My Housemaid escrita por Szin


Capítulo 9
Capitulo Nove


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente talvez ainda poste outro hj ! e sim talvez haja beijo.



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O corpo da Chase se espreguiçou nos lençóis. Os raios luminosos da manhã fizeram abrir os seus olhos nublados encarando o quarto azul com agrado.

Espera...

Quarto Azul?

Desde quando o seu quarto era azul?

Abriu os olhos analisando todos os recantos da grande divisão.

Quase tomou um susto que se apercebeu que estava enroscada na cama dele.

Não se lembrava como teria ali ido parar... mas de um modo estranho não se importava com tal facto. Sorriu corada se reencostando mais ainda nos travesseiros.

Ainda tem o cheiro dele

Sorriu, se lembrando do dia em o Jackson partira de viagem... as saudades que sentia era enormes.

Sentia saudades dos seus olhos, do seu rosto, do seu riso...

Inalou ainda mais o perfume dele...

Sem duvida era espantoso.

Mas... Onde estaria ele agora? Será que já foi trabalhar?

Se levantou devagar, pousando o pé dorido no chão.

Já não sentia tantas dores, no entanto ainda doía quando se apoiava sobre ele.

– Eu sabia que devia ter amarrado você á cama – uma voz surgiu. Anabeth se virou encarando o patrão. Vestia uma camisa branca e umas jeans escuras. Nas mão segurava um tabuleiro de metal com uma variedade de comida. – Você não lembra o que o médico falou?

Annabeth não respondeu... que lindo, ia levantar novamente uma bronca.

– Vamos sente aí – sorriu Percy pousando o tabuleiro na cama.

– Você não devia ter me trazido para aqui – esbochou a loira.

– Você adormeceu no sofá – explicou ele – Não ia deixar você dormir toda torta com o pé assim.

– Você se preocupa demais – murmurou ela encarando o tabuleiro cheio de comida – Para que é isto?

– Para comer – riu ele baixinho – Eu não sabia o que você gostava por isso fui á doçaria da cidade e trouxe o que achei melhor... Croassaitns, Pasteis de bélem... eh so escolher.

– Porque você faz isso? – perguntou a loira baixinho.

– Isso o quê?

– Preocupar – falou ela num tom sério – Porque você se preocupa tanto comigo?

– Porque você não aceita a minha preocupação em vez de a questionar?

– E porque você não responde á pergunta que lhe fiz? – inquiriu ela. Percy engoliu em seco... os olhos cinza brilhantes o fitavam com tanta intensidade que tornava divisível o controlo.

– Eu me preocupo porque... porque você é importante – respondeu ele num sussurro.

– Importante?

– Para de questionar tudo o que falo! – bufou ele arrancando uma risada da loira – Caramba todo mundo gosta de atenção porque você não aceita também?

– Porque eu não sou todo o mundo – resmungou ela baixinho.

Houve silencio.

–...

–...

E do nada uma gargalhada audível rasgou o ambiente. Percy tentava a todo custo não rir, mas era difícil.

– O que você tá rindo? – inquiriu a loira sem entender.

– Nada... é que você tem razão. – afirmou ele acariciando o rubor das suas faces – Você não é todo mundo... você é especial.

– Eu já disse para não falar essas coisas – disse ela corada.

– Você fica linda corada – elogiou ele baixinho. A sua mão subiu agarrando o rosto da loira delicadamente – Você é mesmo linda.

– Pare Senhor Jackson –riu ela retirando a mão do Jackson da sua face.

– Ma é verdade – protestou ele – Porque você não vê isso? Porque você não vê o quanto é bonita?

A loira corou novamente. O Jackson sorriu mais ainda.

– Vamos coma algo – advertiu ele.

– E você?

– Eu já comi. – respondeu ele. Se levantou indo até á cómoda branca que tinha quarto. Abriu a terceira gaveta retirando de lá uma embalagem.

– O que é isso?

– Uma pomada – afirmou Percy voltando para junto dela – O médico falou para colocar isso no seu pé.

Se ajoelhou em frente dela, pegando cuidadosamente no pé esquerdo.

– Ainda tem dores? – perguntou ele esguichando o creme transparente na pele macia do tornozelo.

– Algumas... mas já me sinto melhor.

– Se eu magoar avise tá bom? – pediu ele tocando de leve nos hematomas. – Dói?

– Não –falou a Chase desfrutando da massagem . – Na verdade sabe bem.

O moreno riu esfregando o pé da moça. Espalhava o creme com cuidado dando leves puxões para não magoar, enquanto a loira comia um pouco do café da manhã.

– Senhor Jackson? – chamou a loira baixinho.

– Sim?

– Posso fazer uma pergunta?

– Sim... você sabe que pôde falar comigo sobre tudo.

– Por... porque você está sozinho?

– Hã? – o moreno levantou o rosto encarando a loira sem entender.

– Porque você não está com ninguém?...

– Porque pergunta? – questionou ele curioso.

– Dois anos que trabalho aqui... nunca vi você com ninguém... nunca vi você interessado em alguém.

– Não há nenhuma razão...

– Desculpe... mas eu acho que há – protestou ela – Há mas você não quer contar...

– Você quer que eu conte? – inquiriu o moreno.

– Não... a menos que me queira contar. – murmurou ela - Eu não quero ser intrometida.

– Não está a ser – informou ele. – Mas... porque quer tanto saber?

– Curiosidade.

– Curiosidade? – indagou ele sorrindo.

– Você é um homem bonito... meigo... não compreendo como não tem ninguém.

O moreno baixou a cabeça ligeiramente vermelho

Ela me acha bonito

– Antes de você vir para cá Annabeth – começou ele – Havia uma pessoa... ela se chamava Calipso...

– Era sua namorada?

– Não... era minha noiva.

A loira arregalou os olhos. Ela sabia que havia algo que o moreno escondia... Mas uma noiva? Nem tal ideia passava pela sua cabeça.

– Espantada? - riu ele bruscamente.

– Descobrir que o meu patrão teve uma noiva? Sim... muito.

O moreno riu ligeiramente.

– Conhecia ela na faculdade, namoramos uns 3 anos, pedia em casamento no nosso aniversário de namoro... e ela aceitou.

A loira nada disse, ficando completamente a mercê das suas palavras.

– Um mês depois... eu acordei e ela tinha sumido. Levou tudo, as roupas, o dinheiro... tudo.

– Lamento muito – murmurou Annabeth.

– O mais estranho é que não aconteceu como nos filmes... não fiquei depressivo, não passei os meus dias comendo gelado no sofá... Nada... Até que eu compreendi: ela tinha o direito de ir, tal como eu tinha o direito de seguir em frente.

– Seguiu em frente? – perguntou a loira .

– Segui... – sorriu ele –Aprendi a viver com isso.

– È mais feliz agora?

– Sou mais livre – corrigiu ele.

– Eh por isso que tem medo de se rel-

– Eu não tenho medo – interrompeu – Apenas não quero voltar a fazer figura de trouxa.

A loira não respondeu...

– Desculpe... – falou ele – Aposto qe ficou com uma visão errada de mim.

– Não... eu prefiro esta nossa “visão”.

– Como assim?

– Agora vejo como você é realmente.

– um Tolo?

– Não... – sorriu Annabeth – Humano... sofre, ri, sente... chora.

O moreno sorriu, libertou o pé da loira se sentando ao seu lado.

– Você encara tudo assim? Vê sempre o lado positivo das coisas?

– Não... apenas vejo o lado real das coisas.

– E você Annabeth? – perguntou ele inclinando a cabeça para o lado.

– Eu o que?

– Onde está “o” cara?

– Não há nenhum cara – afirmou ela.

– Não? Porquê?

– Porque a minha vida não tem espaço para nada ultimamente.

– Não acho... – sorriu ele acariciando repetidamentea sua bochecha rosada – Você é magnifica demais para não ter ninguém atrás de você... Algures por aí há um cara que sonha com você o tempo todo.

– Não diga disparates.

– Acredite em mim – riu ele.

– Quem é você Senhor jackson?

– Não sei – falou ele baixinho – Ainda não sei.


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Notas finais do capítulo

Bjs