Harry Potter e o Orbe dos Universos escrita por RedHead


Capítulo 36
Informantes, Volta às Aulas e O Clube de Duelos


Notas iniciais do capítulo

Mas gente, como as terças chegam rápido! Impressionante :3



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O resto da tarde foi movimentada no palácio de Beauxbattons. Alunos e professores se dividiam como podiam entre concertar os estragos da batalha nos jardins e ajudar as enfermeiras com todos os feridos.

O braço esquerdo de Harry, por mais dolorido que estivesse, quase não deu trabalho para as medibruxas. O feitiço de Belatriz fez com que todos os ossos do seu braço trincassem ou quebrassem, mas depois de dois copos de uma poção lilás muito azeda e trinta minutos de descanso, ele estava novo em folha.

James, no entanto, precisou de mais cuidados. Um de seus tímpanos foi perfurado por uma explosão assim que o escudo mágico que protegia a escola caiu, então ele não tinha noção do quão alto sua narrativa entusiasmada estava sendo devido ao ouvido danificado somado às poções analgésicas.

— Tudo começou uns dez minutos depois que vocês submergiram – James gritava, alheio do volume da sua voz – Foi de repente, centenas de agulhas se sacrificando, mergulhando no escudo como kamikazes trouxas, até que ele se enfraqueceu e BAM! – Ele bateu o punho na mesa, assustando Lottie, que ouvia a tudo atentamente. – Eles eram muitos, mas depois do choque inicial nós conseguimos segurá-los com facilidade por um tempo.... Mas então uma dúzia de capuzes mais escuro aparatou na praia, o que nos desestruturou um pouco. E parecia que sempre que nos colocávamos em pé de novo, uma outra leva de comensais mais bem treinados aparatava na praia!

Harry odiou admitir, mas ficou impressionado com a tática adotada pelos comensais. Vencer o oponente pelo cansaço podia ser demorado, mas sem dúvidas era muito eficiente. Segundo Dumbledore, essa foi a mesma forma com que Durmstrang e a Castelobruxo foram invadidas e conquistadas.

Mandando soldados kamikazes primeiro, para cansar o inimigo, e quando ele já estivesse com as forças e energia diminuídas, a força principal atacaria. Uma tática simples, com sacrifício de muitos peões, mas eficaz, de todo jeito. Além de que o controle das escolas era uma maneira simples de manter quase todo um país refém. Mantendo controle das crianças, as famílias ficam à mercê das vontades dos desejos dos comensais, além de ser muito mais fácil manipular mentes jovens e inexperientes ao próprio favor.

— Harry, James. – A voz de Gui tirou Harry de seus devaneios. Ele estava com a coxa direita enfaixada e mancava um pouco, mas Fleur o estava ajudando a andar, embora seu próprio abdome mostrasse um grande curativo.

— O prrofessor Dumbledore e o dirretor Yure estan chamando por vocês. Você também, Lottie, se quiserr. – Fleur estava um pouco ofegante e suja de terra, mas fora isso, parecia bem.

Lottie parecia muito sorridente observando Gui e Fleur os guiarem para dentro do château, mas quando Harry perguntou o motivo do sorriso em seu rosto, ela apenas balançou a cabeça negativamente antes de sussurrar:

— Para um auror e futuro salvador do nosso mundo – Ela falava bem baixo, para ser ouvida apenas por ele – você é péssimo em ler sinais.

Harry se sentiu teletransportado de volta para seu universo, quando Gina lhe disse a mesma coisa em sua festa de formatura por causa de Neville e Anna. Não tinha um dia que ele não pensava na noiva, e ele se perguntava como as coisas estariam indo em sua realidade mais vezes do que gostava de admitir. Será que estariam procurando por ele? Conhecendo Gina, ele apostava que sim. Ron e Charlotte deveriam estar vasculhando todos os casos que ele já trabalhou, buscando alguma conexão com seu sumiço e Mione já deveria ter se afundado em livros, procurando por respostas. Ou pelo menos era nisso que ele queria acreditar.

— Já estamos chegando – Fleur disse, virando-se rapidamente para olhá-los, mas sem soltar seu braço do de Gui.

Fleur os guiou pelo château, subindo vários lances de escadas antes que finalmente os levasse para um amplo corredor com o mesmo tipo de decoração que o resto do lugar. Harry suspeitava que havia algum tipo de feitiço de expansão indetectável na construção, pois, por mais que fosse um palácio grande e imponente, o interior era claramente maior do que seu exterior mostrava.

Eles pararam em frente a uma porta muito decorada com entalhes dourados e prateados em estilo rococó, e assim que Fleur bateu com o punho delicado na madeira, um leão de madeira entalhado criou vida.

Quel est le mot de passe?

Notre Dame. — Fleur falou, e as portas se abriram no mesmo instante, revelando um amplo e opulente aposento.

Era muito maior que o escritório de Dumbledore, e certamente mais exuberante. Os móveis pareciam ser folheados a ouro, e suas paredes eram cobertas de quadros com molduras cravejadas, mas sem dúvidas, o que mais chamava atenção ali era um pequeno lago com carpas prateadas no centro da sala, logo em frente a uma comprida mesa de uma madeira muito escura, onde os dois diretores estavam conversando com a mulher musculosa que nunca saia do lado do homem francês, diante de um farto chá da tarde.

— Ah, finalmente vocês chegaram – Dumbledore sorriu, indicando que todos se sentassem – O bolo de cenoura está uma delícia, James, sei que você gosta... – James, subitamente contente pela presença do bolo, serviu-se imediatamente de um generoso pedaço, sob o olhar divertido da filha – Pois bem, espero que estejam todos bem, e curados.

— O braço do Harry foi moleza para as medibruxas – James informou com a voz mais controlada, os dedos cheios de chocolate – E meu tímpano está quase novo, pelo menos o zumbido já parou faz algumas horas.

— Bom. – Dumbledore sorriu novamente, aparentemente satisfeito. – Então acho que já podemos começar. Dênis?

— É clarro. – O diretor limpou o magnífico bigode com um guardanapo de linho antes de continuar – Como vocês saben, a Escola Brrasileirra de Magie foi tomada faz pouco tempe, e Durmstrrang já está sende contrrolada há dois anos. Eu e Dumblidorr concorrdamos que prrecisamos nos unirr, parra evitarr que isso aconteça com nossas escolas, como quase aconteceu hoje.

— Estamos tentando entrar em contato com o Ilvermore, o Instituto das Bruxas de Salém, nos Estados Unidos (*), mas a negociação está sendo lenta desde o último ataque de agulhas. – Dumbledore explicou rapidamente – Mas enquanto isso, não podemos ficar parados. Por isso eu e Dênis passamos o dia discutindo maneiras de mantermos um contato mais constante, e pensamos em relatórios semanais.

— Me desculpe pelo interrompimento, senhor – Harry falou, chamando atenção para si – Mas como esses relatórios seriam feitos? Lareiras com comunicação mundial não são muito confiáveis, e corujas são facilmente interceptadas.

— Enton qual serria sua sugeston, Arry? – Yure perguntou, exausto, mas atento.

— Informantes – Harry respondeu prontamente – Pessoas de confiança de ambos os lados, que passarão notícias e manterão uma comunicação entre as escolas.

— Discutimos essa hipótese, Harry – Dumbledore explicou – Mas para que ela desse certo, precisaríamos tirar uma pessoa da fronte de batalha para correr um perigo ainda maior. Eu pensei em Ninfadora Tonks, já que além de excelente bruxa e matamorfomaga, ela fala francês fluente, mas sei que Alastor não ficaria contente em perde-la...

— Se não se importar, senhor – Gui interrompeu Dumbledore, e Harry viu Lottie mexer os lábios como quem dissesse “eu sabia” – Eu me ofereço como informante. Tonks seria muito mais útil continuando nas missões da Ordem, e eu sei que sou capaz de um bom trabalho.

— E se me aceitarrem como inforrmante, não terremos uma barreirra pela língue. – Fleur disse muito séria para todos na mesa, mas quando seu olhar encontrou o de Gui, Harry jurou ter visto um pequeno sorriso surgir.

— A senhorrita tem certeze disse, senhorrita Delacour? – Yure perguntou – Serrá um trabalhe muite perrigoso.

— Sou uma brruxa muito talentosa, capaz de cuidarr de mim mesme – Fleur respondeu, ofendida ao diretor Yure, mas sua voz e semblante se suavizaram quando ela virou os olhos azuis para encarar Gui, que corou furiosamente sob o olhar – Além disse, não estarrei sozinhe.

Lottie parecia esfuziante com a notícia, e Harry não evitou rir da felicidade da irmã. Ele tinha certeza que Fleur era uma excelente bruxa, e Gui tinha muito talento em duelo, então eles pouco teriam com o que se preocupar com os dois. Aparentemente, Dumbledore também concordava com os pensamentos de Harry, e o diretor Yure foi facilmente convencido a aceitar que essa aliança entre as duas escolas estaria muito bem protegida.

Harry sempre soube que manter Hogwarts imaculada era uma necessidade primordial, para garantir aos jovens o direito de não terem suas mentes lavadas, além de proteger todos aqueles que viviam no entorno do castelo, em busca de segurança, abrigo e esperança.

***

O sol já havia se posto há muito quando eles finalmente estavam prontos para voltarem para Hogwarts. Harry e James já estavam completamente curados e saudáveis, e como a ilha de Beauxbattons já estava protegida, não havia motivo para prolongar a estadia.

Uma chave de portal os levou de volta diretamente à sala da professora McGonagall, que estava vazia e fechada no momento, visto que sua dona estava fazendo as honras de presenciar o jantar daquela noite; como o diretor não estava no castelo, era parte dos deveres da vice-diretora recepcionar os alunos em sua primeira noite de volta à Hogwarts desde seus recessos natalinos.

Harry estava muito curioso em ver a quantas andava o ensino e os alunos do castelo, mas antes ele precisaria ser devidamente apresentado. Obviamente, a história verdadeira continuaria um segredo que apenas Dumbledore e Lottie, mas inventar um sobrenome e um passado para si poderia criar conflitos com o que os moradores já sabiam, então eles decidiram que o melhor seria contar apenas o que todos já sabiam: que Harry veio de um lugar muito distante para ajudar com a Guerra, e para tanto residiria no castelo enquanto fosse preciso, seu nome e passado não interessavam.

No entanto, o plano de Harry de passar despercebido não deu muito certo. Na manhã seguinte ao seu retorno, assim como nos outros dias, ele se dirigiu ao salão principal para tomar um desjejum. Ainda era muito cedo, e as mesas das casas e dos professores estavam muito vazias, com exceção de alguns poucos alunos e Sirius na extremidade da mesa da Grifinória.

— Porque não está na mesa dos professores? – Harry perguntou, curioso.

— Não me importo em sentar lá quando estamos de férias – Sirius balançou os ombros, enquanto Harry se sentava na sua frente – Mas me sinto muito estranho em sentar entre os professores quando estamos em aula. É errado um maroto ter tanta responsabilidade, por isso sento entre os alunos.

— Principalmente entre as alunas – A voz de James veio de trás de Harry, antes dele tomar um lado à direita de Sirius – Almofadinhas frequentemente esquece que não temos mais dezessete anos.

Harry pensou que Sirius fosse ficar ofendido com a insinuação do amigo, ou que pelo menos fingiria estar, mas ao contrário do que Harry esperava, ele apenas deu um sorriso maroto antes de tomar mais um gole do suco que bebia.

O salão principal foi enchendo bem aos poucos, mas Harry não deixou de reparar em como a escola parecia vazia, quando comparada aos seus anos de estudante, e a cada leva de estudantes que passava por eles, todos cumprimentavam James e Sirius, e vários paravam para trocar uma ou duas palavras com eles. Muitos se interessaram sobre a identidade de Harry, e desses a grande maioria simplesmente supôs que Harry era um parente de James, que estava lá para ensinar uma matéria qualquer.

— Imaginei que fosse um professor novo – Uma aluna que parecia estar nos últimos anos comentou, logo depois de dar um beijo estalado na bochecha de Sirius – Ou um mestre, para os clubes que estão fechados desde sempre. Seria ótimo se reabrissem o Clube das Bexigas, ou o Clube dos Duelos.

Harry sentiu o cérebro estalar depois do comentário da moça. Ele já havia dado aulas para a AD, e por mais de uma vez ele deu palestras sobre DCAT em seu universo para os setimanistas, sem contar que toda ajuda prática que esses alunos fossem receber, seria muito bem-vinda.

Antes de falar com Dumbledore, Harry levou a ideia à professora McGonagall, que apesar de surpresa, apoiou a ideia da reabertura do Clube de Duelos com entusiasmo.

— Os nossos alunos realmente precisam de mais treinamento, se quiserem enfrentar a Guerra em que vivemos – a professora falou, pensativa – e todos nós já vimos de parte do que você é capaz em campo... Mas acha que consegue lidar com os alunos? Adolescentes podem ser muito... hm, indigestos, por vezes.

— Em meu universo, dei aulas de DCAT para os interessados, já que o colégio estava tendo problemas com o professor dessa matéria na época – Harry tocou a cicatriz na mão inconscientemente – Acho que consigo lidar com a pressão aqui também.

A professora espalhou pelo castelo cartazes que diziam que quem se interessasse a participar do Clube de Duelos, deveria procura-la até o fim da semana. As aulas aconteceriam a cada quinze dias, aos sábados de manhã. Harry tinha imaginado que haveriam alguns alunos interessados, mas na quinta anterior a sua primeira aula, mais de vinte alunos tinham demonstrado interesse, e um número ainda maior estava esperando a primeira aula para saber se valeria a pena se matricular.

Lily estava esfuziante que Harry tivesse se oferecido para dar aulas de duelo aos alunos, e James e Sirius tentaram convencer a professora McGonagall a deixá-los se matricularem, embora fossem professores também. Harry, quando ficou sabendo disso, teve um ataque de risos, mas a sugestão de Lottie de abrir a matrícula a quem estivesse interessado a aprender, fosse aluno ou não, o fez abrir os olhos. Haviam dezenas de pessoas morando em Hogsmeade que provavelmente fariam bom uso das aulas, portanto, após uma conversa com Dumbledore, o convite às lições de duelo foi estendido há quem quisesse participar.

Harry achou que o horário matutino fosse desencorajar muitas pessoas, mas quando ele abriu a porta da sala que lhe foi designada no dia marcado, ela estava lotada, embora não fossem nem sete horas da manhã. Era uma sala ampla e espaçosa, localizada em uma das masmorras grandes. Harry esperava chegar um pouco mais cedo para arrumar a sala como ele costumava fazer com a AD, mas como cerca de setenta pessoas já haviam ocupado as mesas do local, ele teve que levar os livros, almofadas e outros objetos para o outro lado do ambiente flutuando sobre as cabeças de quem já estava lá.

— Bom dia – Harry disse, ligeiramente nervoso – A grande maioria de vocês não me conhece, já que eu cheguei aqui durante as férias de natal. Eu me chamo Harry, e a professora McGonagall permitiu que eu reabrisse o Clube de Duelos para ajudar todos a aprenderem a se defender. E... – Ele reparou que havia uma mão erguida na multidão - Sim?

— Ouvimos dizer que você lutou com Belatriz Lestrange e quase a derrotou – Um garoto alto, que Harry suspeitou ser um aluno, perguntou, causando vários cochichos pela sala – Duas vezes. Você vai nos ensinar coisas assim?

— De início, acho melhor começarmos com o básico – Harry respondeu, um pouco sem graça com o claro desapontamento geral – Mas acredito que poderemos avançar rapidamente, se todos se dedicarem.

Com a promessa de um possível avanço rápido aos feitiços mais elaborados, as pessoas pareciam mais inclinadas a colaborarem. Harry achou melhor começar com o feitiço para desarmar. Muitos ficaram surpresos com a escolha de começar com um feitiço tão básico, mas ninguém ousou questioná-lo depois que Sirius disse que quem estivesse duvidando do professor que poderia se tornar autodidata.

As mesas foram empurradas para os fundos da sala e empilhadas de modo a deixar toda a masmorra livre para o treinamento dos quaisquer feitiços e azarações que Harry quisesse ensinar. Em poucos minutos, a sala estava cheia de gritos “Expelliarmus!”, assim como varinhas voadoras.  Embora fosse um feitiço simples, Harry ficou satisfeito que tivesse resolvido começar por esse, havia muitas pessoas que o faziam errado, e por mais que o número de atendentes ao Clube fosse grande, ele passou de dupla em dupla até que se convenceu que todos haviam o dominado.

— Muito bem! – Harry disse, mas poucos o ouviram. Felizmente, ele trouxe consigo um apito, se lembrava bem de como esse era o único jeito que todos na AD o escutassem na hora de parar. – Vocês foram muito bem, acho que fizemos muito progresso nessa primeira meia hora, mas o ideal é que pratiquem sempre que puderem. Mas agora... – Harry fez com que as almofadas que trouxera flutuassem até os participantes, e por sorte ele trouxera muito mais do que havia planejado inicialmente, pois só sobraram duas almofadas atrás da sua mesa. – Podemos avançar um pouco. Vamos começar com azarações de impedimento, e de acordo com a evolução de vocês, eu os ajudarei com feitiços estuporantes e feitiços escudo para defender os outros que aprendemos hoje. Podem começar.

Pela segunda vez naquela manhã, a masmorra se encheu de luz e gritos. Harry passava de dupla em dupla dando dicas e procurando ensinar do melhor jeito possível como eles poderiam fazer com que seus feitiços fossem mais fortes e precisos. Como ele havia previsto, pouquíssimos bruxos sabiam fazer um feitiço escudo decente, então embora eles tivessem passado rápido pelos feitiços e azarações anteriores, Harry não avançou até que todos estivessem fazendo um feitiço escudo no mínimo razoável, o que consumiu todo o tempo restante.

— Fizemos muito avanço só por hoje – Harry disse, realmente satisfeito - Acredito que no encontro que vem poderemos avançar ainda mais, e assim que todos tiverem dominado os feitiços mais básico, poderemos realmente aprender como duelar. – O sorriso de Harry aumentou, devido a clara animação dos murmúrios – Não deixem de treinar o que aprendemos hoje, e até o próximo encontro.

Falando agitados, muitos dos que assistiram à aula saíram animados, discutindo o que aprenderam e o que fizeram em direção às escadas que os levaria para fora das masmorras, mas ainda houveram alguns que ficaram na sala, querendo ouvir de Harry maiores relatos do que eles souberam que ele era capaz de fazer, do que ele planejava fazer nos próximos encontros, e de onde ele veio e quem ele era. Harry recebeu essa última pergunta com um arrepio na espinha, mas antes que pudesse desviar dela, Lottie veio ao seu socorro.

— Harry é um parente distante da família. Ele veio para Hogwarts pois está precisando de proteção, mas é melhor para vocês não saberem mais que isso. – Ela disse muito séria, o que fez com que a curiosidade dos outros se transformasse em um assombro respeitoso.

— Obrigado – Harry disse, assim que eles se viam apenas com a companhia de Sirius, James e Lilly na sala – Mas agora vão achar que sou um foragido da lei.

— O que não seria uma mentira completa, agora que é um indesejável – Lily disse, se aproximando deles, depois de ter ajudado a arrumar as almofadas e os livros que Harry trouxera – Foi uma ótima aula.

Harry sorriu agradecido, realmente feliz pelo elogio, e deixou ser conduzido para fora das masmorras até o jardim de inverno, onde ele se permitiu esquecer, pelo menos por algumas horas, da Guerra que assolava o mundo fora da proteção do castelo.


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Notas finais do capítulo

(*) Ilvemore é uma das onze escolas maiores que a tia Jo admitiu existir, nos textos postados no Pottermore.

Eeeeee só isso por hoje, nem vou ficar aqui falando e tagarelando hoje :) Mas vocês podem (e devem!) tagarelar MUITO nos comentários, adoro conversar com vocês



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