Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 12
Hope


Notas iniciais do capítulo

Hey Sweets!

Aqui estou eu com mais um capitulo da fic! Terminei ontem e como não tive tempo estou postando agora. (Dividir o computar com dois irmãos é difícil, por isso tenho que esperar até o natal para ter um Notebook.)
King Klaus na área, tentei deixar o mais emotivo que consegui, mas utilmente eu não estou sentimentalista, então...
Bem eu havia dito que a segunda etapa da fanfic começava nesse capitulo, mas eu fiz algumas mudanças, então a segunda etapa é apenas em Vingadores: A era de Ultron. Sendo assim as etapas seguem os filmes da Marvel.



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Rebekah’s POV.

 

O som forte se fez presente novamente dessa vez mais alto, fazendo com que me encolhesse mais uma vez embaixo das peles. Encarei os feixes de luzes que passava pelas frechas do teto que piscava com os relâmpagos que cortavam o céu. 

Senti lagrimas no rosto que logo foram enxugadas por mãos pequenas.

 

— Bekah porque você está chorando? – Nik com seus sete perguntou sentando ao meu lado.

 — Por que eu tenho medo Nik, eu tenho medo dos relâmpagos. – Respondi baixinho.

 — Não precisa ter medo, eles não podem fazer nada com você. – Falou sorrindo. Encolhi-me mais uma vez ao som dos trovões que chegaram aos meus ouvidos. – Toma para você.

 

Ele me estendeu um pequeno cavaleiro montado em seu cavalo entalhado de madeira. O peguei com minhas pequenas mãos e coloquei acima do meu peito, onde eu achava que estaria meu coração.

 

— Você vai ficar comigo? – Perguntei baixinho.

 — Eu sempre vou te proteger Bekah. – Falou Nik sorrindo para mim.

 

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— Você está bem? – A pergunta de Steve me tirou das minhas lembranças. Enquanto ele olhava rapidamente para mim para logo voltar sua atenção na estrada. – Parece preocupada.

Eu e Steve estávamos indo ao encontro do meu irmão , mesmo eu achando melhor ter ido sozinha, afinal nem mesmo o capitão américa era forte o bastante para Niklaus Mikaelson o hibrido original.

Voltei meu olhar para a paisagem que passava rapidamente, encostando minha cabeça na janela do carro.

Mesmo estando de noite e eu estando distraída eu conseguia detectar cada movimentação que se passava. Cada luz, cada detalhe. Tudo chegava aparecer meio sombrio para mim, não sabia o que esperar desse encontro e isso fazia com que as lembranças me atormentassem.

 

— Eu estou bem. – Menti.

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Corri rapidamente tentando não tropeçar no meu vestido, enquanto me desesperava ainda mais ao ouvir os gritos de agonia. Olhei em volta tentando buscar por Elijah rapidamente, mas eu não o encontrava.

Continuei meu caminho tentando correr o mais rápido possível até me ver em frente nossa cabana. Como eu iria detê-lo? Olhei em volta buscando por uma resposta e logo vi o objeto reluzindo a luz do sol.

Peguei a espada um pouco pesada e entrei em minha casa me deparando com Elijah jogado ao lado da porta, enquanto nosso pai espanca NiK.

 

— Pare! Pare agora! – Gritei a apontando a espada para meu pai que usava um chicote para espancar Nik. – Eu não vou deixar que o machuque mais.

 

Meu pai se virou para mim lentamente seu rosto transformado pela raiva e nos seus olhos a ira misturada com a surpresa.

 

— Se virou contra? Por ele? – Gritou apontando para Nik ajoelhado no chão.

 

Antes que eu pudesse responder ele arrancou a arma de minhas mãos e Elijah ficou ao meu lado prontamente, mas a única coisa que ele fez foi sair.

                             

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Meus olhos ardiam por tentar segurar tantas as lagrimas. Sempre e Para Sempre, essa foi nossa promessa e mesmo depois de mil anos de ódio, rancor e brigas estávamos juntos, apesar de tudo.

Nunca nos separávamos mesmo quando Nik nos trancava em caixões, nós sempre estávamos juntos.

Até eu fazer uma coisa imperdoável por causa de uma paixão que eu vejo que não vale nada agora.

 

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— Você diz desprezar a Rebekah. – Elijah se pronunciou. – Pela traição, no entanto, ninguém está do seu lado há tanto tempo. Nem mesmo eu. Foi você quem esqueceu. – Foi como se a memoria se instalasse em minha mente como um flashback. – Me lembro do dia em que o pai te pegou fazendo peças de xadrez com a faca de caça dele. Ele te bateu tão impiedosamente por tanto tempo que eu temi por sua vida.

 — Você a descreve como a irmã leal, mas ela me traiu pela cobiça do Marcel. – Respondeu. – Talvez ela tenha feito isso por amor talvez eu possa controlar minha raiva se a Rebekah admitir que fosse vitima da própria idiotice. Que seu grande amor Marcel, a usou para atingir essa família e tomar minha cidade. – Gritou.

 — O Marcel não me manipulou. – Neguei com a cabeça.

 — Você o defende, mas você já se perguntou. E se eu estiver certo? – Perguntou retoricamente.

 — Nós nos amamos e foi sua recusa de aceitar isso que te arruinou.

 — E então por que ele não foi atrás quando você saiu de New Orleans? – Abriu os braços. – Não, claro tudo bem. Ele estava aqui, roubando o que eu construí.

 — Você quer que eu abandone Marcel? – Elevei minha voz. – Que eu implore por seu perdão? Eu não vou, Marcel não tem culpa. Eu chamei Mikael!

 — Rebekah você está... – Elijah começou.

 —Fui eu que o trouxe para New Orleans. Por causa da sua loucura! – Falei segurando as lagrimas. – Eu queria amor e felicidade e você me negou a liberdade de ter isso. Sim, eu odiava e tinha medo do nosso pai, mas ele era um mal menor do que você. Meu irmão bastardo que me assustava e me ameaçava como faz agora. – Respirei fundo como se fosse cada vez mais difícil com o choro que se acumulava em minha garganta. – Eu quis me livrar de você e se tivesse chance faria de novo.

 

Ele pulou em minha direção rapidamente e antes que eu pudesse fugir me prensou contra a parede levantando a estaca em direção ao meu peito, mas antes que pudesse fazer mais um movimento Elijah o puxou se jogando com ele. Os dois rolaram no chão e levantaram rapidamente, agora Elijah com a estaca de carvalho branco.

 

— Irmã deixa a gente. – Elijah pediu.

 — Eu não vou embora. – Respondi.

 — Eu disse para deixar a gente, por favor. – Falou sem me olhar e então eu me afastei ainda os olhando e então indo para longe. – Você não quis ouvi-la, agora é comigo.

 — Eu nunca pensei muito morrer. – Falei ao telefone com Marcel, me sentando no que achava ser um banco dentro da cripta. – Acho que deve ser um dos contos de ser imortal, que coisa mais estranha. Eu estar aqui em um minuto e sumir em outro. É meio assustador.

 — Rebekah. – Falou ele do outro lado da linha, mas o interrompi.

 — Precisa correr. Marcel quando a lua atingir o ápice Klaus estará livre e fara com você o que fizer comigo, só que pior. – Falei suspirando. – Vá e não olhe para trás.

 

Desliguei ficando em silencio fúnebre enquanto olhava para as velas acesas. Naquele momento me lembrei de quando ainda éramos humanos, estava de noite e Mikael dormia na minha frente. Eu estava com uma faca em minha mão era só eu cortar seu pescoço e ele estaria morto, era só isso e o sofrimento de Nik teria acabado, mas Elijah me impediu.

Ouvia a conversa deles tentando ver até que ponto Elijah conseguiria segura-lo. Senti ele tentando se aproximar usando sua velocidade, mas Elijah ficou em sua frente.

Elijah jogou a estaca longe continuando apenas com a lamina de magia negra que atormentaria até o ser mais forte. E antes que pudesse revidar Nik a enfiou em Elijah que caiu agonizando no chão, nem conseguindo dizer nada..

Sai da cripta andando devagar até ele.

 

— Essa era para ser minha deixa. – Falei chamando sua atenção e levantando a estaca em minha mão. – Agora estou com isso. Então eu decido quem vive e quem morre. – Olhei novamente para Elijah que tentava respirar. – Eu vou retirar essa lamina.

 — Terá que me matar antes e agora que você está com a estaca, por que você não termina com o que começou há um século. – Acusou com raiva.

 — Eu não queria te matar. Eu queria que fugisse.

 — Mentira! – Gritou apontando para mim. – Você queria se vingar.

 — Você me levou a trai-lo e agora quer inverter e tornar isso pior para justificar minha morte ao invés de aceitar a sua culpa. – Cuspi as palavras. – Tudo que fiz, foi amar o seu amigo, poderia ter ficado feliz por nós. No entanto, com a sua paranoia você teve medo de perder os dois e por causa disso perdeu. Não a mais ninguém para culpar Nik, só você.

 — E onde está o Marcel agora? – Perguntou baixo. – Ah? Achei que ele te amava. Que engraçado ele te deixou presa aqui comigo. Você contra mim? Não é uma luta justa, quer dizer se Marcel viesse, teria mais chances, mas eu imagino que ele já tenha outra garota, sem duvida mais novinha, mais bonita.

 — Você se alegra com a dor dos outros. Depois me pergunta por que eu te odeio. – Perguntei me aproximando.

 — É. E esse ódio levou você a fazer o que fez – Apontei a estaca para seu peito quando ele se aproximou. – Admita a verdade, admita que quis me matar.

 — Eu queria que fugisse, só isso. Esquece os delírios.

 — Elijah está sofrendo, eu vou deixar você ajuda-lo, tudo que precisa é admitir. – Falou se aproximando.

 — Você é louco. – Respondi andando para trás.

 — É! Eu sou mesmo um monstro louco, insano sem coração. – Gritou apontando o dedo para meu rosto. – E você chamou Mikael para me matar! Admita!

 — Não é verdade!  – Respondi chorando.

 — Você sabe o que fez, Admita!

 — Mentira!

 — Você quis me matar! – Gritou aproximando seu rosto do meu enquanto eu abaixava a estaca. – Admita.

 — Talvez sim. – Sussurrei e ele se afastou um pouco surpreso. – Nik eu...

 

Antes que eu pudesse continuar ele usou sua super velocidade virando a ponta da estaca em minha direção e enfiando a estaca em meu peito. A ultima coisa que vi, foi seu rosto.

 

 

                                              ~~~~~~~~°~~~~~~~~

 

Senti uma lagrima solitária escorrer por minha bochecha, ele não havia me deixado terminar de falar, mas era mais do que justo. Eu não queria que ele fugisse, um pedaço de mim, mesmo que fosse pequeno queria mata-lo.

Essa sensação foi completamente apagada por causa da culpa que eu sentia. Horas depois eu havia acordado no chão do cemitério, arfando. Ele havia errado e não acertara meu coração.

Ele sabia disso e não queria me matar.

Ele falou que nunca faria isso, apenas queria me mostrar um pouco do medo que ele sentiu quando Mikael apareceu.

 

— Rebekah. – Eu se quer havia percebido que o carro estava parado. Olhei para Steve que me chamava, mas ele encarava algo a nossa frente.

 

Senti meu coração parar uma batida com a figura um pouco a frente. Nik estava encostado em seu carro, olhando para um pequeno embrulho em seus braços escondido pelas cobertas rosa.

Meu nervosismo aumentou quando ele levantou o rosto me encarando por alguns segundos. Tirei o sinto lentamente sem se quer parar de encara-lo.

 

— Quer que eu vá com você? – Steve perguntou segurando minha mão.

 – Não, tudo bem. Eu já volto. – Respondi sorrindo de leve para ele que retribuiu.

 

Respirei fundo abrindo a porta do carro e saindo dele. Aproximei-me calmamente enquanto Nik dava alguns passos parando a minha frente e abrindo um pequeno sorriso que não teve como não retribuir.

 

— Como vai irmã? – Sua voz calma com seu sorriso sincero fez com que eu me acalmasse.

 

Abri um sorriso maior ainda ao olhar para o pequeno rostinho escondido na coberta rosa, me aproximei um pouco mais e acariciei sua cabecinha coberta pela toquinha rosa.

 

— Ela parece com a mãe. – Comentei olhando da bebe para Nik. – Talvez exista mesmo um Deus.

 – Ela tem um traço do Diabo nos olhos. – Nik falou baixinho olhando para ela e depois para mim. – Isso é meu. – Dei uma pequena risada. – Vai precisar de uma bruxa de confiança para fazer um feitiço de disfarce.

 – Vou achar uma. – Respondi confiante.

 – Ninguém pode encontra-la.

 – Eu sei o que fazer. – Respondi voltando meu olhar para minha sobrinha completamente encantada. – Talvez eu compre um berço branco, eu acho que ficaria bonito.

 – Quem é? – Perguntou Nik olhando para o carro.

 – Steven, ele é humano e um amigo. Não se preocupe ele é completamente de confiança. – Falei enquanto ele assentia em concordância.

 

Ele ajeitou a pequena bebe em suas mãos e a colocou em frente o seu rosto e nesse momento eu pude ver a humanidade Klaus, ele tinha humanidade e era ela.

 

— Essa cidade pode querer te matar, mas eu vou fazer dela seu lar. E cada alma que deseja seu mal será destruída, assim como meu sangue correndo nas suas veias, você vai voltar para mim. – Ele sussurrou para ela que dormia tranquilamente com seus olhos brilhando igualmente ao meu pelas lagrimas e então beijou a cabecinha dela.

 

Ele me olhou mais uma vez se aproximando mais e com toda a delicadeza do mundo passou ela para meu colo. Senti uma emoção quando a segurei em meus braços quase tão leve como uma pena para mim, a primeira bebezinha que eu já segurara em tantos séculos.

Para minha maior surpresa Nik enfiou a mão no bolso tirando de lá o pequeno cavalheiro em seu cavalo entalhado de madeira que me dera a quanto éramos crianças. Mostrou-me rapidamente sem palavras para logo coloca-lo em cima da cobertinha rosa.

Segurei sua mão antes mesmo que ele se afastasse ainda olhando para o pequeno brinquedo. Ainda chocada vendo que depois de mil anos, ele tinha o guardado.

 

— Apesar das nossas diferenças, Rebekah não há ninguém que eu confiaria mais a vida da minha filha. – Falou quando eu voltei a olha-lo sentindo uma lagrima escorrendo pela minha bochecha. Ele me abraçou tomando cuidado para que não machucasse a pequena em meus braços e meu deu um beijo na bochecha se afastando lentamente. – Seja feliz irmã.

 – Ela será feliz Nik, eu prometo. - Prometi secando a lagrima e sorrindo que ele retribuiu. – Qual é o nome dela? – Perguntei voltando a olha-la e a balançando levemente.

 – Hope. – Respondeu deixando algumas lágrimas escaparem. – Por que ela é minha esperança.

 

Afastei-me lentamente e respirando fundo e lhe dei as costas e fui em direção ao carro entrando rapidamente. O olhei mais uma vez vendo ele parado ao lado do seu carro esperando que eu fosse embora.

Fiquei imóvel no banco o encarando enquanto ele apenas balançava a cabeça esperando eu fosse logo, deixando visível que estava sendo difícil para ele, Nik poucas vezes em mil anos chorava. Mas eu o entendia ele agora era pai e por mais que isso ainda soasse estranho doía não apenas nele mas em mim também.

Desviei meu olhar dele para Steve que olhava confuso de mim, para a bebe em meu colo e logo Nik a frente, mas sem dizer nada.

 

— Vamos. – Falei com minha voz não passando de um sussurro.

 

Ele não disse nada, apenas ligou o carro dirigindo rapidamente para fora da cidade. Suspirei esperando que ele começasse a perguntar várias coisas que nem eu mesma sei por onde começar a explicar.

 

— Qual é o nome dela? – Perguntou me surpreendendo, essa era pergunta que eu achava que seria a ultima a se fazer.

 – O nome dela é Hope, ela é minha sobrinha. – Falei sorrindo o olhando. – Ela vai passar um tempo conosco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Então Gente, o que acharam??? Nik apareceu, mas infelizmente não foi para ficar, mas não se preocupem logo, logo e volta. Prevejo a chegada de um Original de terno mais próxima que a de todos os outros.
Até o próximo amores! Bjs do King Klaus.