Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 29
Orphans


Notas iniciais do capítulo

Hello Darlings...

Sim, eu sei que devo-lhes milhares de explicações por meu completo sumiço a qual eu nem avisara, mas o que poderia ser dito quando nada de criatividade me vinha apenas para um mero recado? Minha vida anda realmente agitada o que quase faz com que eu não pare em frente ao computador, e por falar nele, o mesmo está quebrado, de novo. O que restou foi comprar outro, mas por hora eu tenho que fazer essa aparições surpreendentes, mesmo eu não sabendo se restou ao menos um leitor...

Não tenho o que dizer no momento, ainda estou com problemas de criatividade...
Estou torcendo fielmente para que ela ganhe a luta contra o bloqueio.



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Tirar uma vida parece algo realmente monstruoso aos olhos de alguém, mas isso ficou ao passado, na época em que guerras raramente ocorriam e que pessoas estranhas sorriam uma para outra ao se esbarrarem. Agora era algo normal, mas que poderia te marcar de modo único, a adrenalina faz com que seja tudo fácil e rápido, ela te ajuda nesse momento e quando ela se esvai, tudo já ocorreu. Ela desaparece e você fica com o peso da culpa, você tirou uma vida. Isso te faz um assassino ou um sobrevivente?

 

Rebekah POV.

 

— Então esse é o plano? – Perguntei séria, tentado não soar negativamente.

 Ao acordamos, todos percebemos que adaga fincada no coração de Klaus estava ligado a Dahlia, Freya queria deixar meu irmão empalado e talvez quase todos apoiassem essa ideia, mas havia um porém, a adaga estava derretendo lentamente nos dando um prazo para pensarmos em um plano. Essa era nossa única oportunidade de determos Dahlia, talvez sem mais mortes.

Olhei para todos os presentes ali, as expressões sérias denunciavam o clima pesado que pairava sobre todos nós. Ao suspirar percebi todos concordando silenciosamente com o plano. Não era algo que eu queria fazer, mas era necessário. Por mais que eu estivesse quebrando por uma promessa, eu tentava enxergar como se apenas estivesse adiando meu compromisso.

Eu queria poder trazer Kol de volta, ele provavelmente teria um plano mirabolante em mente, como sempre teve. Cada Mikaelson parecia ter habilidade em especial para algo, mesmo que algumas fossem inúteis. Revirei os olhos com isso, apesar de sermos os vampiros mais velhos do mundo, não éramos perfeitos. Éramos apenas os Originais. 

Me dirigi para fora do complexo sem muita pressa, sabia que estava sendo seguida, mas deveria agir normalmente até falar com Davina. Em poucos minutos me encontrava atravessando a entrada do cemitério de New Orleans. Os grandes portões de ferro rangeram ruidosamente ao serem empurrados de jeito fúnebre. O clima esfriou o suficiente para que calafrios corressem por meu corpo, apensar de ser uma Original e não ter muitos medos, era claro que eu não era bem-vinda no local sagrado dos ancestrais. Revirei os olhos esperando que não me atacassem sem um motivo, o que apesar deles terem muitos, eram antigos. Minha família poderia estar em guerra com toda essa cidade, mas as maldades que eu já havia causado as bruxas, morreram novamente com Genevieve.

Voltei a trilhar meus passos pelo velho assoalho de pedra que continha grandes rachaduras, mostrando o quanto aquele local era antigo, tão ou mais antigo quanto a cidade, fundada a cem anos atrás.

— Davina. – Murmurei me pronunciando fazendo com que a adolescente de cabelos castanhos parasse de preparar seu feitiço, voltando sua atenção a mim.

Sem tentar evitar, poderia ver a magoa e raiva presentes nos olhos de Davina direcionados a mim, ela nunca tentara esconder o quanto me repudiava por quebrar a promessa de trazer Kol de volta. Talvez ela estivesse certa ao falar que só ela tentava o trazer de volta, mas estava errada ao pensar que era a única a se importar.

— O que quer aqui? – A garota perguntou rudemente desviando seus olhos de mim para voltar a folhear um dos livros velhos postos perto de uma antiga banheira.

Suspirei procurando palavras a quais eu podia montar um discurso de última hora, explicando que apesar de querer, não poderia trazer Kol agora, muito menos ela. Eu não queria ter que fazer aquilo, mas haviam prioridades por hora, eu pensava que meu irmão me entenderia. Não apenas por eu ser mais ligada a Klaus ou algo do gênero, mas nossa família necessitava do Hibrido para se manter em pé.

— Sei que está irritada com toda minha família, prometi que traria Kol de volta e apesar de procurar soluções em vários lugares eu realmente não encontrei o que precisava, mas você entrou, manteve minha promessa em pé. - Cruzei os braços olhando em volta, o mórbido, porem cheio de almas, cemitério a qual era sempre o alvo de acidentes sobrenaturais. – Mas eu preciso trazer minha mãe no lugar do Kol, eu não espero que você entenda, mas se não fizer isso, Kol não vai ter uma família a qual voltar.

— Você está de brincadeira comigo? – Ela perguntou, arqueando uma das sobrancelhas e voltando-se a mim com uma postura defensiva. – Não vou trazer ele por vocês, estou fazendo isso por ele e por mim mesma. Eu demorei semanas para encontrar o feitiço e agora você quer gasta-lo com sua mãe?

— Eu sinto muito... – Murmurei, deixando meu olhar escorregar ao chão, afinal eu realmente sentia, eu queria e ainda traria meu irmão de volta, custe o tempo que custar. – Mas tenho que fazer isso.

Em um movimento rápido, tentei avançar em sua direção, tentando empurra-la minimamente para poder passar em direção a cripta onde ela realizaria o feitiço. Era um movimento falho, eu sabia disso, mas apenas precisava distrai-la. Hesitei por segundos os suficiente para avista-la me olhar com ódio em um movimento rápido de suas mãos, uma dor se instalara em meu pescoço fazendo-me cair ao chão, logo perdendo a consciência.

[...]

Descobri que meus dias mais escuros continuam vindo. As noites mais negras da minha alma nunca pararam, sempre é noite com pesadelos e nunca chega de manhã, talvez você se pergunte “Por que?”, mas geralmente você tenta não pensar nisso e tenta passar por isso, tenta sobreviver. Todas as outras coisas se parecem com nada comparadas à espera de que as coisas importantes irão voltar. Como desejar ver sua mãe sorrindo novamente e poder ouvir ela cantando sua canção favorita que sempre acalmou as coisas quando tudo estava difícil.

— Tudo bem, te peguei. – Meus olhos correram por todo o local, enquanto eu sentia meu peito subir e descer rapidamente, arfante por ficar muito tempo sem ar.

Depois de alguns segundos voltei minha atenção aos olhos azuis como o oceano me fitando expressivamente, esperando por alguma reação minha. Percebi tardiamente que estava em meu quarto no complexo, lembrando-me momentaneamente de Claire quebrando meu pescoço.

— O plano deu certo? – Perguntei ouvindo minha própria voz rouca, fazendo-me colocar a mão na garganta, enquanto observava Steve balançando a cabeça em concordância.

Eu queria que alguém pudesse me dizer que tudo ficaria bem. Que um dia, talvez fique. Vou me sentir normal, que nem sempre estarei sozinha, que terei uma mãe para me abraçar e ser forte para mim, porque talvez não consiga fazer isso sozinha. Esse é meu passado, minha história, meu histórico. Não é minha culpa, não por minha causa e não precisa ser o que define meu futuro. Eu posso ser amada, eu mereço cuidados e aquele pequeno lampejo de luz, faz toda a diferença. O lampejo de luz que me dá esperança de que um dia, meu verão irá chegar e eu sairei desse inverno frio.

— Sinto muito por seu irmão.

Nesse momento, Davina deveria estar arrasada ao ver que no lugar de Kol minha mãe retornara e que nossa conversa não passava de uma mera distração para que Elijah pudesse executar nossa decisão já tomada. Eu não sabia como deveria me sentir no momento, obviamente triste por não traze-lo de volta a vida, mesmo eu dizendo a mim mesma que eu não tinha escolha, eu precisava preservar os que estavam comigo agora, mesmo isso sacrificando mais tempo sem ele, Klaus precisava viver para destruirmos Dahlia, o maior mau que presenciamos até agora.

— Eu também sinto... – Murmurei após segundos de um silencio predominante e culposo. Um silencio que agora sabia a culpa que eu carregava por pensar não ter mais escolha.

— A culpa não é sua. – Ele pontuou sentando-se a minha frente e pegando em meu queixo fazendo-me olhar em seus olhos. Olhos tão límpidos a qual me faziam pensar que nem ao menos deveria conhecer esse mundo sobrenatural, estando preso a ele apenas por mim.

Forcei um pequeno sorriso beirar meus lábios tentado demonstrar que eu concordava com suas palavras, mesmo não sendo verdade. Meus movimentos pareciam estar no automático, assim como meus pensamentos que apenas me faziam pensar na situação a seguir, fazendo com que meu corpo se encolhesse contra os braços quentes do loiro que me rodeavam sem receio nenhum, fazendo-me novamente me perguntar o quanto ele estava envolvido a mim e esse mundo.

[...]

Aquela família, não era apenas isso, era uma mistura de distintas coisas danificadas demais para sempre estarem juntas. Naquela noite eu havia decidido ir embora assim que tudo terminasse. Não havia mais motivos para continuar aqui, quando tudo o que víamos era Klaus nos manipular tão facilmente como fantoches. 

Eu não tinha mais certeza sobre qual era a escolha de Elijah, mas eu sabia o quanto ele estava magoado, matar Gia e transformar Hayley em loba talvez tenha sido demais para ele aguentar mais algum abuso do irmão bastardo. “Meu irmão é meu inimigo, mas meu inimigo é inimigo do meu irmão”, isso parecia ser plágio de outra frase qualquer, mas era como nos víamos. Sempre em conflito interno nos destruíamos entre nós, mas quando o perigo aparece, não existe um Mikaelson que não volta a ser aliado do irmão.

Agora estávamos nós prontos para lutar contra Dahlia, até mesmo minha mãe, sabendo da morte certa, ela não teve escolha, sendo apenas mais um peão no jogo de Niklaus. Não diria que me importaria com a morte dela, pois seria mentira, esse tempo já passou há séculos.

Sabíamos que Freya também estava dentro da antiga fábrica, após sua traição, um dos maiores objetivos de Dahlia era matá-la por ser a traidora que era, por nossa família. Steve apesar de querer vir, o fiz aceitar ficar no bar com Hope e Camille, assim as protegendo, mesmo eles estando no único lugar da cidade onde a magia não alcança.   

— Não tem um ditado sobre pedras e tetos de vidros? – Klaus se pronunciou entrando no local comigo logo em seu encalço o acompanhando rapidamente para vermos Freya ajoelha dentro de uma círculo a qual não poderíamos passar.

— Caso não tenha entendido a analogia, meu irmão te chamou de vadia hipócrita. – Sorri cinicamente, parando alguns metros de distância da mulher.

— Trazer vampiros para uma luta de bruxas. Alguém não aprendeu a lição. – Comentou fingindo uma expressão de pena que apenas me fez arquear as sobrancelhas levemente.

O local onde nos encontrávamos era distante o suficiente para que não tivéssemos que nos preocupar com humanos em meio uma briga, a fábrica antiga, antes era um local onde enforcavam pessoas que eram julgadas traidoras. Bem, ao menos ela tinha um humor básico.

— Ah, sabe é que eu sou meio lento as vazes. – Klaus rebateu com certa ironia. Um som alto de correntes sendo arrastadas no chão cortaram o local, fazendo com que o olhar de Dahlia saísse de nós para se encontrar com uma figura alta e pálida, trajando uma vestido escuro e longo de época minha mãe adentrava o local acompanhada de Elijah. – No entanto, nessa ocasião, eu diria que aprendi direitinho a sua lição.

Ao passe que todos nos aproximávamos ainda mais do círculo de magia, Dahlia parecia não querer estar demostrando sua perante surpresa ao ver sua irmã, que a poucas horas não estava viva. Seria cômico em outra ocasião o quanto Esther parecia estar assustada, a grande bruxa original finalmente parecia estar sem falas.

— Minha irmã... – A morena quem quebrara o silencio momentâneo, para logo em seguida começar a rir. – Em correntes. Ela é um presente para quebrar a sua liberdade? Porque eu também trouxe uma coisa.

Em uma passe de mágica, em suas mãos gélidas, antes vazias apareceu um pontiagudo pedaço de madeira clara, com finas linhas prateadas denunciando estar repleta de magia. A estaca de carvalho branco.

— Uma estaca, mas nós somos três. – Falei tentando mostrar qualquer tipo de superioridade, apesar de sermos rápidos e fortes aquela estaca poderia matar a todos nós, pois diferentes de muitas outra já criadas, ela era embebida em magia para não ser afetada ao fogo ou qualquer outra coisa.

— Mesmo se você não hesitar, outros dois vão te partir ao meio. – Nik deu continuidade à minha frase.

— Você pensou bem. – Ela assentiu fazendo-me trocar olhares com meus irmãos. – Mas pensou pequeno.

Ela esticara seu braço para cima, deixando a ponta da estaca direcionada ao céu, como esperado, uma luz branca cortou o céu descendo em grande velocidade em direção a bruxa, logo explodindo à estaca. Ela acabava de destruir a única arma capaz de nos matar, olhei em volta procurando por uma resposta enquanto pequenos poros de poeira sobrevoar por todo o local, quase se assemelhando a neve.

Dahlia esticou as mãos em nossas direções e contra nossa vontade respiramos fortemente todo o ar que podíamos de nossos pulmões, logo puxando o que estava a nossa volta. A ardência começava por minha garganta, parecendo descer por meus pulmões, chegava a ser pior do que verbena, agora havia vestígio da estaca dentro de nós. Meus joelhos bateram fortemente contra o chão, ao sentir meu corpo não respondendo totalmente em mim, fazendo-me cair. Minha mão involuntariamente corria por meu pescoço enquanto eu tossia auditivamente tentando fazer qualquer coisa que amenizasse a dor.

— Você vai mata-los. – Eu escutava a baixa voz de Freya, já não podendo mais distinguir a que distancia ela se encontrava, estando muito mais preocupada me tirar as farpas de meus pulmões.

— Agora minha, irmã, vamos assistir juntas enquanto seus filhos queimam de dentro para fora. – Dahlia falava, enquanto eu tentava esforçar-me a prestar atenção, vendo Esther ficando a minha frente como dos meus irmãos.

— Você ainda carrega tanta raiva de mim? – A loira perguntou. – Depois de todos esses anos.

Eu já desistira de tentar me erguer, vendo que nem mesmo Elijah ou Klaus conseguiam tal feito, ocupados demais se engasgando com as cinzas da estaca. Minha visão começava a ficar turva, mesmo sabendo que eu não perderia a inconsciência até finalmente estar morta, dessa vez, definitivamente.

— Você quebrou a promessa. Nós íamos ficar juntas sempre e para sempre, mas você fugiu. – A cada palavra Dahlia se aproximava mais ao final do círculo, seus olhos presos em Esther como um leão prestes a tacar. – Pra casar com aquele viking bruto e imbecil. Você destruiu minha família e eles são o resultado.

Ela nos jogara para trás, usando mais das cinzas, nos deixando incapacitados de qualquer coisa. Eu não me lembrava de conhecer dores maiores, até mesmo quando Klaus enfiara à estaca em mim, era rápido e quase indolor, mas o que Dahlia queria era tortura e vingança. Eu ao menos nem conseguia segurar gemidos altos que escapavam por meus lábios ao bater as costas contra o chão.

— Acha mesmo que isso foi erro meu? – Minha mãe perguntou após alguns instantes olhando para nós três estirados ao chão. – Você me fez abandonar minha primeira criança, minha filha.

— Mas não foi apenas ela, Esther, todos os primogênitos e até assim você arrumou um jeito de me negar o que jurou me dar. O que acha que eu senti.

Em um grito alto, Klaus tentou correr em direção a elas, pronto para atacar, usando a adaga com todos os ingredientes certos para matar Dahlia, mas antes mesmo de dez passos ele fora arremessado de volta ao seu lugar, fazendo a adaga ser jogada em algum lugar que minha visão não alcançava

— Agora Esther, diga adeus ao último dos seus filhos.

Podia ouvir Freya sufocando, mesmo que eu não fosse mais capaz de erguer minha cabeça para olhar a cena, enquanto quase rasgava minha garganta com as unha, na tentativa de fazer a dor parar. Sentia todas as veias sobre minha pele engrossando de tal forma que fosse impossível do sangue circular, quase me fazendo chorar. Meu corpo já estava fraco, fazendo eu não ter força de movimentar os dedos, que tremiam e ficavam cada vez mais pálidos.

— Irmã, espere. Espere. - A voz de Eshter cortou o silencio, amenizando a situação. – Você venceu, Dahlia. Você tem tudo o que sempre desejou, inclusive a primogênita da nova geração, você já venceu todos nós. Ao menos me deixe tentar fazer as pazes. Quero compartilhar com você a grande liberdade que eu encontrei... Na morte.

O som das correntes novamente cortou o local com agitação. Ouvi o grito de Freya e logo todas as cinzas subindo por minha garganta tornando possível eu as cuspir, quase vomitando. Meu olhar correu a frente, quase no mesmo momento em que eu via minha mãe esforçando-se para segurar Dahlia, em meio a um abraço.

Todos olhávamos em volta, procurando pela estaca, mas não achávamos ela pelo local, em uma tentativa falha, eu fazia o máximo de esforço para poder me levantar. Então um suspiro alto chamou minha atenção, vendo Natasha atravessando a lamina pelo coração das duas mulheres presentes.

Aos poucos elas começavam a petrificar, como se fossem apenas cinzas. Em um abraço calmo, elas finalmente morreram, parecendo estar com a paz a qual elas não mereciam. Meus olhos não se desviavam delas duas, enquanto eu limpava o sangue escorrendo por meu queixo, o silêncio era explicito até Natasha o quebra-lo.

— Vocês são oficialmente órfãos.


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Notas finais do capítulo

Bem, por hoje é apenas isso, eu realmente queria finalizar essa faze dos Originais para poder ir aos Avengers. Parece que eu consegui, mesmo não acreditando ter saído algo realmente bom disso...
Ao menos veremos Bekah com os Vingadores. Vou adorar fazer a interação dela com filantropo Tony Stark, HIHI.