My Housemaid escrita por Szin


Capítulo 6
Capitulo Seis


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente, ainda n sei quando começara a rolar a coisa aserio......... talvez...... sla



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– Hey cara – cumprimentou Grover entrando pelo apartamento.

– Hey – sorriu Percy.

– Pronto para ir ao cinema? Está estreando um filme que quero muito ir ver.

– Sim... depois sempre vamos ao tal bar que me falou?

– Sim... – sorriu o negro. – Por falar em Bar... cadê a Annabeth?

– De Folga lembra?

– Humm- murmurou desiludido – Ela faz uma torta de chocolate que é do outro mundo... e além disso é bonitinha.

– Oque?

– Vamos cara! – exclamou ele ofendido – Vai disser que nunca reparou o quanto ela é bonita!

– ... sim já reparei – riu ele corado.

– O que eu não dava para ter uma mulher como ela – suspirou Grover sonhador.

– Vamos? – interrompeu secamente Percy.

– Nossa... ce tá sendo grosso.

– Não estou não! – intercalou o Jackson resmungando. – Vamos ou não?

– Tudo bem então – falou Grover estranhando tal atitude.

***

Compraram os bilhetes para uma das ultimas filas, entraram na sala de cinema e se sentaram esperando que desse inicio ao filme... mas... Percy ouviu uma gargalhada que lhe parecia Familiar, aquela gargalhada fininha que fazia saltitar o coração do Jackson. Se levantou procurando desesperadamente a dona da voz. O seu interior explodiu de furai ao ver a loira sorrindo para um cara que estava sentando ao seu lado, a umas filas á sua frente.

– Percy? – chamou Grover sem entender.

– Hum?

– Que se passa cara? O que você está enxergando?

– Nada – resmungou o moreno se jogando na cadeira sem retirar por um segundo os olhos daquele garoto. Era alto, cabelo castanho, e o sorriso ridiculamente divertido.

– Que se passa? – insistiu Grover.

– NADA – berrou ele sem paciência.

– Calma...

– Desculpa cara... eu... sei lá.

– O filme vai começar. – sorriu ele ao ver as luzes da sala se apagando.

A cada minuto do filme, a raiva de Percy só aumentava, via o braço dele tentando rodear os seus ombros, mirava cada gesto, cada olhar que o estranho fazia a Annabeth.

– Percy? – chamou Grover baixinho.

– Hum?

– Você não está prestando atenção nenhuma ao filme.- resmungou ele.

– Estou sim – respondeu ele sem desviar o olhar do “casalinho” lá da frente. Sentia raiva daquele cara, não gostava dele nem banhado a ouro, tudo nele era irritante.

O sorriso era irritante.

O cabelo era irritante.

Os olhos eram irritantes.

Só a presença dele ALI era irritante.

O filme continuou por longos minutos, só quando os créditos subiram pela tela, as luzes se acenderam dando inicio ao final.

– Percy – chamou Grover – Vamos indo?

– Vamos... – resmungou Percy se levantando bruscamente da cadeira estofada.

No entanto ao sair pela porta principal foi interrompido de novo por uma voz.

– Senhor Jackson?

Percy se virou, encarando Annabeth.

Assim que os seus olhos pousaram nos dela, a raiva que sentia se desfez como manteiga derretida... aquele sorriso, aquele cabelo, tudo nela o fazia derreter.

– Oh Olá Annabeth, não sabia que estava aqui – mentiu ele tentando parecer o mais credível que conseguia.

– Eh, eu vim com um amigo – explicou com ela.

– E onde ele está?

– Acho qu-

– Hey – cumprimentou Daniel se aproximando de Annabeth – Desculpa eu perdi você no meio da saída.

– Não tem mal... Daniel esse é Perseu Jackson, meu patrão. – informou a loira.

– Prazer – cumprimentou de novo Daniel lhe estendendo a mão.

– Prazer – Percy lhe apertou a mão num gesto bruscamente discreto.

– E você o tão famoso Jackson? – riu Daniel. – A Annabeth fala muito de você.

Estranho ela nunca me falou de si

– E falou bem espero?

– Obvio que sim – riu Daniel. – Annabeth vamos indo?

– Sim mas eu queri-

– Porque não vêm comigo e com um amigo meu? Iamos agora mesmo beber um copo a um bar aqui perto.

– Obrigado Senhor Jackson mas não é preciso – falou Annabeth.

– Oh era essa Annabeth, venham não demora muito prometo.

– Hey Percy – Grover se aproximou, os olhos logo fitaram a loira, ao qual dirigiu um sorriso largo – Olá Annabeth, nossa também veio?

– Olá Dr. Grover – sorriu a loira.

– Estava mesmo agora convidando a Annabeth, e o seu amigo para virem com a gente... se importa Grover?

– Não claro que não.

– Óptimo – sorriu o moreno – E aí? Aceitam?

– Por mim tudo bem – falou Daniel.

– Okay então – cedeu a loira.

***

– Então Daniel como conheceu a Annabeth? – Percy se sentou no estofado almofadado da cadeira. Os 4 partilhavam uma mesa redonda que ficava mesmo ao pé da janela. Era um bar pequenino, decorado a mogno castanho.violino. Um dos melhores Bares de Jazz da cidade.

– Oh foi na faculdade – sorriu Daniel – Ela estava se matriculando e eu coloquei conversa com ela.

Um alerta soou na cabeça do Jackson.

Afinal o culpado foi você seu idiota.

– E estuda oque? – inquiriu Percy desconfiado.

– Direito.

– Hum interessante.

– Galera vão ter que me desculpar – inquiriu Grover.

– Que se passa? - perguntou Annabeth.

– Chegou uma pessoa... importante – falou Grover desviando o seu olhar para a porta.

Uma mulher de cabelos lisos entrou, vestia um vestido preto que lhe deixava as coxas visivelmente expostas, olhou em volta, e ao encontrar o mulato acenou sorridente.

Percy sorriu, era mesmo dele preparar estas armações... conhecia bem a moça. Juniper, uma florista Nova-Yorkina que caíra mesmo na mira de Grover. O mulato se despediu e caminhou para junto da moça que o recebera com um brilhante sorriso.

– Acho que já sei porque ele queria vir aqui – afirmou Percy.

– Dr. Grover – riu Annabeth – Nunca muda.

– Então... – Daniel puxou o assunto ligeiramente incomodado pelo olhar que Percy lhe deitou ao se voltar novamente para ele – Você já é patrão dela há muito tempo?

– Dois anos – falou Percy.

– Nossa – o rapaz engoliu em seco. Estava a se tornando constrangedor aquele ambiente. – E o senhor faz o que?

– Sou oceanografo. – respondeu Percy com um sorriso ao qual transpirava superioridade.

– Nunca entendi isso... você só tem de ir para o mar, recolher pedaços de terra... todo o mundo faz isso.

Annabeth arregalou os olhos dando discretamente um pontapé nos tornozelos do amigo.

Se há pouco já o odiava, agora Percy o detestava com todas as suas forças.

Quem era aquela amostra de gente para falar sobre o seu emprego?

– Nós fazemos muito mais que isso – corrigiu Percy já mostrando a má disposição.

Um toque de celular interrompeu a conversa, Daniel que deu um pulo retirando um pequeno smartphone do bolso.

– Está sim? (...) ah oi (...) sério? (...) tudo bem eu vou para ai (...) tchau abraço.

– Algum problema? – inquiriu Percy num tom de desprezo.

– Eu tenho que ir – falou Daniel – Meu primo está no hospital.

– Mas está tudo bem com ele? – perguntou Annabeth preocupada.

– Apanhou uma bebedeira – falou Daniel – Tenho de ir.

– Melhoras para o seu primo – falou Percy.

Daniel assentiu, deu um ultimo sorriso a Annabeth e saiu rapidamente.

– Peço desculpa – murmurou a loira – ele ás vezes fala demais.

– Eu percebi – resmungou Percy.

Houve um longo silencio... não havia quase ninguém ali presente, o que tornava tudo mais confortável.

– Está gostando da faculdade?

– Muito – sorriu a loira – Eu devo muito a você.

– Não deve não – sorriu o Jackson - Eu apenas fui justo, você cuida de mim, agora sou eu a cuidar de você.

A loira corou bruscamente fazendo com que moreno sorrisse ainda mais. Ao longe um dos garçonetes caminhou até a Juxbox que se encontrava ao canto do salão e botou uma musica de fundo.

Percy notou que alguns dos casais presentes caminhavam para a pista dançando lentamente ao som calmo daquele jazz.

O Jackson sorriu, pegou na mão de Annabeth, a levantando da cadeira.

– Lembra que naquele jantar, em que você aceitou dançar comigo sem musica?...

– Er... sim.

– Agora não á desculpa para você me disse que não. – sorriu ele. A loira voltou a corar, o seu corpo foi guiado até á pista, Percy agarrou na cintura de Annabeth a puxando para mais perto de si. A Chase não conseguiu conter um suspiro, estar assim tão perto dele fazia o seu corpo delirar, era... Fantástico.

– Você dança bem – elogiou a loira.

– Um bom par ajuda sempre – completou ele com um sorriso alegre. – Você é muito linda sabia?

A loira escondeu o rosto ao sentir as bochechas arderem.

– E ainda fica mais linda assim corada – elogiou ele, erguendo o rosto da loira com a mão. – por isso não se esconda de mim.

A loira sorriu, ficaram ali trocando os olhares de cumplicidade.

– Não vai embora pois não? – perguntou o Jackson ansioso.

– Não... estou bem aqui – murmurou ela aninhando a cabeça no peito dele.

– Óptimo – riu ele continuando a dançar num sinuoso ritmo...

E foi aí que Percy teve a certeza duma coisa... ele só queria que aquele momento durasse para sempre.


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