O Sr. Kaioh, Kaioshin e Sr. Kibido estavam tensos, jamais esperaram que Kooler fosse tão mais forte que Freeza. Essa transformação a mais era inacreditável. E, o mais surpreendente, era que Gohan estava conseguindo lutar contra ele. Na Terra, por outro lado, os guerreiros estavam em aparente desvantagem. Pelo menos conseguiram fugir do ataque do Lendário Super Sayajin.

Kaioshin também estava curioso com o jovem desconhecido, mas achou melhor deixar essa preocupação para depois, já havia muitas outras rondando os três seres ali presentes.

Pena que dessa vez não sabiam qual o melhor jeito de intervir e, temiam que, caso o fizessem, se seria uma ajuda ou atrapalhariam a já crítica situação.

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Quando Yamcha e Tenshinhan acharam estar longe o suficiente pararam, os dois estavam ofegantes e cansados. Sentiram o ki de Piccolo e esperaram pela chegada do namekuseijin. Ele também estava respirando rápido pelo esforço da fuga.

— O que foi isso?- perguntou Yamcha.

— Um sayajin tomado pelos instintos assassinos.- respondeu Piccolo.

— O que faremos?- perguntou Yamcha novamente.

Piccolo encarou os dois, já estava mais calmo e conseguia pensar melhor. Broly, apesar do todo o seu poder, era controlado pelo outro. O que poderia significar que sem esse domínio poderia ser muito mais perigoso.

— Kami Sama já deve ter visto tudo do Templo.- começou.- Vão para lá e caso seja necessário encaminhem todos a um local seguro.

— E você?- perguntou Yamcha.

— Eu vou procurar os outros.- respondeu o namekuseijin.

— Eu vou com você.- anunciou Tenshinhan.- Yamcha, vá ao Templo e avise a todos.

— Boa sorte!- desejou o humano já rumando para lá.

— Piccolo.- chamou Tenshinhan.- Não temos a menor chance contra ele.

O namekuseijin não respondeu, não precisava confirmar o óbvio.

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Quando achou estarem seguros, o jovem soltou o braço da menina e pararam em uma caverna. Ambos respiravam muito rápido, Videl olhava com certa desconfiança e ao mesmo tempo confiança para o rapaz. 
— Você está bem?- perguntou ele olhando-a de cima a baixo certificando-se de que ela estava sem ferimentos. 
— Sim.- sussurrou.- Qual o seu nome? 
— Ahn...meu nome? 
— É, seu nome. 
— Se eu disser, promete não contar a ninguém? 
— Prometo. 
— Eu me chamo Trunks. 
— Que nome bonito!- comentou a menina.- Eu sou Videl! 
O jovem sorriu amável, ele sabia. 
— Obrigada. 
— Pelo que?- estranhou Trunks. 
— Por me tirar de lá. 
— Nunca permitirei que se machuque.- jurou o rapaz sério utilizando palavras que ouvira anos atrás. Olhar para ela fazia seu coração ficar aquecido, contudo havia também uma dor que o acompanharia por todos os dias de sua vida.
— Você parece familiar.- comentou desconfiada com a cabeça curvada de maneira doce, seus instintos investigatórios aflorando. 
— Mais pra frente te contarei tudo. 
— Tudo bem.- concordou, mas não iria aceitar sem respostas. 
Trunks foi para a entrada da caverna, temia que a cada hora Broly estivesse mais perto de perder o controle. Não podia permitir que seu futuro se repetisse. 
— Trunks?- chamou Videl agarrando sua mão. 
O jovem olhou assustado para a menina, era ele quem costumava fazer isso quando estava com medo. 
— Preciso achar meu pai.- murmurou.- Ou a mamãe vai ficar brava com ele por ter me perdido. 
— Vamos achá-lo.- concordou sentindo seu estomago dar cambalhotas ao lembrar de como foi ver Vegeta pela primeira vez. 
Os dois foram para a entrada da caverna e ao não sentir nenhum ki por perto partiram de mãos dadas. 

Freeza voava encarando Broly, havia algo nesse sayajin que o incomodava muito. Onde que seu pai estava com a cabeça ao aliar-se a eles? Além de não serem confiáveis, o mais novo era um risco por sua falta de controle quando lutando, mesmo sob o domínio de seu pai.

— Grande Freeza?- chamou Paragas.

— Sim?

— O senhor deseja que meu filho capture o filho de Bardock e o traga para o senhor? Ou ele pode matá-lo assim que o encontrar?

Freeza pensou por um momento, esse era o perigo, um aliado mais forte significava que o comando não era verdadeiramente seu. Se Paragas resolvesse livrar-se dele bastava Broly matá-lo.

— Tanto faz.- respondeu.- Continuem por esse caminho, quero ir mais ao sul.

— Como queira, Grande Freeza.

O Imperador saiu da formação seguindo por outro caminho. De alguma forma não se sentia mais o monstro perigoso que sempre aterrorizou o Universo. Havia um novo rondando e esse era muito pior...

Yamcha chegou ao Templo o mais rápido que conseguiu. Kami Sama encarou-o preocupado, ele havia assistido a tudo. O deus preferiu não dizer aos que estavam ali sobre o que aconteceu, não queria deixa-los apavorados.

— Kami Sama!- chamou o humano.

— Yamcha!- gritou Bulma.- O que está acontecendo? Kami Sama parece preocupado. E os outros? Vegeta? E minha filha?

— Eu...ahn...

— Acalme-se Bulma.- pediu o deus aproximando-se com seu cajado.

— Calma?!- gritou ChiChi.- Ele chega aqui sozinho e tenso e você pede calma, Kami?

— Há um novo inimigo.- esclareceu o humano.- Ele é muito forte e tivemos que fugir. Cada um foi para um lugar.

Bulma e ChiChi encaravam o recém chegado tensas. Onde estariam os outros? Estariam bem? E quem era esse inimigo?

— Por que só você veio?- perguntou ChiChi alarmada.

— Caso seja necessário, Piccolo mandou que eu levasse a todos a um lugar seguro.

— Yamcha, e Videl?- perguntou Bulma preocupada.

— Eu não sei.

— Elas está segura.- afirmou Kami Sama.- Yamcha, se alguém se aproximar devemos separá-los. Muitos no mesmo lugar podem atrair o inimigo se ele conseguir sentir o ki.

— Eu acho melhor vocês duas irem à casa de Mestre Kame.- sugeriu Yamcha.- Estarão seguras lá.

— Sim.- concordou o deus.- Pode ser que Freeza venha para cá.

— Mas e vocês?- preocupou-se Bulma.

— Eu ficarei aqui e dividirei a todos para cada um esconder-se em um lugar.- prometeu Yamcha.

— Tudo bem.- concordou ChiChi.- Nós iremos.

O ancião aproximou-se e anunciou:

— Eu deixei as esferas de Namekusei com o Sr. Popo, Kami Sama.

— Agradeço sua ajuda.

— Eu e Dendê ficaremos.- anunciou o Patriarca chamando a atenção de todos.- Ainda me resta mais um tempo e posso auxiliá-los. Já Dendê pode ser útil com o seu conhecimento, mesmo sendo tão novo.

A criança corou enquanto estava ao lado de seu irmão de mãos dadas. O Ancião sorriu satisfeito por saber que ele estava ganhando reconhecimento.

As duas mulheres entraram na nave da cientista e partiram rumo à casa de Mestre Kame. Elas despediram-se de todos desejando sorte, mas não escondiam a preocupação que ocupava suas mentes. Ambas preocupadas com todos que estavam em meio a poderosos inimigos, afinal eram amigos e pessoas que amavam.

— Kami Sama?- chamou Yamcha.- Não há lugar realmente seguro, elas estarão bem?

— Temo que aqui seja para onde Freeza se encaminhará em busca das esferas. E não sei o que esses novos sayajins pretendem. Todos estarão mais seguros com Kame.- respondeu o deus.- Enquanto isso dividiremos os namekuseijins.

— E as esferas?

— Enquanto Freeza parece alheio a esse lugar as manteremos por aqui.- refletiu o deus.

Sr. Popo aproximou-se olhando-os com calma.

— E o Sr. Kaioh?- perguntou o bom homem.

Kami Sama apenas suspirou, por enquanto estavam sozinhos.

Gohan encarava os escombros esperando, Kooler estava ali e vivo, sentia seu ki. Todo o seu corpo doía e suas roupas estavam rasgadas e manchadas de sangue. Estava cansado e com fome, mas a adrenalina da batalha nublava qualquer tipo de distração.

Por que a demora?, perguntou-se. O que ele pretendia?

Uma imensa bola de energia saiu dos escombros em sua direção, para desviar, voou rápido para a direita, com isso chocou-se com Kooler que aproveitando-se dessa distração foi para onde o menino tentou fugir. Gohan foi pego pelos braços de Kooler.

— Implore.- cuspiu o monstro.

Kooler apertou o corpo do menino com muita força esmagando-o com seus braços e tronco. Gohan gritou com a dor. Com o aperto se intensificando ainda mais, sentiu a costela quebrada, finalmente, perfurar seu pulmão, cuspiu uma grande quantidade de sangue que respingaram no rosto do inimigo. Sentia seus ossos e órgãos sendo esmagados.

Kooler riu ao ver a dor e desespero do garoto, mas parou ao encarar o fundo dos olhos verdes. Apesar da situação, Gohan continuava com determinação no olhar. Não iria desistir. Com essa distração, o monstro não viu as pernas do menino mexerem-se para chutar-lhe com toda força seu estômago.

Kooler soltou-o desequilibrando-se, algum órgão fora atingido. Gohan levantou-se rapidamente, estava sangrando em diversas escoriações e cortes e seu pulmão fora perfurado pela costela quebrada anteriormente.

— Por que?

O menino olhou-o sem entender a pergunta.

— Por que voltar a Terra, a Goku? Tinha tudo para ser um soldado de elite!- continuou Kooler gritando.- Queria um pai? Eu até seria um para você.

— Não, você apenas queria mais poder e eu proporciono isso.- respondeu Gohan.- Meu pai é Goku, não você!- gritou por fim.

— Então veja seu pai- murmurou Kooler se preparando.- do inferno!

O monstro agitou sua cauda novamente e lançou uma energia muito poderosa. Gohan conseguiu desviar, mas sentiu o baque ao chocar-se com a cauda sendo arremessado para o lado e caindo no chão.

Droga, pensou, tinha que livrar-se daquela coisa! Cuspiu mis um pouco de sangue. Apesar do novo poder, estava ferido e não sabia até quando aguentaria. Contudo, Kooler também estava machucado e não sabia a extensão de seus ferimentos.

Com horror o menino ouviu uma nave chegar ao planeta. Quem seria? Freeza e Rei Cold teriam vencido e voltado? Ou seria outro aliado?

— Parece que meu Comandante chegou, enfim.- comemorou Kooler.

— Mas...você nunca...

— Eu preferi deixa-lo nas sombras, nem Freeza sabe de sua existência. Uma mão para serviços sujos que não cabiam ao conhecimento do Imperador. Uma mão para usurpar o lugar de meu pai e eu ascender como Rei!

Não, mesmo!, pensou o menino chocado. Isso não era nada bom. Aguentaria lutar contra outro? Kooler já o machucara demais. E o pior era que não conseguia sentir nenhum ki...

Piccolo e Tenshinhan voavam devagar, tinham as vantagens de conhecerem o planeta e sentirem ki, mas temia que os sayajins pudessem ter essa habilidade também.

— Piccolo? Quando Vegeta e Bardock chegaram eles não conseguiam sentir...

— Não importa.- interrompeu o namekuseijin.- O mais novo é muito forte e não sabemos suas verdadeiras habilidades. Se o próprio pai o domina é por medo. Não vamos esquecer isso.

— Tem razão.- murmurou concordando.

Ambos continuaram seu caminho, mas pararam ao sentir algo aproximando-se. Eram os sayajins. Olhando para o mais novo, Tenshinhan achou-o inofensivo, e até acreditaria nisso se não tivesse presenciado seu ataque mais cedo.

— Vamos segui-los.- anunciou Piccolo.

Tenshinhan concordou com um aceno de cabeça.

Paragas olhava em volta, era um belo planeta. Desperdício destruir algo assim. Parecia um lugar perfeito para viver, não era coincidência Bardock ter vindo para cá. Lembrava que o famoso guerreiro Gohan, seu pai, tinha que dominar este planeta para depois começarem a invadir a Galáxia do Norte, tudo antes de Freeza tomar o controle sobre os sayajins.

Bardock tinha que estar aqui? Lembrava como esse soldado de classe baixa tornou-se forte e alcançou um lugar de renome entre a raça, enquanto ele próprio, que era do Conselho e das mais altas classes, não tinha metade de seu prestígio. Não negava a inveja que sentia, contudo Bardock não era apenas um rival, ele tornou-se seu amigo.

Uma feliz coincidência seus filhos terem nascido no mesmo dia. Kakaroto com um poder tão baixo quanto o pai quando recém nascido, enquanto Broly nasceu com um maior que muitos guerreiros adultos em seu ápice. Entretanto, Broly nunca fora capaz de controlar seus instintos.

O Rei Vegeta, preocupado com tamanho poder e da descoberta da traição de Paragas e outros de sua classe, expulsou-os cortando suas caudas e ordenou que fosse iniciada uma caçada para executá-los. Porém, quem os encontravam eram mortos pelo bebê. Seus poderes tinham vontade própria: matar.

Logo depois o planeta, o Rei e sua raça foram destruídos pelo Grande Freeza, mas Broly continuava sem controle. À medida que crescia tornava-se mais forte e sua fome por destruição e morte crescia. Até que Paragas encontrou na Galáxia do Sul uma raça que criou o controle e a coroa e, finalmente, os instintos foram silenciados.

Paragas notou que seu filho parara, retornou uns passos, já que preferiram andar que sobrevoar a região.

— O que foi?

O rapaz nada respondeu, mas sentia que havia algo errado.

— Melhor ficarmos mais distantes.- murmurou Tenshinhan.

Piccolo concordou. Jamais admitiria, mas no fundo temia esse sayajin.

Kami Sama, Sr. Popo e Yamcha dividiram os namekuseijins e mandaram-nos a diferentes lugares. Apenas Dendê e o Patriarca permaneceram. O Ancião preferiu deixar os guerreiros separados do seu povo para que os inimigos não fossem atraídos. Mesmo assim, Kami Sama pediu que eles também fossem. Caso algo acontecesse ao Patriarca, o Ancião seria seu substituto. Dendê ficaria como forma de cura, caso algum guerreiro fugisse para o Templo e estivesse ferido.

Yamcha sentiu o ki de Goku e Kuririn aproximando-se, era um alívio. Eles estavam bem.

— Goku. Kuririn.- cumprimentou Kami Sama.

 - Que correria.- queixou-se o careca.

— Que sufoco.- riu Goku.

— Cadê todo mundo?- perguntou Kuririn olhando em volta.

— Bulma e ChiChi foram para a casa de Mestre Kame, os namekuseijins foram divididos e estão em lugares mais seguros.- respondeu Yamcha.

— Kuririn!- saldou Dendê aproximando-se.

— Dendê! Goku esse é o menino que te falei que pode curar.

— Olá!- cumprimentou o sayajin.

— E os outros?- perguntou o careca preocupado com os outros guerreiros.

— Todos bem.- respondeu Kami Sama.

— Qual o plano?- perguntou Yamcha.

Goku suspirou. Não tivera muito tempo para pensar em algo. Aquele sayajin era muito estranho e poderoso. Mesmo sem a transformação em super sayajin o poder dele causava um dano enorme.

— Melhor esperar um pouco.- sugeriu Kami Sama.- Aquele jovem parecia ter informações importantes.

— Onde ele está?- perguntou Kuririn.

— Com Videl.- respondeu o deus.- Já Bardock e Vegeta estão mais longe. Piccolo e Tenshinhan seguem os sayajins.

— Freeza?- perguntou Goku sério.

— Segue sem rumo certo, por enquanto.- continuou o deus a responder.- Mas parece preocupado.

— Vamos esperar esse desconhecido.- resolveu Goku ansioso.- Depois pensamos no que fazer.

Yamcha e Kuririn se entreolharam. Goku parecia mais tenso que o normal.

Trunks, apesar de achar perigoso, resolveu retornar ao local do encontro com Freeza. Ficara satisfeito ao notar que apenas Rei Cold se encontrava ali. Fora ingenuidade ou, no caso, muita arrogância ficar ali sozinho.

Videl o seguia, sua curiosidade em relação ao rapaz apenas aumentava. Contudo, sentia-se confortável com sua presença, como se já o conhecesse. Ele lhe era familiar em vários sentidos e parecia ter genuína preocupação para com ela.

— Ei, Trunks.- chamou baixinho.- O que vamos fazer?

— Precisamos impedir que Rei Cold chame o exército ou que Freeza chame Kooler.

— Como?- sussurrou.

Trunks não respondeu e nem precisou. Videl encontrou a resposta apenas olhando em seu rosto, de uma forma estranha compreendia o que ele pensava.

Rei Cold estava do lado de fora da nave praguejando. Ao que parecia o Império realmente sofrera um grave dano em sua comunicação. Nem sua nave ou a de Paragas sofreram dano e mesmo assim havia problemas para contatar o computador do Planeta Central, o que significava que o problema estava lá.

O rapaz e a menina continuaram encarando-o escondidos. Não parecia forte, mas tampouco estúpido. Pelo contrário, se o que ouvira falar fosse verdade, Trunks estava na presença de uma das mentes mais geniais e perigosas do Universo.

Saíram de seu esconderijo e apareceram perto da criatura monstruosa. Rei Cold virou-se ao nota-los e os encarou. Hunn, aquele jovem novamente. Sorriu.

— Que agradável surpresa!- exclamou.- Confesso que queria falar com você.

Trunks não se abalou, o melhor era ficar impassível. Rei Cold não era um grande perigo se resolvesse lutar. Videl olhava-o com curiosidade e incredulidade. Era muito mais fraco que seu filho.

— Você tem informações demais sobre meus aliados.- continuou o Rei.- Não se interessa por um cargo no Império? Meu filho perdeu seus comandantes recentemente.

O rapaz sorriu. Quem diria...se seu mentor soubesse disso daria boas gargalhadas...

— Não.

— Certeza?- tentou o monstro novamente.

— Por que seria comandante de um império decadente?

Videl sorriu. Ah, o jovem era arrogante como seu pai. Já Rei Cold irritou-se. Como esse fedelho se atrevia?

— Você...

Trunks não o deixou continuar, uma forte concentração de seu ki explodiu para fora. Os cabelos e olhos claros deram lugar ao dourado e verde.

— Super sayajin.- sussurrou Videl admirada, ele era um como seu tio Goku!

— O quê?- gritou o monstro.

Sem perder tempo, Trunks sacou a espada em suas costas e dando impulso com os pés, levitou até estar mais alto que o Rei e com toda a sua força usou a lâmina contra ele. O monstro sequer teve tempo de gritar. A espada cortara-o ao meio fazendo com que suas duas metades encontrassem o chão e seu sangue fosse se espalhando.

Trunks deixou-se perder a transformação e ao virar-se deparou com dois intensos olhos azuis cheios de admiração. Como sentira falta desses olhos...

— Pode tratar de contar tudo.- exigiu Videl.