É melhor assim. – Hashirama tentava se convencer de que a atitude tomada pelo amigo, em se fazer diferente, com relação ao que tinha acontecido no estacionamento do prédio onde moravam, era a mais sensata. No entanto, seu cérebro teimava em se perder a cada imersão de pensamentos que acontecia a cada vacilo seu.

Naquele momento, por exemplo; estava sozinho em sua sala, na editora onde trabalhava, pensando o que poderia ter acontecido se não tivesse detido o outro. Ate que ponto chegariam? Madara tomaria a mesma atitude de agora?

Argh... Como aquilo irritava. A incerteza o deixava louco. Bagunçou nervosamente os cabelos e massageou as têmporas com as pontas dos dedos. Tinha que resolver aquela situação o quanto antes ou acabaria enlouquecendo.

– O que você tem? – escutou Madara perguntar, assustando-se. O moreno tinha entrado na sala e ele nem tinha percebido.

– Como assim? – fingiu indiferença.

– Você está estranho e não é de hoje. – revelou.

– Apenas estou sendo perturbado por alguns problemas. – deu de ombros

– É algo em que eu possa ajudar?

Aquela pergunta o deixou tenso, com o coração quase saindo pela boca. Mil respostas lhe veio à mente, cada uma mais indecorosa que a outra.

– Infelizmente não. – optou simplesmente.