Lágrimas de Prata escrita por mpn


Capítulo 8
A derrota das Forças Especiais


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas!!!!!! De verdade.....foi muita coisa para só duas semanas. Fiquei doente, tive que entregar meu projeto de tcc e fiquei de exame numa matéria. Tudo isso tomando antialérgico pq o meu doente na verdade foi reação alérgica a um antibiótico. Escrevi q nem louca ontem e hj pq não tinha quase nada passado a limpo no pc pra postar! Mas voltei e agora de férias!!!!! Finalmente! Imploro que q depois deem uma olhada nas notas finais.....tenho um recadinho bem legal!!!!



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Kuririn e Vegeta voavam a toda velocidade, o sayajin acreditava que não iria adiantar ir devagar, pois os scouters dos recém chegados captariam o menor indício de ki. Precisavam encontrar os outros o mais rápido possível. Vegeta temia que não tivessem muitas chances se encontrassem a equipe de Ginyu reunida, porém ele sentiu que haviam se separado, então eles teriam uma chance.

– Espere!- pediu Kuririn. O sayajin parou e olhou-o impaciente.- Eu acho que tem algo ali.

Vegeta observou a região apontada pelo humano. Tentou encontrar algo, mas não conseguiu.

– Vou ver o que é.- murmurou.- Não saia daqui.

Kuririn bufou, o sayajin achava-se o líder. Vegeta foi até o local e sumiu por entre as montanhas. O humano concentrou-se no local para garantir caso precisasse.

Com seu foco no outro guerreiro, não percebeu até que foi incapacitado por poderes psíquicos. Kuririn tentou gritar, mas não conseguiu. Com horror assistiu um baixo e estranho monstrinho com as mãos erguidas vir em sua direção.

– Foi fácil chamar sua atenção para aquele lugar.- riu.- Você foi muito descuidado.

Quanto mais Kuririn lutava, mais fraco se sentia. Amarras invisíveis pareciam prendê-lo. Sua voz não saia e temia que Vegeta não retornasse à tempo.

– Como vou matá-lo?

Gurdo era o mais fraco das Forças Especiais. Era lento e jamais venceria em um combate físico. Porém, tinha habilidades muito interessantes. Podia congelar o tempo, como fez para dividir Kuririn e Vegeta e depois ir por trás e dominar o humano, e a dominação psíquica. Esse domínio garantia todas as perdas dos sentidos, exceto que as vítimas continuavam respirando e enxergando. Era mesmo um monstrinho.

Olhou em volta e avistou alguns troncos de árvores mortas. Sorriu malignamente. Com uma das mãos continuou a segurar sua vítima no ar a certa altura do chão com sua mente, foi até os troncos e encontrou um com uma ponta. Com o domínio incapacitando Kuririn, ergueu o tronco com as duas mãos e arremessou com a ponta em direção a ele.

Com horror, Kuririn via aquela ponta vir direto ao seu coração. Quando faltava apenas um palmo, o tronco foi lançado para longe com uma bola de energia que acabou explodindo-o.

Gurdo sem entender virou-se, Vegeta enfiou a mão em seu peito e lançando um golpe de energia mais fraco matou-o imediatamente. Em seguida olhou para Kuririn, que livre do domínio, voou até ele.

– Puxa, Vegeta, obrigado.

– Vê se toma mais cuidado!- mandou.

O terráqueo bufou, sempre tão educado...

– Vamos nos separar.- decretou Vegeta.- Eu vou voltar para à nave de Freeza e você segue para o acampamento.

– Pode ser.- concordou o humano não muito confiante. Quando ia continuar para onde estavam indo, Vegeta chamou sua atenção.

– Não se distraia novamente!

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Ginyu enquanto voava, encontrou a localização de uma das esferas. Mandou seus soldados procurarem os guerreiros ainda vivos que ele próprio se encarregaria das bolas douradas.

Durante o caminho, viu pelo computador visual a destruição de Gurdo por Vegeta. Esse sayajin sempre foi insuportável, só por ser um príncipe de uma raça guerreira achava-se superior. Ginyu considerava-se muito melhor, ou jamais seria o Capitão da equipe de elite que levava seu nome.

Usando o máximo de sua velocidade encontrou o lugar. Atrás de uma rocha a surpresa, não uma, mas duas esferas! O Grande Freeza ficaria satisfeito.

Caída no chão uma antena, havia outra colada em uma das esferas. Espertos, Bardock deveria estar ali também. Pegou as duas e partiu com o máximo de velocidade.

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Turles e Gohan retornaram ao Planeta Central, o mais velho estava calado e pensativo. Uma desconfiança esquisita tomava sua mente, por mais improvável que fosse.

Assim que chegaram foram avisados que Kooler os aguardava. Seguiram rumo onde estaria o líder. O monstro sentado em seu veículo viu a chegada dos dois sayajins com olhos sérios.

– Receio que a situação em Namekusei seja crítica.- declarou.- Nunca antes qualquer membro das Forças Especias fora derrotado por um inimigo.

Turles e Gohan assistiram a morte de Gurdo por seu scouter. Gohan viu quando um guerreiro com características de um sayajin matou-o com a maior facilidade. Turles não manifestou-se, sua mente estava dividida nas palavras de Kooler e nos recentes acontecimentos. Já o menino esperava uma bronca por terem, mais uma vez, falhado na captura do Grande Sayaman.

– Gohan?- chamou o monstro.

O menino aproximou-se e parou em frente ao seu mentor que ergueu uma mão, sem entender o garoto continuou só olhando.

– Entregue-me seu scouter e volte para capturar o Grande Sayaman. Não precisará dele, já que esse guerreiro cega nossos computadores.

Gohan tirou seu scouter e entregou-o, estranhando a situação. Não negava que seria ainda mais fácil enganá-los, mas queria saber o que estariam escondendo dele.

Kooler não queria que a criança visse o que se passava em Namekusei, ainda mais se seu verdadeiro pai e avô estivessem envolvidos, nem se quer chegasse a ouvir seus nomes, o vislumbre do rosto de Vegeta já fora suficiente. Até agora não aconteceu, mas com as Forças Especiais lá isso invariavelmente ocorreria.

– Vá agora e mate esse idiota!- ordenou.

Gohan fez uma reverencia e partiu, deixando o líder e seu suposto pai.

Turles observou o menino sair e voltou-se para Kooler.

– Mais uma falha, sayajin!- o monstro aproximou-se e desferiu um tapa no Comandante.- Que não se repita!

– Eu o encontrei.- confessou depois do monstro acalmar-se.- Ele é muito poderoso.

– Eu sei, assisti sua desprezível derrota, verme.

– Permita-me procura-lo em segredo.- pediu Turles humildemente.

Kooler encarou curioso pela face serena do comandante mesmo após ser humilhado. Os olhos do monstro demoraram-se no rosto de Turles.

– O que você suspeita?

– Um traidor.

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Kuririn seguia ao norte como o combinado com Vegeta, queria logo encontrar aos outros e ver se estavam bem. Seu desânimo era nítido, apesar do seu poder oculto não era páreo para esses recém chegados, teria que treinar muito ainda. O humano preocupava-se também se o Patriarca e Dendê ficariam em segurança. Nail não seria o suficiente para protegê-los, encontraria seus amigos e iria até lá para ajudar o namekuseijn.

Um sopro de vento seco passou por si, o planeta estava mais escuro e com o ar mais pesado. Algo muito errado parecia estar acontecendo ali. A vegetação já estava quase que completamente morta e a água dos rios agitada. Pequenos tremores sacudiam o planeta de tempos em tempos.

Kuririn parou ao sentir um ki maligno se aproximar. Era um homem grande que estava no chão e o encarava curioso com os braços cruzados. O terráqueo pousou a sua frente, não havia como fugir.

– Você é muito pequenininho.- comentou o grandalhão.- Eu sou Recoon das Forças Especiais Ginyu.

– Eu sou Kuririn da Terra.

Recoon olhava para ele com uma cara de bobo, apesar disso Kuririn sentia que era muito forte. Não conseguiria vencê-lo sozinho. O homem soltou uma gargalhada e declarou:

– Agora vou te matar!

Definitivamente não era muito esperto, mas o que lhe faltava em inteligência sobrava em força bruta.

Kuririn atacou primeiro, uma série de chutes e socos muito bem defendidos pelo inimigo. Recoon deixou-o atacar a vontade, sempre desviando ou se defendendo. Era forte, porém um tanto lento. O humano logo notou esse defeito. Vendo que seus golpes não foram bem sucedidos, recuou um pouco e esperou o que seu oponente faria.

O soldado, então, passou a atacar. Kuririn desviava rapidamente, mas não tinha força para se defender. Deixou-se ser atacado, até que em um momento socou-o com todas as suas forças no rosto surpreendendo o grandalhão.

Recoon, lento, não pôde se defender e foi atingido. Subestimou o pequenino. Cuspiu alguns dentes que foram perdidos pelo golpe. Tornou a olhar seu oponente, agora com uma grande fúria. Gritou e com um forte soco atingiu Kuririn que foi ao chão alguns metros à frente.

Quando iria dar o golpe fatal, foi lançado a metros do pequeno por uma forte energia. Levantou-se meio tonto pelo impacto e olhando em volta deparou-se com um antigo conhecido, o sayajin Bardock.

– Olá, Recoon.- cumprimentou sério.- Você sabia que estava lutando com um amigo meu?

O grandalhão olhou preocupado, esse sayajin estava muito mais forte do que se lembrava. Na certa treinou e lutou com grandes oponentes. Seria difícil vencê-lo.

Bardock ajoelhou-se ao lado de Kuririn e deu-lhe uma semente dos deuses. O baixinho acordou e com uma imensa felicidade viu seu amigo ali.

– Bardock, tome cuidado!

– Descanse enquanto eu acabo com ele.- pediu tranquilo.

O sayajin ergueu-se e com extrema rapidez passou a atacar Recoon. O inimigo nada podia fazer, Bardock era mais forte e rápido. O guerreiro não precisou usar nenhum tipo de ataque especial, apenas com socos, chutes e cotoveladas levou o grandalhão ao chão com sangramentos pelo nariz e boca, e cortes pelo corto e com mais alguns dentes faltando.

Ergueu-o puxando-o pelos cabelos e socou-o novamente, em seguida deu-lhe um chute que o fez cuspir sangue. Soltou-o e deu uma cotovelada nas costas fazendo com que fosse ao chão. Virou-o para que seu rosto ficasse para cima e chutou-lhe a face.

O sayajin encarava seu oponente com raiva, Recoon era conhecido por lutas longas contra seus oponentes para tortura-los psicologicamente até matá-los depois de tanta demora. Era um cretino burro! Levantou-o novamente e chutou-o na altura do estômago e socou no rosto fazendo com que erguesse o queixo para o céu.

Depois deu-lhe uma cotovelada nas costas que danificou seus rins. Depois mais um chute que o fez perder a respiração ao comprometer seu pulmão. Bardock, então, lançou uma energia que o fez aparecer vários metros à frente.

– Bardock...-implorou.

– Não poupo covardes!- e lançou outra energia que o matou.

O sayajin voltou-se para o amigo que veio para seu lado. Estava aliviado por tê-lo encontrado antes que fosse tarde.

– Obrigado!

– Você está bem?- perguntou o mais velho.

– Sim!- respondeu.- Escute, precisamos ir até o Patriarca, temo que ele esteja em perigo!

– Quem?

– O deus daqui, eu deixei o menino com ele.

Bardock concordou e juntos seguiram para lá.

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Freeza continuava próximo às esferas, dessa vez ele mesmo estava garantindo sua segurança. Esperava que no Império a situação fosse bem melhor. Seu mau humor aumentava a cada minuto. Nunca pensou que encontraria tantos problemas em Namekusei.

Ginyu retornou e pousou a sua frente carregando as duas esferas que faltavam. Finalmente! Agora seria imortal e o mais poderoso do Universo!

– Muito bem!- elogiou o Imperador.- Reúna-as com as outras.

O Capitão obedeceu e esperou. Nada aconteceu.

– Ahn...- Ginyu preocupou-se.- Acho que deve haver um cumprimento para chamar o dragão.

Freeza encarou-o sério. Será? Não era somente reuni-las?

– Desperte!- ordenou com toda sua autoridade de Imperador da Galáxia do Leste.

Nada.

– Acorde!- gritou.

Silêncio.

– Apareça!- rugiu irritado.

Ginyu olhou-o temeroso.

– Bem, o dragão era uma espécie de divindade, um ser assim devia ser meio formal e esperar um tratamento à sua altura.- comentou o Capitão.

– Grande Dragão, divindade poderosa.- tentou com o tratamento formal.- Venha até mim e realize meu desejo.

Nada mudou.

– Grande senhor e todo poderoso, peço que venha e cumpra seu papel!

Ginyu estava realmente incomodado com a situação.

– Onde você disse que estava aquele deus?- perguntou Freeza muito sério.

– Naquela direção.- apontou o Capitão.

– Fique aqui e proteja as esferas.- mandou.- Eu irei resolver esse inconveniente.

Freeza rumou voando a toda velocidade na direção oferecida por Ginyu. Ele mesmo iria falar com esse deus.

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Piccolo estava muito distante dos outros. Não encontrou nada e nem ninguém. Sua preocupação era nos recém chegados. Ao que tudo indicava, havia alguns próximos dali. Eram dois e com kis impressionantes, porém acreditava que não haveria muita dificuldade em derrota-los.

Um pouco mais de tempo e logo se encontraram. Um era alto e azul o outro vermelho com uma cabeleira branca. Então esses eram das Forças Especiais?, pensou entediado.

– Veja só Boter.- começou o vermelho.- Um nativo ainda está vivo!

– Um verme a mais outro a menos não faz muita diferença, Yuz.- completou o azul.

Piccolo sorriu, idiotas petulantes! Confiavam demais nos seus computadores visuais para notar seu poder que estava anulado propositalmente.

Boter, rápido, muito rápido, lançou-se e passou a atacar. O namekuseijin logo notou como era fraco, contudo sua velocidade era inacreditável. Já o outro passou a executar vários ataques aéreos, pelo visto era um perito nisso. Uma dupla muito eficiente, reconheceu Piccolo.

Porém, o guerreiro era mais poderoso e não estava tendo dificuldade em lutar com os dois ao mesmo tempo. Desviava e defendia sem grandes preocupações ou danos. Os soldados de Freeza pararam os ataques e o encararam preocupados.

Piccolo sorriu novamente e com extrema precisão atacou-os com um masenko que atingiu Yuz em cheio matando-o. Boter por ser muito rápido conseguiu desviar. Olhou seu colega morto e voltou-se para o seu oponente.

O namekuseijin tornou a atacar, dessa vez com golpes físicos. Quando estavam a um tempo desferindo golpes, Piccolo lançou uma energia bem no peito do soldado que caiu no chão e agonozou até Piccolo soca-lo no peito com muita força em um golpe mais de raiva do que de misericórdia.

Voltou a observar a sua volta. A temperatura estava mais alta, o ar mais, apesar de mais pesado, era rarefeito de oxigênio, a claridade era menor e a água evaporou sem precipitar. Logo Namekusei não existiria mais.


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Notas finais do capítulo

Eu vou fazer uma outra fic que vai complementar essa. Pq, mais para frente entra o Trunks e tem toda aquela história do futuro dele, mas vou fazer mudanças nisso e ficaria muito confuso colocar td aqui no meio dessa, ficaria confuso pra mim e pra vcs. Ai vou fazer separado, mas terá muitas referencias nessa aqui que será a principal. Ela será menor e vai contar como é esse futuro, vai servir de roteiro pra eu poder fazer ele contar pro Goku tmb pq veio e td mais. Eu vou procurar ter muito cuidado ao postar pra q uma não dê muito spoiler da outra. Essa vai continuar sendo a principal e a outra é mais uma leitura complementar, mas bem mais sombria e triste. Bem, desculpa novamente! Espero que tenham gostado!



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