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Leah acompanhava Sam e Paul até a sua casa, por mais que soubessem o caminho.  Todos os corações batiam a mil, não sabiam como lidar com a situação. Por mais que houvesse se transformado, Katherine tinha genes de vampiro pelo seu corpo. Paul não sabia o que pensar, definitivamente era o que se encontrava em pior estado naquela situação. Estava angustiado, queria vê-la o mais rápido possível.

A porta foi aberta pela loba e os três seguiram o cheiro até chegar no antigo quarto de Bella, onde Katherine estava deitada, virada para a parede. Sue os olhou, aliviada.

— Ela está assim desde que lembrou como havia parado na floresta. – Sue comentou.

— E ela disse? – Leah perguntou, mas a mãe negou.

— Já informei a Jacob e aos Cullen. – a mulher disse a Sam, que sorriu agradecido olhando a garota a sua frente.

— Você o que? – Leah grunhiu. – Não podia ter feito isso, mãe.

— Eu precisava.

— Podem nos deixar sozinhos? – Sam pediu, se referindo a Katherine e Paul.

O lobo estava parado, examinando cada detalhe da garota que permanecia deitada, procurando por marcas de qualquer tipo de violência. Nem se deu conta quando as mulheres saíram do quarto os deixando sozinhos.

— Sabe o que estava acontecendo? – Paul negou para Sam, cruzando os braços.

Katherine abriu os olhos lentamente encarando duas silhuetas de homens a sua frente, tudo ainda estava muito embaçado, mas quando fez sentido ela respirou fundo. Estava feliz por ele estar aqui. O transformo se aproximou, sentando na ponta da cama. A hibrida sorriu para ele, sem mostrar os dentes e se atirou em seu colo, onde sabia que de certa forma era o seu lugar.

— Quer conversar depois? – Sam perguntou, amigavelmente e Katherine assentiu. – Tudo bem, pode me procurar quando quiser.

— Obrigada. – ela sorriu para o líder, sentindo mãos quentes brincarem com seus cabelos.

Antes que Sam saísse do quarto a porta foi aberta dando entrada a mais um homem.

Um vampiro na verdade.

Katherine não aguentou ao ver Dean.

Era o único que sabia de tudo o que estava acontecendo, e que havia previsto que isso aconteceria.

Ela levantou da cama, saindo do abraço do lobo, que logo ficou de pé, e foi cambaleando com os olhos cheios de lagrimas até que sentisse braços gélidos em volta da sua cintura.

Ela finalmente respirou fundo.