Lágrimas de Prata escrita por mpn


Capítulo 4
Os Guerreiros agem


Notas iniciais do capítulo

E que comece a ação!Prestem atenção que nada está ai jogado por acaso (fica a dica kkkk)! Se tudo der certo tentarei postar outro essa semana mesmo!



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Freeza foi, pessoalmente com seus dois comandantes, a uma das vilas mais distantes. Ao que tudo indicava, uma das esferas estaria ali. Apenas mais duas e, finalmente, seria imortal. Os namekuseijins foram reunidos perante o Imperador, sua figura não era tão assustadora, porém os nativos sentiam um poder impressionante vindo do monstro sentado em um tipo de veículo.

– Entreguem-me a esfera.- ordenou Dodoria. Zarbon mantinha-se quieto e calmo.- Entreguem-me ou todos morrerão!

O líder dessa vila, o Ancião, encarava o Imperador sem demonstrar qualquer emoção. Conhecia as histórias da Galáxia do Leste e os horrores que os povos de lá viviam. Não entregaria nenhuma esfera para que esse monstro ficasse mais poderoso.

Atrás do Ancião, duas crianças namekuseijins olhavam ao exército e seu líder temerosos. Sentiam medo, os rumores da destruição de outras vilas se espalhara e não queriam que o mesmo se repetisse na deles. Os dois eram irmãos, descendentes diretos de famílias ligadas à magia do dragão, ou seja, ao Patriarca. Contudo, apenas um deles possua tal magia.

– Lamento, Grande Freeza, mas não tenho a posse de nenhuma esfera.- afirmou o Ancião ignorando Dodoria.

Os últimos quatro guerreiros da vila esperavam o melhor momento para atacar. Apesar de não terem força suficiente para derrotar Zarbon, estavam dispostos a morrerem protegendo seu povo e as esferas.

Ao longe, do alto de uma montanha, Piccolo, Bardock e Kuririn assistiam ao embate.

Então Freeza está aqui, pensou Bardock. Ele e seus dois comandantes estando nessa vila facilitaria a Vegeta e Goku. Só esperava que as Forças Especiais não estivessem protegendo-as.

Kuririn olhava ao monstro e aos comandantes com assombro. Eram muito poderosos, mas o líder ocultava e muito o seu poder.

Freeza sorriu, então esse verme achava que podia enganá-lo? Idiota. Não era nenhum amador para cair nessa.

– Está vendo esse equipamento?- perguntou Dodoria apontando para seu scouter.- Ele permite que localizemos as esferas.

O Ancião encara aos comandantes e ao exército, todos usavam um equipamento assim em um dos olhos. Isso fazia com que estivessem sempre em comunicação uns com os outros e pudessem localizar pessoas ou objetos.

Kuririn encostou em uma pedra solta para enxergar melhor, ela por sua vez deslizou morro abaixo chamando a atenção de Zarbon. Bardock, Piccolo e Kuririn abaixaram-se para não serem vistos e anularam completamente seu ki.

Dodoria, ao notar a atenção de Zarbon na pequena montanha a certa distância, apertou um botão de seu equipamento. Nada foi registrado.

O Ancião notando a atenção de todos localizada em outro lugar, lançou uma energia poderosa, mas não mortal em direção aos comandantes e ao exército destruindo seus computadores visuais. Zarbon rapidamente tirou seu equipamento, a pressão da explosão poderia cegar. Dodoria arrancou o seu da cabeça com violência e irritação. Aquele velho passou de todos os limites.

Os quatro guerreiros, então, aproveitaram a oportunidade e atacaram. Uma parte do contingente do exército tentou impedir, mas eles eram muitos mais fortes. Freeza apenas encarava a tudo sem qualquer expressão.

Dodoria, ainda irritado pela explosão dos equipamentos, partiu para o ataque. Era rápido e forte, muito mais que o ancião imaginava. Apesar de ser o mais fraco dentre os comandantes, o monstro tinha um poder impressionante. Matou dois dos guerreiros sem qualquer tipo de reação por parte deles. Os outros dois foram mais rápidos, tentaram lutar, mas o comandante acabou usando bolas de energia.

O Ancião encarava aquilo com pesar, estavam perdidos. Os últimos guerreiros estavam mortos. Zarbon olhava tudo sem qualquer reação.

– Como poder ver não há outra escolha.- começou Dodoria.- Entregue a esfera.

O namekuseijin deu as costas indo para a entrada de sua moradia. Apertou um botão e apareceu um compartimento ao lado da porta, ali estava a esfera, uma bola grande e pesada, muito maior que as da Terra.

O Ancião voltou e Zarbon adiantou-se para pegá-la. Freeza continuava encarando o líder daquela vila, esse velho achava que podia enganá-lo?

– Agora a outra.- ordenou o Imperador.

O Ancião o olhou sem expressão, mas em seu âmago ficou assustado, Freeza sabia. Contudo, não deixaria que ele e seus homens descobrissem a seu esconderijo.

– Está enganado, tenho a posse de somente uma delas.

– Não pense que pode nos enganar.- gritou Dodoria sem paciência.- Sabemos que nesta vila tinha duas delas.

Freeza olhava aquele povo tão inferior, estavam dificultando suas ações, pensavam que com isso poderiam impedir sua vitória. Idiotas! Olhou o velho com firmeza, então seus olhos caíram para as duas crianças atrás dele. Sorriu.

– Eu entendo que posso parecer cruel.- começou calmo chamando a atenção de todos.- Mas na verdade sou muito pior do que aparento!

Bardock olhava tudo preocupado, aquela besta estava tramando algo terrível, podia sentir. Piccolo estava com a mesma sensação, além disso, o planeta parecia diferente aos seus sentidos. O ar estava mais pesado e cada vez parecia mais escuro. Kuririn via com horror o Imperador e seu exército cercando e ameaçando os nativos desse lugar. Era muita maldade.

Uma das crianças, a que tinha em seu sangue a presença da magia do dragão encarou aqueles monstros. Não havia modo de escaparem, eram muito fortes. Porém, não estava mais com medo, apenas não queria morrer como um covarde atrás de seu mentor.

– Cheguem mais perto, pequenos!- chamou Freeza.

O Ancião abriu os braços tentando protege-los, não permitiria que nada de ruim acontecesse a eles.

– Não ouse, Freeza!- gritou furioso.

Zarbon, que até o momento deixou-se em segundo plano, com a mão que não segurava a esfera, atingiu o namekuseijin causando um ferimento em seu peito. Não era o objetivo matá-lo rapidamente. O Ancião caiu no chão com o baque do poder, seu peito sangrava. Os dois meninos correram para ajuda-lo.

Uma grande raiva tomou conta de Kuririn, Bardock e Piccolo. Aqueles monstros não tinham decência, o Ancião nada fez, apenas quis proteger as crianças. Tinham que fazer alguma coisa!

– Você tem pouco tempo agora.- declarou Freeza satisfeito.- Até lá entregue-me a esfera ou vou destruir esses dois.

Não!, pensaram os guerreiros da Terra.

– Fujam!- implorou o Ancião aos meninos.

Ambos, assustados, tentaram correr, mas Dodoria atingiu um deles matando-o imediatamente. O outro, chocado, parou de correr vendo o corpinho morto de seu irmão.

Bardock, Piccolo, Kuririn e o Ancião não tiveram reação. Como puderam tamanha maldade com uma criança inocente? Os guerreiros saíram de seus lugares, salvariam o outro.

– Não!- gritou o menino sentindo grossas lágrimas prateadas caírem de seus olhos.

– Onde está a esfera?- rugiu Dodoria.

– O Grande Sayaman vai acabar com vocês!- murmurou o menino entredentes cheio de raiva e dor.

Freeza olhou para ele com raiva, odiava ouvir esse nome. E lhe dava ainda mais raiva saber que os problemas que esse maldito vinha causando já terem chegado aos ouvidos de outras galáxias. Tinha que cortar o mal pela raiz. Esperava que Turles acabasse logo com ele. Esse guerreiro era um símbolo de esperança que poderia fazer com que outros ousassem ir contra seu domínio.

O Imperador, então, via como Zarbon apontava para a criança, o Ancião gritou. Quando a bola de energia colidiria com o menino, Piccolo a desviou. Toda a atenção foi para ele, Zarbon ergueu uma sobrancelha, esboçando pela primeira vez uma ração, não esperava por isso admitia.

Kuririn pegou o menino no colo e fugiu dali rapidamente. Piccolo atingiu parte do exército e fugiu pelo lado oposto.

– Dodoria, traga o garoto e mate esse verme!- ordenou Freeza sério.- O exército siga aquele namekuseijin.

Dodoria, ainda sem entender de onde vieram, saiu em perseguição ao garoto e seu salvador. Os contingentes do exército seguiram para o lado oposto atrás do nativo recém-chegado.

– Zarbon, leve essa esfera até as outras.

– Sim, Grande Freeza!

O Primeiro Comandante, então, saiu voando carregando a esfera. Iria reuni-la com as outras cinco.

Freeza voltou-se para a vila, num único movimentou lançou um poder em forma de laser cortante que matou a todos menos o líder dali, aproximou-se dele e manteve seu rosto perto do seu.

– Onde está a última esfera?- perguntou calmamente, porém havia um toque de ameaça.

– Eu não sei!- respondeu o velho cuspindo um pouco de sangue.

O Imperador afastou-se e deu-lhe as costas pronto para partir.

– Você logo morrerá!- declarou.- Não pense que vai me impedir de reunir as sete esfera do dragão!

Então partiu, deixando o Ancião perdendo sangue pelo ferimento.

Ao ver aquele assassino ir embora, Bardock aproximou-se da vila. Havia muitos corpos cortados ao meio pelo poder do monstro. Agachou-se perto do namekuseijin moribundo segurando sua cabeça com cuidado.

– Por favor, impeça-o!- implorou.- Proteja o menino e as esferas.

– Farei o possível.- prometeu o sayajin.

O Ancião apontou para a casa e sussurrou perdendo as forças:

– Onde eu tirei a esfera, há um compartimento secreto. Ali estará a outra.

Com pesar, Bardock assistiu aquele protetor das esferas morrer em seus braços. Baixou sua cabeça e largou-o no chão. Em seguida foi até o local apontado.

Freeza pagaria caro!

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Turles entrou na sala do Comando Central. Havia perdido a comunicação com o Imperador, os outros dois Comandantes e com todo o exército presente em Namekusei. A sala era o local onde estavam todos os computadores que controlavam os scouters e lidavam com comunicação, dados, informações e códigos. Tudo que entrava e saia do Império era registrado ali. Aquela sala era considerada o cérebro do Império.

– O que houve?- perguntou ao chefe de tecnologia.

– Parece que os computadores visuais foram destruídos, Comandante.

O que?, pensou Turles, como era possível?

– Ative os últimos dados recebidos.

Enquanto os técnicos trabalhavam na análise dos dados, Gohan entrou na sala. Seu visor, sempre desligado a noite, seja para dormir ou para suas escapadas, ao religa-lo apontava para falta de comunicação com Namekusei.

– Um nativo do planeta destruiu os equipamentos.- anunciou o chefe.

Uau!, pensou o menino admirado.

– Mas ainda há os computadores da nave para comunicação e dados além dos scouters do outro contingente do exército nesse planeta.- completou um dos técnicos ali presente.

– Faça contato com a nave e veja o que está havendo.- ordenou Turles irritado.

– Problemas em Namekusei?- perguntou uma voz grave e calma.

Turles sentiu um calafrio, o medo que sentia de Kooler era quase palpável. O irmão mais velho do Imperador não fazia questão em esconder o aborrecimento que sentia quando via o sayajin, para ele Turles não passava de um inseto desprezível.

– Um namekuseijin destruiu os computadores visuais.- respondeu o chefe do departamento.

Isso nunca aconteceu antes!, pensou Kooler. Seu irmão andava descuidado, primeiro a ameaça que o Grande Sayaman vinha representando, agora isso?

O monstro entrou na sala e aproximou-se do grupo ali reunido. Claro, podia ser apenas um acidente ou descuido, porém eles estavam em outra Galáxia, todo cuidado era pouco. Era uma longa distância.

– Algum contingente próximo do planeta?

– As Forças Especiais Ginyu são os mais próximos. O Grande Freeza deixou-os pré-avisados de quaisquer emergências.

– Contate Ginyu e ordene que vá imediatamente à Namekusei. Se apenas uma criatura foi capaz disso meu irmão subestimou as forças de lá.

– Sim, senhor!- responderam os técnicos já enviando as ordens à nave de Ginyu.

– Turles?- chamou Kooler.

– Sim, senhor?

– Vá ao planeta Hunkidubi, mais escravos chegam hoje e não quero nenhum tipo de interferência do idiota que anda por aí!

Turles acenou com a cabeça e deixou a sala a passos rápidos.

– E como anda seu treinamento Gohan?- perguntou com a voz mais leve e descontraída.

– Estou cada vez intensificando mais.- respondeu olhando nos olhos do monstro.

– Muito bem!- elogiou colocando a mão na cabeça do menino.- Continue assim.

– Kooler?- chamou.- Tenho mesmo que entrar para as Forças de Ginyu?

Kooler encarou o menino retirando a mão que fazia-lhe um carinho. Sorriu.

– Quer uma só para você?

– Eu...

Kooler riu do embaraço de Gohan, via na não vontade do menino o desejo de ser mais do que Ginyu.

– Eu também acho que errei em influenciar Freeza a querer você nesse grupo.

– Errou?- perguntou esperançoso.

– Sim, meu pai tem um novo aliado que acho que fará mais o seu estilo.

– Quem seria?- Gohan já se desanimou novamente, boa coisa não viria disso.

– Quando chegar a hora saberá!- Kooler voltou a expressão séria.- Enquanto isso quero que vá ao planeta Shoys e garanta que esse guerreiro não interfira mais lá!

– Sim, senhor!

Gohan saiu da sala sorrindo, hoje iria agir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Até!



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