Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 5
So Cold


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! Bem em primeiro lugar, desculpem pela demora! Eu estava completamente sem criatividade, mas ai pensei é "Natal, eu tenho que postar!"
Não me abandonem nem me matem!!!
Bem então aqui esta!



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POVs Rebekah.

 

Andávamos apressados para não dizer que corríamos como Natasha havia dito. Desviamos de pessoas e mantínhamos a cabeça baixa.

— Equipe tática padrão, dois atrás, dois ao lado e dois vindo pela frente. – Steve falou dando uma analisada no local. – Se nos virem eu cuido deles e vocês vão a escada rolante a direita.

— Calem a boca, haja como adolescentes e riam de algo que eu disse. – Natasha ordenou.

— O que? – Nota mental: Steve é meio lerdo.

— Anda. – Ela falou, e eu comecei a rir com o loiro me acompanhando.

Os dois agentes da S.H.I.E.L.D. passaram por nós, não nos percebendo e continuamos apressados. Enquanto eu ouvia o comunicador deles.

Negativo na origem. – Ouvi uma voz masculina.

 

— Estão nos procurando. – Falei sem ao menos olha-los, e ouvi outra voz conhecida. – Rumlow esta aqui.

Natasha me olhou franzindo o cenho. Sem dar muita importância, mas sabia que mais cedo ou tarde ela perguntaria algo, logo se virou para começar a descer a escada rolante que para nosso azar Rumlow subia ela.

— Me beija. – Natasha pediu, ou melhor, ordenou a Steve.

— O que? – Eu e ele perguntamos em coro.

 - Demonstrações publicam de afeto, deixam pessoas constrangidas. – Ela informou me olhando de relance.

— É deixam. – Ele falou, mas ela o puxou pelo o pescoço o beijando.

Bufei irritada e peguei meu celular no bolço abaixando a cabeça. Fingindo ser uma adolescente esperando uma mensagem. De alguma forma eu me senti estranha e irritada com os dois se beijando e por um momento eu quis arrancar a cabeça de Natasha, mas por que eu me importava com isso? Eu mal o conhecia.

Respirei fundo e olhei para Rumlow com meus cabelos escondendo meu rosto e vi-o desviando o olhar da “cena” ao meu lado. A escada terminou e Natasha se afastou de Steve se virando, não antes de sorrir sínica para meu rosto que com certeza dizia “Vou te matar”.

— Ainda esta desconfortável? – Ela perguntou andando, enquanto a seguíamos.

— Não é bem a palavra. – Ele falou me olhando, mas eu apenas fingia não ver.

Voltamos ao estacionamento do shopping e logo vimos meu carro destacado, quando eu ia entrar Steve ficou na minha frente.

— Eu dirijo. – Ele falou pedindo a chave.

— Oi? – Perguntei incrédula.

— Chega de multas por hoje. – Ele sorriu, mas eu não retribui. Ele não iria desistir então lhe entreguei a chave bufando.

Dei a volta no carro e entrei na frente, antes que Natasha conseguisse e a mesma revirou os olhos, abrindo a porta e entrando atrás.

Ele respeitava todas as regras de transito, mas pelo menos dirigia rápido. Depois de algumas horas passamos pela placa azul onde dizia “Bem vindo á New Jersey”.

— Por que não nos conta um pouco da sua vida Rebekah? – Natasha perguntou, ela parecia que não estava mais com rancor de mim.

— Por que isso é pessoal demais. – Exclamei olhando a paisagem pela janela.

— Acho que temos o direito, já que leu nossos arquivos. – Ela provocou e pelo impossível que pareça amigável.

— Leu meus arquivos? – Steve perguntou olhando para mim, mas logo voltando seu olhar para estrada.

— Não, eu só li os dela. – Me expliquei para ele e logo me virei a ela. – Eu não sabia quem era você nem sua aparência, ao contrario de Steve, eu precisava te reconhecer, mas não li as coisas muito pessoais, não se preocupe.

— Não me preocupo, eu sou um livro aberto. – Ela falou do jeito dela e logo sorriu. – Eu tenho uma pergunta a você Steve, mas não precisa responder, mas eu preferiria que sim. – Ela não tirava os olhos de mim e Steve apenas assentiu. – Foi seu primeiro beijo desde 1945?

Eu gostei da personalidade dela, podemos ser amigas, ela brinca com o fogo, mas por que eu estava me importando tanto com a resposta?

— Foi tão ruim assim? – Ele perguntou meio com frio e eu ri baixinho, enquanto Natasha o encarava.

— Não foi o que eu disse. – Ele pontuou parecendo preocupada em ter ofendido o “amigo”.

— Mas foi o que pareceu para mim. – Ele falou e eu me mantinha quieta ou tentando.

— Não, não disse nada disso, só fiquei pensando se você tinha prática. – A ruiva respondeu, bem eu não sabia se ria ou ficava com raiva.

— Não precisa praticar. – Ele respondeu sem desviar os olhos da estrada.

— Todos precisam praticar. – Ela rebateu.

— Ai que você se engana. – Falei me intrometendo. – Uns praticam e outros já nascem com esse talento.

— Então esse é o caso de vocês dois? – Ele perguntou me desafiando e eu não pude deixar de rir.

— Não foi meu primeiro beijo desde 1945. – Steve respondeu a pergunta dela. – Tenho noventa e cinco anos, eu não estou morto.

— Mas não tem ninguém especial? – Ela se inclinou ficando entre nossos bancos o olhando.

— Acredite ou não é meio difícil encontrar uma pessoa que passou pelas mesmas experiências. – Ele suspirou.

— Estamos no mesmo barco. – Sussurrei para mim mesma, mas eles pareceram ouvir.

— Como assim? – Steve perguntou com o rosto confuso e curioso.

— É melhor deixamos esse assunto para outra hora. – Falei não querendo os encara-los.

Continuamos a viagem em silencio, enquanto os dois conversavam mudando de assustando aletoriamente e quando me perguntavam alguma coisa, eu respondia apenas com um sim ou não.

FLASHBACK

 

1792

 

A casa estava simplesmente magnifica, o salão principalmente. Devo dizer que meus irmãos me surpreenderam.

O salão estava cheio de pessoas importantes. A arvore gigante de natal era o que mais me encantava, nunca montei uma, mas mesmo assim era o espirito natalino que importa, mesmo que meus irmãos tenham convidado pessoas que não gostem nem um pouco de nós, eu estava com eles e Mikael não estava atrás de nós.

— Com licença, você é a senhorita Rebekah Mikaelson? – Uma voz feminina chamou minha atenção, fazendo-me virar.

— Sim. –Sorri para a garota de cabelos castanhos a minha frente – E você?

— Sou Freya, devo dizer que sua festa esta surpreendente. – Ela sorriu para mim.

Não sei por que, mas no momento em que quis hipnotiza-la e faze-la de meu lanche, algo me impediu como se fosse errado da minha parte fazer mal aquela garota. Fiquei bastante tempo conversando com ela e poderia dizer que até viramos amigas. Depois do momento que Elijah me chamou para o discurso em família não encontrei mais com Freya, o que me deixou um pouco triste, me afeiçoei muito rápido aquela menina cujo não sabia nada.

Depois de meia noite, todos os convidados nos desejaram um feliz natal e não demoraram para ir embora, os faxineiros já limparam as coisas e eu não estava me sentindo nem um pouco cansada.

Sorri com a ideia que tive e corri para o jardim as pressas, levando comigo algumas cadeiras. Quando encontrei o lugar perfeito comecei a quebrar as pernas das cadeiras e amontoei-as todas em uma pilha, para logo acender com um fósforo.

Fiquei um longo tempo admirando as luzes que a fogueira mostrava, até sair correndo de volta para casa arrastando meu longo vestido.

— Irmãos venham aqui, por favor! – Gritei mesmo sabendo que eles escutariam se eu sussurrasse.

— Para que tantos gritos irmã? – Nik perguntou surgindo na escada com Kol atrás.

— É desse jeito você vai quebrar as janelas de casa! – Kol riu.

Revirei os olhos e esperei que Elijah e Finn aparecessem, o que não demorou.

— O que foi irmã? – Elijah indagou preocupado.

— Me lembrei de quando fazíamos fogueiras para celebrar o natal, então resolvi fazer outra! – Falei animada, enquanto já puxava Nik comigo.

— Eu não vou! – Finn disse, desaparecendo antes que eu o impedisse.

— Nem eu. – Kol resmungou subindo as escadas.

Nik e Elijah já estavam prestes a negar, quando fiz minha melhor carinha de cachorrinho abandonado que foi respondido por um sorriso de Nik e um dar de ombros de Elijah.

Puxei os dois até a fogueira e ficamos olhando para as chamas forte, até eu dar meia volta e colher três flores do jardim.

— Tomem, façam um pedido e joguem a flor nas chamas. – Disse entregado uma flor para cada.

— Nos não somos mais crianças Bekah. – Nik revirou os olhos.

— Por favor, como nos velhos tempos, lembra? – Sorri.

Os dois fecharam os olhos e cada um por si jogou sua flor na fogueira. Imitei o gesto dos meus irmãos e fiz meu pedido, jogando a flor nas chamas e a vendo queimar em cinzas.

— Feliz Natal irmãos! – Disse beijando a bochecha dos dois e logo os abraçando.

FLASHBACK Of

— É difícil confiar em alguém quando não a conhecemos de verdade. – A fala de Steve que me chamou atenção e eu não sabia se aquilo era para mim ou para Natasha.

— Então o que você quer que eu seja?  - Natasha perguntou.

— Que tal uma amiga? – Ele respondeu com outra pergunta.

— Você está no ramo errado, capitão Rogers. – Ela riu sem humor. – Tente com a loira aqui, mesmo parecendo irritante, ela parece leal.

— Vou levar isso como um elogio, ruiva. – Falei dando ênfase no apelido novo dela.

Passamos o resto da viagem em silencio confortável até Steve entrar em uma estrada de terra e depois alguns minutos, entrarmos em uma área que parecia uma base militar fechada há anos.

 Ele parou em frente dos portões de grades de ferro e descemos do carro. Enquanto Natasha olhava para o rastreador no celular.

— É aqui. – Steve foi e primeiro a se pronunciar.

— O arquivo veio desse coordenadas. – Natasha informou.

— Eu também.– Steve falou e os dois começaram a andar.

Olhei em volta me lembrando dessa base e dos momentos em que eu passei aqui.

O céu já estava escuro mostrando o fim da tarde e o começo da noite, mas não era problema para minha visão ampliada. Andamos por alguns minutos enquanto Natasha ficava seguindo o bip do celular.

— Foi nessa base que eu treinei. – Steve falou quase imerso em lembranças.

— Mudou muito? – Natasha perguntou e eu a olhei repreendendo-a, isso não se pergunta para uma pessoa que dormiu por décadas, mas não havia mudado muito.

— Um pouco. – Ele falou e parou olhando para uma placa.

Se eu fosse uma humana oque eu não sou, eu com certeza já estaria cansada. Estávamos andando há alguns minutos depois de descobrirmos que o aparelho de Natasha não identificava qual dos depósitos era o certo, quando Steve parou de andar.

— É aquele ali. – Exclamou correndo em direção ao deposito a nossa frente.

— Como você sabe? – Natasha perguntou correndo atrás dele.

— Por que ele não estava ali antes.

Andei atrás deles e esperei que Steve abrisse o portão de ferro. Quando entramos as luzes se acenderam uma de cada vez, revelando um lugar cheio de computadores e equipamentos antigos empoeirados, mais a frente havia um grande computador com um rosto na tela.

— Romanoff. Natasha. É um prazer tela aqui. – A voz eletrônica falou enquanto o nome aparecia na tela. – Rogers. Steve e Mikaelson. Rebekah é sempre um prazer reencontrar velhos amigos.


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Notas finais do capítulo

Bem, eai o que acharam? Ficaram curiosos?? Bem gente eu vou viajar, semana que vem para a Bahia, então talvez eu só poste no próximo mês, mas então se der tempo eu posto antes de viajar.
Eu mereço comentários???
Até gente e Feliz natal!!!