Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 10
Between hate and love


Notas iniciais do capítulo

Oiee gente!!! Tudo bem com vocês?

Bem aqui está o capitlo que prometi a vocês, maior que o ultimo e acho que o maior que já escrevi dessa fic.

Leitores o que aconteceu? Porque pararam de comentar?
Comentem isso aumenta o auto estima de um escritor, nem se for mesmo para criticar ou dar dicas ;)

Bem boa leitura e espero que gostem!!!



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Rebekah’s POV

 

Chegamos à nave e passamos despercebidos pelos guardas e fomos em direção à sala de comando, onde havia apenas um guarda que imobilizamos facilmente.

— Agentes da S.H.I.E.L.D, aqui é o Steven Rogers. Sei que acham que eu estou foragido, mas a S.H.I.E.L.D não é o pensávamos ser, a H.I.D.R.A  está no controle da organização e Alexander Pierce é o líder deles, eu sei que vocês estão no prédio e peço que não decolem os aero porta-aviões, sei que estou pedindo muito, mas e um preço que estou disposto a pagar e tenho certeza que não sou o único. – Steve falou no microfone e já podia ouvir pessoas comentando.

Ouvi alguém vindo em direção da sala e me escondi no corredor sem ser vista por um dos agentes do Rumlow. Esperei que ele ficasse de costa para mim e me aproximei rapidamente quebrando seu pescoço.

— O que aconteceu aqui? – Sam perguntou ao sair da sala e olhar para o corpo.

Dei de ombros e ficamos esperando Steve sair da sala, quando o loiro apareceu, fomos em direção à pista de voo com agentes ao longe e cargas de munição.

— Capitão como sabemos quem são os bonzinhos e os vilões? – Sam perguntou enquanto andávamos lado a lado.

— Os que atirarem em você são os vilões. – Respondeu Steve.

— Meu Deus, ele fez uma piada. – Ironizei e ouvi Sam rindo.

Não esperei resposta e pulei em direção à outra nave sendo seguida por Steve. Desviei dos tiros que vinham em minha direção e usei minha velocidade anormal, puxando o loiro para trás das caixas de munição.

Corri até os atiradores quebrando o pescoço de um e jogando outro para fora da nave, puxei a arma de outro agente e bati com força contra seu rosto fazendo o mesmo desmaiar.

Olhei de Relance para Steve que também lutava com outros agentes.

— Isso está ficando sem graça. – Resmunguei quando mais três agentes se aproximaram.

Transformei meu rosto e sentindo meus olhos mudarem e mostrei minhas presas para eles, corri em direção deles, mordendo o pescoço do primeiro e depois o joguei contra a mulher, o terceiro tentou me dar um soco no rosco, mas eu segurei sua mão e apertei até senti seus ossos quebrando.

— Acho que aprendeu a lição. – Sorri para ele que estava ajoelhado no chão.

Armas disparavam para cima, me fazendo olhar Sam desviando dos tiros com manobras rápidas e com certeza perigosas, o moreno sacou duas armas e começou atirar em qualquer alvo inimigo ao mesmo tempo em que abaixava voo para chutar o rosto de quem conseguisse. Isso com certeza estava virando uma guerra.

Virei-me a tempo de segurar uma bala que acertaria meu rosto, olhei para o atirador e joguei a bala com o dobro da velocidade em sua direção. Corri em direção a mais dois agentes e os joguei longe rapidamente.

Ouvi um baixo clique e olhei na direção do barulho a tempo de ver Steve com o pé em cima de uma bomba. Corri até ele e o segurei antes que o mesmo saísse de cima.

— Se você tirar o pé dai a bomba dispara, não tem como desarmar. – Falei segurando seu ombro.

— Rebekah põem o chip e sai daqui. – Ele falou estendendo o chip para mim.

— O que? E você? – Perguntei.

Afastei-me um pouco dele e soquei o rosto de outro agente que vinha correndo em nossa direção pronto para empurrar Steve.

— Precisamos terminar a missão. – Ele respondeu. – Eu vou ficar bem.

— Eu sei que você é o Capitão América, mas eu não acredito que isso vá te salvar dessa bomba. – Me aproximei dele. – Me desculpe, mas eu não saio daqui sem você. Eu realmente gosto de você Steve.

Antes que ele pudesse responder encostei meus lábios nos dele, começando um beijo intenso e desesperado que foi igualmente correspondido por ele. Dei um passo em frente encostando meu corpo ao dele e dei um leve empurrão nele para que se afastasse.

— O que você fez? – Ele perguntou preocupado.

Abaixei meu olhar e olhei para meus pés em cima da bomba que impendia que ela desarmasse.

— Eu fiz o que é certo. Eu vou ficar bem, eu tenho super velocidade, lembra? – Sorri para ele. – Você tem que ir salvar o mundo Capitão.

— Rebekah...

— Vai lá Steve, não temos muito tempo.

O loiro me olhou por mais um tempo e então saiu correndo para dentro da nave, olhei em volta e vi o Soldado invernal indo na mesma direção que Steve foi, com uma arma bem potente em mãos explodindo tudo que cruzava seu caminho.

Capitão você tem um minuto.— Hill falou pelo comunicador. – Rebekah qual é sua localização?

— Pista de voo em cima de uma bomba. – Respondi sarcástica.

— Quando Steve colocar o chip vocês tem que sair o mais rápido dai. – Anunciou – Logo as armas vão disparar e explodir toda a nave.

Olhei para os lados e vi as armas sendo postas em direção à cidade. A nave deu um pequeno tremor me fazendo desequilibrar e a bomba apitar, rapidamente voltei a ficar em pé novamente nela.

Escutei um tiro e olhei em volta procurando pelo som.

Steve trinta segundos. – Exclamou Hill. — vinte segundos.

 — Pronto. – Ele falou baixo.— Rebekah sai daqui o mais rápido possível, Hill dispara.

 — Mas e você? – Perguntei preocupada, mas não obtive resposta.

Olhei mais uma vez para a bomba aos meus pés e sai correndo na minha velocidade vampira sem ser atingida pela bomba, entrei correndo no corredor, sentindo a neve tremer ao levar tiros, continuei seguindo o  mesmo caminho que Steve havia passado a tempo de ver o Soldado Invernal socando seu rosto.

Corri até eles e soquei o rosto do soldado o fazendo ir para trás. O mesmo tentou me socar com o braço mecânico, mas eu desviei segundo seu braço e o jogando longe, usei minha força para pega-lo pelo pescoço e o levantei do chão o jogando para perto do vidro.

— Hoje não meu amigo. Não com uma Original. – Falei sorrindo.

Virei-me para Steve a tempo de ver um suporte caído por cima do vidro o quebrando e fazendo-o cair para fora da nave.

— Não! – Gritei me aproximando do vidro.

Rebekah o que aconteceu?— Natasha perguntou pelo comunicador.

— Ele... Ele. – As palavras não saiam da minha boca enquanto eu olhava para baixo.

Vi seu corpo afundar na água e não pensei duas vezes em pular. Não demorou muito e meu corpo afundou na água, procurei por ele, mas para meu desespero eu não achei, voltei para a superfície da água e vi seu corpo na margem do rio e o Soldado se afastando e sumindo entre as arvores.

Corri em sua direção caindo de joelhos ao seu lado e o balancei pelos ombros.

— Steve acorda. – Dei leves tampinhas em seu rosto. – Vamos Steve, por favor!

Seu rosto estava pálido e seus ferimentos estavam curando lentamente. Ele não acordava e seus batimentos estavam fracos, eu queria dar meu sangue para ele, mas ele tinha o soro do super-soldado no DNA, eu poderia mata-lo com meu sangue.

Flexionei minhas mãos sobre seu peito e fiz respiração boca a boca, depois de repetir isso umas três vezes, ele deu sinal de vida tossindo e cuspindo água.

— Eu achei que iria te perder. – Falei o abraçando antes que ele pudesse se levantar. – Me desculpe eu deveria ter chegado antes.

Fiquei alguns segundos assim até que senti seus braços envolvendo minha cintura. Suspirei aliviada e fiquei com o rosto enterrado no seu pescoço.

— A culpa não foi sua, eu estava tentando trazer ele de volta. – Ele sussurrou.

— Eu achei que você iria morrer. – Murmurei. – Por um segundo meu coração tinha parado de bater.

Ele se afastou um pouco de mim e ficou me encarando por breves segundos.

— Bom saber que você se preocupa comigo. – Ele sorriu.

— Claro que eu me preocupo. – Respondi olhando para seu busto com o furo da bala. – Vai ter que me deixar tira isso ai.

Ele apenas assentiu fazendo uma careta. Aproximei minha mão do ferimento e enfiei meu dedo indicador e puxei a bala rapidamente enquanto ele gemia.

— Olhamos pelo lado bom podia ter sido pior. – Brinquei o fazendo rir baixo, me levantei puxando ele junto comigo.

Olhamos em volta e vimos à nave imergindo a chamas em quanto caia lentamente.

Envolvi sua cintura com meu braço lhe dando apoio e começamos a andar em direção ao centro da cidade. Algumas pessoas nos olhavam por estarmos completamente molhados, mas não davam muita atenção.

Não demorou muito e chegamos ao seu apartamento, depois de tudo oque aconteceu ninguém nos perturbaria por enquanto. Fui até o apartamento do lado que era daquela agente da S.H.I.E.L.D e peguei umas roupas emprestada.

Fiz um lanche para nós dois enquanto Steve tomava banho e comi o meu rapidamente, depois de tudo o que aconteceu eu preciso de férias. Depois que ele saiu do banheiro tomei um rápido banho e coloquei uma das suas camisas que mais pareciam um vestido para mim e sentei na cama

— Tudo bem? – Ele perguntou sentando do meu lado.

— Sim. – Respondi olhando para minhas mãos. – E você?

— Confuso e atordoado. – Respondeu.

Olhei mais uma vez para ele e vi os cortes ainda abertos. Me levantei da cama e fui em direção a cozinha abrindo o armário, quite de primeiro socorros, previsível.

— Deita ai. – Falei ao voltar para o quarto.

O mesmo se deitou sem protestar e olhei mais uma vez para seu rosto antes de levantar sua camisa vendo o ferimento de bala ainda aberto. Abri o quite de primeiro socorros, pegando gases e álcool e comecei a limpar o ferimento.

— Onde aprendeu a fazer isso? – Perguntou ao me ver fazendo o curativo sem ficar confusa.

— Já fui enfermeira há um tempo. – Respondi calmamente.

Tampei o ferimento com curativo e passei a cuidat dos outros cortes terminando rapidamente. O ultimo foi um pequeno corte em cima do seu olho e tinha que me concentrar para não ficar o admirando.  

— Sei que deve ser difícil para você ver que ele não se lembra de você. – Comentei depois de alguns minutos de silencio. – Mas foi ele que te tirou da água.

— Não foi é sobre isso que estou confuso no momento. – Falou olhando para mim e eu assenti.

— E agora? – Sussurrei.

— Seguimos em frente.

— Continuamos a salvar o mundo ou vamos cada um para seu lado? – Perguntei de um jeito diferente o que eu queria perguntar a um tempo.

— Quando eu acordei eu estava em outra época e me senti perdido e sozinho. – Ele olhou nos meus olhos. – E quando eu estou com você eu não sinto isso.

Não sei se passaram segundos ou horas enquanto o silencio predominava e eu digeria suas palavras. Sim, eu gostava dele, mas eu poderia arriscar a deixa-lo entrar no meu mundo? Sei que ele é o Capitão América, mas ele não poderia contra vampiros, poderia?

— Eu poderia dizer que eu não posso ficar com você por vários motivos, mas todos eles seriam meras desculpas. Desde o momento em que eu te vi, eu me encantei por você. – Falei me lembrando de quando eu o vi nos anos quarenta. – E deve ser que todos estejam certos ao falarem que eu sou a garota que ama fácil demais e que eu espero por um príncipe encantado e seu cavalo branco e que tudo são fantasias para mim. Mas aqui com você é real e por mais que um dia eu tenha que ir embora eu não me vejo longe de você.

Essa era a verdade eu estava apaixonada por Steven Rogers desde o primeiro momento que eu o vi.

— Resumindo tudo isso, eu estou apaixonada por você Steve. – Falei dando um pequeno sorriso.

Ele se aproximou de mim lentamente como se estivesse com medo de continuar, mas acabei com nossa distancia me aproximando e colando meus lábios no seu. Coloquei meus braços envolta do seu pescoço o puxando para mais perto e o loiro colocou as mãos em minha cintura.

Nossas línguas travavam uma batalha do qual não havia vencedor, enquanto eu arranhava sua nuca de leve, minha outra mão acariciava seu peitoral. Nos afastamos lentamente terminando o beijo com um selinho.

— Falando sério, nós precisamos avisar a Natasha que você não precisa praticar. – Dei risada quando ele se afastou envergonhado. – Mas antes disso eu preciso de uma longe noite, eu não durmo há dias.

— Dormir por décadas tem seus benefícios. – Brincou.

— Para você foi décadas, para mim foi séculos. – Suspirei.

— Me conta sua história. – Pediu ele e eu o olhei erguendo uma sobrancelha. – Eu sou um livro aberto e tem um museu contando minha história. Nada mais justo.

Eu poderia contar a ele toda verdade, sem que o colocasse em risco? Eu não queria que ele se envolvesse, mas ele sabia se proteger. Respirei fundo e resolvi lhe contar.

— Ah mil anos atrás eu era humana e vivia com minha família, mas uma praga matou meu irmão caçula. Minha mãe desesperada com a ideia que poderia perder outro filho recorreu à bruxaria para nos manter vivo, isso fez com que fossemos mais rápidos e mais fortes que qualquer coisa, mas com isso veio o preço que teríamos que pagar pelo erro de minha mãe, nós não envelheceríamos mais, não poderíamos mais ter filhos e a única coisa que poderia nos satisfazer seria sangue. – Falei imersa a memórias dolorosas. – Eu não queria viver sendo o monstro que me tornei, mas não tive escolha, quando eu e meus irmãos não tínhamos controle nós nos descontrolamos e destruímos vilas e matamos pessoas inocentes.

FLASHBACK.

 

Meu vestido estava sujo de sangue igualmente meu rosto e minhas mãos, eu estava desesperada com toda a destruição a minha volta e tudo piorava ao saber que a culpa de tudo isso foi minha, eu e meus irmãos nos tornamos monstros.

Caminhei lentamente olhando em volta e sentindo lagrimas escorrendo pelo meu rosto, tudo o que conhecíamos estava destruído. Ouvi um barulho e olhei a minha frente e vi um homem caminhando assustado.

Eu tentei resistir, mas não consegui quando me vi eu estava mordendo seu pescoço e bebendo todo o seu sangue que agora era completamente atrativo para mim. Soltei seu corpo desfalecido que caiu sobre meus pés e comecei a chorar mais ainda.

Corri para longe dali e quando me vi estava em frente a minha cabana, entrei procurando por minha mãe e me desesperei quando vi ela morta no chão sem seu coração. Sai de lá sem poder fazer nada por ela e encontrei com Klaus parado em frente da casa tão sujo de sangue quanto eu, seus olhos brilhavam com lágrimas seguradas.

 — Niklaus. – Olhamos para frente ao ver Elijah correndo em nossa direção.

 — Matamos todos eles. – Sussurrei desesperada e fui para lado de Nik.

 — Nosso pai foi embora assim como Finn e Kol. – Falou Elijah. – E agora?

 — Vamos seguir nossos caminhos. – Respondeu Klaus.

 — Não, ficaremos juntos. – Peguei as mãos deles e eles fecharam o circulo dando as mãos. – Always and Forever.

 

FLASHBACK Of.

 

Nem percebi que estava chorando até que Steve passou as mãos em meu rosto secando minhas lágrimas.

— Não precisa continuar. – Sussurrou ele.

— Não, você precisa saber. – Respirei fundo tentando conter as lagrimas. – Nosso pai que também havia virado vampiro, matou nossa mãe e prometeu que nos cassaria antes de ir embora. Eu e meus irmãos, Klaus e Elijah prometemos ficar juntos para sempre. Com o passar dos anos brigávamos muito e sempre que discordávamos de Klaus, ele enfiava uma adaga enfeitiçada em nosso coração que nos deixava mortos até que ela fosse retirada, por causa dessa adaga eu perdi toda minha vida inteira, mil anos é só um numero para quem passou oito séculos dormindo. – Contei um resumo da minha vida, agora vinha à parte difícil. – Nos anos quarenta meu irmão me deixou livre em Nova York e eu conheci uma amiga Paggy Carter ela que fez todos da S.H.I.E.L.D se silenciarem sobre o que eu era. Depois de uma briga horrível com meu irmão, eu sai da cidade e vim para Washington. Por isso de deu estar aqui, eu devia a Paggy e devia a S.H.I.E.L.D.

Olhei para seu rosto que parecia em choque enquanto absorvia minhas palavras finais.

— Conheceu a Paggy? – Perguntou ele em um sussurro e eu apenas assenti.

— Sei que é muito para processar e se precisar de um tempo eu vou entender. – Falei enquanto olhava para minhas mãos. – Só não queria ficar contando mentiras desnecessárias. 

Ele ficou em silencio e por mais que eu queira ouvir sua resposta para tudo isso, minha consciência se ia aos poucos enquanto minhas pálpebras ficavam pesadas pelo sono.

— Isso não muda o que eu sinto Rebekah. – Senti sua mão mexendo em meu cabelo e então me deixei adormecer.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Sentimentos rápidos demais??? Bem é que como estamos no penúltimo capitulo que se passa em Capitão América: Soldado Invernal eu gostaria de acabar essa fase mais ou menos resolvida, para entrar em Vingadores: A era de Ultron já certa do relacionamento deles.

Me falem sua opinião e comentem! seus comentários me motivam a escrever mais rápido e com mais animo! bjuuss espero que estejam gostando.