De volta ao Clã escrita por Kai


Capítulo 6
Cap. 6 - Gêmeas


Notas iniciais do capítulo

A mansão dá boas vindas a novas garotas...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/653819/chapter/6

Mansão Goode, 2015...

O relógio marcava duas e quinze da madrugada, a mansão estava silenciosa, todas dormiam e Beatrice estava tendo um pesadelo, talvez seu psicológico estivesse afetado demais pelo o que havia sofrido na parte da tarde. O silêncio foi quebrado com o soar da campainha, uma, duas, três vezes até que Fiona amarrou o roupão e desceu as escadas em direção a porta. Abriu e se deparou com uma mulher adulta e duas adolescentes extremamente parecidas.

– Como posso ajudá-las a essa hora da noite ? - Fiona esfregou os olhos e encarou as garotas.

– Você pode nos ajudar, com certeza pode - A mulher balançou a cabeça freneticamente - Preciso que fique com minha filhas, elas são bruxas, assim como você...

– Como sabem sobre nós ? - Fiona se interessou na conversa.

– Sei tudo sobre você...senhora Goode, eu já fui sua aluna - A mulher sorriu - Sei que vai ajudar minha filhas, elas precisam de você...

– Já tive muitas alunas, se foi mesmo uma das minhas...suas filhas serão bem-vindas - Fiona concordou com a cabeça e abriu o braço para recepcionar as garotas.

– Lisa e Elise são boas garotas porém precisam de ajuda e só você pode proporcionar uma boa educação - A mulher sorriu e beijou a testa das garotas - Eu amo vocês, estão seguras.

– Amamos você - As garotas falaram juntas e entraram com malas em mão.

A mulher deu um abraço curto em Fiona, acenou para as filhas e saiu caminhando apressada pela calçada.

– Bem-vindas a mansão Goode - Fiona sorriu - Tenho um quarto com duas camas, me sigam - Fiona foi seguida pelas garotas até o segundo andar - Espero que gostem, se não gostarem...eu nem ligo - Fiona deu de ombros e entrou no ultimo quarto do corredor.

– A velha parece ser chata - Elise colocou a mala sobre a cama e começou a desfaze-la.

– Ainda não tenho opinião formada sobre ela, posso gostar ou até odiar - Lisa arrumava a cama, estava muito cansada.

– Mamãe pensa que nos engana - Elise jogou a mala vazia no canto do quarto - Ela deve dinheiro aos agiotas do centro, aposto que vai sair do estado.

– Tenho certeza que sim - Lisa bocejou e se espreguiçou - Pelo menos estamos longe dela e seguras aqui - a garota se deitou.

– Pelo menos isso - Elise sussurrou - Eu preciso de um lanche, vou até a cozinha - A garota pegou a vela e saiu do quarto, desceu as escadas sem reproduzir qualquer som, caminhou até a cozinha e acendeu as luzes - Casa antiga, cheira a mofo - A garota bufou enquanto pegava os ingredientes para fazer um sanduíche.

A porta dos fundos se destrancou, abrindo-se sozinha e vagarosamente, o ranger do batente antigo era estrondoso e assustador. Elise respirou fundo e correu para fecha-la, passou o trinco e voltou a fazer seu sanduíche. Algo soprava bem perto de seu ouvido e seu corpo se arrepiava todo.

– Sério isso ? Tem alguém ai ? É assim que se da boas vindas aqui ? - Elise abanava o ouvido para tentar afastar o sopro.

A gaveta de talheres se abriu lentamente atrás da garota, a mesma virou-se quando pressentiu, ficou ainda mais assustada quando percebeu que a gaveta estava fechada e intacta.

– Não tem graça - Elise ofegante começou a guardar o resto dos ingredientes - Eu só quero um lanche - a garota falava sozinha.

Elise pegou o prato com o sanduíche e desligou as luzes, caminhou ressabiada pelo corredor e voltou para o quarto.

– Lisa ? Cade você ? - Elise se assustou quando viu que a irmã não estava mais deitada na cama.

Lisa deu descarga e saiu tranquila do banheiro, dando um grande susto na irmã.

– Está assustada Elise ? - a garota gargalhou e foi-se deitar novamente.

– A casa é sinistra, eu só fiquei meio perturbada, sei lá - Elise trancou a porta e foi deitar em sua cama - Quer ? - a garota ofereceu o lanche a irmã.

– Não, eu só quero dormir - Lisa se acomodou mais e esperava o sono chegar.

Elise assentiu com a cabeça e começou a comer, minutos depois a irmã já dormia e ela ainda estava bem acordada, pegou seu caderno de desenhos e um lápis, iria terminar o desenho que havia começado na semana passada, uma rosa preta com algumas pétalas caídas e murchas. Sua psicóloga da escola havia lhe dito que seus desenhos refletiam suas fortes emoções, mas até aquele momento Elise não entendia o porque daquela rosa. Esse era o seu mistério particular.

O sol já brilhava e tentava encontrar alguma brecha na cortina para entrar no quarto de Fiona. O maravilhoso cheiro de café infestava a mansão, Dianna e Beatrice estavam sentadas a mesa enquanto Laurie colocava uma pequena cesta com alguns pães caseiros.

– Como você se sente hoje ? - Laurie perguntou para Beatrice quando colocou o bule de café na mesa.

– Bem... - Beatrice pegou um pão, partiu ao meio e passou geleia de morango - ...embora esteja um pouco em choque ainda - a garota mordeu o pão.

– Que bom - Laurie murmurou e encheu sua xícara com café - e como você está, Dianna ?

– Bem, obrigada - Dianna sorriu enquanto partia o bolo de cenoura.

– Bom dia, vadias - Fiona apareceu com um cigarro entre os dedos e seguida de Lisa e Elise.

– Quem são as garotas ? - Dianna fez expressão confusa.

– Lisa e Elise, são gêmeas e bruxas - Fiona puxou a cadeira e sentou-se - A mãe já foi uma de minhas alunas e as deixou aqui hoje de madrugada.

– Bem-vindas - Laurie sorriu - Venham tomar café conosco - As garotas sentaram-se a frente de Dianna e Beatrice, encheram as xícaras com leite e ficaram caladas.

– O clã finalmente está crescendo - Beatrice estava muito feliz.

– Sim, agora calada e tome seu café - Fiona tragou o cigarro e soltou a fumaça na mesa.

– Fumar enquanto tomamos café ? Isso não é saudável Fiona, por favor... - Laurie bufou.

– Me deixe em paz - Fiona levantou-se e foi para frente da janela, percebeu que havia uma mulher a observando na casa ao lado - Tem uma vadia me olhando...

– É a senhorita Belle - Dianna colocou a xícara na pia e aproveitou para olhar a mulher - Novos vizinhos...chegaram ontem.

– Como sabe o nome dela ? - Fiona encarou a garota.

– Megan nos arrastou até lá ontem - Dianna olhou assustada.

– Ela só queria o número do filho deles, Norman - Beatrice respondeu.

– Não comentaram nada sobre nos, não é mesmo ? - Fiona falou furiosa.

– Claro que não, acha que somos loucas ? - Megan respondeu quando entrou na cozinha - Eu só preciso transar e o garoto é um gatinho muito safado - Megan riu, pegou uma maçã e sentou-se sob o balcão.

– Que seja, só não digam nada...ela já está bem desconfiada do porque de tantas garotas juntas - Fiona acenou para a mulher na janela e saiu, batendo os saltos pelo corredor.

– Quem são as novatas ? - Megan deu um peteleco na cabeça se Elise.

– Você enlouqueceu ? - Elise levantou-se furiosa.

– Garotas! Acalmem-se - Laurie também levantou.

– Calma, pequenenino raio de sol - Megan gargalhou.

– Sofra, vadia - Elise murmurou e usou seus poderes, concentrou-se em Megan e lhe proporcionou uma enorme dor, a mesma caiu no chão se contorcendo.

– Pare Elise, pare - Lisa chacoalhava a irmã.

Beatrice correu até Megan e a segurou pelos braços.

– Faça ela parar, por favor - Megan gritava e arranhava o chão, o sofrimento não parecia ter fim.

– PARE! - Laurie usou a telecinese e jogou Elise contra a parede, retirando Megan do sofrimento.

– Eu vou matar a vadia - Megan levantou-se em um pulo e foi segurada por Beatrice para não avançar em Elise, que se recuperava do empurrão.

– Duas animais selvagens que não sabem se comportar, Megan suba para o seu quarto imediatamente - Laurie estava brava.

– Anote que eu estou te dizendo, ainda vou lhe causar muita dor garota - Megan ameaçou quando passou perto de Elise, estava sendo auxiliada por Beatrice.

– Desculpa, a garota mexeu comigo - Elise bufou - Só me defendi.

– Sim, desculpe...Elise é fácil de ser tirada do sério - Lisa murmurou, envergonhada.

– Está tudo bem, tomem o café - Laurie suspirou e saiu da cozinha junto de Dianna.

– Se você não se controlar seremos expulsas e ficaremos sem um teto - Lisa balançava a cabeça indignada.

– Eu sei, mas a garota mereceu - Elise tomou um gole de seu café.

– Mereceu sim, mas tente ficar mais calma, Okay ? - Lisa sorriu.

– Okay! - Elise correspondeu o sorriso.

Quarto da Megan, 2015...

– Você está bem ? - Beatrice sentou-se na ponta da cama e olhava atenta para a porta do banheiro.

Megan deu descarga e saiu do banheiro.

– Estou com ódio daquela garota - Megan bufava - Ela não tem noção com quem está mexendo - A garota balançava a cabeça.

– Já aconteceu Megan, deixa pra lá - Beatrice respirou fundo - Sabia que nessa casa tem uma mini biblioteca ? Tem alguns livros bem legais sobre a história de nossos antepassados - A garota tentava mudar de assunto.

– Super interessante - Megan disse em tom irônico.

– Para! É interessante sim - Beatrice riu.

– Okay, se você diz - Megan gargalhou.

– Eu te amo tanto - Beatrice suspirou.

– Pode ir parando com essa melação - Megan revirou os olhos e foi até a janela para observar Norman e Matt trabalhando no jardim - Quer ver o paraíso ? - Megan mordia os lábios observando pai e filho sem camisa, suados, corpos atléticos e as calças caiam com o trabalho pesado.

– Isso é quente - Beatrice parou ao lado da amiga e murmurou hipnotizada pela imagem.

– Quer tentar a sorte ? Você fica com o Matt e eu pego o Norman - Megan piscou.

– Olha pra mim, acha mesmo que vou ficar com um cara velho e casado ? - Beatrice revirou os olhos e voltou-se a sentar na cama.

– Olha pelo lado bom, ele é um quarentão muito gostoso e super infiel - Megan riu.

– Não quero saber, ele usa uma aliança no dedo, já é o bastante pra me manter bem afastada - Beatrice piscou.

– Tudo bem, vou falar com Norman - Megan piscou e caminhou em direção a porta - Mamãe vai transar hoje - A garota tirou um cigarro e um pequeno isqueiro dos seios, acendeu e deu um grande trago - Bye - Megan mandou um beijo e saiu.

– PUTA - Beatrice gritou e se jogou na cama da amiga, rindo.

Megan caminhou até a casa dos Rutherford com o cigarro na boca.

– Olá rapazes, ótimo trabalho - Megan sorriu.

– Oi vizinha - Matt acenou enquanto regava o canteiro de rosas.

– Valeu - Norman sorriu e coçou a nuca.

Megan aproximou-se mais até sentir o calor corporal do garoto.

– Vou deixá-los a sós - Matt assentiu com a cabeça e entrou na casa.

– Minha calcinha é rosa de renda - Megan sussurrou.

– O que ? Espera, como sabe ? Você é alguma mágica ? - Norman riu.

– Eu entendo muito bem a cabeça dos homens, se perguntam qual cor é minha calcinha a todo momento - Megan piscou.

– Então deve entender o que eu quero agora - Norman sorriu malicioso.

– Eu também quero isso - Megan balançou a cabeça.

– A casa da piscina! - Norman pegou na mão da garota e a puxou para os fundos pela lateral da casa, entrou na casa da piscina e trancou a porta, tirou algumas caixas de cima de um sofá velho e jogou a garota bruscamente no mesmo - Eu quero muito transar com você!

– Sentimento recíproco - Megan entrelaçou as pernas em volta do garoto e o puxou até ela, beijava e chupava seu pescoço ferozmente, o garoto gemia baixinho.

Os beijos da garota duraram pouco já que Norman tomou a frente da situação e tirou sua blusa, beijou seu pescoço enquanto apertava seu seios por cima do sutiã, o corpo suado do trabalho grudava na garota e a excitava mais.

– Norman...Norman - Megan estava de olhos fechados, ofegante e clamava pelo garoto.

A fivela do cinto da calça jeans se abriu e a mesma foi puxada para baixo, chegando até a canela. O shorts e a calcinha de Megan foram puxadas brutalmente. Tudo aconteceu do jeito que Norman queria, ele havia de controlar a situação e satisfazer a garota e a si mesmo, não falhou nessa missão e proporcionou uma ótima transa naquela tarde quente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado pelos comentários, favoritos e acompanhamentos hahaha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De volta ao Clã" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.