Lágrimas de Prata escrita por mpn


Capítulo 7
Grande Sayaman X Turles


Notas iniciais do capítulo

Cap. novinho! Espero que gostem!!!!



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Turles fora informado sobre a situação em Namekusei. Algo grave parecia estar acontecendo. Dodoria e Zarbon teriam falhado?, pensou sorrindo. Acabaria como o Primeiro Comandante desse jeito, isso, claro, se Freeza voltasse. Kooler jamais lhe daria um cargo, por menor que fosse.

Seu scouter captou a presença do pirralho, acessou os dados e viu que fora mandado reunir-se com ele ali depois de seu fracasso. Quando o menino chegou comentou:

– Você é um inútil mesmo! Como falhou em uma missão tão simples?

Gohan o encarou sério e respondeu petulante.

– Se fosse você lá teria sido pior.

– Como ousa seu maldito?- gritou Turles irado.

O Comandante ergueu a mão para desferir um tapa quando o golpe foi barrado pelo próprio garoto. Turles assustou-se com a força e velocidade da criança.

– Não faça isso de novo.- murmurou Gohan irritado afastando a mão do adulto com violência.- Eu fico na outra metade do planeta.

E, então partiu, deixando o sayajin mais velho chocado. Gohan nunca demonstrou tanto poder nos treinos, o que já era o suficiente para ser das forças especiais. O filho de Kakaroto seria tão forte quanto o pai?

Olhou desconfiado para onde o garoto foi, estaria ele guardando sua verdadeira força por quê?

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Kuririn havia acabado de sair do Templo do Patriarca. Não estava muito longe quando sentiu o ki de Vegeta. Parou e esperou pelo sayajin. O humano viu com assombro o guerreiro chegar com seu traje característico parcialmente destruído. Pelo que parecia Vegeta havia acabado de sair de uma luta.

– O que houve?- perguntou.

– Um verme infeliz que logo morrerá!- respondeu petulante.

Kuririn bufou, era mesmo um idiota. Como Bulma o suportava e, pior, como aquela menina tão fofa podia ser filha dele.

– Como aumentou seus poderes?- perguntou Vegeta desconfiado.

– Com o deus de Namekusei, o Patriarca.- respondeu.- Escute, Vegeta, ele está morrendo, então não temos muito tempo para reunir as esferas!

– Ou só precisamos impedir que Freeza as reúna e esperar ele morrer.- Vegeta deu de ombros.

Kuririn bufou novamente e olhou-o indignado.

– Deixa de ser egoísta!- gritou.- Temos que ressuscitar os namekuseijins!

O sayajin não ligou para o estouro do humano, para isso bastava as esferas da Terra. Sorriu para o assombro de Kuririn, logo Zarbon estaria ali.

– O que é isso?- perguntou o careca olhando na direção em que o monstro vinha.

– Não se meta!- ordenou o sayajin.- Isso é assunto meu!

Tudo bem, pensou, Vegeta que resolvesse seus próprios problemas. O humano assistiu quando um alto homem de grande beleza parou próximo a eles. Esse era o outro comandante de Freeza que estava na vila e tinha uma das esferas.

– Ahn...Vegeta?- gaguejou Kuririn.

– Quieto.- mandou grosso.

– Freeza quer vê-lo, Vegeta.

– Eu recuso o convite.- respondeu sorrindo.

– Não foi um convite.- murmurou entredentes o Comandante.

– Se quiser me vencer terá que voltar para aquela aparência repugnante e fedida.

Kuririn tremeu, Vegeta estaria louco ao irritar um inimigo tão poderoso?

– Pena que o Imperador o quer vivo.- lamentou. – Eu adoraria matar você.

Zarbon atacou a toda velocidade, apesar de muito rápido, Vegeta desviou com uma rapidez impressionante. O comandante continuou a ataca-lo, sem sucesso.

– Você é muito lento!- zombou Vegeta.

O Comandante gritou. Lembrava as palavras de Freeza. Iria vencer esse sayajin inútil a qualquer custo. Para o horror de Kuririn, o homem transformou-se em um horrível monstro. Seus poderes aumentaram significativamente, mas o humano podia notar a confiança no idiota do Vegeta.

Zarbon tornou a atacar, dessa vez o sayajin teve um pouco mais de dificuldade de desviar, porém o monstro não poderia vencê-lo. Agora entendia o que Freeza quis dizer, essa raça quando derrotada, se sobrevivesse, aumentava seus poderes.

Vegeta não lutava ao máximo, e Zarbon notou que da outra vez perdeu apenas para ficar mais forte ou por um descuido qualquer. O sayajin parecia estar brincando com ele! Kuririn ao notar, sentou-se em uma rocha de pernas e braços cruzados e esperou que Vegeta logo se cansasse da luta. Era mesmo um idiota!

Zarbon rugiu e tentou agarrar Vegeta, o príncipe socou-o no estômago, seu golpe perfurou a pele. Vegeta, então, lançou uma bola de energia que arremessou Zarbon já morto para muito longe dali.

– Por que demorou tanto?- perguntou Kuririn levantando-se.

– Estava entediado.

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O Sr. Kaioh, de seu planeta, via e sentia a tudo que acontecia em Namekusei. Poucos nativos ainda viviam e, de todo o Império, apenas Freeza ainda estava ali. Porém, o deus sabia que apenas o Imperador seria suficiente em batalha, era muito poderoso. Além disso, as Forças Especiais Ginyu estavam a caminho.

Precisava que os guerreiros lutassem com todas as suas forças. Ginyu e sua equipe eram o grupo de elite do Império, a razão por conquistarem tantos planetas sem que Freeza e Kooler tivessem que lutar.

O Sr. Kaioh sentia que algo estava para acontecer. Temia que os guerreiros não fossem o suficiente, mas ao mesmo tempo pressentia uma mudança em curso.

Na Terra, Videl e Kami Sama esperava por sua manifestação caso as esferas fossem necessárias, isso o acalmava. Poderia reviver ao Patriarca caso ele não aguentasse e morresse e, poderiam fazer o pedido para as esferas de Namekusei.

O Sr. Kaioh viu o exato momento em que as Forças Especiais chegaram ao planeta, agora era esperar que os guerreiros não tivessem dificuldade em vencê-los.

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Freeza encarava as cinco esferas. Uma fora levada e a outra estava em local desconhecido. Seu exército dizimado e seus dois comandantes desaparecidos. Nunca houve uma situação tão crítica para o Império em um planeta tão inferior.

– Imperador?

Quando Freeza olhou para trás viu seus cinco guerreiros mais fortes. Kooler deve tê-los mandado.

– Capitão Ginyu!- cumprimentou.

– Qual suas ordens, Grande Freeza?

– Vejo que estão com seus scouters.- sorriu o Imperador satisfeito.

Os computadores visuais das Forças Especiais eram os melhores, mais modernos e com maior alcance.

– Sim, senhor.

– Encontrem as duas esferas restantes e matem esses guerreiros da Terra.

– Sim, Imperador.- concordou Ginyu.- Gurdo, vá para o leste, Boter e Yuz para o sul, Recoon norte e eu ficarei ao oeste.

Freeza assistia enquanto cada um partiu seguindo o rumo que lhes fora ordenado, ficou satisfeito, eram seus melhores em ação. Seu irmão fora, como sempre, competente ao se envolver mandando-lhe reforços.

– Senhor?- chamou Ginyu.- Meu scouter captou uma presença divina nesse planeta.

– Isso já me foi alertado.- comentou Freeza.- Por enquanto não vejo a necessidade de seguir por esse caminho.

– Sim, Imperador.- Ginyu, então, partiu para oeste.

Freeza tornou a encarar as esferas, logo teria as sete reunidas.

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A cada hora que passava Goku, Bardock e Piccolo ficavam mais preocupados com a demora, não sentiam o ki de Vegeta e nem o de Kuririn, apenas em um momento o do sayajin fora sentido, mas depois sumiu.

Há pouco sentiram quando uma grande força chegou ao planeta, eram cinco guerreiros extremamente fortes. Depois de um tempo pareciam ter se separado. Na certa para vasculhar todo o planeta atrás daqueles que estavam com o ki anulado.

– Acho que tem um jeito de esconder as esferas dos scouters.- revelou Bardock que sabia que as Forças Especias chegaram com os melhores computadores visuais.- Tem uma antena que transmite ondas sonoras que anula o rastreamento e não se detecta energias, nem mesmo o ki.

O sayajin, então, vasculhou a casa montada pela capsula de corporação de Bulma e encontrou o que era necessário. Pegou os materiais e rapidamente passou a trabalhar na construção de duas antenas. Piccolo estava atento a qualquer aproximação, Goku olhava seu pai assombrado. Bardock pegou as antenas já prontas e com uma fita adesiva colou-as nas esferas.

– Pronto!- exclamou satisfeito.

– Impressionante!- elogiou o filho pegando as esferas e escondendo-as atrás de uma rocha.- Precisamos achar Vegeta e Kuririn.

Bardock recolheu a casa na capsula concordando.

– Eu irei para o sul.- decretou Piccolo.- Foi onde você sentiu Kuririn pela última vez, não foi?

– Sim.- respondeu Bardock.- Eu irei para o norte, Goku siga à oeste.

Os três acenaram com a cabeça e partiram. Pena que saíram antes de perceberem uma das antenas se descolando da superfície muito lisa da esfera...

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No planeta Hunkidubi a situação era tensa. Soldados a todo momento e lugar estavam de prontidão caso algo aparecesse, mais precisamente o Grande Sayaman. A notícia da fuga de escravos em Shoys que estava sob a proteção do pupilo preferido de Kooler espalhou-se rapidamente dando maior preocupação ao exército e maior esperança aos escravos.

Apesar de Kooler aumentar a fiscalização e segurança, havia muita agitação. Soldados temerosos ou com ânsia de capturar esse guerreiro, escravos mais petulantes, focos de pequenas rebeliões pipocando em todo o Império.

Já era noite no planeta. Logo o Grande Sayaman derrubou os soldados e levou os escravos para uma das naves roubadas há alguns meses. A ação estava sendo rápida e silenciosa. Por enquanto não houve resistência.

O Grande Sayaman via a nave partir, sempre ficava feliz e, ao mesmo tempo, triste ao ouvir os agradecimentos de quando escapavam. Era mesmo um símbolo de esperança e alegria àqueles que tanto sofriam.

– Então você é o Grande Sayaman.- ouviu uma voz atrás de si. Quando virou deparou-se Turles encarando-o com olhos sérios.- Finalmente nos encontramos.

Como foi tão descuidado?, lamentou-se. Teria que sair dali, mas não via modo sem que lutasse com ele.

Turles atacou-o rápido e mortalmente, o Sayaman desviou com muita facilidade. Ultrapassava, e muito, seus poderes. Agradecia que a antena protegia seu poder e identidade dos scouters e que Turles não tinha a capacidade de sentir e reconhecer o seu ki. Kaioshin ensinou-o essa técnica explicando ser uma característica dos guerreiros da Galáxia do Norte.

O sayajin atacou-o novamente, mais uma vez sem sucesso. Irritado partiu com toda a força e atacou com diversos golpes. O Grande Sayaman desferiu um chute, depois de se esquivar de todos os golpes, que lançou o mais velho longe.

Mas como?, pensou Turles, era muito poderoso. Levantou-se e lançou diversas bolas de energia. Quando a fumaça passou viu que o guerreiro não estava ali. Com olhos assustados procurou-o por todos os lados.

– Estou aqui.- ouviu a voz abafada pelo capacete dizer atrás de si.

Virou-se dando de cara com o Sayaman, era um pouco mais baixo que o comandante e suas pernas pareciam ter um movimento mais lento que seus braços. Turles sentia um grande poder vindo dele, mas seu scouter não conseguia entender os dados recebidos.

– É só o que tem, Terceiro Comandante?- perguntou tranquilo.

Ergueu a mão fechada e com força socou Turles jogando-o um pouco longe, o comandante caiu de costas e um filete de sangue saiu de sua boca. Com raiva encarou o Sayaman e levantou-se, com as duas mãos lançou mais uma energia que o guerreiro desviou com uma das mãos.

– Desculpe, mas não tenho tempo para perder com você.- comentou o Grande Sayaman.- Masenko!

Turles tentou desviar, mas foi atingido pelo poder potente, porém fraco, estava muito machucado e perdeu suas forças, ajoelhou-se no chão com as mãos em sua barriga e cuspiu sangue. O Grande Sayaman encarou-o e a passos lentos aproximou-se olhando-o por cima, o mais velho olhava-o com medo e raiva. Sem nada dizer socou-o no rosto fazendo com que Turles perdesse a consciência e fosse ao chão desmaiado. O guerreiro continuou olhando-o, se o deixasse vivo iria ficar mais forte, porém não podia matá-lo assim. Além de ser covardia, o homem era supostamente seu pai, não tinha vontade de matá-lo. Por isso lançou seu masenko com nem metade de seus poderes.

Gohan apertou o capacete e trocou de roupa tirando as falsas pernas, colocou o relógio e religou o scouter. Fingiu ter acabado de chegar e foi até Turles reanima-lo. Aos poucos ele acordou, encarou o menino desorientado.

– Acho que você levou uma surra.- zombou Gohan dando uma risadinha.

Turles empurrou-o e olhou em volta. Nenhum sinal do Grande Sayaman.

– Onde ele está?- perguntou irritado sentindo-se zonzo.

– Quando cheguei só encontrei você aí desmaiado e babando.- respondeu o menino com a maior inocência.

O sayajin de sangue puro olhou-o desconfiado.

Será?, pensou.


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado!!!!



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