Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 2
I bet my life


Notas iniciais do capítulo

Oie, povo!! Mais um capitulo para vocês, postei antes do dia determinado, mas eu fiquei muito empolgada e quero saber o que vocês acham, espero que gostem!

ALERTA SPOILER: Aqui começa a ação e mostra a relação de Rebekah com a S.H.I.E..L.D.



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 POVs Rebekah

 

 Depois de um banho relaxante, resolvi assistir uns filmes de romance, já que não tinha o que fazer no que resultou eu fazendo um rio de lagrimas e para melhorar sem nenhuma amiga para ficar aqui comigo, estou que nem Katherine Pierce sem amigos, pelo menos posso dizer que meu caráter é melhor que o dela.

 Será que eu sou mesmo uma pessoa ruim? Claro eu já matei para me proteger, mas quem nunca matou para salvar a si próprio ou alguém que ama? Bem eu já fiz isso varias vezes, muitas vezes bancando uma de trouxa sem mesmo saber, mas eu sempre fui muito sega por amor, me apaixonei por tantos caras e eles sempre acabavam me abandonando por ambição ou mortos por Klaus.

 Sempre achei que Klaus matava todos por egoísmo ou por me querer ver infeliz, mas talvez ele quisesse apenas me proteger do jeito estranho e possessivo dele, mas por que com todos? O caçador, o filho do prefeito, Marcel e tantos outros apenas brincaram com meus sentimentos e depois me abandonaram, me usaram.

 Balancei tentando não pensar mais nesse assunto se não era capaz de eu chorar mais, olhei para o relógio e já eram onze horas, não tinha percebido que passei a tarde toda com filmes melosos e melodramáticos, me levantei e fui em direção ao quarto, precisava dormir um pouco e me divertir amanhã, deitei na cama e fiquei olhando para o teto até o sono vir.

                                                                   ...

 Estava novamente no cemitério de New Orleans e já estava de noite, o silencio era ensurdecedor, mas eu sabia que não estava sozinha, de algum jeito eu estava calma, mas mesmo assim corria, não rápido o suficiente.

 

— Onde vai irmã? – Parei de correr na hora ao ver Klaus na minha frente.

 

 Sua pose era ameaçadora, seus olhos estavam pretos com o anel dourado e suas presas para fora, recuei um passo por extinto no mesmo momento em que ele andou na minha direção, seus olhos reluziam o ódio que sentia por mim, mas eu apenas sentia tristeza por ter perdido a confiança do meu irmão, ele sempre foi meu melhor amigo e agora sentíamos ódio um por outro.

Ele voltou a andar em minha direção e minha primeira intenção foi sair correndo, mas ao me virar ele já estava parado na minha frente.

 

— Adeus, Rebekah. – Por mais que seus olhos tivessem lagrimas, ele prossegui com o ato e cravou a estaca de carvalho branco em meu coração.

                                                             ...

 

 Acordei assustada me sentando na cama e senti todo meu rosto molhado, pensei que fosse suor, mas eram lagrimas por qual motivo eu não sabia, mas eu estava chorando. Levantei da cama depois de um tempo e fui em direção ao banheiro, precisava de um banho ou minha temperatura alcaçaria supernova.

 A água morna fez com que meus músculos relaxassem, fiquei uns quinze minutos tentando esquecer o sonho, o que não deu muito certo, me enrolei na toalha e escolhi uma roupa me vestindo, fui até a cozinha e preparei um café para mim. Não que um vampiro precisasse comer comida, pelo contrario, mas eu já estava acostumada, isso me fazia sentir mais humana o possível. Fiz um lanche e fui para sala me sentando no sofá, liguei a TV e não tinha nada que me interessasse, talvez não tenha sido uma boa ter vindo para Washington e não tem o que fazer, revirei os olhos e me levantei indo para o quarto pegando minha jaqueta e vestindo sai de casa rápido, passando rápido pelo porteiro e andando pelas ruas.

 Passei duas horas andando e comprando roupas, o que resultou eu cheia de sacolas de roupas de marcas, isso com certeza tirou meu tédio, olhei no meu celular e já era onze horas, não que fosse tão tediante ficar em casa, mas quando eu estava em Mystic Falls eu não parava em lugar nenhum, ora na escola, hora no Grill ou com Matt, ele sim fazia falta. Voltei para casa, mas antes de abrir a porta hesitei com a mão na maçaneta, havia alguém ali.

 Abri a porta silenciosamente e coloquei as sacolas do lado da porta dentro e entrei com minha velocidade descomunal no completo silencio, passei pelo corredor e parei na sombra, tentando o identificar, o homem negro estava sentado olhando para o nada com um olho, enquanto o outro estava coberto por um tapa-olho, usava uma roupa completamente preta e uma capa longa, respirei fundo e me aproximei saindo das sombras.

— Quem é Você? – Indaguei fria.

— Rebekah Mikaelson que bom que chegou, sou Nick Fury, diretor da S.H.I.E.L.D. – Se apresentou levantando e estendendo a mão que eu não fiz questão de apertar.

— O que você quer? Eu não me envolvo com a S.H.I.E.L.D. – Sim, eu sabia o que era a S.H.I.E.L.D. há muito tempo, e nunca contei ao meus irmãos.

— Há muito tempo, uma agente fez com que todos nós ficássemos em silencio sobre o que você é. – Ele acusou baixo, como se estive esperando que alguém mais ouvisse. – Você deve a nossa organização e eu vim pedir que você quite isso.

— Eu devendo? – Exclamei baixo me lembrando de minha amiga, umas das fundadoras da S.H.I.E.L.D. que me prometeu que eles não contariam sobre minha raça para o governo e para o mundo, isso viraria uma guerra. – Eu devo a Peggy, não a vocês!

Foi difícil falar o nome dela, depois de tanto tempo, na época da quarenta nós trabalhávamos juntas em meio à guerra e quando ela criou a S.H.I.L.D eles descobriram o que eu era, mas Peggy não deixou que eles me denunciassem e falou que eu era a única vampira da terra, mesmo ela sabendo que não.

— Mas Peggy não pode pedir mais nada a você, então eu estou aqui no lugar dela e sim você deve a todos nós porque ela não é a única que sabe sobre você. – Ele exclamou ríspido e eu bufei.

  - O que vocês querem? – Me rendi, cerrando a mandíbula e me forçando a não quebrar seu pescoço.

— Que você proteja uma pessoa. – Ele falou e eu ergui a sobrancelha em uma pergunta muda e ele me entregou duas pastas pretas, tudo era preto para eles? – O nome dele é Steve Rogers, mas junto dele Natasha Romanoff também precisa de proteção.

Lembrei-me na hora do loiro que esbarrou no dia anterior e me perguntei o que ele tinha haver com isso, de longe parecia uma pessoa com a vida na base do normal.

— Por que tenho que protege-los e do que? – Perguntei voltando a olha-lo.

 - Isso é um sim? – Ele sorriu convencido e lhe dei meu sorriso mais sarcástico. – Bem vai estar tudo nas pastas o que você precisa saber, eu sei das suas habilidades e não há muitas pessoas confiáveis na S.H.I.L.D por isso estou pedindo isso para você, mas eu preciso de uma resposta agora.

Por que não? Eu estava no tédio e precisava de algum objetivo por enquanto até saber o que quero fazer, mas a pergunta era. Eu queria mesmo me envolver com esse assunto?

— Tudo bem, eu não tenho nada melhor para fazer. – Revirei os olhos.

 

— Mas saiba que isso é um assunto sério, não para crianças, eu quero que os proteja de tudo, os vigie e fique por perto. – Ele me chamou de criança ou foi impressão? – Leve um tiro por eles se for preciso, espero que você não me decepcione, ah e além de mim a única que sabe é a agente Maria Hill.

Com isso ele saiu me deixando sozinha com aquelas pastas, olhei em volta tentando ver se tinha alguma câmera ou algum equipamento parecido, me sentei no sofá e abri as fichas e li rápido, mas com atenção. Ali tinha nome, endereço residencial e laços familiares e fraternos.

Natasha Romanoff, codnome: Viuva negra, agente-espiã fase 9 da S.H.I.L.D, Excelente lutadora, perita em artes marciais, especialista em armas de fogo, em táticas militares e mestra em espionagem. Começou sua carreira como assassina para a KGB, que fez vários experimentos na mesma, até alcançarem uma variação de soro do Super-soldado e depois ficou independente, fazendo vários trabalhos como assassina de aluguel, até ser trazida a S.H.I.L.D por Clint Barton, codinome: Gavião Arqueiro e se juntar a organização.

 

Terminei de ler sua ficha e respirei fundo colocando em minha bolça que estava no sofá, do meu lado e preparei para ler a próxima quando escutei um barulho, um clic do lado de fora da casa, para ser exata no prédio do lado em uma janela na mesma altura com a minha, vi um homem com uma bazuca pronta para atirar, segurei a pasta e a bolsa com força e me levantei no segundo em que o homem atirou corri em uma velocidade descomunal e sai para o andar debaixo, vendo tudo a minha volta desmoronar com o barulho ensurdecedor da explosão, sai do prédio e olhei para trás vendo tudo quebrado e em chamas, senti o cheiro de sangue e sumi na escuridão, antes que qualquer um notasse.   

 

 


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?? Eu sei que esse capitulo ficou pequeno, mas eu prometo que os próximos vão ser maiores!
Deixem sua critica!

Até o próximo!!!