me cutucou, me virei com tudo e logo em seguida arregalei os olhos ao ver Tyler, ele me olhava seriamente.

Engoli um seco. Aquele GAY dos INFERNOS com certeza assustava qualquer um.

– Por que você está aqui parada? – perguntou Tyler, e logo percebi que ele não estava de bom humor, com certeza alguém deve ter roubado a chapinha dele. E lá vai eu ser o seu saco de pancadas. Suspirei deprimida.

– Eu estou pensando... – eu disse, enquanto suspirava, afinal, eu estava mesmo pensando na minha genial tese de me livrar de Edward Cullen.

Ao me lembrar disso, olhei para trás rapidamente, e vi que a Tanya não estava mais ali.

DROGA! Além de ser fofoqueira-sem-cerebro ainda era uma bruxa, sumia assim do nada.

– Ah se quer pensar, pense na sala restrita porque você tem que escrever a nova coluna do jornal... – disse Tyler me encarando seriamente. – Aproveite que o professor faltou...

– Mas a coluna é só para semana que vem... – eu disse, deprimida.

– Mas para você fazer algo bem feito, tem que começar de hoje... – ele respondeu prontamente.

Bufei de raiva. Algo bem feito? Na verdade algo que ele aprove, e ele só aprova depois de horas e horas de sofrimento, na verdade eu tinha uma tese de que Tyler era masoquista.

– Ah e antes que eu vá me esquecendo, quem te deu permissão para faltar ontem? – ele perguntou.

– Eu... Eu estava ruim, com gripe e não deu para eu vir...

– É mais não estava surda não é? – eu discordei com a cabeça. – Então porque não atendeu a droga do telefone?

– Eu não percebi, eu...

– Mentira! Não atendeu de proposito, espero que isso não se repita, vá!

Resmungando baixinho eu me afastei, DROGA só faltava essa, como esse gay dos infernos é chato!

Contrariada, lá fui eu em direção á sala restrita, e sabe que encontrei no meio do caminho? HÁÁ não era Tanya (infelizmente) e nem Edward (Graças a Deus) era Jacob Black!

Só que eu não fiquei feliz, já que o flagrei parado, babando... Eu disse babando? Não estava caindo rios de baba na boca dele enquanto ele observava de longe a vaca da Renesmee.

QUE ÓDIO! E bem eu fiquei com tanta raiva que até imaginei saindo até faíscas de fogo em cima da minha cabeça.

Comecei a caminhar em direção a ele, enquanto mexia no meu bolso, peguei um lenço, parei ao lado dele e dei um sorriso falso, SIM, eu não ia mostrar ciúmes naquele momento.

– Toma Jacob para você limpar a baba... – falei entregando o lenço para ele, ele me olhou meio confuso, e continuei a caminhar antes dele me perguntar qualquer coisa.

Bufando de raiva entrei na sala restrita, fechei a porta, fui ao armário e peguei algumas folhas e uma caneta, me sentei, e fiquei bastante pensativa.

Agora eu tinha que escolher: Era a hora, ou fazia isso ou não fazia...

Fiquei pensando por alguns segundos, tudo bem que essa atitude podia me ferrar até com o Tyler e eu poderia perder até meu cargo de Enigmática, mas o que Jacob fez não podia ficar assim...

Ok, ele não precisava ficar comigo por obrigação, ele nem era obrigado a gostar de mim, só que era a mentira que doía, ele sem perceber me dava esperanças e a única coisa que eu queria naquele momento era a sinceridade dele e eu tinha direito a isso, só que ele não foi sincero, não mesmo.

Suspirei, e segurei a caneta fortemente. Nós vivemos cometendo riscos e esse era um deles, decidida comecei a escrever, pensando que SIM poderia ser minha ultima coluna sendo a Enigmática.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Espero que tenham gostado e deixem Reviews e Recomendações, beijos!