My Housemaid escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
Oi oi gente, ainda n sei quando começara a rolar a coisa aserio......... talvez...... sla
– Hey cara – cumprimentou Grover entrando pelo apartamento.
– Hey – sorriu Percy.
– Pronto para ir ao cinema? Está estreando um filme que quero muito ir ver.
– Sim... depois sempre vamos ao tal bar que me falou?
– Sim... – sorriu o negro. – Por falar em Bar... cadê a Annabeth?
– De Folga lembra?
– Humm- murmurou desiludido – Ela faz uma torta de chocolate que é do outro mundo... e além disso é bonitinha.
– Oque?
– Vamos cara! – exclamou ele ofendido – Vai disser que nunca reparou o quanto ela é bonita!
– ... sim já reparei – riu ele corado.
– O que eu não dava para ter uma mulher como ela – suspirou Grover sonhador.
– Vamos? – interrompeu secamente Percy.
– Nossa... ce tá sendo grosso.
– Não estou não! – intercalou o Jackson resmungando. – Vamos ou não?
– Tudo bem então – falou Grover estranhando tal atitude.
***
Compraram os bilhetes para uma das ultimas filas, entraram na sala de cinema e se sentaram esperando que desse inicio ao filme... mas... Percy ouviu uma gargalhada que lhe parecia Familiar, aquela gargalhada fininha que fazia saltitar o coração do Jackson. Se levantou procurando desesperadamente a dona da voz. O seu interior explodiu de furai ao ver a loira sorrindo para um cara que estava sentando ao seu lado, a umas filas á sua frente.
– Percy? – chamou Grover sem entender.
– Hum?
– Que se passa cara? O que você está enxergando?
– Nada – resmungou o moreno se jogando na cadeira sem retirar por um segundo os olhos daquele garoto. Era alto, cabelo castanho, e o sorriso ridiculamente divertido.
– Que se passa? – insistiu Grover.
– NADA – berrou ele sem paciência.
– Calma...
– Desculpa cara... eu... sei lá.
– O filme vai começar. – sorriu ele ao ver as luzes da sala se apagando.
A cada minuto do filme, a raiva de Percy só aumentava, via o braço dele tentando rodear os seus ombros, mirava cada gesto, cada olhar que o estranho fazia a Annabeth.
– Percy? – chamou Grover baixinho.
– Hum?
– Você não está prestando atenção nenhuma ao filme.- resmungou ele.
– Estou sim – respondeu ele sem desviar o olhar do “casalinho” lá da frente. Sentia raiva daquele cara, não gostava dele nem banhado a ouro, tudo nele era irritante.
O sorriso era irritante.
O cabelo era irritante.
Os olhos eram irritantes.
Só a presença dele ALI era irritante.
O filme continuou por longos minutos, só quando os créditos subiram pela tela, as luzes se acenderam dando inicio ao final.
– Percy – chamou Grover – Vamos indo?
– Vamos... – resmungou Percy se levantando bruscamente da cadeira estofada.
No entanto ao sair pela porta principal foi interrompido de novo por uma voz.
– Senhor Jackson?
Percy se virou, encarando Annabeth.
Assim que os seus olhos pousaram nos dela, a raiva que sentia se desfez como manteiga derretida... aquele sorriso, aquele cabelo, tudo nela o fazia derreter.
– Oh Olá Annabeth, não sabia que estava aqui – mentiu ele tentando parecer o mais credível que conseguia.
– Eh, eu vim com um amigo – explicou com ela.
– E onde ele está?
– Acho qu-
– Hey – cumprimentou Daniel se aproximando de Annabeth – Desculpa eu perdi você no meio da saída.
– Não tem mal... Daniel esse é Perseu Jackson, meu patrão. – informou a loira.
– Prazer – cumprimentou de novo Daniel lhe estendendo a mão.
– Prazer – Percy lhe apertou a mão num gesto bruscamente discreto.
– E você o tão famoso Jackson? – riu Daniel. – A Annabeth fala muito de você.
Estranho ela nunca me falou de si
– E falou bem espero?
– Obvio que sim – riu Daniel. – Annabeth vamos indo?
– Sim mas eu queri-
– Porque não vêm comigo e com um amigo meu? Iamos agora mesmo beber um copo a um bar aqui perto.
– Obrigado Senhor Jackson mas não é preciso – falou Annabeth.
– Oh era essa Annabeth, venham não demora muito prometo.
– Hey Percy – Grover se aproximou, os olhos logo fitaram a loira, ao qual dirigiu um sorriso largo – Olá Annabeth, nossa também veio?
– Olá Dr. Grover – sorriu a loira.
– Estava mesmo agora convidando a Annabeth, e o seu amigo para virem com a gente... se importa Grover?
– Não claro que não.
– Óptimo – sorriu o moreno – E aí? Aceitam?
– Por mim tudo bem – falou Daniel.
– Okay então – cedeu a loira.
***
– Então Daniel como conheceu a Annabeth? – Percy se sentou no estofado almofadado da cadeira. Os 4 partilhavam uma mesa redonda que ficava mesmo ao pé da janela. Era um bar pequenino, decorado a mogno castanho.violino. Um dos melhores Bares de Jazz da cidade.
– Oh foi na faculdade – sorriu Daniel – Ela estava se matriculando e eu coloquei conversa com ela.
Um alerta soou na cabeça do Jackson.
Afinal o culpado foi você seu idiota.
– E estuda oque? – inquiriu Percy desconfiado.
– Direito.
– Hum interessante.
– Galera vão ter que me desculpar – inquiriu Grover.
– Que se passa? - perguntou Annabeth.
– Chegou uma pessoa... importante – falou Grover desviando o seu olhar para a porta.
Uma mulher de cabelos lisos entrou, vestia um vestido preto que lhe deixava as coxas visivelmente expostas, olhou em volta, e ao encontrar o mulato acenou sorridente.
Percy sorriu, era mesmo dele preparar estas armações... conhecia bem a moça. Juniper, uma florista Nova-Yorkina que caíra mesmo na mira de Grover. O mulato se despediu e caminhou para junto da moça que o recebera com um brilhante sorriso.
– Acho que já sei porque ele queria vir aqui – afirmou Percy.
– Dr. Grover – riu Annabeth – Nunca muda.
– Então... – Daniel puxou o assunto ligeiramente incomodado pelo olhar que Percy lhe deitou ao se voltar novamente para ele – Você já é patrão dela há muito tempo?
– Dois anos – falou Percy.
– Nossa – o rapaz engoliu em seco. Estava a se tornando constrangedor aquele ambiente. – E o senhor faz o que?
– Sou oceanografo. – respondeu Percy com um sorriso ao qual transpirava superioridade.
– Nunca entendi isso... você só tem de ir para o mar, recolher pedaços de terra... todo o mundo faz isso.
Annabeth arregalou os olhos dando discretamente um pontapé nos tornozelos do amigo.
Se há pouco já o odiava, agora Percy o detestava com todas as suas forças.
Quem era aquela amostra de gente para falar sobre o seu emprego?
– Nós fazemos muito mais que isso – corrigiu Percy já mostrando a má disposição.
Um toque de celular interrompeu a conversa, Daniel que deu um pulo retirando um pequeno smartphone do bolso.
– Está sim? (...) ah oi (...) sério? (...) tudo bem eu vou para ai (...) tchau abraço.
– Algum problema? – inquiriu Percy num tom de desprezo.
– Eu tenho que ir – falou Daniel – Meu primo está no hospital.
– Mas está tudo bem com ele? – perguntou Annabeth preocupada.
– Apanhou uma bebedeira – falou Daniel – Tenho de ir.
– Melhoras para o seu primo – falou Percy.
Daniel assentiu, deu um ultimo sorriso a Annabeth e saiu rapidamente.
– Peço desculpa – murmurou a loira – ele ás vezes fala demais.
– Eu percebi – resmungou Percy.
Houve um longo silencio... não havia quase ninguém ali presente, o que tornava tudo mais confortável.
– Está gostando da faculdade?
– Muito – sorriu a loira – Eu devo muito a você.
– Não deve não – sorriu o Jackson - Eu apenas fui justo, você cuida de mim, agora sou eu a cuidar de você.
A loira corou bruscamente fazendo com que moreno sorrisse ainda mais. Ao longe um dos garçonetes caminhou até a Juxbox que se encontrava ao canto do salão e botou uma musica de fundo.
Percy notou que alguns dos casais presentes caminhavam para a pista dançando lentamente ao som calmo daquele jazz.
O Jackson sorriu, pegou na mão de Annabeth, a levantando da cadeira.
– Lembra que naquele jantar, em que você aceitou dançar comigo sem musica?...
– Er... sim.
– Agora não á desculpa para você me disse que não. – sorriu ele. A loira voltou a corar, o seu corpo foi guiado até á pista, Percy agarrou na cintura de Annabeth a puxando para mais perto de si. A Chase não conseguiu conter um suspiro, estar assim tão perto dele fazia o seu corpo delirar, era... Fantástico.
– Você dança bem – elogiou a loira.
– Um bom par ajuda sempre – completou ele com um sorriso alegre. – Você é muito linda sabia?
A loira escondeu o rosto ao sentir as bochechas arderem.
– E ainda fica mais linda assim corada – elogiou ele, erguendo o rosto da loira com a mão. – por isso não se esconda de mim.
A loira sorriu, ficaram ali trocando os olhares de cumplicidade.
– Não vai embora pois não? – perguntou o Jackson ansioso.
– Não... estou bem aqui – murmurou ela aninhando a cabeça no peito dele.
– Óptimo – riu ele continuando a dançar num sinuoso ritmo...
E foi aí que Percy teve a certeza duma coisa... ele só queria que aquele momento durasse para sempre.
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