Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 18
Gonna Set Your Flag on Fire.


Notas iniciais do capítulo

Hello Swetts, estou eu aqui postando um capitulo ás 01:00, para vocês verem minha disposição... Nem sei o que dizer aqui, to com sono, mas o meu computador não está muito bom, então se eu não postar agora corro o risco de amanhã não ter esse capitulo.
Bem esse capitulo está tipo... Vocês vão ama-lo ou odiá-lo. Eu espero que vocês amem.
Acho, tenho quase certeza, que é o maior capitulo da fanfic e tem vários pontos de vistas e talvez seja isso que você não gostem, mas como tinha muitas coisas para explicar de vários lados, eu não sabia como fazer tudo em um ponto de vista, já que Rebekah está... Longe.

Bem espero que gostem...
Boa leitura!!!

Ps: Tem uma parte do capitulo que tem musica, recomendo que leiam com ela.



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Klaus POV.

 

Dizem que todo amor começa e termina com aquela que nos deu a vida. Mil anos atrás, minha mãe nos transformou em em monstros. Ainda assim, ela alegou amar os filhos, mesmo quando prometeu nos destruir.

O nobre Elijah, atormentado por esquecidos e vergonhosos segredos. Kol, o esperto e encrenqueiro. Não pensa em ninguém a não ser ele. Finn, o devoto ajudante. O amor dele foi facilmente corrompido pelo ódio da nossa mãe. A forte Rebekah... disposta a arriscar tudo pela chance de um dia ter felicidade. E eu, o filho bastardo. A maior vergonha da minha mãe.

 

— Agora finalmente a derrotamos e demos a ela a opção que ela nunca pensou em nos dar. Viver como um dos monstros que ela criou... Ou sofrer a morte lenta e agonizante que ela merece. – Falei sorrindo sem esconder como isso me deixa feliz.

 — Parabéns, eu acho. – Camille respondeu. – Mas agora eu estou mais preocupada com o Finn, considerando que eu o apunhalei pelas costas.

— Ele não vai acha-lá aqui. Esse é o lugar mais seguro em que pode estar. – Respondi a encarando. – Vem cá, tenho alguém que quero que conheça, ou melhor duas.

 

Sorri quando ela me encarou confusa, me virei em direção a casa e fui andando com ela me seguindo.

 

— Eu quero que conheça o mais novo membro da família. A encrenqueira que causou toda essa confusão. Camille... –  Esperei que a porta fosse aberta revelando Hayley sorridente com minha filha. – Essa é a Hope.

— Ah meu Deus. – Camille parecia espanta, olhando para a bebe, que supostamente, ela achava estar morta. – Mas você disse... Eu achei que ela...

— O único jeito de protege-la era convencer o mundo de que ela tinha morrido. – Respondi voltando a olha-la. – Eu espero que você entenda, que quando você puder sair daqui, nosso segredo não pode sair junto.

 

Ela apenas assentiu sorrindo e foi em direção a Hayley animada.

 

— Ela é perfeita. – Falou segurando a mãozinha de Hope. Ela ficou mais alguns segundos apreciando Hope e se virou para mim. – Você disse que eram duas pessoas.

— Agora vem a parte difícil. – Falei baixo suspirando, se Steve não cooperar, por Rebekah ter trocado de corpo, eu terei que adicionar mais um a uma lista de mortos.

 

Steve’s POV.

 

Havia se passado três dias e Rebekah e nem Klaus deram noticias, eu já estava ficando preocupado. Ajudei Hayley com Hope, já que ela não era muito experiente, mas ela aprendia rápido. Com Hope, qualquer um aprenderia.

Eu e Elijah estávamos, podemos dizer, amigos, tínhamos gostos em comum e ele pareceu fascinado com minha história, não tanto quando eu fiquei com a dele e sua família. Hayley também foi bem simpática, uma amiga, quase briguei com ela para que parasse de me agradecer por cuidar de Hope, qualquer um faria a mesma coisa no meu lugar, mas ela não deu muita atenção e disse que qualquer coisa ela me ajudaria, “já que agora somos uma família” palavras dela. Sim, eu fiquei envergonhado, mas eu não me preocupava com isso, se pudesse ajudaria de novo, ela está cheia de problemas, principalmente que ela terá que casar com um homem que ela não ama futuramente.

Pelo que  entendi, Hope foi gerada em uma noite de diversão, mas Hayley agora era apaixonada por Elijah, mas como fêmea Alpha e uma hibrida, metade lobo, metade vampira, ela não tem que se transformar toda lua cheia e parece que se ela se casar com o Alpha de uma alcateia todos que estiverem na cerimonia vão ter o mesmo dom que ela. Seria um sacrifício, como ela disse, mas com uma alcateia ela teria mais pessoas para proteger Hope. Eu entendo, qualquer mãe faria isso no lugar.

Hayley disse que sairia com Hope para passear, apenas ao redor da casa, como Klaus havia permitido. Mas dois minutos depois, ela estava de volta e antes que eu perguntasse Niklaus entrou sendo seguido por uma loira. Rebekah havia trocado de corpo?

 

— Steve quero que conheça uma amiga. – Klaus falou antes que eu perguntasse algo.

— Camille O'connell prazer. – Ela se adiantou estendendo a mão.

— Steve Rogers e o prazer é todo meu. – Sorri amigável retribuindo o gesto.

— Steve Rogers? Eu conheço esse nome. – Ela fez uma expressão pensativa.

— Capitão América? – Perguntei simplesmente.

— Oh meu deus. Eu vou adorar ser sua psicologa. – Ela ofegou parecendo animada, enquanto Klaus dava uma pequena risada, eles devem ter percebido minha expressão confusa. – Batender formada em psicologia, desculpe.

— Ah tudo bem. – Respondi dando de ombros, mas logo ficando sério. – E Rebekah?

— Tivemos dificuldades. – Klaus começou me deixando tenso. – Rebekah acabou trocando de corpo e não sabemos ao certo onde ela está.

— E porque não estamos a procurando. – Perguntei como se fosse óbvio.

— Olha rapaz. – Ele se aproximou. – Eu gostei de você, então se não quiser perder pontos...

— Cavalheiros. – Elijah apareceu em um piscar de olhos ficando entre mim e Klaus. – Não queremos confusão, principalmente se eu for sujar meu terno.

 

Instintivamente dei um passo para trás, pelo que Hayley e Elijah me contaram, quando seu caro terno ficava sujo, memórias do que ele já, aparecem em sua mente e ele perde o controle, foi isso o que aconteceu no restaurante alguns dias atrás.

Suspirei ficando em silencio, isso não daria em nada.

                                          

                    ~~~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~~

 

— Agora que nos livramos da nossa mãe, quero terminar de tornar a cidade segura para a Hope. E para começar, tenho que lidar com o douradouro problemas do Finn. – Klaus falou se sentando na poltrona de couro vermelha.

— Quando ele descobrir o que você fez com a sua mãe, ele vai enlouquecer completamente. – Cammi afirmou.

— Eu enlouqueceria. – Completei.

— E é exatamente por isso que vocês dois tem que ficar aqui. Hayley e eu vamos voltar para casa e cuidar do nosso irmão, mas o Elijah vai ficar aqui com vocês. – Klaus falou simplesmente.

— Porque não posso ir atrás da Rebekah? – Perguntei me desencostando do encosto do sofá.

— Não sei se minha irmã te contou, mas ela tem uma lista muito grande de namorados mortos, pricipalmente por mim, não quero ela reclamando de mais um. – Respondeu me encarando por alguns segundos e continuou antes que eu falasse. – E eu preciso de mais alguem que possa proteger Hope e Camille  se Elijah não puder, ele está sofrendo alguns efeitos colaterais do tempo como prisoneiro da minha mãe. É melhor ele ficar e se recuperar.

— Um pequeno ataque violento em um restaurante na beira da estrada e não param de falar disso.

— Como você tinha contado para mim Steve? Corpos e corpos mortos e sangrentos no freezer? – Klaus perguntou retoricamente. – A Cammi leva jeito com mentes cheias de de demonios, irmão. Vocês três vão se dar bem. Se me derem licença, eu preciso ir. – Respondeu se levantando. – A rebekah já deve ter acordado no corpo de Angélica Barker, assim que ela puder sumir da vida antiga, vai vir direto para cá. Ela deve chegar logo.

— Ele é sempre assim? – Perguntei.

— Desde que eu o conheço. – Cammi respondeu dando de ombros.

                                 

                      ~~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~~~

 

Passou algumas horas e eu estava ajudando Cammi a procurar uma bebida, já que “precisamos beber, para acalmar os ânimos”, um problemas para mim, eu não fico bêbado.

Elijah e eu estávamos tentando falar com Rebekah, mas não ela não atendia a nenhuma das ligação, estávamos ficando tensos, mesmo Camille tentando fazer de tudo para quebrar o gelo.

 

— Rebekah sou eu, de novo. Por favor me liga. – Elijah desligou o celular depois de deixar seu quinto recado.

— Achei. – Camille exclamou feliz, mostrando uma garrafa. – Yahtzee. Se aprendi alguma coisas com vocês Mikaelson, é que sempre tem uma garrafa por perto. Vão beber?

— Por favor. – Elijah pediu se desencostando da soleira da porta. – E depois Camille, mais um, e mais um e mais um. E claro, mais um depois do outro. Até que me veja me abrindo para você, mostrando minha alma danifica. É um velho truque, Camille, particularmente não muito bom.

Escondi a risada, percebendo que Elijah estava frustado e me sentei no sofá em frente a mesa de centro. Hope estava dormindo, depois de Cammi havia lhe dado banho e eu a mamadeira.

— Sua mãe pregou uma peça em vocês. Você já pensou que estou menos interessada em resolver seus problemas e mais interessada em esquecer os meus? – Perguntou a loira irritada.

— Cammi eu vou aceitar. – Falei tentando quebrar o gelo, ela sorriu me servindo um copo.

— Eu sou uma testemunha protegida sobrenaturalmente porque seu irmão psicótico, quem, para lembrar, eu tive que praticamente seduzir, quer me matar. – Parece que não deu certo, Elijah se sentou sentou na poltrona parecendo interessado, agora que ela mudou, um pouco, o foco da conversa. – Então sim. Bebidas e jogos são quase tudo que eu quero agora. Ela pegou uma caixa abrindo e pegando uma caixa cheia de quartas com perguntas  – Uma perguntinha, qual era o nome do cavalo de Dom Quixote?

— Isso é absurdo. – Respondeu sem olha-lá.

— Ok. – Respondeu guardando as cartas. – E a Hayley? Vocês pareciam próximos.

— Rocinante. O nome do cavalo era Rocinante. – Respondeu sério pegando um copo de bebida para si, fazendo com que Cammi e eu sorríssemos discretamente.

 

Rebekah’s POV.

 

Tentei ao máximo puxar as amarras que estavam em meus pulsos, mas sem ser vampira fica difícil. Desvivei o rosto mais uma vez, quando o homem desconhecido tentou enfiar uma pilula em minha boca. Eu estava em um hospício, afinal?

 

— Você não tem ideia de com quem está lidando. – Exclamei com raiva.

— Deixe-me adivinhar, o coelho da páscoa? – Perguntou irônico, forçando minha cabeça para trás e forçando eu a engolir o remédio.

 

Depois de alguns minutos fechei os olhos, deixando tudo escuro. Escultei o homem saindo do meu quarto, me levantei rapidamente cuspindo o remédio em minha mão. Por favor, sou Rebekah Mikaelson ninguém nunca me forçou a nada, exceto Klaus.

 

— Amadores.- Sussurrei ainda olhando para os remédios.

 

Escutei passos e rapidamente escondi as pilulas em baixo do meu travesseiro, me virei para a porta e vi uma menina dos cabelos castanhos acima dos ombros a minha frente.

 

— Você é irmã. Rebekah? – Perguntou incerta.

— Eu disse isso ontem, na verdade gritei. Ninguém acreditou, mas você sim. Porque? – Perguntei desconfiada.

— Sei um pouco sobre os Mikaelson mudarem de corpo de outras pessoas. Basicamente porque sua mãe fez isso comigo. – Respondeu, fiquei em silencio por alguns segundos e então a puxei para dentro do quarto fechando a porta logo em seguida.

— Você deve ser a garota da colheita. Cassie, não é? – Perguntei a olhando de cima para baixo. Ela apenas assentiu. – Eu estou meio presa aqui, então me diz, como exatamente eu faço para escapar dessa droga?

— Não dá para fugir. Depois que você entra, não sai mais desse lugar. – Respondeu com os olhos lacrimejando.

— Isso é ridículo. – Respondi sorrindo. – Com certeza alguém já fugiu.

— Claro. – Deu de ombros. – Mas não vivo.

 

Isso fez com que o sorriso sorrisse do meu rosto. Respirei fundo algumas vezes, então saímos do quarto, e descemos para o primeiro andar, onde havia várias pessoas, cada uma fazendo alguma coisa. Estou achando que isso é mesmo um hospício. A pergunta era, todos aqui eram bruxos?

 

— Dizem que esse lugar é assombrado. – Cassie comentou me olhando.

— Como é que você sabe? – Perguntei olhando em volta novamente.

— Tem muitas versões da história. Mas todas começam iguais, com Astrid Marchance e Marie-Alice Claire presas há mais de um século pelo seu irmão. – Falou apontando para duas fotos antigas com duas garotas. – Ai as bruxas começaram a botar outras aqui também. As corrompidas pela magia, como eu.

— Então é isso. Elas só trancam você aqui e jogam fora a chave? – Perguntei confusa.

— Ai me larga! Não, não fui eu! – Me virei olhando a mulher gritando enquanto ia sendo arrastada pelo mesmo homem que tentou me forçar a tomar o remédio. E outra mulher loira com uma cicatriz no rosto. – E quem são os serventes?

— Eles se chamam de “Os parentes”. Anos atrás, eles foram obcecados por magia negra. – Falou voltando a andar, enquanto eu a seguia. – Necromancia, feitiços de imortalidade. Então os prenderam aqui, desde então, eles meio que assumiram o poder.

— E quanto a nossa magia? Somos bruxas, certo? – Perguntei já deduzindo que se esse corpo estava aqui, eu agora sou uma bruxa. – Ouvi um barulho e olhei para o lado vendo duas pessoas mexendo com pecinhas de letras. – Só precisamos mandar um sinal de distração.

 

Voltei meu olhar para Cassie sorrindo, que me encarou incerta.

 

Steve’s POV.

 

— Três países europeus que começam com A? – Perguntou pra mim lendo o cartão.

— Áustria, Andorra e... Albânia. – Respondi.

— Certo. – Falou jogando mais cartões no chão. – Elijah, que presidente dos EUA tinha um PhD?.

— O estudioso Woodrow Wilson. – Elijah respondeu sem ao menos pensar, deixando Camille irritada por ele acertar todas, acho que ela esqueceu o real motivo do jogo. – Achei. Quem liderou o Secretariado da Trípice Coroa em 1973?

— Ron Turcotte. – Respondeu ao mesmo tempo em que ela falava o ano e logo em seguida bebendo mais uma dose da sua bebida.

— Não! Eu me recuso a acreditar que por acaso sabe isso.- Exclamou rindo e sem querer batendo no copo dele e fazendo a bebida cair na manga do paleto.

— Desculpa, desculpa Elijah. – Respondeu sem perceber e lhe entregando um pano. – Quem era...

 

Ela parou de ler ao perceber que ele estava muito concentrado tentando a todo custo limpar a manga da blusa com o pano.

 

— Cammi. – Falei exitante me levantando e sentando na frente dela a tirando, por acaso, da linha de ataque dele. – Elijah?

— Elijah você está bem? – Cammi perguntou confusa, mas ele ignorou, quase rasgando a blusa com a força usada. – Ei, Elijah. – Cammi tentou segurar o braço dele, mas ele foi mais rapido segurando o dela e me fazendo, logo em seguida segurar o dele, impedindo que ele quebrasse algum osso dela.

— Elijah. – O chamei mais alto o tirando do transe e rapidamente tirando a mão do seu braço.

Não sou tão frágil quanto meu irmão pensa. – Respondeu já soltando o braço de Camille, mas continuando a encarando.

 

O celular de Elijah começou a tocar, o fazendo se levantar e atender.

 

— Rebekah, onde você está? – Perguntou me fazendo prestar mais atenção.  – Eu entendi, devo ter ligado errado. Me desculpe.

 

Ficamos em silencio por alguns segundos, comigo e Cammi tentando entender o que acabou de acontecer.

 

— Eu acabei de falar do Angelica Barker. – Falou me encarando.

— Rebekah não deveria estar nesse corpo? – Perguntei confuso.

— Parece que ela não está no corpo da vampira que previmos. – Falou saindo da sala, discando, provavelmente, o numero do Klaus.

 

Se ela não estava no corpo da vampira onde ela estava? Droga, eu deveria ter ido com ela, agora ela pode estar simplesmente do outro lado do mundo. Me levantei e comecei a andar de um lado para o outro tentando manter a calma e montar um plano.

 

— O que aconteceu? – Camille perguntou me fazendo lembrar que ela estava aqui. Respirei fundo algumas vezes e voltei a me sentar.

— É uma coisa meio psicológica, o que a mãe do Elijah fez com ele – Expliquei tentando não falar em Rebkeha. – Enquanto a roupa dele está impecavelmente limpa, é como se ele nunca tivesse matado pessoas com quem ele se importava, agora quando sujas, ele se lembra e surta.

— Isso era interessante, mas não estava falando disso. – Respondeu. – Você e Rebekah estão juntos, certo? Não se preocupe, do que eu conheço a Original, ela nunca desiste, acho que nesse momento a meta dela e ficar com você.

— Eu vou ver como a Hope está. – Falei tentando acreditar no que ela disse. – Logo Elijah volta e você pode ter uma conversa como psicóloga com ele. Qualquer coisa é só gritar. – Falei fazendo com que ela confirmasse.

 

Rebekah’s POV.

 

“SOS RMIKAELSON WTCHASYLM”. Terminei de colocar a pedrinhas em ordem no chão do quarto, onde estava apenas eu e Cassie.

 

— Só precisamos mandar essa mensagem para meus irmãos. Me de as mãos e me ajude. – Falei esticando as mãos em sua direção. – Eu não sei o que fazer.

— Eu não posso. – Falou recuando. – As pílulas que tomamos são de flor de lobelia, tornam impossível se concentrar. Ninguém pode usar magia aqui.

— Você estava na colheita, pelo amor de Deus, põe a cabeça no lugar! – Exclamei, ela olhou mais uma vez para as peças estendeu as mãos para mim, as quais eu peguei.

 

Ela respirou fundo e começou a recitar palavras que pareciam em latim, mas não eram. Sem ao menos perceber eu comecei a imita-la e logo começando falar a língua iguais, senti uma energia estranha, porém forte e poderosa passando por todo meu corpo, principalmente meus braços, fazendo com que meu coração a acelerasse.

Um vento passou por nós duas, jogando meus cabelos para trás, mas logo a porta foi aberta nos assustando e fazendo que nós duas nos separaremos.

 

— Hora de comer. – A mulher loira falou, saindo logo em seguida.

 

Olhamos uma para a outra, nos levantando logo em seguida e saindo do quarto. Depois de comer volte para meu quarto e fui em direção a janela a tentando ao máximo abri-la, não causando nenhum efeito.

 

— Droga – Murmurei indo em direção da cama, mas um barulho no chão me fez parar olhando para as pecinhas.

— “QUEM É VOCÊ”.

— A maldita Rebekah Mikaelson. E quem é você? – Perguntei em voz alta esperando que as peças se mexessem, o que não aconteceu.

 

Continuei encarando as peças, até que senti a sensação de que tinha alguém atrás de mim. Me virei lentamente e vi uma garota com a cabeça baixa fazendo com que o cabelo loiro não me deixasse ver seu rosto e um vestido preto, com um crucifixo na mão.

Instintivamente dei um passo para trás e acabei soltando um grito, fazendo com que a menina sumisse em um piscar de olhos.

A porta do quarto foi aberta pelos dois “líderes” desse hospício.

 

— Ela estava aqui. – Apontei para o local vazio onde a menina estava. O homem se aproximou de mim. – Vocês não entendem, tinha alguém no meu quarto! Tinha... – Comecei a recuar enquanto os dois se aproximavam. – Me esculta um minuto... Tinha uma garota, uma garota de preto...

 

Acabei caindo na cama fazendo o travesseiro cair, revelando a pílulas que eu não estava tomando.

 

— Ela não está tomando as pílulas. – O homem falou para a mulher.

— Não. – Falei quando ele tentou me segurar.

 

O empurrei para a cama e mordi seu pescoço, esquecendo que não era mais um vampira. A mulher veio para cima de mim, mas eu a empurrei a jogando para o outro lado do quarto e batesse a cabeça.

 

— Que nojo. – Falei limpando o sangue da minha boca e saindo correndo.

 

Olhei em volta e logo vi a mesma menina que estava em meu quarto, ela olhou para mim, ainda com o cabelo na frente do rosto e foi subindo a escada.

— Tomara que seja um fantasma legal. – Falei para mim mesma e corri atrás dela.

 

Agnes Obel - Smoke And Mirrors

Narradora’s POV.

 

Elijah respirava fundo olhando para a paisagem a frente pela janela, mas era ao menos piscar os olhos que ele se via perseguindo Tatia Petrova, seu primeiro amor e quando ela se virava se transformava em Hayley. Mas nem isso era o suficiente, para que Elijah todo ensanguentado cravasse os dentes em seu pescoço sugando todo seu sangue.

 

— Elijah. – Ele ouviu a voz de Camille atrás de si, mas nem ao menos se virou. – Olha, sei que está preocupado com a Rebekah.

 

Ela tentou colocar a mão em seu ombro, mas ao tocar no tecido do terno, o vampiro se virou usando sua velocidade sobrenatural, mostrando seu olhos transformados fazendo com que Camille se afastasse rapidamente assustada.

 

— Elijah se acalme, por favor. – Continuou recuando enquanto o vampiro se aproximava ainda transformado a deixando encurralada entre ele e a mesa. – Calma, por favor.

 

Ela fechou os olhos, tentando ao máximo não se assustar, mas a proximidade era tanta que chegava a ser impossível. A loira fechou os olhos e segurou na cadeira com força, já prevendo o pior, no em tando, nada veio.

Ela abriu os olhos lentamente para se ver sozinha na sala, olhou em volta se sentando na cadeira antes que caísse.

                              

                      ~~~~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~~~

 

Rebekah entrou em outro corredor olhando em volta e logo vendo a menina loira atravessando um porta, sem exitar correu em direção a porta a empurrando, mas ela esta trancada.

 

— Droga de corpo humano. – Resmungou pausando a fala a cada empurrão que dava.

 

Quando desistiu de empurrar se virou pronta para sair dali, quando foi interrompida por um rangido atrás de si. Se virou vendo a porta se abrindo. Exitante a loira, agora ruiva, entrou no quarto empoeirado e no centro dele havia um caixão de vidro, nada estranho para uma Mikaelson.

Andou lentamente até ele tentando ver através do vidro sujo, o analisou conseguindo ver um crucifixo na mão do, provável, defunto. Um barulho de passos rápidos, chamou sua atenção fazendo com que ela saísse do quarto e a porta rapidamente se fechou.

Quando voltou o olhar para o corredor, viu um homem loiro, totalmente de preto com uma cicatriz também no rosto. Escuridão exalava dele.

 

— Me desculpe, eu vou com você. – Falou andando lentamente e passando por ele.

                               

                  ~~~~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~~~

 

Eu preciso que confie em mim.— Klaus falou do outro lado da linha. – Eu dou contar de achar Rebekah.

— Irmão, está me pedindo para ficar parado. – Elijah falou irritando do lado de fora da casa.

Elijah, agora, a coisa mais importante é que você esteja aí... protegendo Hope.— Klaus afirmou.

— Que assim seja. – Falou não totalmente convencido e completou ao ouvir os passo de Camille atrás de si. – Eu vou ficar com a bastante corajosa Camille. Ela certamente tem carisma, mas não é muito discreta.

— Eu não queria ouvir, achei que já tivesse ido. – Cammi falou depois que Elijah se virou desligando o telefone.

— Eu lhe devo desculpas. – Elijah se aproximou um pouco. – Minha irmã sumiu. Minha família está em perigo... E eu não tenho poder nenhum para poder ajudar, isso não é uma situação muito comum para mim. – Continuou tentando quebrar o gelo. – Talvez eu não esteja me expressando tão bem quanto deveria. Então, me perdoe.

— Se quiser falar sobre isso, é o meu trabalho. – Falou sorrindo e entrando para dentro de casa.

                                     

                         ~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~

 

— Nós eramos uma família. Me lembro do amor entre vocês, do quanto eram felizes por eu ser seu filho. Ah eu me lembro do dia em que perdemos a Freya... E nunca mais fomos felizes de novo. Eu me lembro de tudo. Você devia ter parado, mas você teve outros, os monstros que você chama de filhos. E por isso... vão pagar – Discursou melancólico Finn encarando os corpos mortos do seus pais a sua frente, os encarou por alguns segundos e então saiu da cripta.

                                    

                          ~~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~

 

Deitaram Rebekah agora completamente dopada, pelo dobro das pílulas em sua cama e depois de a deixarem devidamente arrumada o casal vestidos de preto saiu do quarto.

Rebekah tentava ao máximo se manter acordada, mas estava completamente impossível, ele virou lentamente a cabeça para o lado olhando para o chão onde as pecinhas estavam e fechou os olhos caindo na inconsciência, antes de ver lentamente as pedrinhas silenciosas se arrastando pelo chão e formando um nome.

“FREYA”.

Do outro lado da mansão no quarto trancado, cujo apenas Rebekah Mikaelson conseguiu entrar a garota loira dentro do caixão deu um suspiro.

 

  


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Notas finais do capítulo

TAN TAN TANNNN!!! Parei.
E então?? Gostaram? Odiaram? Curiosos? Confusos? Eu simplesmente amei o finalzinho. HJAKHKJHKLKHA. Bem... Comentem, porque eu acho que esse capitulo merece comentários, dizendo tipo "Eu amei!" ou "Eu odiei!" ou "Eu vou te matar".
Mas qualquer serve...
Até o próximo, bjs.