Escondida cada dia em um lugar diferente, graças à ajuda de amigos de “amigos”. A surpresa que preparei para Marta funcionou – entreguei à mídia a cabeça dela. Cobrei um favor que um jornalista devia ao meu pai e agora a imagem dela está manchada. “A viúva de Nicolás Ruiz mantinha a enteada em cárcere privado e agora Sabrina está desaparecida”.

Dividindo um pequeno sofá com amigos de Bernard, meu gentil amigo de hoje, assisto na televisão Marta e seus óculos escuros reiterar a frase “nada a declarar” aos jornalistas que a cercavam. Cercada eu também estava, e precisando continuar desaparecida para encontrar Vladmir Ayala – soube através de poucos que o conheciam que ele admirava muito meu pai.

Bernard me entregou uma cerveja gelada. Conversamos, bebemos e rimos das bobagens que garotos de quase dezoito anos como nós fazem.

E mais tarde naquela noite, enquanto Bernard me levava de carro para o lugar onde eu ficaria provisoriamente, notei outro carro nos seguindo. Pensei que Bernard tentava despistá-lo, mas, de repente, ele parou. Estava tonta mas vi quando Victor saiu do carro que nos perseguia e começou a socar a cara de Bernard.

“Confie em mim” ele disse “Ele ia entregar você”