Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 26
The History Of Freya.


Notas iniciais do capítulo

Hey Darlings ♥

Tudo bem com vocês? Sim, eu sei que demorei, mas primeiro eu estava viajando e sem internet e isso me deixou sem criatividade... Mas eu estou de volta!
Bem, eu sei que as coisas andaram meio lerdas e que vocês querem os Vingadores, MAS NÃO SE PREOCUPEM.
O máximo que pode demorar para eles aparecem é cinco capítulos, no máximo!
E outra resolvi atender um pedido muito persistente das maioria de vocês... Não vou contar o que é Huashaushaha. Mas esse pedido só acontecera no próximo capitulo, quem é esperto descobre de primeira.
Estou rindo porque vocês me pediram duas coisas e podem ficar na expectativa de se uma, mas ser a outra Huashaushaha.
Eu não sou má! Estou atendendo um pedido, só não direi qual é. Afinal, se eu fosse má eu não atenderia certo? Certo.

Como puderam ver pelo titulo o capitulo terá um foco especial em Freya, a irmã mais velha dos Originais.
Sabe é sempre bom esclarecermos tudo, antes de uma guerra.
Sim! No próximo capítulos teremos muitas tretas e pessoas chegaram a cidade!! Huashaushaha Estou adorando.
Na verdade acabei de pensar em uma coisa... E na verdade houveram três pedidos durante os capítulos. E no próximo vai acontecer dois e não um! E faltara um... HIHI Adorando o mistério.

Bem é isso... Boa leitura ♥
Ps: Eu quero bastante comentários já que no próximo haverá... coisas e quanto mais comentários, mais criatividade para postar rápido.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/655385/chapter/26

"Família define o que você é mesmo que isso signifique que você se sacrifique. Toda a minha vida esperei pelo que você tem. É melhor pelo menos vislumbrar a morte do que fugir para sempre e não saber nada sobre família.” — Freya Mikaelson

 

Reino da Noruega, ano 977.

 

A mulher cantarolava um música suave enquanto servia um pequeno prato, virando-se para pequena menina loira dos olhos verdes e lhe oferecendo a comida que foi prontamente ignorada, enquanto a pequena apenas encarava a mulher.

— Coma Freya. Ou você vai passar mal. - A mulher disse gentilmente voltando-se para o caldeirão.

Ela continuou suas tarefas até voltar o olhar a criança que ainda não tocara na comida. O que a deixou irritada. Á dias a criança se negava a comer, o que a fazia cogitar se tinha sido uma boa ideia pega-la de Esther.

— Criança teimosa. - Brigou se aproximando rapidamente e agarrando o braço da menina. - Você precisa ficar forte para eu poder te ensinar a usar o poder que corre forte no sangue da nossa família. Poder que vai nos deixar quente no inverno. Nos dar saúde quando os outros adoecerem. Com esse poder nós vamos derrotar nosso inimigos. Podemos ficar jovens e bonitas.

A menina apenas encarava a mulher de modo assustado não se atrevendo a respondê-la. Ela apenas queria que isso fosse um tipo de pesadelo ou que logo seu pai aparecesse para tira-la dali.

— Você não precisa ter medo. – Falou a morena voltando a ser doce enquanto passava a mão pelo rosto de Freya. – Juntas nós vamos ser as bruxas mais forte que esse mundo inteiro já viu.

— Eu quero minha mãe. – Pediu com a voz infantil e chorosa.

— Mas sua mãe não te quis. Ela deu você. Essa é sua casa agora e eu sou sua única família. – Respondeu se afastando e ignorando a pequena lagrima que escorria pelo rosto da menina. – E não há força maior do que família.

 

Rebekah POV.

 

O som fino e ensurdecedor chegou aos meus ouvidos antes mesmo que meus olhos pudessem se abrir. Tão alto e intenso fazendo com que eu caísse da cama apertando minhas mãos contra meus ouvidos. Levantei-me rapidamente abrindo a porta do meu quarto e quase a fechando novamente quando o som apenas ficou mais alto.

Enquanto corria pelo corredor pude ver uma mancha vermelha e viscosa em minha mão. Em questão de segundos eu havia escancarado a porta e corrido até a cama segurando a ruiva pelos ombros.

— Lydia pare! Você vai matar a todos. – Gritei tentando ficar acima da sua voz. O que era impossível.

Seus olhos castanhos mel focalizaram em minha direção e o som finalmente cessou deixando lugar a um constante zunido por meus ouvidos não estarem acostumados ao tal silencio.

— Oh meu Deus, eu te machuquei. – Ele murmurou, o que eu agradeci. Olhando o sangue escorrendo por minha bochecha.

— Vamos dizer que minha audição vampira não está acostumada com seu grito de Banshee. – Zombei a fazendo rir mesmo que estivesse tensa.

— Preciso ir embora! – Exclamou se levantando rapidamente e quase caindo se eu não tivesse a segurado.

— Ei, calma! Tome um banho primeiro, você está inconsciente a dias. Eu trago uma roupa para você. – Falei ainda a segurando. Não deixaria que ela fosse embora sem mais ou menos, depois de tudo que ela passou, que nós passamos. Era o mínimo que eu poderia fazer.

Não foi preciso insistir muito, já que ela concordava que nunca sairia desarrumada desse jeito. Mas mesmo se importando muito com a aparência, Lydia parecia se importar mais com o que seja lá está acontecendo na cidade dela.

Sai do quarto de hospedes onde ela estava e fui em direção ao meu, tendo que explicar a Klaus e Steve o que havia acontecido no caminho. Escolhi uma das roupas que pareciam do gosto de Lydia. Primeiramente pensei em um vestido florido, mas ela poderia estar indo salvar a cidade e seria mais fácil usando jeans. Peguei uma calça Jeans verde escura e uma blusa branca com pequenas flores rosas. Metade das roupas que eu tinha aqui eu nunca usei e provavelmente nem usaria, era obvio que adorava roupas, mas sempre comprava demais e sempre que eu e meus irmãos tínhamos que fugir eu deixava a maioria para trás.

Peguei uma bota de salto marrom clara quase bege e sem cano. Eu sinceramente tinha algo contra botas de cano alto. Antes que eu pegasse todas as roupas, alguém bateu na porta entrando sem esperar uma resposta.

Dei risada logo após analisar Lydia que havia atravessado todo o corredor apenas com uma toalha enrolada no corpo.

— Se meu irmão tivesse lhe encontrado assim pela casa, eu tenho certeza que ele não hesitaria em te agarrar. – Comentei ainda rindo, mas tentando demonstrar verdade em minhas palavras. Niklaus é um caso sério de animal em cio.  Não que eu fico pensando nas relações sexuais nele. Longe disso. Mas eu sabia reconhecer que meu irmão era bonito e várias mulheres caem de quatro por ele.

Como não cair? Nós Mikaelson somos perfeitos.

— A eu do ano passado iria adorar essa ideia. – Respondeu revirando os olhos como se repreendesse a si mesma. – Devo admitir que você sabe montar um look. Mas se essa calça não fosse verde, eu não a usaria.

— Dá para perceber que você é uma menininha de vestidos e saias. – Zombei a fazendo revirar os olhos novamente, mesmo admitindo que era verdade. – E verde combina com as ruivas, claro no tom certo.

— É minha cor preferia. – Escutei sua voz abafada através da porta do banheiro enquanto ela se trocava.

— Fique para você. Não é minha cor. – Respondi vendo ela saindo do banheiro colocando as mãos na cintura e dando uma voltinha. Sorri mostrando que havia gostado.

— Obrigada, mas eu preciso mesmo ir. – Disse ficando nervosa novamente.

— Eu te convidaria para o café da manhã, mas você está com pressa e a última coisa de meus irmãos fazem no café é comer. – Respondi cruzando os braços enquanto ela ria. – Toma. A senha está riscada do outro lado. Eu nunca lembro das senhas dos meus cartões. – Resmunguei, sabendo que se Klaus estivesse aqui zombaria por eu ter mais de dez cartões. – E aqui a chave do meu carro.

— Rebekah você não espera mesmo que eu aceite seu cartão e seu carro, não é? – Perguntou incrédula.

— Sim, eu espero. Lydia você precisa voltar para sua cidade e é o mínimo que eu posso fazer depois de ocupar seu corpo por semanas e você não tentar me matar. – Respondi colocando a chave na sua mão.

— Eu nunca te mataria. Você não teve a intensão de “me possuir” – Falou fazendo aspas com os dedos e depois sorrindo. – E também me tirou daquele lugar, não tenho como agradecer.

— Falando nisso como foi parar ali?

— Todos temos nossos inimigos. – Respondeu como uma expressão sombria que logo foi substituída por um gigante sorrido ao pararmos em frente da mansão e consequentemente em frente do meu carro.  – Eu não acredito! Vai me emprestar um conversível vermelho?

— Bem, ele anda muito parado. Aceite ele como um presente de aniversário atrasado ou adiantando. – Respondi dando de ombros.

— Está me dando seu carro? Não iria nem perguntar se eu tenho carteira de motorista? – Pisquei para ela enquanto a via dando pequeno pulinhos no lugar.

— Agora vai salvar sua cidade, talvez um namorado. – Brinquei a vendo ficar vermelha. – Quem sabe um dia eu te visite. Cuide do meu Baby.

— Obrigada Bekah. – Lydia me abraçou apressada logo entrando no carro.

— Tchau.

Fiquei ali por alguns segundos, apena voltando a entrar em casa depois que Lydia se afastou com o carro. Assim que entrei pude ver várias empregadas arrumando uma grande mesa para o café. Pelo visto teríamos convidados. Já estou vendo a guerra.

Tomei um rápido banho sabendo que quem quer que seja que Klaus tenha convidado não demoraria a chegar. Vesti uma calça jeans preta e uma regata branca com um casaco xadrez fino por cima. Nossa, até posso conhecer os lobisomens caipiras. Dei risada enquanto vestia mais uma das minhas botas de salto preta.

Desci as escadas indo em direção a sala de jantar. Ignorei Klaus e Elijah discutindo e apenas fui em direção as janelas e abri as cortinas.

— Logo as pessoas vão nos chamar de família Drácula ou melhor, família Addams. – Ironizei fingindo uma cara feliz. Klaus em seus momentos sombrios achava que todos ficariam com seu humor negro, inclusive a casa.

— Como sempre de bom humor irmã. Sempre me pergunto como seria se você tivesse TPM. – Niklaus zombou rindo enquanto eu lhe mostrava o dedo do meio. – Agradecemos, principalmente Steve por você não ter.

— Vai para o inferno, Nik. – Resmunguei me sentando do lado de Steve mau humorada.

— Depois de você, irmã. Depois de você. – Respondeu ainda rindo.

— Niklaus eu peço, que não tente nada através desse café. Se estiver montando um plano que possa afetar a todos nós, eu sugiro que me conte. – Elijah interviu voltando ao antigo assunto. Era óbvio que Klaus armava algo com esse café da manhã em familia. – Ir contra Freya pode ser errado e até você disse que era idiotice.

— Eu disse? É, que isso é minha cara. – Fingiu estar divagando consigo mesmo, fazendo com que eu e Elijah revirássemos os olhos – Se bem que tem chances da Freya ter informações que podem ajudar a proteger minha filha. Eu prefiro que ela compartilhe em meus termos. – Sorriu de escarnio.

Revolvi ignora-los sabendo que qualquer coisa que disséssemos a ele seriamos prontamente ignorado e ele faria o que queria fazer no final.

— Você está bem? – Steve perguntou me fazendo o olhar confusa. – O grito de Lydia. Me machucou, com você deve ter sido bem pior.

— Eu estou bem. Nada que não se cure. – Dei de ombros sorrindo.

— Ah, acho que ela chegou. – Klaus exclamou chamando nossa atenção. Freya apareceu a porta da sala atraindo o olhar de todos. – Oi irmã! Entre e sinta-se em casa.

Acho que todos percebemos a falsidade exalando da voz de Klaus, mas apesar disso Freya sorria sinceramente.

— Rebekah. – Sorriu para mim segurando minhas mãos como um comprimento sincero. – É muito bom te ver.

— Sim, mas seria melhor em outras ocasiões. – Sorri para ela que acenou com a cabeça se afastando.

Minutos se passaram e eu estava quase saindo dali. Freya se esquivava constantemente de qualquer assunto importante, pegando qualquer objeto pela frente e falando o quanto era raro e sua origem. 

— Perdão estamos aqui para falar sobre heranças familiares ou sobre ocupações mais urgentes. – Elijah finalmente se intrometeu, tentando manter a compostura.

— Por favor perdoe a falta de educação do nosso irmão. Ele tem estado de mau humor, mas ele tem razão. – Klaus falava falsamente calmo. – Eu te convidei a nossa casa na esperança de que você compartilhasse os segredos da Dahlia. Então sem mais delongas.... Vamos direto ao ponto. – Terminou puxando a cadeira para que ela pudesse se sentar e logo em seguida se sentando no seu lugar. Já Elijah permaneceu em pé com uma postura rígida.

Olhei para Steve que parecia atento a todos ao mesmo tempo como se esperasse que uma bomba explodisse bem na mesa. Estiquei minha mão pegando a sua por baixo da mesa, atraindo seu olhar em minha direção fazendo com que eu sorrisse em resposta.

— A primeira coisa é que a Dahlia é a bruxa mais forte que eu já conheci. E ela ainda quer mais poder. – Começou falando com Niklaus, mas logo olhando para todos na sala. – Agora ela é como eu. Limitada a um ano de vida por um século, mas ela quer se livrar da restrição. Para ganhar a imortalidade e por isso ela vai vir aqui. Atraída pela sua filha para tomar o poder da criança para ela e ela vai matar qualquer um que a desafie.

— Mesmo assim você a desafia? – Perguntei me aproximando mais da mesa.

— Eu não tenho escolha. – Respondeu rapidamente. – Ela nunca vai me soltar e minha única chance é me juntar a vocês e matá-la.

— Já que estamos todos devidamente motivados vamos ser mais específicos... – Klaus falou deixando a frase no ar.

— Como matá-la? – Steve perguntou deixando claro a frase de Klaus.

— Para vocês entenderem, eu tenho que começar do início. – Resmungou como se lembrasse de coisas ruins. – Depois de me tomar da minha família, Dahlia me usou para criar um novo tipo de magia conectiva. Uma que aumentou o meu poder e permitiu que ela o tirasse de mim. Depois que nos ligamos Dahlia não parou mais e ela não perdeu tempo em provar seu poder. O chefe de um vilarejo próximo, ameaçou nos perseguir, a acusando de bruxaria, então ela decidiu fazer um exemplo com todo o acampamento. Homens, mulheres, crianças. Ela matou todos com um gesto de mão. – Contou ficando em silencio por alguns segundos. – Essa foi a primeira a primeira ideia do poder que Dahlia tinha. Durante os próximos mil anos ela só ficou mais forte e ela vai usar todo o poder dela contra vocês quando vier atrás da sua filha.

Me virei para Klaus e mesmo que ele escondesse muito bem através da sua pode de poder, eu conseguia ver o pequeno lampejo de medo. Dahlia chegaria a qualquer momento, se já não estivesse aqui nos observando e pelas palavras de Freya, seria muito difícil proteger Hope ou sair vivo.

— Suas histórias são fascinantes. – Nik logo se cobriu com toda sua ironia, fazia isso quando se sentia ameaçado. – A Dahlia parece horrível, mas acontece que Elijah, eu e Rebekah já matamos uma das bruxas do mal.

— Não como ela. – Negou lhe mostrando um pequeno sorriso sarcástico.

— Quais são as chances dela? – Elijah perguntou tomando um pouco de seu café.

— Ela é paranoica obcecada por seu poder. Quer sempre o que foi negado a ela, seja amor ou vingança.

— Acho que sou familiar com esse tipo. – Elijah respondeu fazendo com que Klaus risse.

— Quando eu era criança ela me contou histórias da juventude. De ser vítima pelos mais fortes que ela. Dahlia jurou nunca mais ser fraca, ela barganhou os primogênitos da linhagem da Esther para nos criar com sua própria imagem. Formando uma linhagem própria de onde ela tiraria poder infinito, mas o plano falhou no dia que ela soube que Esther acabou com a linhagem. – Comentou amargurada.

— Transformando seus filhos em vampiros. – Murmurei em compreensão.

— Então o fardo sobrou para mim. A Dahlia exigiu que eu fornecesse um primogênito que iria aumentar seu poder, mas eu não permitiria um filho meu a viver como eu vivi. Como um escravo, então eu jurei nunca amar. Nunca ter um filho meu. – Freya contou enquanto todos nós ficávamos em silencio. Observando suas lagrimas escorrerem pelo rosto. Que em seguida foram secadas por ela. – É claro, quanto mais eu resisti, mais a Dahlia lutou para me controlar. Até que um dia ela tirou o resto da pequena liberdade que eu tinha. Então nós dormimos, nossa magia cresceu por um tempo até acordarmos, cheias de um imenso poder e podendo viver apenas um ano de vida. E essa tem sido a existência que eu sofri nos últimos dez séculos. – Antes que eu pudesse falar algo que pudesse reconforta-la, Niklaus começou a rir.

— É um belo problema, né? – Perguntou baixo ainda rindo. – Mas ele traz a questão. Por que não acabar com isso? Uma ponte bem alta...

— Klaus. – O repreendi sendo prontamente ignorada, já Elijah estava na mesma situação que eu.

— Um nó bem apertado. – Continuou dando sugestões. – Você já deve ter pensado nisso.

— Ah muito tempo. – Começou depois de respirar fundo algumas vezes. – Eu considerei isso, mas a Dahlia não me permitiria nem essa liberdade.  – Respondeu fazendo Klaus ficar sério. – Eu descobri que o feitiço me deixou que nem ela, imortal e imune a todo dano.  – Murmurou olhando perdidamente para a mesa e logo passando a mão sobre a bochecha secando outra lagrima caída. – Então vejam, sou como vocês. Uma criatura de grande poder, amaldiçoada para sempre.

— Como sempre a vítima. – Klaus resmungou fazendo com que Freya se levantasse.

— Achei que seria difícil conquistar sua confiança, sua reputação diz isso. – Falou alto para que todos ouvíssemos. O que não era preciso. – Lutaremos contra Dahlia juntos, tem que confiar em mim. Deixe-me mostrar meu valor. Sei que pareço uma estranha, mas eu sonhei com vocês por mil anos! – Exclamou tentando mostrar a verdade. Ela se virou para Elijah o encarando com emoção. – Elijah quando você estava na barriga da Esther, ela pedia para mim cantar para você, eu botava a mão na barriga dela e sentia você chutar. Ela dizia “Como se Thor tivesse erguido o martelo...

— E invocado raio e trovão” – Elijah completou. – Ela raramente falava de você, mas quando falava o quanto estava feliz esperando pelo meu nascimento.

— Ah, como eu queria mais irmãos. – Comentou sorrindo. – E uma irmã. – Falou olhando para mim. Mais que tudo, mas entre Esther e a Dahlia esse desejo foi tirado de mim, fui arruinada pelos que me criaram. Pelo menos isso temos em comum. – Falou para Klaus que agora estava de costas para todos, mas ouvindo. – Não a nada que possa repor o que foi tirado de nós, mas eu espero que possamos fazer algo melhor no lugar. Tudo o que vocês têm que fazer é confiar em mim.

Antes que qualquer um pudesse dizer algo. Klaus apareceu atrás de Freya quebrando seu pescoço rapidamente e segurando seu corpo.

— Nik! – Briguei me levantando.

—Está bom, já chega disso. – Respondeu soltando seu corpo que caiu inerte no chão. – Ok, agora podemos ter uma reunião de família.

— Isso era mesmo necessário?  -Steve perguntou enquanto eu estava abaixada ao lado do corpo o vendo ainda sem pulso.

— Por favor, ela era insuportável. – Klaus respondeu com a voz inocente.

— Isso foi ridículo. – Elijah apontou andando de um lado para o outro. – Até para você.

— Vocês mal se conhecem. Não sejamos sentimentais, aliás se ela estiver falando a verdade sobre tudo e ela for imortal acordará em breve. Se não, está livre de vez. – Respondeu sorrindo.

— Se é claro que se acordar vai querer nos ajudar com o mesmo intuíamos. – Respondi rudemente. Nik parecia nunca pensar nas consequências.

— Ela enganou os dois, não conseguem ver isso? – Perguntou fingindo-se chocado. – Ela conta uma triste história de uma garotinha que foi levada pela bruxa má e vocês caem de joelhos para consertar o que foi quebrado!

— Como pode ter certeza? – Perguntei.

— Simples. – Ele parou pensando em uma resposta. – É exatamente o que eu faria. Minha pergunta é a seguinte. O que ela ganha com isso?

— Qualquer que seja a verdade ela não pode mais nos ajudar agora. – Elijah afirmou.

— Vejam com o Marcel, agora ele está com o cara que o Finn havia possuído, certo? – Perguntei dando de ombros. Olhei para Niklaus com raiva. – Com certeza ele se esforçou mais.

 

Narrador POV.

 

O arfar assustado se fez presente irrompendo o silencio fazendo com que Klaus se virasse em direção a Freya que se levanta rapidamente.

— Acordou? Seus poderes regenerativos não são conhecidos pela rapidez. – Comentou como se nada tivesse acontecido. E para ele, de fato não havia.

— Como ousa por as mãos em mim? – Freya indagou irritada.

— A imortalidade é algo difícil. Tinha que ter certeza de que não mentiu. – Respondeu com um dar de ombros.

— Por que você me trouxe aqui? – Perguntou passando a mão pelo pescoço.

— É, eu não posso te deixar ficar na minha casa, porque essa honra é só para quem é da minha família. – Respondeu calmamente entrelaçando os dedos das mãos.

— Então você não me considera sua irmã? – Perguntou com uma voz afirmativa enquanto fazia uma careta.

— Você teve uma ótima apresentação, só que só que não me convenceu.

— Eu acho que Elijah discorda e Rebekah também. – Rebateu parando de andar pela sala vazia exceto pelas duas mesas e uma estada cheias de velas.

— Você pode convence-los com suas histórias melodramáticas, mesmo que eu suspeite que você não é tão inocente como diz. Na verdade, Rebekah e Elijah podem ser ingênuos quanto as relações familiares, por exemplo a interminável fé na minha pessoa, eu retribuo essa lealdade protegendo eles das armadilhas que eles não conseguem ver. – Respondeu com a voz baixa cruzando a sala e ficando de costas para Freya. – Eu acho que você é armadilha. – Se virou apontando para ela. – Você quer entrar na minha família e eu quero saber o porquê, então irmã, eu te dou uma última chance para falar toda verdade.  E eu sugiro que você não estrague.

— Você quer saber porque eu odeio a Dahlia? – Perguntou finalmente depois de segundos de hesitação. – É por causa de um homem. O nome dele era Mathias, nós ficamos juntos por um ano durante o décimo terceiro século. Eu amei ele mais do que a minha vida e Dahlia me deixou amar ele.

— É claro, ela queria que você tivesse um primogênito. – Falou Klaus a interrompendo com clareza.

— Eu quebrei o meu voto e me entreguei ao amor e isso levou ao pior momento da minha vida. O dia que eu tentei roubar da Dahlia o que ela mais queria. - Começou a contar fazendo com que as memórias daquele dia voltassem a sua mente como um filme. Abaixou a cabeça olhando para a chama de uma das velas, não conseguindo mais olhar para Niklaus. Não sem chorar.

— E o que era exatamente, eu posso saber? – Klaus perguntou duvidoso, ignorando as lagrimas caídas da loira.

— Meu filho. – Respondeu olhando para ele finalmente não tentando segurar as lagrimas. – O Mathias só queria que nosso filho nascesse livre. Por isso Dahlia o amaldiçoou para morrer. Eu sabia que nunca me livraria dela, que meu filho nasceria escravo.

Os olhos dela estavam sem foco a visão dele, mas para ela, era como estar novamente naquele frio inverso no meio das arvores. O corpo de Mathias estirado no chão, pálido e o sangue completamente em destaque em seu rosto. Então lembrou de seu filho, colocando sem perceber a mão sobre a barriga

— Para poupar nós dois dos horrores dessa vida, eu tomei o veneno mais forte da Dahlia. – Contou completamente submersa.

Eu te dei tudo e você ousa tirar o que é meu?— A voz da mulher morena se fez presente tão clara na mente de Freya. Mas ela sabia que nem ao menos respondeu, apenas caiu morta no chão. Com um pequeno sorriso, ela e seu filho iriam para um lugar melhor. Pelo menos era isso que ela pensava.

— Eu queria morrer. Só a morte poderia me dar a liberdade que eu tanto queria. – Murmurou sentindo um nó na garganta não podendo falar mais alto, mas sabia que o loiro podia a escutar.  – Mas a Dahlia sabia que minha morte nunca foi uma opção. Foi nesse dia que eu descobri que eu não poderia morrer. – Cuspiu as palavras de forma raivosa.

 

 

A garota acordou assustada vendo que havia apenas acordado com Dahlia ao seu lado.

—Como pode ser? – Perguntou assustada. – Como eu estou viva?

— O feitiço que selou nosso sono magico nos protege de toda forma de dano. Mas o feitiço não protegeu a todos. – A mulher respondeu calmamente, olhando sugestivamente para a barriga da loira.

Freya olhou de forma desesperada para seu ventre procurando por algum volume com as mãos, implorando mentalmente por um chute. Porém, nada veio. A fazendo cair em um choro desesperado e sentido.

— Não! Meu bebe. – Chorou caindo sentada sobre a cama, sem conseguir fazer nada mais do que chorar, enquanto Dahlia a abraçava.

— Calma. Calma queria. – Passou a mão no rosto da garota sendo ignorada. – Eu vou te perdoar por isso. Eventualmente, mas você não pode esquecer, não há como você escapar de mim.

 

— Foi a Dahlia que me fez fazer o que eu fiz. – Respondeu balançando a cabeça tentando afastar as lembranças e se aproximando de Klaus, ficando de frente com ele. – Ela me tornou um monstro. Eu vou destruí-la por isso. Me diga irmão, era essa verdade que você queria ouvir?

Klaus ficou em silencio por segundos que para ela foi rápido, mas para ele havia se passado o tempo o suficiente para ele pensar. Sim, a história havia mexido com ele, saber que Freya perdeu um filho, por apenas querer ser livre com ele. O fez lembrar de Hope, ele só queria um lugar bom para ela e não desistiria de lutar.

Mas até onde poderia confiar em Freya? Poderia sua história ser verdade ou ela apenas ser uma boa atriz? Ele poderia ser paranoico até certo ponto, mas teve seus motivos. Freya nunca conviveu com ele ou seus irmãos. Ela foi criada por Dahlia e até onde ele sabia ela poderia ser tão perigosa quanto a mesma.

Ela estaria mesmo disposta a matar a mulher que a criou? Sendo que tem tanta raiva de Esther, poderia ter raiva de seus irmãos.

— Se eu acredito nessa história ou não isso não vem ao caso. – Respondeu andando em círculos completamente confuso, mas claro, não demonstrando. – Você contou essa história para pode ganhar minha simpatia. Saber das condições de uma criança em perigo nos uni. Mas acontece que eu não vou ser manipulado por você. – Gritou apontando para ela.

— Não importa sua escolha. Uma verdade permanece Dahlia vem atrás de nós, comigo você tem chance de derrota-la, mas sem mim. Dahlia vai levar sua filha e torna-la escrava, ela vai sofrer como eu sofri e nunca vai conhecer o pai e a mãe porque Dahlia vai transforma vocês em cinzas. – Despejou tudo de uma vez com raiva. Como ele podia ousar dizer que sua história era uma farsa. Esse nem era o ponto, o inimigo chegava e se eles quisessem vencer teriam que se unir.

— Você por acaso já terminou? – Klaus perguntou baixo com raiva. – Se vai haver uma aliança entre nós, sou eu que vou cria-la e se você tentar me controlar novamente, irmã. Você vai passar o resto da sua vida imortal se arrependendo.

— Então vá. – Respondeu próxima ao rosto dele com um sorriso raivoso. – Eu tenho a confiança do Elijah e da Rebekah e eu não vou a lugar algum. Mas e eu fosse você, irmão repensaria suas aliança daqui para frente.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nossa que debate, não? Então o que acharam da história da Freya? Será que é verdade ou ela apenas quer ganhar a confiança dos Mikaelson para poder derrota-los?
Sei que Lydia foi embora muito rápido, mas para quem acompanha Teen Wolf sabe o que acontece na quinta temporada e ela precisava ajudar os amigos. Não estou dizendo que vou inserir o universo de Beacon Hills aqui, pelo menos não na primeira temporada HIHI.
Então gente, comentem ai quero saber a opnião de vocês sobre esse capitulo e o que pode acontecer no próximo.
Qual será o pedido de vocês que será realizado?
Eu queria dizer, mas estou me divertindo muito com o mistério HIHI.
Bem, por hoje foi isso.
Até o próximo.