My Housemaid escrita por Szin


Capítulo 4
Dois Dias Depois...


Notas iniciais do capítulo

Capitulo acabado de escrever



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O Taxi parou em frente ao grande edificio social. O barulho do motor do carro cessou, deixando a rua num vazio silencioso.

– São 50 dólares – falou o homem num nada interessado.

– Obrigado – falou o Jackson dando a nora rosada que retirou da carteira, ao qual o taxista recebeu a colocando na caixa de metal que guardava no porta-luvas. O taxista saiu do carro, ajudando a retirar as malas da bagageira.

– Tenha um boa noite – falou o taxista num tom levemente educado, acenou e voltou para dentro do veiculo. Percy olhou para o topo do edificio, sorriu ao ver que as janelas do seu apartamento estavam acesas.

Ela sempre esperou.

A viagem durou menos que o previsto, a exploração aquática não durou muito visto que uma equipa americana já estava explorando o local. Decidiram que voltariam para terra com três horas de antecedência. E Percy só pensava como seria a cara de Annabeth quando o visse ali mais cedo que o combinado...

Aqueles dois dias no mar, fez o moreno pensar (e bastante) sobre o sucedido. Ao fim da tarde, quando o seu turno de trabalho terminava, Percy passava o tempo todo se lembrando da loira que o servia sempre com um sorriso no rosto. As nuvens nubladas do clima, faziam lembrar aqueles olhos cinza brilhantes que eram sempre tão familiares, tão... lindos. Percy não podia deixar de rir.

Cinza

Uma cor tão mórbida, tão sem vida. Mas... aos olhos dele, aquela cor era tão bonita quanto o azul ou o laranja... e sendo a cor dos olhos dela, só a tornava mais linda ainda.

Pegou nas malas entrando pelo edificio, esperou pelo elevador, mas as malas pesavam e estava demasiado alegre para ter que esperar. Ajeitou as malas nos braços e subiu as escadas sem esforço. Já era visível o estado eufórico do moreno, os olhos brilhantes, o sorriso de leve só o denunciava mais ainda.

Parou em frente á porta.

Retirou a chave metálica do bolso e abriu a porta. A loira estava sentada no sofá, esperando impacientemente. Ainda faltava 2 horas para as 21h, e ela só o queria ver ali, a salvo. Desde daquela ultima travessia pelo Atlântico, e o acidente que Percy sofrera, voltar agora a navegar pelo mar, só a preocupava ainda mais.

E se ele estivesse mal?

E se ele sofresse mais daqueles colapsos?

As perguntas martelavam na mente da loira que mordia o lábio nervosamente.

Percy sorriu... aqueles dois anos na sua companhia, e ela sempre mordia o lábio quando estava nervosa.

– Hey – falou.

A loira quase deu um pulo do sofá.

Ele voltou

A loira deixou escapar um sorriso aliviado, confiava nele, mas sabia que ele era muito “cabeça dura” nas decisões que tomava.

– Oi.

– Sempre esperou – sorriu ele.

– Eu disse que esperava por você... eu preparei algo para você caso tivesse com fome.

– Nem sabe o quanto fico feliz de ouvir isso – riu ele satisfeito – A comida de lá era horrível.

– Vamos eu trago para vo-

– Espere – interrompeu ele – Eu... Trouxe uma coisa para você.

– Oquê?

Ele penteou os cabelos cabelos corando, abriu a mala e retirou de lá uma caixa branca de cartão.

– Durante as explorações... eu mergulhei e encontrei isto... achei que você iria gostar.

A loira abriu a embalagem de cartão, lá dentro estava uma pedra irregular, parecia diamante, no entanto possuía uma cor azul marinha.

– Chama-se Aquamarine. – explicou ele – Quando estávamos a explorar o recife em volta do vulcão, encontramos uma gruta subaquática, ela estava cheia destas pedras... eu recolhi um pequeno pedaço para você... não vale mais de 200 dólares, mas é magnifica...

Assim como você – pensou ele.

– Obrigado senhor Jackson –sorriu a loira tocando de leve no fragmento brilhante – ela é linda...

– Gostou?

– Gostei muito... adorei Senhor Jackson. – afirmou ela sorridente, fechou a caixa, e pousou delicadamente em cima da mesinha de centro. – Deve estar com fome.

Ele riu. Annabeth gargalhou baixinho, caminhou até á cozinha e abriu o forno. Prepara Rolo de carne, um dos pratos preferidos dele, retirou o tabuleiro, e o colocou em cima da mesa juntamente com o prato e os talheres.

– Eu sei que o senhor ainda não tem autorização para abandonar a dieta - gargalhou ela – Mas... eu achei que merecia.

– E achou muito bem – sorriu ele divertido – Enquanto lá estava só pensava naquele maravilhoso jantar que você me fez. E você? Sempre conseguiu entrar na faculdade?

– Sim – disse ela – Obrigado Senhor Jackson, sem você eu nunca teria conseguido.

– Não tem de agradecer, é você quem cuidou de mim este tempo topo, 2 anos que você se preocupa comigo, é um presente. – falou ele.

– E como foi? – perguntou ela sentando ao lado dele.

– Foi... mágico sabe? – falou ele comendo as primeiras porções daquele (maravilhoso) jantar – já sentia saudades de puder sentir o vento forte batendo no rosto, aquela sensação de liberdade... mas... por muito que gosto de estar no meio do oceano, eu não trocaria isto por nada....

– Eu compreendo – sorriu ela.

– Ligou alguém para aqui?

A loira levantou o rosto, como se lembrasse repentinamente de algo. – Porra ia me esquecendo. – Se levantou aos desastradamente da cadeira, correndo aos trambolhões pelo apartamento.

Percy gargalhou ao ver a loira correndo e caindo, caindo e correndo... era tão dela fazer isso.

– Chegou estas cartas para você, e a menina Lindsy ligou. – informou ela entregando um molho de envelopes rectangulares.

– Eu sei, ela me ligou antes de eu entrar no navio.

– Eu falei que o senhor estava ocupado...

– Não se preocupe Annabeth... eu resolvi o caso.

– Humm.

– Já estava a se tornar cansativo as chamadas constantes...

– È intrometido demais perguntar como resolveu a situação? – atirou a loira cautelosamente.

– Falei para ela que, por mais que me ligasse, por mais que se jogasse para cima de mim, o “nós” não existe... acho que ela entendeu.

– Óptimo – murmurou a loira para si mesma. Sentia repulsa daquela imitação de loira. Ela tinha que admitir, Lindsy era bonita... corpo escultural, cabelos lisos alourados... e os seios... grandes e formosos... mas... tudo isso nada valia perante a sua personalidade horrivelmente interesseira.

Ele fica bem sem ela

– O senhor deve querer dormir – falou a loira se levantando. – e eu tenho de voltar para casa... tenho uma pessoa á espera.

– Um homem? – as palavras saíram tão depressa da garganta do Jackson, que nem este se apercebeu de tamanha barbaridade...

– Um amigo – falou Annabeth.

– Desculpe... não é da minha conta.

– Não tem mal... eu limpei o seu quarto, e coloquei novos resguardos na cama... assim poderá descansar.

– Obrigado Annabeth... ah e amanha não precisa vir tão cedo, é fim de semana e eu estarei por cá.

– A que horas precisa que venha?

– Entre as 10 ou 11 horas.

– Como queira senhor Jackson – falou ela despindo o uniforme – Senhor Jackson?

– Sim?

– Eu... deixe para lá.

– Fale Annabeth – intercalou o Jackson... – Você sabe que não tem problema em falar comigo.

– Eh – suspirou a loira – Você... se importa que eu faça pausas no meu horário para estudar?... eu Juro Senhor Jackson, eu... eu continuarei a trabalhar o mais que-

– Annabeth! – riu ele – Calma... não há problema nenhum, lembra do que eu falei? Não há problema nenhum com os estudos... eu sei que você já faz demais nesta casa, pode usar o meu escritório se quiser...

– Obrigado... – agradeceu ela – Tenha uma boa noite.

– Para você também.

A loira deu mais um sorriso, pegou na mala, dobrou o uniforme no braço e saiu do apartamento. Percy logo se sentiu sozinho. Reparou que a loira deixara ali o presente.

Lhe entrego amanhã.

Quando acabou o jantar, arrumou a mesa, colocando a loiça suja na pia. Rapidamente as lavou, não queria dar mais trabalho ainda á pobre moça, ela já fazia o suficiente por ele. Limpou o prato, o garfo e a faca e as arrumou nos respectivos lugares. Subiu as escadas em passos rapidos, o seu quarto estava tal e qual como o deixou, tirando os lençóis novos e o cheiro a orquídea do ambientador. Despiu as calças, a camisa, as meias, e se deitou semi-nu.

Outra coisa que ele tinha saudades – ficar assim á vontade no seu quarto.

“Senhor Jackson”

Porque será que só Annabeth o deixava assim?

Logo outra memoria se sobrepôs as outras.

“Um amigo”

Annabeth nunca falara desse amigo... quem era ele? E mais importante... desde quando conhecia Annabeth?

Um amigo – voltou a pensar, Annabeth nunca mencionara um amigo... mas... a verdade é que só depois daquele ultimo jantar é que soube algo da vida da Chase...

Logo o cansaço invadiu, impedindo que matutasse mais sobre o assunto, fechou os olhos, e tudo se apagou.


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Notas finais do capítulo

Hey galera, como eu sou muiiiiiiiittttttttttttooooooooo bonzinho vou tentar postar o proximo ainda hoje. bjs vou ja escrever.