Idas e Vindas escrita por SJds


Capítulo 33
Capítulo 33: Filho


Notas iniciais do capítulo

sinto muuuito pela demora, ouve muito problemas de criatividade para terminar o capítulo 35 , e eu só posto um capítulo quando já escrevi dois :/



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Florença, 03:10

Menma POV

Bocejei cansado, por que mamãe insistiu tanto para que eu viesse antes das férias? – peguei as chaves do portão

— senhor namikase? – um cara de terno parou do meu lado

Menma: e aí? – saudei, tentando ao máximo manter meus olhos abertos

— quer que eu abra o portão?

Menma; obrigado – ele passou um cartão de acesso no monitor da parede de o portão automático se abriu, peguei minha mochila e entrei, os seguranças noturnos como sempre andando de lá para cá, um deles abriu as portas de casa e agradeci novamente, atravessei o hall, dei um passo para subir as escadas, mas parei assim que vi uma luz embaixo das portas que vão ao escritório do meu pai.

Menma: pai? – abri uma das portas e vi itachi atrás da escrivaninha com uma lanterna na boca, uns papeis na mão

Senti um calafrio no meu corpo, esse cara me da medo!

Menma: é... – pigarreei – o que está fazendo aí?

Itachi: isso é um sonho, você está dormindo – disse e voltou a vasculhar as gavetas

Menma: eu saberia se fosse um sonho – cruzei os braços

Itachi; mas é um sonho.

Menma: se fosse um sonho a ELizabeth Taylor estaria aqui

Ele me olhou, aprecia incrédulo

Itachi: você é tão burro quanto seu irmão

Menma: o que?! – exclamei – do que está falando?

Itachi: bom – ele suspirou e enfiou a lanterna no bolso do paletó, colocou os papeis de volta na escrivaninha e veio até mim a passos firmes, cheguei a pensar que ele iria me ‘apagar’ – o que quer para manter a boca fechada e ir dormir? – ele pegou a carteira

Menma: acha que pode me comprar? Cara eu vi você suspeitosamente mexendo nas coisas do meu pai!

Itachi: quer uma informação de por que sua mãe tirou você de Oxford de repente e pediu para que viesse aqui?

Olhei para os lados discretamente

Menma: por quê?

Itachi: é sobre uma coisa que você fez, algo que ferrou a vida do seu irmão gêmeo – arregalei os olhos – que feio, pirralho, está encrencado – zombou -, ele abotoou o paletó e sumiu na escuridão da casa

Menma você é medroso – debochei, ele balançou a cabeça par aos lados, em negação – medroso sim! – empurrei ele

Encarei o lago e depois naruto, que estava irritado comigo

Menma: vamos pular?

Ele fez sinais com as mãos dizendo “mamãe vai brigar conosco”

Menma: ela vai brigar só comigo, você é o favorito! – resmunguei

“ela não tem favoritos”, ele insistiu, bufei

Ao contrario de mim, naruto nunca chegou a dizer suas primeiras palavras, não era nenhuma deficiência física ou psicológica até onde sabia, ele simplesmente não dizia nada, o que tornava-o centro das atenções da família.

Menma: você é o favorito dela! Ontem nós dois quebramos o vaso de flores e só eu fiquei de castigo! – o empurrei novamente, ele se desequilibrou e tropeçou numa pedra, e logo caiu no lago, foi uma queda de no máximo um metro, me esgueirei até a borda da pedra para ver se ele ia subir, ele nadou até a superfície e ergueu a não, eu devia ter puxado a mão dele para ajudar-lo, mas eu não o fiz de imediato, estendi a mão por pouquíssimos segundos antes de recolhê-la novamente, naruto me olhou apavorado, ele estava se segurando em uma pedra para não afundar, mal sabíamos nadar só tínhamos feito duas semanas de aula de mergulho.

Ele deslizou um pouco seu corpo inteiro ficou coberto pela água, menos seu rosto, balancei a cabeça negativamente e ergui minha mão para puxar-lo, não alcancei-o então me movi mais para a frente, escorreguei na pedra lisa e caí sobre ele, naruto  sabia nadar um pouco melhor do que eu, então eu me agarrei a ele e afundamos.

Ele se debateu e acabou nos separando, ele subiu sozinho eu vi, e não me ajudou, pouquíssimo tempo depois os seguranças do meu pai pularam no lago e nos pegaram, eles deviam ter nos seguido e quando viram naruto saindo do lago pularam imediatamente e me tiraram de lá.

Fiquei tão irritado por ele ter me deixado lá que menti para meus pais, dizendo que ele tentara me afogar, ambos estávamos encharcados de água e acho que nunca fui tão bom ator como naquele momento, minha mãe ficou horrorizada, meu pai parecia cansado na época, ele vivia trabalhando o tempo todo e disse a minha mãe para resolver esse ‘problema’, ele saiu de casa e voltou quando anoiteceu, eles tiveram uma longa conversa com o naruto, não acreditaram na versão dele, depois de uns anos eu percebi que minha mãe estava depressiva naquela época e o que eu fiz afetou muito ela.

No dia seguinte, minha mãe entrou em um carro junto com o naruto, meu pai disse que já havíamos completado 10 anos e como tradição iríamos estudar no exterior, ele disse que naruto foi para uma cidade que esqueci o nome, e eu uma semana depois fui para Londres. Um ano depois naruto e eu conversamos por e-mail, ele estava conversando bem comigo, como se nada tivesse acontecido, raramente conversávamos, e quando completei 16 anos, meses depois veio a notícia que ele havia morrido num acidente de carro, nunca pude me desculpar com ele, nunca poderei fazer-lo.

Se minha mãe descobriu, terei que negar mais uma decepção, eu tenho medo de que ela não aguente e entre em depressão novamente.

(...)

Cocei meus olhos, incomodado com a claridade do quarto, está fazendo tanto frio, as portas da sacada estão abertas, esqueci de fechar, ótimo! Vou ficar gripado em breve...

— bom dia querido – gritei e rolei da cama para o chão, senti uma dor no meu ombro, choraminguei baixo, ergui o corpo e encarei minha mãe sentada na borda da cama – desculpe, não quis te assustar...

Menma: mãe – levei a mão no peito – me assustou mesmo... – ela riu levemente

Kushina: já são quase meio-dia, deveria ter acordado

Menma: é que eu cheguei tarde ontem

Kushina: podia ter dito que chegaria hoje, eu buscaria você no aeroporto

Menma: não é necessário mãe, você está... – terrivelmente doente – frágil... nesse momento.

Kushina: obrigada por se preocupar, meu amor, mas estou bem

Fiquei de pé, no chão de madeira terrivelmente gelado por causa da temperatura ambiente, calcei os chilenos mais próximos

Kushina: o café está sendo servido, mas antes acho que necessitamos de ter uma conversa – ela apalpou a região da cama próxima a ela, me sentei – eu sei o que aconteceu com o seu irmão e você, 10 anos atrás

Menma: m-mae – ela erguei a mão

Kushina: ainda não terminei – disse séria – quero ouvir de você o que realmente aconteceu? Vai contar a verdade dessa vez?

Menma: mãe... me desculpa – abaixei o olhar – foi um acidente, estávamos brigando e eu o empurrei, ele caiu, eu não ia ajudar ele mas acabei tentando segurar-lo, mas escorreguei, então eu me segurei a ele, naruto se debateu e saiu do lago sem mim, fiquei com raiva dele e menti.

Kushina: não acredito que mentiu para mim – ela segurou meu queixo com o polegar – olhe para mim – levantei o olhar – sabe o quão errada foi a decisão que tomou?

Menma: mãe...

Kushina: como pôde menma?

Menma: me senti tão mal... poxa, ele era seu favorito, mãe, não tínhamos a melhor das relações

Kushina: nunca... menma eu nunca tive favoritos

Menma: tinha sim... nem se importava comigo tanto quanto ele – ela ofegou cansada

Kushina; talvez esteja certo... tomei várias decisões erradas na minha vida, eu estava um pouco doente... era jovem...

Menma: mas e meu pai? Ele não deveria te ajudar?

Kushina: naquela época seu pai estava de luto... o irmão dele havia morrido de uma forma muito... desagradável... minato sempre teve um péssimo hábito de se isolar quando fica triste, e ele começou a se isolar no trabalho e foi uma fase ruim no nosso casamento. Eu acabei tendo que cuidar de tudo sozinha... não guardo rancor do seu pai, ele estava triste... e sei como é a sensação. Mas menma... eu fiz algo que me arrependo muito com seu irmão

Menma: o que?

Kushina: larguei ele – arregalei os olhos – levei seu irmão para longe, e deixei ele se virar sozinho

Menma: de que está falando mãe?

Kushina: seu pai discordou de mim... mas o que ele poderia fazer, a esposa estava depressiva, o irmão morto, a carreira política estava começando, ele se isolou novamente por quase dois anos.... mal conversávamos.

Menma: eu não entendo...

Kushina: seu irmão está vivo e bem agora – ela limpou o canto dos olhos

Menma: mas eu sempre conversei com ele por e-mails

Kushina: era um dos seguranças do seu pai, mas que não desconfiassem

Menma: por isso ele não vinha nos visitar...

Kushina: eu sinto muito, filho

Menma: mãe... você...

Kushina: fui fraca, não soube como lidar com uma situação daquelas e acabei fazendo algo grotesco...

Menma: onde ele está?

Kushina: eu não sei querido, da ultima vez que me deram noticias sobre ele, havia sido aceito em uma universidade em nova Iorque

Menma: me deixa sozinho....

Kushina: querido...

Menma: não estou irritado com você, mãe, e sim comigo mesmo – cocei a testa – me deixa sozinho...

Kushina: suas irmãs estão lá embaixo, eu já contei a elas – ela tentou acariciar meu cabelo, mas desviei o rosto, não queria a magoar dessa forma, essa não era minha intenção.

(...)

Providence, 18:45

Temari POV

Fiquei na ponta dos pés e olhei para todos os passageiros que saiam do terminal, mordi o lábio e procurei ele pelas pessoas, senti um puxão por trás e quase gritei se não tivesse visto seu rosto

Temari: Don! Me assustou! – ele riu, uma risada rouca e sonora – nem o vi

Don: eu te vi e pensei em fazer uma surpresa – ela segurou minha cintura e me ergueu, abracei-o pelos ombros – faz tanto tempo que não vejo você

Temari: sim! – umas das minhas mãos foi para sua nuca, seu cabelo ruivo totalmente arrepiado, imaginei ele dormindo quase todas as 10 hora de viajem até aqui, seu cabelo ficou todo bagunçado – senti sua falta – beijei-o da maneira mais atrevida que pude, tomando seus lábios como se fossem os últimos que poderia tomar, segurou meu corpo com mais força, não acredito que estamos fazendo a maior cena no meio do aeroporto como se fossemos um casal apaixonado onde o cara vai para a guerra

Uma risada minha interrompeu nosso glorioso beijo, ele me olhou e fez uma careta de desgosto

Don: se não tivesse aula amanhã, eu lhe roubaria e levaria até o mais deserto paraíso romântico – ri novamente – queria ter vindo até você mais cedo, mas sabe como...

Temari: sim eu sei... – coloquei o polegar em seus lábios para que parasse de falar – eu sei... tem um jantar maravilhoso te esperando no meu apartamento

Don: oh que ótimo – ele gemeu em alivio – eu amo quando cozinha, acho que me sinto totalmente apaixonado por você

(...)

Gaara POV

Ino: eu esqueci de alguma coisa? – ela olhou para as malas

Gaara; de mim, talvez – ela riu

Ino: não seja tão desagradável, eu venho te ver em três semanas, no máximo – ela me beijou no queixo – sentirá o quanto minha falta?

Gaara: não direi – resmunguei

Ino: eu direi, eu sentirei muito, muito, muito sua falta, e irei pensar em você todas as noites e manhãs e tardes – disse alegre – eu te ligo quando chegar, prometo

Gaara: ta bom – dei ombros

Ino: gaara! – exclamou – diga algo mais doce e sensível

Gaara: vou sentir sua falta – disse rapidamente

Ino: sei, sei – disse descrente – até mais – ela deu uma passo e segurei sua mão, me encarou com um sorrisinho de vitória – sim?

Gaara: não está esquecendo de algo?

Ino: meu rímel? – fiz uma careta, ela riu e se aproximou lentamente, muito lento, com um olhar ainda vitorioso por ter conseguido algo, revirei os olhos. Ela me beijou rapidamente e soltou sua mão da minha, entrou no táxi , abaixou o vidro e acenou para mim, acenei de volta – se concentre nos seus estudos

Gaara: ta mamãe – debochei, ela mandou beijo para mim e revirei os olhos – também sentirei muito, muito, sua falta – o sorriso dela se alargou, a janela se fechou e vi o taxi se distanciando até virar a esquina

Cocei o cabelo, sentindo uma estranha sensação de que estava arrumado demais, vou voltar a dormir, me virei para entrar em casa, toquei na maçaneta e ouvi um pigarro. Olhei para trás e vi Olive.

Olive: oi... – acenou hesitante

Gaara: olive... ta fazendo o que aqui?

Olive: bom ver você também – disse com sarcasmo

Gaara: desculpe é que... – andei na direção dela – não esperava ver você aqui...

Olive: eu também não esperava estar aqui – apalpou a saia do vestido – como está?

Gaara: podemos conversar lá dentro... vai chover logo

Olive: é, vai sim – ela olhou para o céu

(...)

Gaara: você está bem?

Olive: sim – assentiu – o clima da escócia é revigorante

Gaara: é, bom mesmo

Olive: estou aqui com meus irmãos

Gaara: e como estão?

Olive: ótimos... eu passei aqui para te ver...

Gaara: obrigado...

Olive: não pude deixar de ver a sua... amiga

Gaara: ah, é a ino

Olive; ela parece ser legal – assenti – que bom que está saindo com uma pessoa legal, suas antigas namoradas eram vadias – eu ri

Gaara: olive, precisa de algo?

Olive: estou muito bem... obrigada. – juntou as mãos no colo – só queria ver se você estava saudável...

Gaara: eu estou... – assenti respirei fundo – e ...James? está com você?

Olive: James? – ela pareceu estar surpresa

Gaara: é... – pigarreei – James.

Olive: você me disse que não estava pronto para o James ainda... que queria um espaço até poder...

Gaara: sim... eu... acho que estou pronto agora... – pigarreei – foi infantil minha postura, não é uma sensação boa fingir que não tenho um filho, não quero que ele cresça sem um pai

Olive: está no hotel com a babá.

Gaara: poderia trazer-lo, para eu o ver?

Olive: hoje estava tão cansado da viajem, está dormindo agora, amanhã o trarei

Gaara: claro...

Olive: ele já completou 3 meses, é uma gracinha – sorri – tem seus olhos

Gaara: ele tem?

Olive: tem – assentiu – e a cor do cabelo é castanho escuro, cacheado e é tão bonito

Gaara: igual a sua mãe – ela assentiu rindo

(...)

New Haven, 09:00

Shikamaru POV

Apoiei meu queixo no travesseiro e respirei fundo, tenho milhões de compromissos hoje e estou com tanta preguiça de levantar da cama. Senti o lençol sair do meu corpo, estremeci com a temperatura baixa

Puxei o cobertor de volta, ouvi um resmungo, callie me olhou ameacadoramente

Callie: impossível dormir com você!

Shikamaru: comigo? Você que está puxando todo o lençol

Callie: pegue outro para você!

Shikamaru: não! – exclamei rindo

Callie: eu preciso me levantar, mas parece que tem uma tonelada nas minhas costas!

Shikamaru: isso se chama preguiça

Callie: eu sei... – abraçou o travesseiro – meu primeiro dia com meu novo chefe é hoje e não posso me atrasar

Shikamaru: quem é seu novo chefe?

Callie: um arqueólogo que precisa desesperadamente de uma assistente

Shikamaru: e qual é o nome do cara?

Callie: Charles Mercedes, ele é um homem muito chique

Shikamaru: é mesmo? – disse sarcástico – o que pensou de mim quando te contratei?

Callie: esquisito, estranho, cabelo esquisito, vietnamita estranho

Shikamaru: ei! Está me ofendendo racialmente

Callie: acredite shikamaru, dormir com um vietnamita estava fora dos meus planos

Shikamaru: o que tem contra o Vietnã!? – indaguei incrédulo – somos uma raça magnífica – nós gargalhamos

Callie: eu não tenho anda contra, sério – balançou as mãos – você é diferente dos outros caras

Shikamaru: diferente bom?

Callie; diferente muito bom

(...)

Callie: ok, eu já chamei um taxi para mim – pegou a caneca de café – depois do meu expediente tenho hora marcada com o corretor para alugar um apartamento, vou chegar tarde hoje

Shikamaru: tenho aulas o dia inteiro e mais tarde vou sair com uns amigos, a gente se vê, quando puder – ela atravessou a sala correndo – o que está procurando?

Callie: meu celular, eu não sei onde o deixei

Shikamaru: procure no sofá – ela correu para o sofá e tirou as almofadas

Callie: não o encontro! – choramingou – toda a minha agenda está nele

Shikamaru: já procurou no meu quarto?

Callie: oh é mesmo! – ela saiu correndo novamente

Bebi meu café e continuei mandando mensagens para sakura, ela está reclamando de como eu roubei o relógio dela de seu dormitório

“Eu não roubei porra nenhuma, nem entro nos dormitórios da faculdade”

Suspirei, ela continua me acusando. Bocejei entediado.

Callie: achei! – ouvi ela gritar

Shikamaru: ótimo! – eu ri, ela correu até mim me beijou rapidamente e saiu apressada do apartamento

(...)

Nova Iorque, 11:55

Naruto POV

Sasuke: estamos muito estranhos

Naruto: é claro que estão – eu ri – você é idiota ou o que? Falar de casamento, deveria escrever um livro de como espantar uma mulher

Sasuke; claro, e você sabe tudo sobre amor, babaca? teve notícias da sua namorada pra começo de conversa?

Naruto: só estamos dando um tempo! - me defendi, falei alto demais então todos os olhares do pessoal vieram para mim - sasuke, se vai ficar enchendo minha paciência pode desligar, eu to trabalhando! – gemi de dor quando bebi café e queimei a língua – sério to ocupado

Sasuke: mas eu não entendo por que ela reagiu assim! Que mulher não sonha em se casar um dia?

Derrubei café nas fotos e quase gritei, ai meu deus, ai merda, ai merda

Naruto: ela só disse a primeira coisa que veio a mente – peguei um pano para secar – ou talvez ela tenha um caso – debochei

Sasuke: creio que não

Naruto: bom, ela te visita no fim de semana, tem aulas de segunda a sexta de manhã, te liga durante a noite, o que será que ela faz na parte da tarde?

Sasuke: você não vai me deixar paranoico naruto. Não acredito nas suas teorias

Naruto: eu consigo imaginar ela com um amante, você nem é lá essas coisas sasuke – ele desligou a chamada, soltei uma risada, guardei o celular na gaveta da minha mesa

— naruto – levantei o olhar e vi Jiraya, terminei de limpar o café derramado

Naruto: oi, coroa, onde esteve esses dias atrás, com quem dessa vez?

Jiraya: podemos conversar? – ele disse sério

Naruto: claro, conta aí

Jiraya: em outro lugar

Naruto: não posso sair, meu chefe ta me vigiando – apontei para as câmeras de segurança, ele ta pegando no meu pé muito ultimamente, o cara me odeia. e juro que não sei o motivo

Jiraya: quero te contar algo muito sério naruto

Naruto: pode falar – encarei-o, ele franziu a testa 

Jiraya: quero dizer... não é nada eu... – balançou a cabeça negativamente – não é nada desculpe interromper

Naruto: ei... te certeza? Veio até Nova Iorque para dizer que não é nada?

Jiraya: tenho... – suspirou – não esqueça que dia 4 é aniversario do pai da hinata.

Naruto: ta bom eu vou ir lá...  – disse desconfiado – tudo bem?

Jiraya: claro... se concentre nos estudos, vou voltar agora para Washington

Naruto: tudo bem... tchau...


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado



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