My Housemaid escrita por Szin


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um gente!



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O carro parou em frente ao apartamento. Passava pouco das 19h. Percy estacionou o carro no pequeno lugar vago em frente ao prédio iluminado pelas luzes nocturnas. Pegou na pasta e saiu do carro. O Apartamento ficava no penúltimo andar, na porta 18B.

Ao abrir a porta, um cheiro apetitoso veio ao nariz. Largou a pasta no sofá, desafogou a gravata e caminhou pelo extenso corredor que cobria a casa.

– Boa Noite Senhor Jackson – sorriu a loira que se mantinha em inerte mexendo um conteúdo desconhecido no tacho.

– Ver você cozinhar, faz a minha noite maravilhosa – sorriu o Jackson – O que é o jantar Annabeth.

– Esparguete á Carbonara. – sorriu ela – Mas não pense que isto será repetitivo.... amanha volta á sua dieta.

– Oquê? – questionou o moreno chocado – Como ousa negar comida ao seu patrão?

– Não seja dramático, é para o seu bem.

– Amanhã tenho de falar com o Dr. Marvin, esta dieta já dura há tempo demais.

– Bem – sorriu a loira divertida – Deixe de resmungar, o jantar está quase pronto.

– Vou tomar um banho então – sorriu o Jackson.

***

– Parece estar bom – sorriu Percy encarando a travessa recheada de esparguete.

– Não parece, está – corrigiu a loira.

– Pronto, pronto – gargalhou o moreno perante o olhar de reprovação. A loira sorriu, pegou no prato do Patrão pronto a servi-lo, mas este coo habitual cortou o movimento.

– Eu já disse que consigo me servir sozinho – riu ele – Não se preocupe tanto.

– È o meu emprego – retrucou ela. – Por falar nisso tenho de ir.

– Oquê?

– Sim senhor Jackson, está na hora de eu ir, ainda tenho de apanhar o ónibus.

– Mas... você não fez este prato maravilhoso para eu comer sozinho! Vamos jante comigo!

– Oque? – a loira parou olhando arregalada para o patrão.

– Sim, jante comigo, não vamos desperdiçar ISTO.

– Lamento Senhor Jackson – informou a Loira – Mas é melhor não.

– Ah não – reprimiu ele se levantando da cadeira – Eu insisto.

– Mas eu não pos-

– Não, não, não e não. – interrompeu ele – Sou seu patrão, por isso ordeno que fique aqui a jantar comigo.

Ela gargalhou dando um tapinha no ombro do moreno. – As coisas não funcionam assim, já ta na hora boa noite.

Antes que pudesse dar um passo, os braços firmes de Percy prenderam a sua cintura.

– Eu dei uma ordem – provocou ele.

– Mas o senhor só é meu patrão por 8h lembra? Já passam 5 minutos....

– Não me desobedeça – riu ele... –

– Vamos Senhor Jackson, me deixe ir. – se remexeu ela tentando se libertar.

– Por favor Annabeth.... aceite o meu convite. – pediu ele – Depois eu levo você a casa e prometo que chega lá inteira.

­- Não tenho mesmo hipótese de recusa pois não?

Ele riu libertando por fim o corpo dela.

– Você sabe que daqui até á porta são uns 4 metros – riu a loira.

– Você não vai fugir – sorriu o Jackson. – Vamos...

O moreno caminhou até á mesa e desenredou uma cadeira. – A menina senta?

– Sou sua empregada – riu Annabeth.

– Deixou de o ser há uns 20 minutos. Agora é só uma mulher normal. - Annabeth sorriu se sentou na cadeira sentido o leve empurrão de encontro á mesa.

Percy sorriu, pegou no prato em frente á loira e a serviu educadamente.

– È estranho – afirmou Annabeth – Normalmente sou eu que faço isso.

– Eh, mas você é minha convidada. – riu o moreno pondo a primeira garfada do esparguete na boca – Humm isto está divinal.

– Aproveite agora – sorriu Annabeth – Porque depois continua com a dieta do costume.

– Nem me lembre. Já passaram 6 meses... óbvio que estou bem.

– Até o Dr. Marvin não me der autorização, eu não cozinho mais para o senhor.

– Isso é crueldade.

– Não – retorquiu – é prudência.

– Você se preocupa demais comigo.

– Alguém tem de o fazer. – riu ela o acompanhando – A propósito Senhor Jackson eu já fiz a sua mala para amanha.

– Agradeço... mas não falemos nisso, hoje você é convidada... não fale em trabalho.

– Tudo bem. – riu ela.

– Annabeth?

– Sim?

– Em 2 anos que você trabalha aqui, e eu nunca soube nada de você...

– O que quer saber?

– Onde mora.

– Bronxs.

– Familia?

– Nenhuma.

– Sério? Pai ou mãe?

– Não... nenhum. – respondeu a loira – Porquê?

– Por nada...

– Curiosidade? – sorriu a Loira.

– É um poquinho. – riu o Jackson – Já pensou em trabalhar em outro lugar?

– Como assim?

– Não sei... você é jovem decerto que pensa em algo muito maior do que ficar limpando o apartamento.

– Eh eu tenho... mas não posso.

– Porque?

– Porque a faculdade custa dinheiro, e eu não o tenho.

– Quer dinheiro?

– Oque?

– Precisa de dinheiro? – interrompeu o moreno aflito. – Porque não me falou? Annabeth se você precisava de dinheiro teria me avisado.

– Não... eu não preciso.

– Eu posso dar um aumento.

– O salário que me paga é mais que justo.

– Mesmo assim

– Agradeço mais não – retorquiu ela firmemente.

– Eu vou dar um aumento – garantiu ele.

– Oque? Nao.

– Sim Annabeth... você merece um aumento... assim pode fazer faculdade pode-

– Não Senhor Jackson, não é necessário.

– È um bónus... dois anos que trabalha aqui.... e trabalha bem, merece um aumento.

– Eu... eu não sei o que falar – murmurou ela.

– Não tem que falar nada, aceite e pronto.

– Obrigado Senhor Jackson... você é gentil... obrigado mesmo.

Percy sorriu. Pegou na mão da loira roçando os seus dedos nos delas, entrelaçou a mão na dele e beijou a palma cristalina dela. – Não tem de agradecê.

– Na verdade tenho... Não se preocupe Senhor Jackson, eu, eu darei o meu máximo todos os dias.

– Eu só preciso que continue sendo você mesma... continue sendo assim...

– Não se preocupe – sorriu ela. – Eu nunca mudarei... pode contar comido, confie em mim.

– Eu confio – sorriu Percy – Na verdade você é uma das pessoas em quem eu tenho mais confiança no mundo...

Ela sorriu continuando assim a saborear o jantar.

– Estava bom - sorriu o moreno de barriga cheia - O melhor jantar de sempre.

– Não é para tanto.

Ele sorriu, se levantou da mesa e se manteve em frente á loira.

– Dança? - sorriu Percy galante.

– Não há musica.

– Ué dançamos sem musica. - respondeu ele num tom obvio.

Annabeth suspirou, se levantou e se deixou embalar nos braços do moreno. Balançavam num ritmo silencioso sentindo a respiração de cada um.

– Eu devia ir embora.

– Mas não vai....

– Você prometeu - riu ela.

– Prometi não foi? - gemeu ele resmungando. - Tenho de cumprir neh?

– Tem sim... - riu ela ainda braços dele.

– Tudo bem... - sorriu ele carinhosamente. A loira se soltou, pegou na mala e no casaco, e saíram do apartamento....


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Notas finais do capítulo

Trollei vcs foi? kkkkkkkk