Harry Potter e o Orbe dos Universos escrita por RedHead


Capítulo 16
O jantar, O quarto Pedido e O Sim


Notas iniciais do capítulo

Eeee a promoção deu certo! Gente, chegar em casa e ver cinco comentários lindos me esperando, meu coração quase parou ♥
E como prometido, o capítulo de vocês.
Boa leitura ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/653605/chapter/16

Às oito horas em ponto do dia sete de outubro, Harry foi buscar Gina na Toca. Ela ainda estava terminando de se vestir, então ele ficou com Ron e George na sala a esperando. Ron havia dado uma idéia para a loja de logros, e agora eles estavam pensando em maneiras para torna-la realidade. A reserva n’O Alquimista eram pras oito e meia, e dez minutos antes Gina estava descendo as escadas em direção à Harry, que como sempre ficou olhando embasbacado para a namorada por alguns segundos até retomar a consciência. Eles se despediram de todos, e às oito e meia em ponto estavam se sentando em uma pequena mesa na varanda do bistrô.

— Não vai beber nada mesmo? – Gina olhou desconfiada para Harry depois dele recusar a carta de vinhos.

— Só água para mim está ótimo. – Harry estava usando todo seu auto controle para permanecer calmo, mas o pequeno volume que a caixinha aveludada fazia em seu bolso o lembrava constantemente que aquela não era uma noite qualquer. – Eu pretendia visitar o Ted amanhã, e não dá pra ir com bafo de álcool.

— Nisso você tem toda a razão. – Gina sorriu e colocou uma mecha dos cabelos ruivos atrás da orelha. – Ele está melhor? Ele parecia meio gripadinho no último jogo.

— Ele está impossível, isso sim! – Harry riu com a lembrança do afilhado, os nós de tensão em seus ombros se desfizeram quase instantaneamente. – Domingo passado ele passou o dia comigo enquanto Andrômeda ia fazer compras no Beco Diagonal. A metamorfomagia dele está muito melhor, ele agora consegue fazer várias coisas. Você acredita que eu perdi ele por alguns minutos?

— Você perdeu ele? – Gina riu do entusiasmo de Harry – Como você perdeu um bebê na sua casa?

— Ele não é mais um bebê, Ted já tem três anos e seis meses, e a inteligência de cinco anos, pelo menos. Ele tinha acabado de sair do banho, e achou que seria muito engraçado se esconder. Então ele deixou a pele e o cabelo marrons escuro e se encolheu entre as almofadas do sofá. – Harry pegou a mão de Gina inconscientemente e começou a fazer carinhos circulares com seu polegar. – Eu fiquei uns bons cinco minutos desesperado atrás dele antes de reparar que uma das “almofadas” estava rindo.

— Você vai ser um ótimo pai, sabe? – Gina comentou suavemente, no exato momento em que o garçom chegou com a entrada, que parecia magnífica.

Os outros pratos também não ficaram para trás, a comida estava ótima, a vista da noite londrina era linda e por mais nervoso que Harry estivesse, ele conseguiu relaxar e até aproveitar a companhia e o jantar. Ele havia combinado com o maître que, após a sobremesa, duas taças de champagne deveriam ser levados à mesa, portanto assim que os pratos do mousse de chocolate foram retirados, o maître depositou as duas taças na mesa.

— Não pedimos mais nada para beber. – Gina falou confusa para o garçom.

— É cortesia da casa, senhorita. Entendo que hoje é uma noite de comemoração. – Gina olhou surpresa para Harry enquanto o garçom se afastava.

— Você combinou isso? – Gina sorriu para Harry, emocionada com a preocupação do namorado. – O que é? Parece gasoso.

— Isso se chama champagne. – Harry falou enquanto pegava a sua taça – É uma bebida trouxa usada em datas especiais e comemorações. Eu não tenho muita experiência com isso, mas pelo que eu sei funciona assim: Nós dois seguramos as taças, um dos dois faz um brinde e depois bebemos.

— Ok. – Gina pegou a taça dela e Harry fez o mesmo.

— Gina. Eu te conheci quase minha vida inteira, e nosso relacionamento evoluiu muito desde então. Você era a irmãzinha do meu melhor amigo, depois se tornou minha amiga, e eu nem sei expressar a felicidade de te ter do meu lado. Você é uma mulher incrível, poderosa, talentosa. Você mereceu esse prêmio e eu estou muito orgulhoso de poder te chamar de “minha namorada”. Mas já faz um tempo que eu quero mais que isso. – Harry depositou a própria taça na mesa e pegou a caixinha de veludo, colocando-a na frente de Gina. – Eu descobri que existe uma tradição de presentear as jovens bruxas com presentes enfeitiçados quando as pedem em noivado. Mas minha mãe era uma nascida trouxa, e há uma tradição entre os trouxas de se pedir a mão da garota que amamos com um anel de noivado. – Harry abriu a caixinha expondo o anel para Gina – Primeiro, eu quero frisar que não bebi nenhuma gota de álcool até agora, portanto estou em minhas plenas faculdades mentais. Ginevra Weasley, eu te amo extasiado, bêbado, apaixonado, amedrontado. Você aceita se casar comigo?

Aos olhos de Harry, o tempo parou. Parecia que tudo estava muito mais devagar, e sua mente criava mil cenários onde Gina dizia que não. Mas, para a felicidade dele, ela simplesmente sorriu e disse o que lhe pareceu ser a mais bela palavra de toda língua inglesa:

— Sim. Sim, é claro que sim! – Gina tinha lágrimas nos olhos contrastando com um enorme sorriso, e Harry também. Depois de colocar delicadamente o anel em seu dedo, ele a beijou. Harry não sabia que estavam chamando atenção, mas naquele momento as outras mesas do restaurante irromperam em palmas para o casal de noivos.

***

Harry e Gina foram para o flat dele depois do jantar. Gina estava encantada com o anel, e ficou ainda mais quando Harry contou os detalhes da peça. Quando ele abriu a porta do flat, Gina sorriu pela surpresa que ele havia preparado para ela. Havia velas espalhadas pelo local, e uma garrafa de vinho repousava em um balde com gelo na mesinha ao lado da cama.

— Você estava muito confiante hoje, não acha? – Ela estendeu os braços compridos e abraçou Harry pelo pescoço.

— Eu tinha que garantir que você não negaria pela quarta vez. – Ele disse entre sorrisos antes de beija-la.

Ele tinha planejado tudo minuciosamente, o local de cada vela, o vinho que Gina tanto gostava, uma nova roupa de cama, até a banheira estava cheia e com óleos e pétalas de rosas, mas os dois ignoraram tudo isso quando o beijo se aprofundou. Harry levantou Gina pelas pernas e a apoiou no balcão da cozinha, beijando seu pescoço. Ele amava que ela não tinha paciência para roupas, e amava os gemidos que ela tentava reprimir quando ele a tocava, mas ele amava ainda mais quando ela não conseguia reprimi-los, como agora que ele se abaixou para beija-la em áreas mais embaixo. Foi delicioso sentir seus espamos, seus aranhões, e quando ele sentiu que ela estava quase no momento máximo de seu prazer, Harry a sentiu puxar pelos ombros e abrir suas calças com violência. Sorrindo abertamente da pressa da noiva, Harry a ajudou a retirar as peças de roupa que ainda os cobriam, mas antes que ele pudesse leva-la para algum lugar mais confortável, ela o puxou para cima da larga pedra que era o balcão da cozinha, e ele a amou lá, até que o suor de ambos tornou a pedra levemente escorregadia.

— Isso foi... novo. – Harry estava apoiado nos cotovelos, olhando para o rosto sorridente da namorada embaixo de si. – Nunca usamos o balcão assim.

— Nesse momento, eu não consigo imaginar porque. – Gina riu alto, enquanto se sentou na pedra fria, sendo observada por Harry enquanto descia de lá.

— Pra onde você vai?

— Não ser se você percebeu... Mas temos uma cama linda e arrumada logo ali do lado. – Gina comentou enquanto abria a garrafa de vinho e bebia direto do gargalo.

— E uma banheira também. – Harry deu um sorriso de lado ao ver a expressão de surpresa e felicidade de Gina ao se dirigir ao banheiro e ver as pétalas boiando n’água. Sem esperar, ele viu Gina entrar com a garrafa dentro d’água e chama-lo provocantemente. Com o sorriso ainda no rosto, Harry se dirigiu até a sua noiva, feliz como nunca havia se sentido.

***

A manhã chegou rápida demais; se dependesse de Harry, ele ficaria com Gina naquela cama para sempre. Ele dormira poucas horas, o relógio marcava apenas quinze para as oito, mas mesmo assim se sentia mais descansado agora do que sentia havia muito tempo. Ele estava tendo sonhos recorrentes, sempre com o mesmo corredor comprido e o orbe negro no fim dele e o sonho era tão real que ele sempre acordava cansado. Mas hoje não.

Seus óculos ainda estavam em seu rosto, então ele pode ver em detalhes o estado que seu flat se encontrava. Ele e Gina estavam nus em sua cama, abraçados sob os lençóis, embora ela ainda estivesse dormindo em seus braços. As roupas dos dois estavam amontoadas pelo chão da cozinha, e as velas já estavam todas apagadas. Pelo canto do olho ele viu que boa parte da água que no dia anterior estava na banheira, agora estava no chão, junto com pétalas de rosas e a garrafa de vinho vazia. Mas, para Harry, a coisa mais impressionante naquilo tudo era o anel que repousava delicado no dedo de Gina. Estava tudo perfeito, até mesmo a leve chuva que caia na cidade e batia calma em suas janelas.

— Você tem que parar com isso de ficar me vendo dormir. – Gina sussurrou, os olhos ainda fechados. – É meio perturbador.

— Isso é porque você nunca se viu dormir. – Harry sorriu – Nunca sei quando você está acordada, você sempre fica com os olhos fechados, mesmo não estando mais dormindo.

— Eu tenho medo de abri-los e descobrir que foi só um sonho bom.

— Eu prometo, que enquanto você estiver do meu lado, você não tem do que ter medo. – Harry deu um beijo na testa de Gina e a viu abrir os olhos calmamente, sorrindo. – Eu te amo, sabe?

— É, eu ouvi falar. – Ela se inclinou para beija-lo, passando os braços pelo seu pescoço, prendendo-o a si.

O sol já anunciava o meio dia quando Harry e Gina finalmente chegaram na Toca. Tendo sido criada pela senhora Weasley, Gina tinha um amplo conhecimento de feitiços domésticos, então o flat de Harry estava mais limpo do que nunca.

Como era sábado, quase todos os Weasley já estavam em casa. Os dois foram recepcionados por Gui e Fleur, que levaram a pequena Victoire para visitar os avós. Gina estava falando de mandar uma coruja para Mione, mas não foi preciso, eles a encontraram explicando sobre refrigerantes ao senhor Weasley, que escutava tudo fascinado.

O almoço demorou um pouco para sair, devido a quantidade de visitantes. A Toca sempre foi lotada de pessoas, mas o dia estava quente e abafado para essa época do ano apesar de ocasionais brisas geladas, então todos concordaram que um almoço ao ar livre seria muito mais agradável. Depois de um pouco de confusão, em poucos minutos todos estavam devidamente instalados em suas cadeiras, com exceção de Fleur, que foi colocar Victoire para dormir. Foi esse momento que Harry escolheu para pedir a palavra.

— Nós temos... er, novidades. Então, eu.. nós! Eu e Gina. – Harry estava muito nervoso, não tinha realmente parado pra pensar que ele teria que comunicar a todos os irmãos Weasley que ele pretendia se casar com a irmãzinha deles. – Então, nós dois...

— Estamos noivos! – Gina gritou, cansada de esperar que Harry achasse as palavras certas.

Todos começaram a falar ao mesmo tempo. Gui parabenizou os dois juntamente com o senhor Weasley, Ron e George faziam ameaças dizendo que cortariam a cabeça de Harry se ele magoasse a irmãzinha deles, mas ambos mudaram de discurso com apenas um olhar da senhora Weasley. Mione se sentou ao lado da amiga para saber mais detalhes, e a senhora Weasley mandou que todos fizessem silêncio, pois ela também queria ouvir.

— (...) E então eu disse sim! – Gina estava sorrindo abertamente enquanto contava os detalhes do seu pedido.

— Oh, Harry, querido... – a senhora Weasley falou entre as lágrimas de emoção. – Eu fico tão feliz que vocês... E minha menini-ni-nha... E você realmente a ama...

— Não tem mais ninguém no mundo quem eu pediria pra se casar comigo quatro vezes. – Harry pegou a mão a mão de Gina e sorriu apaixonado para ela. Alguma parte do seu cérebro registrou a voz de Ron perguntar algo como “Quatro vezes?”, mas ele também ouviu Mione manda-lo ficar quieto.

O que era para ter sido apenas um almoço em família se transformou em uma pequena festa em comemoração aos noivos, que se estendeu até a noite. Fleur logo se ofereceu para ajudar com os detalhes da cerimônia e Gina, surpreendentemente, aceitou na hora. Uma coruja foi enviada à Carlinhos para que ele ficasse por dentro das novidades da família, e Gina fez questão de mandar um recado à Luna também. Depois que a poeira abaixou e todos estavam mais calmos, Ron até chamou Harry para parabenizá-lo

— Acho que minha irmãzinha não poderia ter escolhido ninguém melhor. Estou realmente feliz por vocês dois, irmão. – Ron deu um soquinho no ombro de Harry – E seja oficialmente bem vindo à família.

O sorriso de Harry aumentou depois do comprimento do amigo. Família. Finalmente ele teria uma para chamar de sua; e ele mal podia esperar para, enfim, ter uma vida normal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Siiiiiim, o tão aguardado SIM! Demorou, né? Hahaha ~sorry.

E só por hoje, a promoção dos QUATRO comentários continua!
Porque? Ahhhh gente, to de férias e de bom humor, então vamos aproveitar!

:*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e o Orbe dos Universos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.